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Introdução

A origem da inteligência artificial data de 1943, quando Warren McCulloch e Walter


Pitts criaram o primeiro modelo computacional para redes neurais. O nome
inteligência artificial ainda não era usado, mas a criação é reconhecida como sua base
de funcionamento. Em 1956, John McCarthy utilizou o termo pela primeira vez.
A Inteligência Artificial (IA) é peça fundamental na transformação digital das
empresas. Primeiramente, ela ajuda a otimizar processos. Através de análises de
dados, a IA pode simplificar tarefas repetitivas, permitindo que a equipe invista seu
tempo em planos estratégicos e inovadores
A Inteligência Artificial (IA) é um ramo da ciência da computação voltado para o
desenvolvimento de sistemas capazes de executar tarefas que normalmente
requerem inteligência humana.

Nos anos 1950, pesquisadores como Alan Turing e John McCarthy já


contribuíam para sua criação. Desde então, a IA tem progredido rapidamente,
impulsionada por avanços tecnológicos e disponibilidade de dados.

Atualmente, a IA (ou AI, do inglês Artificial Intelligence) está presente em


diversos aspectos da nossa sociedade, desde recomendações de produtos
online até diagnósticos médicos, alterando significativamente nosso estilo de
vida e trabalho.

O que é IA?
IA (inteligência artificial) é um campo de aplicação e pesquisa
da computação, que trata de meios (sistemas e programas) capazes de realizar
tarefas antes só possíveis por humanos. A IA pode ser definida como a
capacidade de máquinas replicarem a inteligência natural.

Como tarefas, referimos, por exemplo, a capacidade de aprender, de


compreender, de raciocinar, perceber, resolver problemas e tomar de decisões.

Pensar em IA é pensar em computação, entendida como o estudo e a prática de


processamento de dados utilizando computadores. Abrangendo diversas áreas,
uma delas é a inteligência artificial.

No ramo computacional da IA, estão incluídos técnicas de aprendizado de


máquina que se utilizam de uma base de dados, geralmente em enorme
quantidade, para extrair informação e conhecimento.

Essas técnicas, também conhecidas como algoritmos, tem um objetivo comum,


tornar máquinas agentes autônomos, ou seja, capazes de agir sem interferência
humana.

Tipos de Inteligência Artificial


As diversas finalidades das aplicações da IA permitem classificá-las em
categorias. Essa classificação é um campo em constante evolução, com novas
categorias e subcategorias surgindo à medida que a tecnologia avança.

Embora não exista uma classificação definitiva, podemos apresentar algumas,


baseadas em determinados critérios.
Baseado em objetivos e capacidade
Fraca ou Específica (ANI): refere-se a sistemas de IA projetados para realizar
tarefas específicas com eficiência. É o tipo mais comum e presente em nosso dia
a dia. Entre essas tarefas estão:

 Processamento de Linguagem Natural;


 Aprendizado de Máquina Preditivo;
 Reconhecimento de Imagens.

Forte ou Geral (AGI): É um tipo hipotético de IA. Essa forma continua fora do
alcance da tecnologia atual, propondo uma capacidade equivalente ou superior
à humana. Esse tipo de sistema poderia realizar qualquer tarefa intelectual
possível a um humano.

IA Embodied: Conhecida como IA Corporificada, é um tipo de IA que combina


inteligência artificial com robótica, permitindo que os sistemas de IA interajam
com o mundo físico.

Baseado no nível de autonomia


IA assistida: colabora com humanos, oferecendo dados e recomendações.

IA de apoio à tomada de decisão: ajuda na análise de informações para


decisões, mas a decisão final é tomada por humanos.

IA autônoma: age por conta própria, decidindo e executando tarefas sem


necessidade de intervenção humana.

Baseado no impacto na sociedade


IA Benéfica: contribui para o bem comum, solucionando questões globais e
aprimorando o bem-estar geral.

IA Maliciosa: tem potencial para ser empregada em atividades prejudiciais,


como ataques cibernéticos, divulgação de informações falsas e monitoramento
invasivo.

IA Neutra: seus efeitos na sociedade são determinados pelas intenções e


aplicação que lhe damos.

Baseadas no nível de desenvolvimento


IA em Pesquisa: em desenvolvimento, explorando novas ideias e conceitos.

IA em Protótipo: funcionando em ambientes controlados, testando sua


viabilidade.
IA Implementada: utilizada em produtos e serviços comerciais, gerando valor
real para a sociedade.

Como funciona a inteligência artificial?


A ideia central é que a inteligência artificial reside nas máquinas,
especificamente nos computadores.

Entretanto, os computadores, por si sós, não podem raciocinar e tomar


decisões. Geralmente, são necessários três elementos para criar inteligência
artificial:

1. Dados: são essenciais como matéria-prima. Eles são coletados, armazenados e


processados para extrair informações significativas, que alimentam os sistemas
de inteligência artificial. Quanto mais dados de qualidade estiverem
disponíveis, melhor será o desempenho e a precisão dos sistemas de
inteligência artificial.

2. Algoritmos: são as instruções ou procedimentos lógicos que governam o


comportamento dos sistemas de inteligência artificial. Eles determinam como
os dados são processados, analisados e utilizados para tomar decisões ou
executar tarefas específicas.

3. Infraestrutura computacional: são os componentes físicos, como


processadores, servidores e redes. Eles devem possuir capacidade suficiente
para processar grandes volumes de dados e executar algoritmos complexos de
maneira eficiente.

A combinação desses elementos permite que as máquinas adquiram


habilidades cognitivas semelhantes às dos humanos. Um processo chave nessa
interação é o Aprendizado de Máquina, no qual os sistemas de inteligência
artificial aprendem padrões a partir dos dados, sem serem explicitamente
programados.

Uma subcategoria do Aprendizado de Máquina é o Aprendizado Profundo


(Deep Learning), que utiliza algoritmos chamados redes neurais artificiais, entre
outros.

Essas redes conseguem aprender automaticamente características complexas


dos dados e são especialmente eficazes em tarefas como visão computacional e
processamento de linguagem natural.
O que são e para que servem os algorítimos?
Algoritmos são conjuntos de instruções ou regras lógicas bem definidas e
organizadas, que descrevem um processo ou procedimento passo a passo para
resolver um problema ou realizar uma tarefa específica.

Os algorítimos servem como a base fundamental de toda a computação, tendo


sido aplicados em uma ampla variedade de áreas, abrangendo desde a
matemática e ciência da computação até a engenharia, física, biologia e diversas
outras disciplinas.

Desafios e impactos da IA na sociedade


O potencial da Inteligência Artificial (IA) para gerar mudanças e impactos
sociais, tanto positivos quanto negativos, é inegável. Sua aplicação é
praticamente ilimitada, abrangendo quase todos os campos de atividade
humana, e seu desenvolvimento está em crescente aceleração, tornando
urgente a consideração tanto de seus benefícios quanto de seus possíveis
prejuízos.

De modo geral, os avanços tecnológicos costumam trazer melhorias em


diversas áreas. Uma análise rápida nos permite observar o aumento da
produtividade e eficiência, assim como a redução de custos, que podem
impulsionar a prosperidade econômica.

Setores como o da saúde podem se beneficiar significativamente, tanto na


pesquisa e desenvolvimento de novos medicamentos quanto em diagnósticos
mais precisos.

O acesso a novas tecnologias, como carros autônomos, realidade virtual e


assistentes virtuais, pode melhorar substancialmente a qualidade de vida das
pessoas.

No entanto, é importante estar atento às mudanças significativas que podem


ocorrer para minimizar possíveis impactos sociais negativos.

A automação de tarefas, à medida que aumenta a produtividade, também pode


levar ao desemprego, à medida que funções antes desempenhadas por
humanos são substituídas.

Além disso, devido à facilidade de produção e distribuição de informações, a IA


pode amplificar vieses políticos e discriminação. Verificar a veracidade das
informações comunicadas tem se tornado um desafio gradativo.
É fundamental que o aperfeiçoamento da inteligência artificial seja
acompanhado de debates sobre suas implicações sociais, políticas e
econômicas.

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