REFRAÇÃO
REFRAÇÃO
REFRAÇÃO
2
Aula 07 .......................................................................................................... 58
Experimento 9: Lentes caseiras ..................................................................... 58
Desenvolvimento ........................................................................................... 61
Texto 4: Óptica da visão ................................................................................. 62
Encerramento ............................................................................................... 67
Aula 08 .......................................................................................................... 68
Experimento 10: Dissecação de olho de boi .................................................. 68
Desenvolvimento ........................................................................................... 71
Encerramento ................................................................................................ 74
Aula 09 .......................................................................................................... 75
Experimento 11: Vícios de refração ............................................................... 75
Desenvolvimento ........................................................................................... 78
Texto 5: Vergência de uma lente ................................................................... 78
Encerramento ................................................................................................ 81
Aula 10 .......................................................................................................... 82
Experimento 12: Mito da caverna ................................................................... 82
Desenvolvimento .......................................................................................... 84
Texto 6: Mito da caverna .............................................................................. 84
Encerramento ............................................................................................... 86
Referências ................................................................................................... 87
1
Apresentação
Prezado professor!
Dessa forma, foi elaborada uma sequência didática composta de dez aulas para trabalhar
as interpretações da óptica da visão, de modo a integrar as leis da refração e as lentes esféricas.
2
Aula 01 - Atividade inicial
Sugestão ao professor
Este momento tem por objetivo introduzir a ideia de índice de refração. Abaixo segue o Texto
1, como suporte ao professor e duas propostas experimentais. O parâmetro é o professor como
experimentador, tendo os alunos como expectadores e sujeitos principais das ações.
O que é refração – De um modo geral, a refração ocorre quando a luz passa de um meio
para outro, nos qual ela se propaga com velocidades diferentes.
N
Raio incidente R.I R.R Raio refletido
Meio 1
Meio 2
CUIDADO: Os ângulos de
incidência e reflexão são
iguais, mas o de incidência e
refração não são iguais.
R.R Raio refratado
O ângulo formado pelo raio incidente e a normal (N) é o ângulo de incidência, que
vamos designar por 1 . O ângulo 2 , formado pela normal (N) e o raio refratado, é denominado
ângulo de refração (Figura 1).
3
Figura 2: Refração da luz.
RAIO INCIDENTE
1
(1)
(2)
2 RAIO
REFRATADO
Como mostra a Figura 2, os ângulos 1 e 2 não são iguais entre si e pode-se verificar
experimentalmente que aumentando 1 , o ângulo 2 também aumenta. Durante muitos séculos
tentou-se descobrir uma relação entre estes ângulos. Finalmente, em 1620, o matemático
holandês Snell, analisando um grande número de medidas de ângulos de incidência e de
refração, chegou à conclusão de que havia uma relação constante entre os senos destes ângulos.
Snell descobriu que, quando a luz se refrata ao passar de um meio (1) para um meio (2), tem-
se
sen1
constante
sen 2
Esta constante é característica dos dois meios e, portanto, para cada par de meios ela
tem um valor diferente. No estudo da ondulatória, mostra-se que o valor desta constante é igual
ao quociente v1/v2, entre a velocidade da luz nos dois meios. Portanto quando luz sofre refração,
passando de um meio (1), no qual sua velocidade é v1, para outro meio (2), no qual ela se
propaga com velocidade v2, temos
4
𝑠𝑒𝑛 𝜃1 𝑣1
=
𝑠𝑒𝑛 𝜃2 𝑣2
Como a luz tem comportamento ondulatório, suponha que uma onda esteja se
propagando no meio (1), incidindo obliquamente na linha de separação entre os meios (Figura
3).
RAIO INCIDENTE
1
RAIO REFRATADO
B
(1)
A C
D (2)
2
Quando a extremidade A, de um pulso AB, atinge esta linha, este ponto do pulso passa
a se propagar no meio (2), com uma velocidade v2 , enquanto os outros pontos do pulso (como
a extremidade B) ainda estão se propagando no meio (1), com uma velocidade v1 v2 . Assim,
no intervalo de tempo em que a extremidade B percorre a distância BC, a extremidade A terá
percorrido uma distância AD menor do que BC. Em virtude disto, quando o pulso passa a se
propagar no meio (2), sua direção de propagação se modifica e, consequentemente, os raios
desta onda também terão direções diferentes nos dois meios (Figura 3).
No entanto, a frequência da onda não se altera quando ela passa de um meio para outro.
A onda tem a mesma frequência no meio (1) e (2).
5
As grandezas v (velocidade de propagação da onda), f (frequência) e (comprimento
de onda) estão relacionadas pela equação v f , devemos ter 2 1 , conforme está
representado (Figura 3), pois v2 v1 .
AD v2 t e BC v1t
RAIO INCIDENTE
v1t
1
A 1 (1)
2 (2)
C
v2 t
2 RAIO
D REFRATADO
Assim temos
6
BC
no triângulo retângulo ABC: sen1
AC
AD
no triângulo retângulo ADC: sen 2
AC
sen1 BC AC sen1 BC
ou
sen 2 AC AD sen 2 AC
sen1 v1
sen 2 v2
A velocidade propagação da onda depende apenas do meio no qual ela se propaga, logo
para um determinado meio 1 v1 é constante, para meio 2 v 2 também é constante. Dessa forma,
como valores de v1 e v 2 são fixos torna-se constante a razão v1 v 2 e, assim, quando uma onda
se refrata, passando de um meio para outro, os ângulos de incidência e de refração são tais que
sen1
constante
sen 2
Este resultado é idêntico ao que foi obtido por Snell, quando estudou experimentalmente
a refração da luz.
onde c é a velocidade da luz no vácuo e v é a velocidade no meio material no qual ela penetra.
O quociente c / v denomina-se índice de refração, n , do meio
7
velocidade da luz no vácuo c
n ou n
velocidade da luz no meio v
Observe que n é um número puro (sem unidade), pois é o quociente entre duas grandezas da
mesma espécie (duas velocidades). Seu valor é maior que 1 para qualquer meio material, uma
Quando acontecer de dois meios terem o mesmo índice de refração absoluto, como
mostrado nos Experimentos 1 e 2 (apresentados no Material de Apoio ao Professor de Física),
a luz não sofre refração ao passar de um meio para outro, pois não ocorre variação de velocidade
de propagação. Por terem o mesmo índice de refração comportam-se, no que diz respeito à
propagação da luz, como se fossem um único meio, permanecendo um invisível em relação ao
outro, e dizemos que existe continuidade ótica entre os meios (TORRES; FERRARO;
CALDAS, 2010).
Materiais:
Procedimento:
8
2. Segurar com a pinça pela extremidade o béquer de 50 ml de óleo de soja, introduzir o
mesmo no interior do óleo de modo que permaneça vazio, depois mergulhar fazendo
com que uma porção de óleo entre no interior e observar.
3. Colocar o tubo de ensaio vazio no interior do béquer de 500 ml que contém óleo, após
preencher lentamente o tubo com o mesmo óleo.
4. No béquer vazio adicionar água até a metade e preencher com óleo, inserir o tubo de
ensaio cheio de óleo.
Por que o bastão de vidro fica transparente na glicerina? E como se explica o fato do tubo
de ensaio ir desaparecendo quando adicionamos óleo?
Respostas:
9
sendo assim, a luz atravessa todo o sistema como se fosse um corpo homogêneo, com um único
índice de refração.
Materiais:
Esferas de hidrogel;
2 recipientes (modelo vaso) de vidro;
Cartão com alguma palavra ou frase escrita.
Procedimento:
1. Para fazer o processo de hidratação, coloque as esferas de hidrogel numa vasilha com
água e deixe algumas horas, escorra o excesso de água.
2. Encher o vaso de vidro com as bolinhas.
3. Fixe na lateral da vasilha o cartão.
4. Adicione água lentamente.
10
Figura 6: Adicionando água nas esferas de hidrogel.
Questões:
Respostas:
Essa proximidade de índices de refração faz com que as esferas pareçam invisíveis,
possibilitando a leitura do cartão, pois, o desvio sofrido pela luz ao passar da água para o gel é
muito pequeno e imperceptível aos nossos olhos.
11
Desenvolvimento
Sugestão ao professor
A partir da atividade experimental e das questões, o professor incentiva o interesse nos alunos
proporcionando reflexões e introduzindo gradualmente os conceitos e as expressões
matemáticas através da exposição dialogada e da lista de exercícios (Anexo B).
Retomando a expressão
sen1 v1
sen 2 v2
1 1
sen1 sen 2
v1 v2
c c
sen1 sen 2
v1 v2
n1 sen1 n2 sen 2
Esta equação é uma das formas mais comuns de se apresentar a lei de Snell e descreve
matematicamente, de uma maneira geral, o fenômeno da refração (MÁXIMO; ALVARENGA,
1993).
Equação geral
A equação geral da refração pode ser determinada pela análise das grandezas envolvidas
nesse fenômeno (APOSTILA POSITIVO, 2018).
12
Quanto maior o índice de refração do meio, menor será a velocidade. Portanto, são
grandezas inversamente proporcionais.
n2 v1 1 f1
n1 v2 2 f 2
Como
f constante, logo f1 f 2
teremos:
n2 v1 1
n1 v2 2
n2 v1 1 sen1
n1 v2 2 sen 2
Encerramento
Sugestão ao professor
Verificar as respostas da lista de exercícios que servirá de apoio para a próxima aula.
Esclarecer dúvidas sobre o assunto.
13
Aula 02 - Atividade inicial
Sugestão ao professor
Iniciar com o Experimento 3, pois através dele o professor revisa a equação da aula anterior
até chegar na expressão matemática do ângulo limite. A seguir o Experimento 4 mostra a
reflexão total, consequentemente demanda um debate com os alunos sobre a transmissão de
informações por fibras ópticas.
Materiais:
Procedimento:
14
Figura 7: Ângulo de incidência e ângulo de refração.
b) Raio de luz incidindo obliquamente, raio c) Raio de luz incidente do meio mais refringente
refratado se aproximando da normal. para o meio menos refringente.
15
Questões:
Respostas:
16
Experimento 4: Reflexão total
Materiais:
Procedimento:
N
N
laser
espelho
Questões:
17
Respostas:
O efeito da reflexão total é possível, pois o feixe de luz analisado está se propagando do
meio mais refringente (água) para o meio menos refringente (ar) com um ângulo de incidência
maior que o ângulo limite (L), por isso que o feixe reflete de volta para a água. O aquário é,
portanto, um modelo de fibra óptica.
Desenvolvimento
Sugestão ao professor
Depois da realização demonstrativa dos experimentos, o professor retoma a lista de exercícios
(Anexo B), é o momento de uma explicação mais profunda de algumas questões recorrentes
nos livros, apostilas e vestibulares; origem de muitas dúvidas para os alunos.
Sendo assim, o objetivo da Seção: Alguém me explica, é detalhar algumas questões através de
ilustrações para que os alunos aprimorem a habilidade espacial-visual, pois, criar imagens
mentais pode ser de grande auxílio no aprendizado.
18
Seção: Alguém me explica?
Um cão está diante de uma mesa, observando um peixinho dentro do aquário, conforme
representado na figura. Ao mesmo tempo, o peixinho também observa o cão. Em relação à
parede P do aquário e às distâncias reais, podemos afirmar que as imagens observadas por cada
um dos animais obedecem às seguintes relações:
a) O cão observa o olho do peixinho mais próximo da parede P, enquanto o peixinho observa
o olho do cão mais distante do aquário.
b) O cão observa o olho do peixinho mais distante da parede P, enquanto o peixinho observa
o olho do cão mais próximo do aquário.
c) O cão observa o olho do peixinho mais próximo da parede P, enquanto o peixinho observa
o olho do cão mais próximo do aquário.
d) O cão observa o olho do peixinho mais distante da parede P, enquanto o peixinho observa
o olho do cão também mais distante do aquário.
e) O cão e o peixinho observam o olho um do outro, em relação à parede P, em distâncias
iguais às distâncias reais que eles ocupam na figura.
Quando falamos de luz, estamos falando de uma faixa das radiações eletromagnéticas.
De acordo com nossa percepção visual, essa faixa é dividida em sete regiões, e, para cada
região, temos uma cor de referência.
A luz pode se propagar em diferentes meios ópticos. Para cada meio, tem-se uma
determinada velocidade. Quando um raio de luz muda de meio de propagação, ocorre mudança
de velocidade. Esse fato caracteriza o fenômeno da refração luminosa.
19
Para cada par de meios 1 e 2 (Figura 10) e para cada cor de luz, temos:
c
n
v
Observação
O índice de refração depende da frequência da luz incidente, luz com alta frequência (menor
λ) tem maior energia que luz com baixa frequência (𝑬 = 𝒉 ∙ 𝒇), distorcendo mais a
distribuição eletrônica da molécula, portanto depende da espécie molecular1.
Onde:
1
Em: < http://www.usp.br/massa/2013/qfl2453/pdf/coloquiorefratometria-2013.pdf > . Acesso em: 29 de
outubro 2018.
20
Figura 10: Raio refratado (R.R) se aproximando da normal (N).
î > r^ N V1
R.I
V1 > V2 1
1 > 2 f1
n1
î
f1 = f2 Meio 1
n1 < n2 Meio 2
^
V2
2
r
f2
n2
R.R
O meio 1 é o menos refringente.
O meio 2 é o mais refringente.
Referencial: Peixe
IMAGEM
VIRTUAL
OBJETO REAL
21
Prolongando o raio refratado, temos uma imagem virtual. Um observador que está
dentro da água, vê o objeto numa posição aparente mais distante e mais acima.
Agora temos o cão observando o peixe (Figura 12), nessa situação a luz reflete
difusamente do peixe, passa pela água e sai para o ar, com um aumento de velocidade, como
consequência o raio se afasta da normal (Figura 13).
Referencial: Cão
IMAGEM VIRTUAL
OBJETO REAL
R.I
1 mais refringente
2 menos refringente
R.R
23
Seção: Alguém me explica?
Duas crianças observam um aquário com a forma de um paralelepípedo, cujas arestas são
opacas. Uma delas afirma que há, no aquário, apenas um peixinho; a outra afirma que há dois.
Sabendo que essas crianças não mentem, assinale a alternativa que melhor explica o que está
ocorrendo.
Resposta: O gabarito é D
Olhando para o aquário de peixes da Figura 15, podemos ver o mesmo peixe em dois
locais diferentes, porque a luz sofre refração da água (mais refringente) para o ar (menos
refringente), fazendo com que o raio refratado se afaste da reta normal (N) em relação ao
incidente. Neste caso, a luz pode chegar ao observador por dois caminhos diferentes, assim o
peixe parece estar em dois lugares diferentes.
24
Figura 15. Um peixe – duas imagens.
Fonte:
<https://courses.lumenlearning.com/physics
/chapter/25-3-the-law-of-refraction/>
Acesso em: 05 ago. 2017
peixinho
⊡
N
imagem vista pela criança
⊡
N
criança
25
Encerramento
Sugestão ao professor
Para fortalecer a interdisciplinaridade e a autonomia o professor pode sugerir para os alunos
uma pesquisa. No Anexo C encontram-se sugestões de assuntos pertencentes à Óptica da
visão, que foram trabalhados com alunos do ensino médio, bem como os resultados e as formas
de avaliação.
26
Aula 03 - Atividade inicial
Sugestão ao professor
Dando seguimento, cabe relembrar os conceitos sobre reflexão total da luz (aula anterior) e
iniciar a discussão sobre dispersão luminosa, prismas e lâminas de faces paralelas. O
experimento abaixo engloba todos esses conceitos de forma dinâmica.
Materiais:
Procedimento:
1. Ligar a fonte de luz e ajustar o raio para que ele incida no centro do disco óptico.
2. Posicionar o prisma no feixe de luz sobre o disco, girar levemente até que todas as faixas
de cores apareçam no anteparo, ver Figura 17.
Figura 17: Trajetória da luz branca no prisma e decomposição dessa luz.
27
3. Colocar o dioptro plano no disco óptico e ajustar o mesmo de tal modo que o ângulo de
incidência seja 0º, logo o ângulo de refração também é 0º.
4. Inserir entre o dioptro e o disco óptico uma folha de papel em branco, para traçar os
raios através do dioptro.
5. Girar o disco de forma que o ângulo de incidência seja de 30º e observar o raio de saída
do dioptro.
6. Medir e anotar, utilizando um transferidor, os ângulos θ1, θ2, θ3 e θ4 (Figura 18).
1
2
(
4
(
3
Questões:
Fonte: http://br.freepik.com/vetores-gratis/icone-do-arco-iris-imagens_719395.htm
(Adaptado)
28
c) O que é o efeito de Fata Morgana?
Respostas:
𝑛1 ⊡ 𝑛2
Desenvolvimento
Sugestão ao professor
O experimento remete a uma discussão sobre a formação do arco íris, das miragens e posição
aparente dos objetos. A seguir o texto 2 e a Seção: Alguém me explica dá suporte para o
professor compor suas aulas.
29
Texto 2: Lâminas de faces paralelas
Uma lâmina de faces paralelas é composta de duas faces que formam dioptros com o
meio externo (Figura 21). Uma janela de vidro, uma lâmina de microscópio, para brisas de
automóveis, películas que recobrem embalagens de produtos, mesas recobertas com vidro, etc.,
são exemplos dessas lâminas. Veja a seguir como um raio que incide obliquamente atravessa a
lâmina.
i
i
A n1
n2
R
e
d
B n1
R2
Como o raio, após atravessar a lâmina, voltou para o mesmo meio, o raio incidente e o
emergente da lâmina são paralelos.
Perceba que esse raio, sofre um deslocamento lateral (d ) que pode ser determinado
pela seguinte relação:
e sen ( i R )
d
cos( R )
Considere:
d = deslocamento lateral
e = espessura da lâmina
𝜃𝑖 = ângulo de incidência
𝜃𝑅 = ângulo de refração
30
Obs.:
Caso o raio incida de forma rasante (Figura 22-b), o deslocamento lateral será máximo
e igual à própria espessura (e) da lâmina (d e) .
a) i b)
i 90º
i n1
⊡
n2
R
vidro
vidro d e
R1 R
⊡ ⊡ R2 n1
d=0
A imagem de um objeto vista através de uma lâmina de faces paralelas será virtual,
direita e mais próxima do que o objeto, portanto aparenta ser um pouco maior que o objeto.
31
Seção: Alguém me explica?
Um aparelho emite um feixe colimado, estreito, de luz verde, composto pela mistura de luz
amarela com azul.
Nesse sentido, assinale a alternativa correta que completa a lacuna da frase a seguir.
Tal afirmativa se comprova, pois, ao incidir o feixe numa lâmina de vidro de faces paralelas
uma das cores sofreria um deslocamento _______ maior que a outra, numa incidência
________.
a) obliqua - obliqua
b) paralelo - paralela
c) oblíqua - paralela
d) paralelo – oblíqua
i N
i
vidro
32
A refração modifica a velocidade de propagação e o comprimento de onda, mantendo
uma proporção direta. A constante de proporcionalidade é a frequência, que não se altera. No
interior da lâmina cada cor se move com velocidades diferentes e ao saírem da mesma sofrerão
desvios laterais diferentes, sofrendo assim, dispersão.
A cor que sofre menor desvio ao penetrar no vidro é o vermelho (maior velocidade) e
menor desvio é o violeta (menor velocidade).
vidro
prolongamento do
ar
ê raio incidente
emergência
33
Seção: Alguém me explica?
Os raios de luz provenientes de uma estrela (E), ao atravessar a atmosfera, sofrem desvios,
dando-nos a impressão de que a estrela está mais alta (E’) do que realmente está (Figura 1).
Também, por isso, pode-se observar a imagem do Sol (S’) mesmo depois que ele (S) se pôs no
horizonte ou antes de nascer (Figura 2).
E
’
E
Figura 1
S’
Figura 2
34
se passa como se a atmosfera fosse constituída por uma série de camadas paralelas, com índices
de refração crescentes, de cima para baixo (Fig. 25a).
P’
Posição
P
vácuo aparente
astro
Posição real
A
atmosfera
B atmosfera
n A nB nC
a) b)
Considerando a situação real (Fig. 25b), um raio de luz emitido pelo astro que está na
posição P caminha em linha reta enquanto está no vácuo. Ao atingir a atmosfera, como a
incidência não é normal, ele curva-se de modo que o observador vê o astro na posição P’.
Encerramento
Sugestão ao professor
No quadro abaixo apresentamos algumas simulações que possibilitam alterar parâmetros,
valores ou variáveis, e consolidam o fechamento da aula. O professor pode desenvolver
atividades nas quais os estudantes devem necessariamente interagir com as simulações,
explorando seus vários aspectos para responder às questões propostas; ou trabalhar com os
alunos de forma interativa propondo relatórios.
35
Quadro 1: Simulações sugeridas ao professor.
36
Aula 04 - Atividade inicial
Sugestão ao professor
Introduzir o conteúdo mostrando os formatos das lentes e as características de divergência e
convergência através do Experimento 6.
Materiais:
Procedimento:
1. Marque e recorte na folha de papel cartão, um quadrado de 30x30cm (Fig. 26a). Essa
será sua “Base”.
2. Localize o centro da folha e faça um quadrado de 8 x 8cm (Fig. 26b), essa será a
janela para passagem de luz.
37
30 cm
8 cm
8 cm
(b)
30 cm
(a)
10 cm
Figura 27. Fonte: Elaborado pela autora.
38
Figura 28: Convergentes e divergência dos raios luminosos.
Questões:
Resposta:
Uma lente divergente é aquela que espalha os raios luminosos paralelos que a
atravessam (se nlente < nmeio), fazendo com que se abram como um leque e geralmente possui
suas bordas grossas e o centro mais fino. Elas podem ser: bicôncava, plano-côncava ou
convexo-côncava.
39
Neste link: https://www.youtube.com/watch?v=iVCEiwC8Zqg
Desenvolvimento
Sugestão ao professor
Para retomar o conteúdo segue um texto resumido dos casos mais gerais sobre lentes
esféricas.
40
Texto 3: Lentes esféricas
Lentes Esféricas
Conforme os tipos de dioptros associados, podemos ter lentes de bordos finos e lentes
de bordos grossos.
2
É todo o sistema formado por dois meios homogêneos e transparentes.
41
Comportamento Óptico
Quando um feixe cilíndrico de raios paralelos incide sobre uma lente esférica, esta pode
ter dois comportamentos ópticos distintos.
42
Lente convergente Lente divergente
em C
f
real, invertida e igual i ⊝ imagem invertida
p' imagem real
entre F e o C
f
real, invertida e i ⊝ imagem invertida
maior p' imagem real
em F
Imprópria f
não forma imagem
Entre F e o V
virtual, direita e f
maior p' ⊝ imagem virtual
Independentemente da
posição do objeto a f ⊝
imagem será sempre: p' ⊝ imagem virtual
virtual, direita e i imagem direita
menor
43
Em geral, o índice de refração de uma lente é maior do que o índice de refração do meio
que a envolve. Nessas condições, as lentes de bordos finos são convergentes e as de bordos
Encerramento
Sugestão ao professor
Para esclarecer mais sobre a formação de imagens, seguem algumas simulações que facilitam
o entendimento do aluno.
44
Aula 05 - Atividade inicial
Sugestão ao professor
Utilizar o Experimento 7 para apresentar a Equação de Gauss.
Materiais:
Lâmpada incandescente;
Lupa;
Escala numérica;
Anteparo.
Procedimento:
p'
60 50 40 30 20 10 0 10 20 30 40 50 60
Figura 32. Fonte: Elaborado pela autora.
45
p p’
distância do objeto até a lente distância da imagem até a lente
Questões:
Resposta:
Sim, através da equação de Gauss (1) calculam-se os valores dos focos e obtendo a
média da distância focal f .
1 1 1
(1)
f p' p
Desenvolvimento
Sugestão ao professor
O professor pode contextualizar através da Secção: Alguém me explica e reforçar o
aprendizado através da lista de exercícios (Anexo B).
46
Seção: Alguém me explica?
Observando as figuras, conclui-se que a “queima” das verduras ocorre, porque as gotas
depositadas sobre as folhas planas assumem formatos de objetos ópticos conhecidos como
lentes
Comparando as gotas com as lentes estudadas, temos uma das superfícies plana e a outra
convexa, ou seja, o formato é de um hemisfério, formando uma lente plano-convexa de
extremidades finas, imersa no ar. Como o índice de refração da água ( nar 1,33 ) é maior que
o do ar nar 1,0 ; essas lentes tornam-se convergentes. Os raios de luz recebidos do Sol (feixes
paralelos) concentram-se sobre seu foco.
47
Seção: Alguém me explica?
Os avanços tecnológicos vêm contribuindo cada vez mais no ramo da medicina, com melhor
prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças. Vários equipamentos utilizados são
complexos, no entanto, alguns deles são de simples construção. O otoscópio é um instrumento
utilizado pelos médicos para observar, principalmente, a parte interna da orelha. Possui fonte
de luz para iluminar o interior da orelha e uma lente de aumento (como de uma lupa) para
facilitar a visualização.
Considerando a figura e o exposto acima, assinale a alternativa correta que completa as lacunas
da frase a seguir.
A lente que compõe o otoscópio é convergente (bordas finas) e como ela aumenta a
imagem da mesma forma que a lupa, essa imagem é virtual, maior e direita.
48
Figura 33. A lente se comportando como lupa.
Encerramento
Sugestão ao professor
O vídeo abaixo mostra de forma elucidativa (em inglês), a construção das lentes em 3D, o
professor poderá passar para os alunos sem o áudio acrescentando suas explicações, ou
editar conforme sua intenção didática.
OBS.: Professor o Real Player é um programa grátis que permite baixar vídeos do YouTube e
converter para PowerPoint além de, editar, recortar, etc...
http://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/noticia/2015/11/como-baixar-e-instalar-o-real-
player.html
Vídeo: “Converging Lenses – Designmate”
https://www.youtube.com/watch?v=R-uMcngNsSk
49
Aula 06 - Atividade inicial
Sugestão ao professor
Através da próxima atividade, é possível mostrar que a convergência ou divergência está
diretamente relacionada com os índices de refração do meio e do material.
Materiais:
Apontador laser;
Aquário de vidro;
Duas lâmpadas incandescentes de bulbo transparente.
Leite em pó.
Procedimento:
50
Figura 34. Aquário com água e leite em pó.
51
Figura 36. Lâmpada com ar dentro da água.
Questões:
Resposta:
A lente de glicerina imersa na água, configura uma situação em que nL > nm, deste modo,
a luz do laser converge para um ponto situado dentro do aquário (Figura 37), indicando que sua
distância focal é positiva.
Água
n = 1,33
Glicerina
n = 1,46
luz do laser
Imergindo a lâmpada com ar dentro da água (Figura 38) temos nL<nm, verifica-se que a
lente desvia o raio luminoso para fora do aquário, mostrando que agora sua distância focal é
negativa.
52
água ar
n = 1,33 n = 1,00
luz do laser
Da expressão (2) verifica-se que lentes biconvexas, feitas de material com índice de
refração maior que o índice de refração do meio em que estão imersas (nL>nm), apresentam
distância focal positiva sendo a lente denominada convergente. Entretanto, se o seu índice de
refração for menor que o do meio em que está imersa (nL<nm), a distância focal torna-se
negativa e ela irá divergir os raios luminosos, ao invés de convergi-los.
1 n L nm 1 1
(2)
f n m R1 R2
Podemos concluir que o comportamento das lentes biconvexas depende dos valores
dos índices de refração do material constituinte da lente, e do meio em que ela está imersa.
Desenvolvimento
Sugestão ao professor
Complementar a aula com exercícios para a fixação do conteúdo, comentar especificamente
algumas questões que enfatizam a natureza convergente e divergente que uma lente
biconvexa pode apresentar.
53
Seção: Alguém me explica?
Posteriormente a isso, uma lente com distância focal positiva, construída com material cujo
índice de refração absoluto é 1,54, é colocada, completamente imersa, no meio líquido. Com
base nessas informações, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes
afirmativas:
( ) Quando a lente foi colocada no meio líquido, a sua distância focal passou a ser negativa.
a) V – F – V – F.
b) F – V – F – V.
c) V – F – V – V.
d) F – F – V – V.
e) V – V – F – F.
54
Resposta: O gabarito é a letra E
Encerramento
Sugestão ao professor
Nessa página da web: https://www.edrawsoft.com/optics-diagram.php há um software de
desenho óptico, possibilita que os alunos façam diagramas de óptica física a partir de
exemplos e modelos.
55
O software Edraw Max pode ser salvo no computador, inclui algumas formas pré-
definidas, tais como lentes convexas, superfície esférica, espelho, corpo, raio, lâmpada, fonte
de luz, prismas, etc. O aluno clica na figura e arrasta para iniciar o trabalho. Cada forma pode
ser editada e reorganizada (Figura 39).
57
Aula 07 - Atividade inicial
Sugestão ao professor
A curiosidade prepara o cérebro para a aprendizagem e pode incutir nos alunos um forte
desejo de conhecer, transformando a aula numa experiência prazerosa e gratificante.
Pensando assim, o Experimento 9 tem a finalidade de mostrar as lentes encontrados no
cotidiano, produzindo imagens com a mesma natureza dos experimentos de laboratório.
Materiais:
Procedimento:
Questões:
a) Que tipo de imagem a lente (taça) conjuga em cada uma das situações?
b) Uma imagem real pode ser observada sem que apareça sobre um anteparo?
58
Resposta:
a) A taça se comporta como uma lente esférica, dependendo da posição da taça em relação
às figuras a imagem apresentada pode ser real ou virtual.
b) Quando o copo cilíndrico está vazio a luz o atravessa quase sem ser desviada, pois a parede
de vidro pode ser tratada como uma lâmina de faces paralelas. Ou seja, observamos a seta
(Figura 42) na mesma posição que a veríamos se o copo não estivesse sido colocado à sua
frente.
Quando o copo é preenchido com água, passa a ser uma lente cilíndrica. A posição do
objeto em relação à lente está suficientemente afastada da lente para que esta conjugue uma
imagem real objeto.
Entretanto agora se percebe claramente que a inversão se deu apenas em relação ao eixo
horizontal, pois a seta vertical continua na mesma posição.
Desta forma, podemos mostrar uma importante propriedade de uma lente convergente
cilíndrica em relação a uma lente convergente esférica. A lente esférica inverte a imagem
segundo os dois eixos, enquanto a lente cilíndrica apenas em relação a um deles3.
Cabe destacar que esta imagem real conjugada pela lente convergente, se encontra na
frente do copo com água e não atrás do mesmo.
3
Em: < http://www.if.ufrgs.br/~lang/Textos/Lentes_caseiras.pdf > Acesso em: 02 outubro 2017
59
Figura 44.
Fonte:https://br.depositphotos.com/7411597/sto
Figura 42. Fonte: Elaborado pela autora.
ck-illustration-wedding-bride-bridegroom-
married-marry.html (Adaptado)
00
+ 0
Figura 45.
Figura 43. Fonte: Elaborado pela autora. Fonte:https://www.dreamstime.com/stock-
images-black-white-squares-image5816244
60
Figura 46. Figura 48.
Fonte:https://br.depositphotos.com/37752255/st Fonte:https://br.depositphotos.com/16864461/st
ock-photo-black-and-white-diagonal- ock-photo-seamless-black-white-diagonal-
checkers.html stripes.html
Figura 49.
Figura 47. Fonte: Elaborado pela autora. Fonte:https://www.youtube.com/watch?v=g7Wa
3EKEkm8
Desenvolvimento
Sugestão ao professor
Como a atividade acima se destaca por utilizar lentes esféricas e cilíndricas, é um momento
oportuno para apresentar as ametropias da visão e as lentes corretivas. O texto 4 serve de
apoio para o professor de física.
61
Texto 4: Óptica da visão
Mácula
Fonte: <https://jirehdesign.com/stock-eye-illustrations/eye-
anatomy/vision-is-similar-to-camera-an0042/>.
Acesso em: 10 jan. 2018. Adaptada.
62
iv) A íris do olho pode ser comparada ao diafragma ajustável de uma máquina
Lembretes:
- Dificuldade de acomodação do
cristalino.
Considerando a figura e o exposto acima e, sabendo que ambos usam os óculos corretos para
suas deficiências, assinale a alternativa correta que completa as lacunas da frase a seguir.
64
O gêmeo X tem ________ e usa óculos com lentes _________, já o gêmeo Y tem _________ e
usa óculos com lentes __________.
Míopes usam lentes divergentes que formam imagens virtuais e menores que o objeto,
observe que o olho do irmão x é menor do que o normal.
Hipermetropes usam lentes convergentes. Nesse caso, o olho (objeto) do irmão y está
numa posição entre o foco da lente e o seu centro óptico, produzindo uma imagem virtual,
direita e ampliada. Por isso, vemos os olhos do hipermétrope através das lentes dos óculos
maiores que o normal.
Com base no exposto acima e nos conhecimentos de óptica, analise as afirmações a seguir,
feitas pelo professor a seus alunos.
65
I. As lentes inferiores dos óculos são aconselhadas para uma pessoa com miopia.
II. As lentes superiores são lentes divergentes.
III. Pessoas com hipermetropia e presbiopia são aconselhadas a usar as lentes inferiores.
IV. As lentes inferiores possibilitam que as imagens dos objetos, que se formam antes da retina,
sejam formadas sobre a retina.
V. As lentes inferiores podem convergir os raios do Sol.
a) III - IV
b) IV - V
c) II - III - V
d) I - II – III
De acordo com o enunciado da questão, a lente superior dos óculos é para ver de longe,
significa que a pessoa tem miopia, ou seja, a imagem é formada antes da retina. A correção é
feita com lentes divergentes.
A lente inferior destes óculos serve para as pessoas que tenham dificuldades em ver
objetos próximos, o que configura a hipermetropia e a presbiopia (vista cansada), nessa situação
as imagens dos objetos são formadas depois da retina e a correção é feita com lentes
convergentes.
66
Encerramento
Sugestão ao professor
As ilusões animadas são uma forma divertida de terminar a aula, nesse blog:
http://magicaemcena.blogspot.com.br/2012/09/incriveis-ilusoes-de-optica-animadas.html o
professor encontra os links para imprimir as imagens e realizar a atividade.
67
Aula 08 - Atividade inicial
Sugestão ao professor
Na dinâmica descrita abaixo, os professores de Biologia e Física são capazes de trabalhar
simultaneamente os tópicos órgãos dos sentidos e óptica da visão de maneira
interdisciplinar.
Materiais:
Procedimento:
68
Figura 52. Identificação das partes do olho.
Questões:
Resposta:
No que diz respeito a um esquema simplificado: córnea, humor aquoso, esclerótica, íris,
cristalino, humor vítreo, retina e nervo óptico, a anatomia do olho de boi é bastante semelhante
ao olho humano. Numa breve descrição de suas partes podemos identificar a esclerótica ou
esclera (membrana externa branca) e a córnea transparente que protege o olho.
Ao retirar a córnea reparamos um líquido que vaza, é o humor aquoso, que serve para
regular a pressão interna do olho e nutrir a córnea e o cristalino.
69
Depois da retirada da córnea podemos ver a íris, responsável por controlar a abertura da
pupila. Sob a íris encontra-se o cristalino que funciona como uma lente convergente. O interior
do olho é cheio de um líquido gelatinoso chamado de humor vítreo, através dele podemos
observamos uma fina película vascularizada no fundo do olho, é a retina responsável por
converter os estímulos luminosos em impulsos nervosos que serão processados no cérebro.
Quando removemos a parte gelatinosa e invertemos o globo ocular, deixamos exposto o nervo
óptico onde a retina está presa num local chamado “ponto cego”.
Atrás da retina temos uma membrana azul que é chamada de tapete ou “tapete lucidum”.
O tapete reflete a luz de volta para retina, melhorando a visão em condições de baixa
luminosidade (o olho humano não apresenta tapete, o fundo do nosso olho é preto e absorve a
luz que passa pela retina). O tapete permite ao boi enxergar melhor no escuro, assim como, faz
brilhar os olhos do gato sob a luz, pois ele também tem essa camada refletora no fundo do olho.
Entre tantas semelhanças podemos citar algumas diferenças: a íris do boi é marrom,
enquanto no olho humano a íris pode ser de muitas cores e diferentes tonalidades: azul, verde,
cinza, castanho, violeta… A pupila do olho bovino é oval, enquanto no olho humano a pupila
é redonda.
“Uma característica importante é a localização dos olhos, que nos bovinos estão numa
posição mais lateral, [...] diferentemente daquelas consideradas predadoras, que
possuem os olhos numa posição mais frontal (como ocorre nos seres humanos). A
localização lateral permite um campo visual bem mais amplo (345º) que o nosso
(180º), mas por outro lado, esta condição não permite uma boa visão tridimensional,
resultante da combinação das imagens colhidas pelos dois olhos formando uma só
imagem em nível cerebral [...]. Sendo assim, os bovinos apresentam grande parte da
visão monocular (quando as imagens captadas pelos olhos direito e esquerdo são
caracterizadas de forma independente em nível cerebral), o que resulta em dificuldade
para o animal avaliar o ambiente quanto à profundidade (que é melhor avaliada
quando as informações captadas pelos olhos direito e esquerdo formam uma só
imagem em nível cerebral, caracterizando a visão binocular).” (A visão dos bovinos
e o manejo)4
4
Em < https://www.milkpoint.com.br/radar-tecnico/sistemas-de-producao/a-visao-dos-bovinos-e-o-manejo-
16808n.aspx >. Acesso em: 02 outubro 2017.
70
Desenvolvimento
Sugestão ao professor
Os alunos podem trabalhar em grupos identificando todas as partes do olho de boi e verificar
as semelhanças com o olho humano. Também algumas questões podem ser levantadas acerca
da toxoplasmose ocular. O artigo a seguir, destaca as potencialidades e debilidades do olho
e ilustra os princípios de funcionamento por meio da dissecação de um olho de boi.
Artigo:
Link: http://www.sbfisica.org.br/fne/Vol2/Num2/a05.pdf
(FATEC – 2011)
O protozoário parasita causador dessa doença pode infectar a maioria dos animais de sangue
quente, como bois, porcos, carneiros, cabras, gatos e aves. Estima-se que a toxoplasmose ocorra
em pelo menos um terço da população humana mundial, principalmente em locais quentes,
úmidos, com condições sanitárias desfavoráveis, devido ao efeito favorecedor dessas condições
ambientais na maturação dos oocistos (ovos) depositados no solo pelos animais contaminados,
conforme o ciclo de vida do parasita esquematizado a seguir:
71
Sobre essa doença um estudante fez as afirmativas seguintes:
IV. A falta de saneamento favorece a penetração das larvas do Toxoplasma através da pele
dos animais de sangue quente.
a) II
b) III
c) I, II e III
d) I, II e IV
e) II e IV
73
Encerramento
Sugestão ao professor
A simulação Óptica do Olho Humano mostra como várias lentes podem ser usadas para
corrigir os problemas de visão, além disso, permite alterar a forma da lente do olho para
ajustar sua distância focal.
74
Aula 09 - Atividade inicial
Sugestão ao professor
Por intermédio do Experimento 11 o professor viabiliza, de maneira empírica, a
demonstração da correção da miopia e da hipermetropia utilizando lentes esféricas.
Materiais:
3 apontadores laser
Fita adesiva;
Fita dupla-face;
1 lente biconvexa;
1 lente bicôncava;
1 lente plano-convexa;
1 lente plano-côncava;
Imagem do esquema simplificado do olho normal.
Imagem do esquema simplificado do olho com miopia e hipermetropia.
Procedimento:
1. Prender com a fita adesiva os três lasers juntos de modo que fiquem ligados.
2. Fixar o conjunto de lasers no quadro branco com uma fita dupla-face.
3. Fixar a figura do olho normal com fita adesiva no quadro (Figura 53).
75
4. Colocar sobre o cristalino a lente biconvexa.
5. Substituir a figura do olho normal pela figura do olho com miopia e reposicionar a lente
biconvexa no cristalino.
6. Juntar à lente biconvexa, a lente divergente.
7. Substituir a figura do olho míope pelo olho com hipermetropia
8. Sobre o cristalino posicionar a lente biconvexa.
9. Adicionar à lente biconvexa mais uma lente convergente (Figura 54).
Questões:
Respostas:
76
“[...] vício de refração é o nome geral dado às conhecidas doenças oculares como
miopia, hipermetropia, astigmatismo, e também a presbiopia. Ou seja, aqueles
problemas que podem ser diminuídos ou completamente resolvidos com o uso de
acessórios como óculos e lentes de contato, ou com cirurgias. O nome indica um
problema na refração da imagem dentro do olho, ou seja, ao invés de ser refratada
normalmente sobre a retina, a imagem acaba se formando à sua frente ou atrás. A
miopia, conhecida por dificuldade para ver de longe, é um caso onde a imagem se
forma não sobre, e sim à frente da retina.” (Vícios de refração)5.
Em um olho sem problema de visão, o cristalino é uma lente biconvexa, desvia os raios
para formarem as imagens corretas na retina. Em um olho míope a imagem se forma antes da
retina, sendo solucionado com lente divergente. Já em olhos com hipermetropia a imagem se
forma após a retina, corrigindo o problema com uma lente convergente.
Podemos citar também o olho com astigmatismo, os raios luminosos que atravessam o
globo ocular são focalizados em dois pontos diferentes, antes, depois e/ou sobre a retina.
Olho com presbiopia é quando existe incapacidade de focalizar objetos a curta distância.
A presbiopia pode surgir em combinação com miopia, hipermetropia ou astigmatismo.
YouTube”
Link: https://www.youtube.com/watch?v=DMoEoGU4Ck8
5
Em <https://www.eotica.com.br/vicios-de-refracao>Acesso em: 02 outubro 2017.
77
Desenvolvimento
Sugestão ao professor
Os alunos podem trabalhar lista de exercícios (Anexo B) em grupos, promovendo desta
forma, uma ação compartilhada das dúvidas existentes. A seguir o texto 4 remete à uma
simplificação do conteúdo.
Vergência (V) ou convergência de uma lente pode ser determinada de duas formas
distintas, através da equação da vergência ou ainda com a equação de Halley (equação dos
fabricantes de lentes).
Equação da vergência
A vergência de uma lente (V) pode ser determinada pelo inverso da distância focal (f):
1
V
f
A unidade de distância focal deve ser o metro ( m ) para que a unidade de vergência seja
dioptria ( di ), conhecida, em nosso cotidiano, como o grau da lente. Na prática, pode-se afirmar
que uma lente com 2,5 dioptrias significa o mesmo que uma lente com 2,5 graus.
Lente convergente f V
Lente divergente f ⊝V ⊝
R1 e R1 : Vértice da lente
78
Essa equação deve ser utilizada considerando a convenção de sinais, em relação à face
da lente:
Face côncava R⊝
Face convexa R
Face plana R (infinito)
Justapor ou associar lentes significa colocá-las muito próximas para que seja possível
aproximar ou afastar a imagem de um determinado objeto. Essa associação ocorre em máquina
fotográficas, lunetas, telescópios, dentre outros instrumentos óticos.
A associação dessas lentes permite que o raio de luz sofra um certo desvio. Utilizando
o Teorema da vergências, é possível determinar uma lente que substitua a associação gerando
o mesmo desvio nesse raio de luz. Para uma associação de três lentes, por exemplo, teremos:
Veq V1 V2 V3
1
Como V conclui-se que:
f
1 1 1 1
f eq f1 f 2 f 3
Para a utilização das fórmulas, é necessário aplicar a convenção de sinais para lentes
convergentes e divergentes, como visto anteriormente. (POSITIVO, 2018).
79
Seção: Alguém me explica?
Considere quatro lentes esféricas delgadas de distância focal f1 = +5,0 cm, f2 = -10,0 cm, f3 =
+20,0 cm e f4 = - 40,0 cm. A justaposição de duas lentes terá a maior convergência quando
associarmos as lentes
a) 1 e 2
b) 2 e 3
c) 1 e 3
d) 2 e 4
e) 1 e 4
Resposta: O gabarito é a letra C
1
Sendo V temos:
f
1 1
V1 di 20,0di
f1 5,0 10 2
1 1
V2 di 10,0di
f2 10,0 10 2
1 1
V3 di 5,0di
f 3 20,0 10 2
1 1
V4 di 2,5di
f4 40,0 10 2
Vmáx V1 V3 25,0di
80
Encerramento
Sugestão ao professor
Uma recomendação para o fechamento da aula é o vídeo sobre Toxoplasmose ocular.
Portanto, abordar esse assunto é relevante para que os alunos tenham a informação sobre
as manifestações clínicas e a etiologia da toxoplasmose.
Vídeo:
Link: https://www.youtube.com/watch?v=5tRGUJ4_uQU
6
Em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802010000300009>Acesso em: 23
janeiro 2018.
81
Aula 10 - Atividade inicial
Sugestão ao professor
O professor pode solicitar o Experimento 12 como uma atividade de aula ou de casa, e
adequar conforme à criatividade do educando e os materiais disponíveis
Materiais:
1 embalagens de whisky;
1 embalagem de amarula;
1 lente convergente;
1 folha de papel vegetal A4;
Cola durepoxi;
Spray de tinta preta fosca;
Fita isolante;
Alicate de corte.
Procedimentos:
1. Tire o fundo da embalagem de amarula e fixe o papel vegetal com fita isolante (Figura
55).
82
2. Abrir o fundo da embalagem de whisky e fixar com durepoxi a lente convergente
(Figura 56).
Resposta:
83
Desenvolvimento
Sugestão ao professor
Essa atividade oportuniza a ligação entre as disciplinas de Física, Filosofia e Artes, onde uma
matéria auxilia a outra através da relação entre os conteúdos disciplinares, base para um
ensino mais interessante. O texto 6 é uma síntese das possibilidades que o professor pode
explorar.
O mito fala sobre prisioneiros (desde o nascimento) que vivem presos em correntes
numa caverna e que passam todo tempo olhando para a parede do fundo que é
iluminada pela luz gerada por uma fogueira. Nesta parede são projetadas sombras de
estátuas representando pessoas, animais, plantas e objetos, mostrando cenas e
situações do dia-a-dia. Os prisioneiros ficam dando nomes às imagens (sombras),
analisando e julgando as situações. (Mito da Caverna de Platão)7
O mito da caverna é uma metáfora da condição humana perante o mundo que pretende
exemplificar, como nós podemos nos libertar da condição de escuridão que nos aprisiona
através da luz da verdade, da superação e da ignorância.
7
Em: <https://www.suapesquisa.com/platao/mito_da_caverna.htm>. Acesso em: 02 de outubro 2017.
84
Vídeo:
Artigo:
Trecho do filme:
85
Encerramento
Sugestão ao professor
O professor pode escolher dentre as simulações do Quadro 5, solicitando que os alunos
observem o resultado da imagem formada no anteparo.
https://www.khanacademy.org/partner- Questionário a
Câmera de Pinhole
content/pixar/virtual-cameras/virtual-cameras- partir da interação
simples
1/a/simple-pinhole-camera com a simulação.
Demonstra a
Modelo de Câmera https://www.compadre.org/osp/items/detail.cfm operação de uma
Pinhole ?ID=11787 câmera de
pinhole.
86
REFERÊNCIAS
MÁXIMO, Antônio; ALVARENGA, Beatriz. Curso de Física. 3. ed. São Paulo: Harbra, v.2,
1993.
CARRON; Wilson; GUIMARÃES; Osvaldo. Física. 2. ed. São Paulo: Moderna, 1993.
TORRES, C. M. et al. Física Ciência e Tecnologia. 2. ed. São Paulo: Moderna, v.2, 2010.
87
OSCILLATIONS AND WAVES. Disponível em:
<http://www.falstad.com/mathphysics.html> Acesso em: 17 jan. 2018.
88
APÊNDICE B
Bloco de questões
Lista 1
89
04. (PUC-Campinas-SP) De uma lanterna colocada no ar (n = 1,0) sai um estreito feixe de luz que
incide na superfície de separação entre o ar e um líquido transparente, refratando-se conforme mostra
a figura. O índice de refração do líquido é:
a) 1,28.
b) 1,33.
c) 1,39.
d) 1,46.
e) 1,51.
05. (Fatec 2006) O esquema a seguir representa a direção de um feixe luminoso monocromático
incidente e as direções dos respectivos feixes refletido e refratado.
Sabendo-se que o ângulo de reflexão vale 60°, que o índice de refração do meio A vale 1 e que o do
90
06. (Fatec 2003) Na figura adiante, um raio de luz monocromático se propaga pelo meio A, de índice
de refração 2,0.
07. (Uel 2011) Um raio de luz é parcialmente refletido e parcialmente refratado na superfície de um
lago. Sabendo-se que o raio de luz incidente faz um ângulo de 55º em relação à superfície da água,
quais são os ângulos de reflexão e de refração, respectivamente?
a) 180° e 360°.
b) 55º e 65º.
c) 1 e 1,33.
d) 35º e 25,5º.
e) 35º e 35º.
08. (UFRGS/2013 Questão 16) No diagrama abaixo, i representa um raio luminoso propagando-se no
ar, que incide e atravessa um bloco triangular de material transparente desconhecido.
Com base na trajetória completa do raio luminosos, o índice de refração deste material desconhecido
é (Dados: índice de refração do ar = 1;
1 3
sen 30º = cos 60º = ; sen 60º = .)
2 2
3
a) .
2
2
b) .
3
c) 3.
4
d) .
3
e) 2 3.
91
09. (Pucrj 2010) Uma onda eletromagnética se propaga no vácuo e incide sobre uma superfície de um
cristal fazendo um ângulo de θ1 = 60o com a direção normal a superfície. Considerando a velocidade
de propagação da onda no vácuo como c = 3 x 108 m/s e sabendo que a onda refratada faz um ângulo
de θ2 = 30o com a direção normal, podemos dizer que a velocidade de propagação da onda no cristal
em m/s é
a) 1 × 108
b) 2 × 108
c) 3 × 108
d) 4 × 108
e) 5 × 108
10. (FURRN) Dispõe-se de uma cuba semicircular, que contém um líquido transparente, imersa no ar
(n = 1). Um raio de luz monocromática incidente (I) e o respectivo raio refratado (R) estão representados
na figura ao lado.
Admita:
sen 45º = 0,70
cos 45º = 0,70
sen 30º = 0,50
cos 30º = 0,86
92
11. (Vunesp) Um raio de luz monocromática incide sobre a superfície plana de um bloco de vidro de
tal modo que o raio refletido R forma um ângulo de 90° com o raio refratado r. O ângulo entre o raio
incidente I e a superfície de separação dos dois meios mede 32°, como mostra a figura:
12. (Unifor-CE) Um raio de luz r incide na face de um prisma, de material transparente, conforme está
indicado no esquema. O ângulo-limite de refração para o ar é 41°.
13. (UFRJ) Um raio luminoso que se propaga no ar (nar = 1) incide obliquamente sobre um meio
transparente de índice de refração n, fazendo um ângulo de 60° com a normal. Nessa situação, verifica-
se que o raio refletido é perpendicular ao raio refratado, como ilustra a figura.
Calcule o índice de refração n do meio.
93
14. (PUC-SP) Um raio de luz monocromática incide perpendicularmente em uma das faces de um
prisma equilátero e emerge de forma rasante pela outra face. Considerando 3 = 1,73 e supondo o
prisma imerso no ar, cujo índice de refração é 1, o índice de refração do material que constitui o prisma
será, aproximadamente:
a) 0,87.
b) 1,15.
c) 2,00.
d) 1,41.
e) 2,82.
15. (Ufal 1999) Um prisma de vidro, cujo índice de refração absoluto para a luz monocromática amarela
é 3 possui ângulo de refringência 60° e está imerso no ar, cujo índice de refração absoluto para a
referida luz é 1. Um raio de luz monocromática amarela incide numa das faces do prisma sob ângulo
de 60°, conforme mostra a figura.
Dados:
1
sen 30° =
2
2
sen 45° =
2
3
sen 60° =
2
94
16. (PUC-Campinas-SP) Um prisma de vidro, cujo ângulo de refringência é 60°, está imerso no ar. Um
raio de luz monocromática incide em uma das faces do prisma sob ângulo de 45° e, em seguida, na
segunda face sob ângulo de 30°, como está representado no esquema.
Dados:
Nessas condições, o índice de refração do vidro em relação ao ar, para essa luz monocromática vale:
a) .
b) .
c)
d) .
e)
17. (Ufg 2006) Como ilustrado na figura, a luz colimada de uma fonte F incide no espelho E, no ar, e é
refletida para a face maior do prisma reto P. A luz emerge da face horizontal do prisma, formando com
ela um ângulo reto. O espelho E é perpendicular à face maior do prisma. Sabendo que a luz incide na
direção horizontal e que = 30°, calcule o índice de refração do prisma.
Dado: n(ar) =1,0.
TEORIA
95
18. (Ufjf 2006) O arco-íris é causado pela dispersão da luz do Sol que sofre refração e reflexão pelas
gotas de chuva (aproximadamente esféricas). Quando você vê um arco-íris, o Sol está:
a) na sua frente.
b) entre você e o arco-íris.
c) em algum lugar atrás do arco-íris.
d) atrás de você.
e) em qualquer lugar, pois não importa a posição do Sol.
19. (G1 - cps 2008) Desde que o homem tomou conhecimento dos fenômenos envolvendo luz, teorias
foram formuladas sobre sua natureza. O filósofo grego Aristóteles foi o primeiro a tentar explicar o arco-
íris, afirmando que sua formação se devia a gotículas de água contidas na atmosfera, que refletiam a
luz do Sol e provocavam a variação da cor. Também verificou que essa reflexão ocorria para um ângulo
específico, que foi determinado apenas no século XIII.
A formação do arco-íris, a partir da luz do Sol, deve-se ao fenômeno conhecido como
a) concentração.
b) colorização.
c) dispersão.
d) deflexão.
e) franjas.
20. (Unifesp 2007) O arco-íris resulta da dispersão da luz do Sol quando incide nas gotas praticamente
esféricas da água da chuva. Assinale a alternativa que melhor representa a trajetória de um raio de luz
em uma gota de água na condição em que ocorre o arco-íris (I indica o raio incidente, vindo do Sol, o
círculo representa a gota e O indica a posição do observador).
21. (Ufpr 2010) Descartes desenvolveu uma teoria para explicar a formação do arco-íris com base nos
conceitos da óptica geométrica.
Ele supôs uma gota de água com forma esférica e a incidência de luz branca conforme mostrado de
modo simplificado na figura.
96
O raio incidente sofre refração ao entrar na gota (ponto A) e apresenta uma decomposição de cores.
Em seguida, esses raios sofrem reflexão interna dentro da gota (região B) e saem para o ar após passar
por uma segunda refração (região C).
Posteriormente, com a experiência de Newton com prismas, foi possível explicar corretamente a
decomposição das cores da luz branca. A figura não está desenhada em escala e, por simplicidade,
estão representados apenas os raios violeta e vermelho, mas deve-se considerar que entre eles estão
os raios das outras cores do espectro visível.
22. (FAFI-MG) O arco-íris é um dos fenômenos ópticos mais belos da natureza. A ocorrência desse
fenômeno é devido à:
a) dispersão da luz solar ao se refratar em pequenas gotas de água que se encontram em suspensão
no ar
b) absorção da luz solar pelas pequenas gotas de água existentes na atmosfera
c) difração da luz ao se refletir em pequenas gotas de água que se encontram em suspensão no ar
d) reflexão da luz solar na atmosfera
23. (Puccamp 2005) Pesquisadores da Fundação Osvaldo Cruz desenvolveram um sensor a laser
capaz de detectar bactérias no ar em até 5 horas, ou seja, 14 vezes mais rápido do que o método
tradicional. O equipamento, que aponta a presença de microorganismos por meio de uma fibra óptica,
pode se tornar um grande aliado no combate às infecções hospitalares.
(Adaptado de Karine Rodrigues. http:www.estadão.com.br/ciência/notícias/20 4/julho/15)
A transmissão de raios laser através de uma fibra óptica é possível devido ao fenômeno da
a) refração.
b) difração.
c) polarização.
d) interferência.
e) reflexão total.
24. (Acafe-2013) A fibra ótica é muito utilizada nas telecomunicações para guiar feixes de luz por um
determinado trajeto. A estrutura básica dessas fibras é constituída por cilindros concêntricos com
índices de refração diferentes, para que ocorra o fenômeno da reflexão interna total. O centro da fibra
é denominado de núcleo, e tem índice de refração n 1 e a região externa é denominada de casca, com
índice de refração n2.
97
Assinale a alternativa correta que completa as lacunas a seguir.
Para ocorrer o fenômeno da reflexão interna total numa fibra ótica, o ângulo crítico de incidência da luz
em relação à direção normal é _________ 90º, e n1 deve ser _________ n2.
a) menor do que - maior que
b) menor do que - menor que
c) igual a - menor que
d) igual a - maior que
25. (Uel 2005) As fibras ópticas são largamente utilizadas nas telecomunicações para a transmissão
de dados. Nesses materiais, os sinais são transmitidos de um ponto ao outro por meio de feixes de luz
que se propagam no interior da fibra, acompanhando sua curvatura. A razão pela qual a luz pode seguir
uma trajetória não retilínea na fibra óptica é consequência do fenômeno que ocorre quando da
passagem de um raio de luz de um meio, de índice de refração maior, para outro meio, de índice de
refração menor. Com base no texto e nos conhecimento sobre o tema, assinale a alternativa que
apresenta os conceitos ópticos necessários para o entendimento da propagação "não retilínea" da luz
em fibras ópticas.
a) Difração e foco.
b) Reflexão total e ângulo limite.
c) Interferência e difração.
d) Polarização e plano focal.
e) Imagem virtual e foco.
26. (Ueg 2011) O experimento de decomposição (dispersão) da luz solar, realizado por Newton, é
extraordinariamente simples, sendo necessário somente um prisma. Como ilustra a figura abaixo, ao
passar por um prisma, a luz solar, que é branca, se decompõe nas cores do arco-íris.
28. (Ufpr 1995) A figura a seguir representa um feixe de luz incidindo num prisma de seção triangular
e, à sua direita, um anteparo. Ao atravessar o prisma, a luz sofre dispersão, observando no anteparo
as cores vermelho, amarelo, verde, azul e violeta. Sabendo-se que os índices de refração relativos do
prisma para essas cores valem, respectivamente, 1,50, 1,51, 1,52, 1,53 e 1,54, é correto afirmar que:
01) No interior do prisma, a luz amarela tem velocidade menor que a luz azul.
02) Em cada face do prisma, a luz que sofre maior desvio é a violeta.
04) Ao se percorrer o anteparo, de cima para baixo, a sequência das cores que ali aparecem é: violeta,
azul, verde, amarelo e vermelho.
08) Este fenômeno que acontece no prisma é utilizado para explicar a sequência das cores que
aparecem num arco-íris.
16) Na face esquerda do prisma, uma parte do feixe incidente sofre reflexão.
99
29. (Epcar (Afa) 2011) Três raios de luz monocromáticos correspondendo às cores vermelho (Vm),
amarelo (Am) e violeta (Vi) do espectro eletromagnético visível incidem na superfície de separação,
perfeitamente plana, entre o ar e a água, fazendo o mesmo ângulo θ com essa superfície, como mostra
a figura abaixo.
Sabe-se que α , β , e γ são, respectivamente, os ângulos de refração, dos raios vermelho, amarelo e
violeta, em relação à normal no ponto de incidência. A opção que melhor representa a relação entre
esses ângulos é
a) α β γ
b) α γ β
c) γ β α
d) β α γ
30. (Ufmg 2002) Nas figuras I, II e III, estão representados fenômenos físicos que podem ocorrer
quando um feixe de luz incide na superfície de separação entre dois meios de índices de refração
diferentes. Em cada uma delas, estão mostradas as trajetórias desse feixe.
31. (U.E.PONTA GROSSA - Adaptado) O índice de refração da luz de um sistema dióptrico depende:
100
32. (Uff 1999) Um raio de luz monocromática atravessa as superfícies de separação entre os meios ar,
vidro e água, iniciando e terminando seu trajeto no ar. Tanto o vidro quanto a água apresentam-se
como lâminas de faces paralelas, de espessuras (y2 - y1) e (y3 - y2), respectivamente, como indica a
figura.
Sabe-se que os índices de refração da luz nos meios citados são: nar = 1,0; nvidro = 1,5; nágua = 1,2.
Nessa situação, o comportamento da velocidade da luz (v), ao atravessar esses meios, em função da
espessura (y) está mais bem representado pelo gráfico:
33. (Ufrn 1999) Em dias de sol, é comum ver-se que o chão muito quente, mesmo seco, parece estar
molhado e refletir os objetos. Esse fenômeno, conhecido como MIRAGEM, ocorre no asfalto das ruas
e estradas e na areia dos desertos. A figura a seguir esquematiza a situação descrita.
A luz ambiente refletida por automóvel, em particular por um ponto dele (ponto A), espalha-se em
muitas direções. Em algumas delas, os raios passam pelos olhos de Naíra, como, por exemplo, o raio
de luz 1. Outros raios, como o 2, não chegariam, em outras circunstâncias, aos olhos de Naíra. Porém,
conforme está representado, o raio 2 sofre um desvio e chega aos olhos dela como se tivesse vindo
diretamente do ponto A'.
A partir dos princípios físicos envolvidos, explique de que maneira se dá a MIRAGEM, isto é, por que,
nas condições descritas, um raio de luz, como o 2, sofre o desvio ali esquematizado. (Se julgar
necessário, utilize também figuras na sua resposta.)
101
34. (Ufu 2005) Um pescador, ao observar um peixe dentro da água, sabe que deve atirar com o arpão
alguns centímetros abaixo da posição do peixe observada por ele, para acertá-lo.
35. (Unirio 2004) Um cão está diante de uma mesa, observando um peixinho dentro do aquário,
conforme representado na figura. Ao mesmo tempo, o peixinho também observa o cão. Em relação à
parede P do aquário e às distâncias reais, podemos afirmar que as imagens observadas por cada um
dos animais obedecem às seguintes relações:
a) O cão observa o olho do peixinho mais próximo da parede P, enquanto o peixinho observa o olho
do cão mais distante do aquário.
b) O cão observa o olho do peixinho mais distante da parede P, enquanto o peixinho observa o olho
do cão mais próximo do aquário.
c) O cão observa o olho do peixinho mais próximo da parede P, enquanto o peixinho observa o olho
do cão mais próximo do aquário.
d) O cão observa o olho do peixinho mais distante da parede P, enquanto o peixinho observa o olho
do cão também mais distante do aquário.
e) O cão e o peixinho observam o olho um do outro, em relação à parede P, em distâncias iguais às
distâncias reais que eles ocupam na figura.
102
36. (Unesp 2006) Um prisma de vidro imerso em água, com a face AB perpendicular à face BC, e a
face AC com uma inclinação de 45° em relação a AB, é utilizado para desviar um feixe de luz
monocromático. O feixe penetra perpendicularmente à face AB, incidindo na face AC com ângulo de
incidência de 45°. O ângulo limite para a ocorrência de reflexão total na face AC é 60°.
Considerando que o índice de refração do vidro é maior que o da água, a trajetória que melhor
representa o raio emergente é
a) I.
b) IV.
c) II.
d) V.
e) III.
37. (UFRN-2000) Ainda hoje, no Brasil, alguns índios pescam em rios de águas claras e cristalinas,
com lanças pontiagudas, feitas de madeira. Apesar de não saberem que o índice de refração da água
é igual a 1,33, eles conhecem, a partir da experiência do seu dia-a-dia, a lei da refração (ou da
sobrevivência da natureza) e, por isso, conseguem fazer a sua pesca.
A figura acima é apenas esquemática. Ela representa a visão que o índio tem da posição em que está
o peixe. Isto é, ele enxerga o peixe como estando na profundidade III. As posições I, II, III e IV
correspondem a diferentes profundidades numa mesma vertical. Considere que o peixe está
praticamente parado nessa posição. Para acertá-lo, o índio deve jogar sua lança em direção ao ponto:
a) I
b) II
c) III
d) IV
e) Faltam dados
103
38. (Ufscar-SP) Duas crianças observam um aquário com a forma de um paralelepípedo, cujas arestas
são opacas. Uma delas afirma que há, no aquário, apenas um peixinho; a outra afirma que há dois.
Sabendo que essas crianças não mentem, assinale a alternativa que melhor explica o que está
ocorrendo.
Em cada alternativa os círculos representam as crianças, o(s) ponto(s) representa(m) o(s) peixinho(s)
e o retângulo representa o aquário, todos vistos de cima.
104
Gabarito:
Resposta da questão 1:
[E]
Resposta da questão 2:
[B]
Resposta da questão 3:
[D]
Resposta da questão 4:
[B]
Resposta da questão 5:
[B]
Resposta da questão 6:
[D]
Resposta da questão 7:
[D]
O ângulo de incidência (i) de reflexão (i’) e de refração (r) são todos medidos em relação à norma à
superfície.
Então:
i 90º 55º i 35º.
Resposta da questão 8:
[C]
Resposta da questão 9:
[C]
105
Resposta da questão 11:
[B]
106
Resposta da questão 14:
[B]
Observação: O raio rasante que aparece na figura da questão não existe na realidade, por isso o
representamos tracejado.
Nesse caso, toda a luz é refletida na direção do raio refletido que atravessa perpendicularmente a outra
face do prisma.
A formação do arco-íris ocorre em função da separação dos componentes coloridos da luz branca, pois
estes apresentam diferentes índices de refração para um dado meio. Este fenômeno é chamado de
dispersão.
1. Verdadeira. Dispersão é o fenômeno que ocorre quando um feixe de luz policromática sofre
refração, com separação das cores componentes.
2. Verdadeira. O ângulo de incidência é igual ao de reflexão (2ª lei da reflexão).
3. Falsa. A radiação violeta é que apresenta maior desvio.
Quando a luz branca (solar) refrata sob incidência oblíqua, ela sobre dispersão (ou decomposição) em
suas radiações componentes: vermelha, alaranjada, amarela, verde, azul, anil e violeta.
O maior desvio ocorre para a radiação violeta, que é a que apresenta no interior do prisma: menor
velocidade, menor comprimento de onda, maior frequência, maior índice de refração.
Como nada foi dado a respeito das grandezas referentes a essas radiações, é necessário que se
tenha memorizado suas propriedades. A tabela abaixo fornece a ordem do espectro visível da luz
branca e os comportamentos das grandezas referentes às radiações componentes. A seta indica o
sentido crescente da grandeza.
A figura a seguir representa o comportamento dos três raios, de acordo com a tabela: menor desvio
para o vermelho e maior desvio para o violeta.
108
Assim: .
O ar mais próximo do solo é mais quente e, portanto, menos denso. Isto faz com que o índice de
refração do ar sofra alteração.
109
Lista 2
01. (UFRGS/2017 Questão 20) Um feixe de luz monocromática atravessa a interface entre dois meios
transparentes com índices de refração n1 e n2 respectivamente, conforme representa a figura abaixo.
Com base na figura, é correto afirmar que, ao passar do meio com n1 para o meio com n2 a velocidade,
a frequência e o comprimento de onda da onda, respectivamente,
a) permanece, aumenta e diminui.
b) permanece, diminui e aumenta.
c) aumenta, permanece e aumenta.
d) diminui, permanece e diminui.
e) diminui, diminui e permanece.
02. (PUCRS/2017 verão Questão 06) Em Física, os modelos utilizados na descrição dos fenômenos
da refração e da reflexão servem para explicar o funcionamento de alguns instrumentos ópticos, tais
como telescópios e microscópios.
Quando um feixe monocromático de luz refrata ao passar do ar (nAR=1,00) para o interior de uma lâmina
de vidro (nvidro = 1,52), observa-se que a rapidez de propagação do feixe _________ e que a sua
frequência _________. Parte dessa luz é refletida nesse processo. A rapidez da luz refletida será
_________ que a da luz incidente na lâmina de vidro.
110
03. (UDESC.2/2017 Questão 08) Na Figura 5, um raio de luz vindo de um meio material (1), de índice
de refração n1, incide na interface que o separa do meio material (2), de índice de refração n 2. A seguir,
o raio refratado incide na interface que separa os meios materiais (2) e (3), sendo n 3 o índice de refração
do meio material (3).
I. Se n1 = n3 então θ1 = θ3
II. Se n1 > n2 então θ1 > θ2
III. Se n2 > n3 então θ2 > θ3
IV. Se n1 > n2 então θ1 < θ2
V. Se n1 > n3 então θ1 > θ3
111
04. (USP/2017 - 1ª fase Questão 65) Em uma aula de laboratório de física, utilizando-se o arranjo
experimental esquematizado na figura, foi medido o índice de refração de um material sintético
chamado poliestireno.
Nessa experiência, radiação eletromagnética, proveniente de um gerador de micro-ondas, propaga-se
no ar e incide perpendicularmente em um dos lados de um bloco de poliestireno, cuja seção reta é um
triângulo retângulo, que tem um dos ângulos medindo 25°, conforme a figura. Um detetor de micro-
ondas indica que a radiação eletromagnética sai do bloco propagando-se no ar em uma direção que
forma um ângulo de 15° com a de incidência.
A partir desse resultado, conclui-se que o índice de refração do poliestireno em relação ao ar para essa
micro-onda é, aproximadamente,
a) 1,3
b) 1,5
c) 1,7
d) 2,0
e) 2,2
Note e adote:
Índice de refração do ar: 1,0
sen 15° 0,3
sen 25° 0,4
sen 40° 0,6
05. (ACAFE/2017.2 - MEDICINA Questão 32) O uso de fibras ópticas em aplicações médicas tem
evoluído bastante desde as aplicações pioneiras do Fiberscope, onde um feixe de fibras de vidro servia
basicamente para iluminar e observar órgão no interior do corpo humano.
Hoje em dia, tem-se uma variedade de aplicações de sistemas sensores com fibras ópticas em
diagnóstico e cirurgia.
O princípio é que quando lançado um feixe de luz numa extremidade da fibra e, pelas características
ópticas do meio (fibra), esse feixe percorre a fibra por meio de _______ sucessivas. A fibra possui no
mínimo duas camadas: o núcleo (filamento de vidro) e o revestimento (material eletricamente isolante).
No núcleo, ocorre a transmissão da luz propriamente dita. A transmissão da luz dentro da fibra é
possível graças a uma diferença de índice de _______ entre o revestimento e o núcleo, sendo que o
núcleo possui sempre um índice de refração mais elevado, característica que, aliada ao ângulo de
______ do feixe de luz, possibilita o fenômeno da ______ total.
Tal afirmativa se comprova, pois, ao incidir o feixe numa lâmina de vidro de faces paralelas uma das
cores sofreria um deslocamento _______ maior que a outra, numa incidência ________.
a) obliqua - obliqua
b) paralelo - paralela
c) oblíqua - paralela
d) paralelo – oblíqua
07. (UPF/2017 verão Questão 55) Isaac Newton é reconhecido como um dos grandes gênios da
humanidade. Em sua lápide, na Abadia de Westminster, em Londres, está escrito: “Disse Deus ‘Faça-
se Newton’ e houve luz nas jazidas”. Dentre suas contribuições para o desenvolvimento da Física, estão
os estudos relacionados à dispersão da luz do Sol ao atravessar um prisma de vidro. Nessas condições,
ocorre a decomposição da luz branca nas várias cores. Com relação ao fenômeno de dispersão da luz
branca, analise as informações a seguir.
I. O arco-íris aparece quando os raios de luz branca incidem em gotículas de água presentes na
atmosfera.
II. A cor que sofre menor desvio quando a luz branca atravessa um prisma de vidro é a vermelha.
III. A frequência das cores que compõem a luz branca não sofre alteração ao atravessar um prisma.
IV. No interior de um prisma de vidro, as diversas cores que compõem a luz branca apresentam
velocidades de propagação diferentes.
08. (USP/2017- 2ª fase Questão F05) Um grupo de estudantes, pretendendo estudar fenômeno
análogo ao das cores comumente observadas em manchas de óleo, fez o seguinte experimento:
depositou uma gota de um líquido, com índice de refração n = 2,5, sobre a água contida em um
recipiente cilíndrico de raio 10 cm. O líquido se espalha com espessura homogênea sobre toda a
superfície da água, como esquematizado na figura.
a) Se o volume da gota do líquido for 0,0045 cm 3, qual será a espessura E da camada do líquido sobre
a água?
113
b) Um feixe de luz propaga-se no ar, incide perpendicularmente na superfície do líquido e sofre reflexão
nas superfícies do líquido e da água. Quando a espessura E da camada do líquido for igual a
,
2n
sendo o comprimento de onda da luz incidente, ocorre interferência destrutiva entre a luz refletida
no líquido e a luz refletida na água. Determine o valor de para essa condição.
c) Determine o volume da gota do líquido que deveria ser depositada sobre a água para que não se
observe luz refletida quando luz verde de um laser, com frequência 0,6 1015 Hz, incidir
perpendicularmente na superfície do líquido.
Note e adote:
O líquido não se mistura com a água.
O recipiente é um cilindro circular reto.
Velocidade da luz c = 3 108 m/s.
3.
09. (PUC/2016 QUESTÃO 07) INSTRUÇÃO: Para responder à questão 20, considere as informações
a seguir. Um feixe paralelo de luz monocromática, ao se propagar no ar, incide em três recipientes
transparentes contendo substâncias com índices de refração diferentes quando medidos para essa
radiação. Na figura abaixo, são representados os raios incidentes (r i), bem como os respectivos ângulos
(α) que eles formam com as normais (N) às superfícies.
Meio Índice
Água (20ºC) 1,33
Álcool etílico 1,36
Solução de açúcar (80%) 1,49
Quando a radiação é refratada pelas substâncias para a situação proposta, qual é a relação correta
para os ângulos de refração (θ) da radiação nas três substâncias?
a) θágua = θálcool etílico = θsolução de açúcar
b) θágua > θálcool etílico > θsolução de açúcar
c) θágua < θálcool etílico < θsolução de açúcar
d) θágua > θálcool etílico < θsolução de açúcar
e) θágua < θálcool etílico > θsolução de açúcar
114
10. (UPF-2009/Verão Questão 55) Sobre o comportamento da luz em diferentes meios são feitas as
seguintes afirmações:
I. A maior velocidade da luz ocorre quando se propaga no vácuo.
II. A passagem da luz de um meio para outro, acompanhada de variação em sua velocidade de
propagação, recebe o nome de refração da luz.
III. O índice de refração absoluto de um dado meio material varia com o tipo de luz monocromática
que nele se propaga.
IV. O índice de refração absoluto de um meio define-se como o quociente entre a velocidade da luz no
vácuo e a velocidade da luz no meio em questão.
Destas afirmações são corretas:
a) Somente I e II
b) Somente II e III
c) Somente I, II e III
d) Somente II e IV
e) Todas são corretas.
12. (PUC-2010/Verão Questão 08) O efeito causado pela incidência da luz solar sobre um vidro, dando
origem a um feixe colorido, é conhecido como dispersão da luz branca. Este fenômeno é resultado da
refração da luz ao atravessar meios diferentes, no caso, do ar para o vidro. Na superfície de separação
entre os dois meios, a luz sofre um desvio em relação à direção original de propagação desde que
incida no vidro em uma direção diferente da direção normal à superfície. A tabela abaixo informa os
índices de refração de um tipo de vidro para algumas das diferentes cores que compõem a luz branca.
Índice de refração do
Cor
vidro relativo ao ar
Vermelho 1,513
Amarelo 1,517
Verde 1,519
Azul 1,528
Violeta 1,532
A partir das informações e da tabela apresentadas, em relação a um raio de luz branca proveniente do
ar que incide no vidro, é correto afirmar que
a) as cores são percebidas porque o vidro apresenta aproximadamente o mesmo índice de refração
para todas elas.
b) há a predominância da luz verde porque o índice de refração do vidro para essa cor aproxima-se
da média dos índices para todas as cores.
c) a luz violeta é a que sofre menor desvio.
d) a luz vermelha é a que sofre maior desvio.
e) a luz azul sofre desvio maior do que a luz vermelha.
115
Gabarito:
Resposta da questão 1:
[D]
Resposta da questão 2:
[C]
Resposta da questão 3:
[E]
Resposta da questão 4:
[B]
Resposta da questão 5:
[B]
Resposta da questão 6:
[D]
Resposta da questão 7:
[D]
Resposta da questão 8:
Resposta da questão 9:
[B]
116
Resposta da questão 12:
[E]
Da Lei de Snell:
seni nvidro n seni
senr ar . Por essa expressão, vemos que a luz que apresenta menor ângulo de
senr nar nvidro
refração (a que mais desvia) é a que apresenta maior índice de refração, no caso o violeta. Aliás, os
desvios crescem na sequência mostrada na figura: Vermelha (Vm), Alaranjada (Al), Amarela (Am),
Verde (Vd), Azul (Az) e Violeta (Vl).
117
Lista 3
01. (UDESC/2017.1 Questão 11) Um lápis foi colocado a 30,0 cm diante de um espelho esférico
convexo de distância focal igual a 50,0 cm, perpendicularmente ao eixo principal. O lápis possui 10,0
cm de comprimento. Com base nestas informações, pode-se afirmar que a posição e o tamanho da
imagem do lápis são, respectivamente:
a) 75,0 cm e -25,0 cm
b) 18,75 mm e -6,25 mm
c) -75,0 cm e 25,0 cm
d) 75,0 cm e 6,25 cm
e) -18,75 cm e 6,25 cm
02. (UFRGS/2017 Questão 19) Na figura abaixo, O representa um objeto real e I sua imagem virtual
formada por uma lente esférica.
Assinale a alternativa que preenche as lacunas do enunciado abaixo, na ordem em que aparecem.
Com base nessa figura, é correto afirmar que a lente é ..................... e está posicionada ...................
a) convergente — à direita de I
b) convergente — entre O e I
c) divergente — à direita de I
d) divergente — entre O e I
e) divergente — à esquerda de O
Comentário
118
03. (ACAFE/2017.1 Questão 29) Alguns instrumentos óticos são formados por lentes. O instrumento
ótico formado por lentes objetiva e ocular é:
a) a lupa
b) o microscópio.
c) o retroprojetor.
d) o periscópio
Resposta: [B]
04. (POSITIVO/2018 Questão 34) Algumas pessoas que possuem uma deformação do globo ocular e
uma acomodação defeituosa do cristalino não conseguem ver nitidamente os objetos, necessitando,
por isso, de uma cirurgia de correção ou o uso de óculos com lentes adequadas. A miopia é
caracterizada por um alongamento do globo ocular na direção do eixo óptico, ou de uma convergência
excessiva. A hipermetropia é o oposto, ocorrendo o achatamento do globo ocular na direção do eixo.
Nesse sentido, considere as seguintes figuras:
Figura A
Figura B
Com base nas informações acima e nos conceitos de óptica, assinale a alternativa correta.
a) A figura A apresenta um caso de hipermetropia.
b) A figura B apresenta um caso de miopia.
c) É possível corrigir o problema apresentado na figura A com o uso de uma lente divergente.
d) É possível corrigir o problema apresentado na figura B com o uso de uma lente bicôncava.
e) É possível corrigir ambos os casos (A e B) por meio de uma lente convergente.
Resposta: [C]
05. (UDESC/2018.1 Questão 14) Um objeto é colocado a 4,0cm à esquerda de uma lente convergente
de distância focal de 2,0cm. Um espelho convexo de raio de curvatura de 4,0cm está 10,0cm à direita
da lente convergente, como mostra a Figura 8.
Assinale a alternativa que corresponde à posição da imagem final, com relação ao vértice V do espelho.
a) 1,5cm
b) -1,5cm
c) -1,3cm
d) 1,3cm
e) 3,0cm Resposta: [B]
119