Modelagem e Aplicação de Um Sistema Gerencial de Custos para Uma Pequena Empresa Do Setor Alimentício
Modelagem e Aplicação de Um Sistema Gerencial de Custos para Uma Pequena Empresa Do Setor Alimentício
Modelagem e Aplicação de Um Sistema Gerencial de Custos para Uma Pequena Empresa Do Setor Alimentício
1. Introdução
O setor de panificação está entre os seis maiores segmentos da cadeia produtiva
nacional e estima-se que ele represente em torno de 2,6 milhões de empregos diretos e
indiretos (ABIP, 2017). A categoria abrange os segmentos de padarias e confeitarias e, em
2020, teve um faturamento total de R$ 91,94 bilhões (ABIP, 2020). Apesar dos números
expressivos, as modificações econômicas que ocorreram nos últimos anos fazem com que as
padarias e confeitarias tenham que se reinventar para que não percam espaço na rotina de
consumo dos brasileiros.
No setor em questão, mais de 95% das empresas do ramo são compostas por
Microempreendedores Individuais (MEI) ou Microempresas (ME) e os produtos são
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2. Referencial Teórico
A contabilidade de custos teve seu início juntamente com a Revolução Industrial, no
século XVIII, com o surgimento de processos automatizados e a produção em massa. Nesse
cenário, os produtos passaram a absorver inúmeros fatores de produção utilizados para a sua
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objetivos do sistema estão relacionados com os objetivos da contabilidade de custos, que são:
examinar o estoque, auxiliar o controle e apoiar a tomada de decisão (BORNIA, 2010).
processo produtivo, um produto incorpora uma série de esforços de produção, que por sua vez
são homogêneos, diferindo de um produto a outro apenas na sua intensidade. O objetivo
principal do método é simplificar o cálculo e a alocação dos custos e mensurar, por meio de
uma única medida, a produção total de vários produtos. Deste modo é possível obter a
comparabilidade entre a produção em vários períodos e, consequentemente, usar essas
informações para avaliar desempenhos, analisar e gerenciar processos produtivos (WERNKE,
2008; MARTINS et al., 2010; FONTOURA, 2013; MARTINS, 2018).
Por fim, o método Time-Driven Activity-Based Costing ou TDABC proposto por
Kaplan e Anderson (2004) teve como objetivo ajustar e aprimorar o método de custeio ABC,
pois havia uma dificuldade de implementação e manutenção do modelo nas empresas. Ele
retira a etapa do método ABC em que são feitas as entrevistas para definição dos drivers da
distribuição primária e, em vez disso, direciona os custos dos recursos que são alocados
diretamente ao produto através do tempo despendido em cada atividade. O novo método
TDABC permitiu que as empresas optassem por uma alternativa mais prática para determinar
o custo e a capacidade utilizada dos processos, bem como a rentabilidade dos seus produtos
(KAPLAN et at., 2004; SCHMIDT et al., 2013).
empresa pet shop que não utilizava métodos de custeio e obtiveram resultados satisfatórios,
uma vez que identificaram oportunidades para ampliar a rentabilidade da empresa. Wernke et
al. (2020) aplicaram o método da UEP em uma pequena indústria de confecções e foi possível
fornecer informações sobre a lucratividade de cada produto a partir da correta atribuição dos
custos de transformação. Por sua vez, Fioriolli et al. (2013) aplicaram o método de Centros de
custos para uma pequena empresa do setor de serviços e os seus gestores obtiveram dados
sólidos para melhor precificar os seus produtos e nortear a estratégia da empresa. Todos os
estudos foram realizados com o estado atual de maturidade da empresa e puderam contribuir
para melhor estruturar a gestão interna e elevar o nível de maturidade dos negócios.
A aplicação prática do método TDABC, em especial, se mostra relevante e efetiva,
dada a baixa complexidade de implementação, manutenção e atualização. Pernot et al. (2007)
aplicaram o modelo através de um estudo de caso em uma biblioteca universitária holandesa e
identificaram vantagens como a rapidez e facilidade na construção do modelo, bem como a
obtenção de dados sobre o consumo de recursos dos objetos de custo. Everaert et al. (2008)
descreveram a experiência com o método TDABC de uma empresa atacadista belga e os
benefícios descritos envolvem a identificação dos clientes mais lucrativos e utilização das
informações para planejamento da capacidade.
No cenário brasileiro, Wernke et al. (2016) retrataram a aplicação do TDABC em
laboratório de próteses dentárias com o objetivo de elencar vantagens e restrições da
utilização do método. No referido estudo, a pequena empresa não considerava os custos
indiretos na sua gestão e os autores identificaram uma grande variação percentual no custo
total de cada serviço ao mapear e incluir os custos indiretos. Por sua vez, o estudo feito por
Heberle et al. (2019) teve a finalidade de identificar as informações gerenciais oriundas da
aplicação do TDABC numa linha de produção de um pequeno frigorífico. Como resultados,
destaca-se a possibilidade de conhecimento das atividades que consomem mais custos, além
da determinação de índices relacionados ao gerenciamento fabril. Nas pesquisas feitas em
pequenos empreendimentos, os autores evidenciaram a baixa complexidade para implementar
o método, principalmente pela redução das variáveis envolvidas e a relevância das
informações geradas para os tomadores de decisão, como o nível de ociosidade e a
determinação dos custos de transformação.
3. Procedimentos Metodológicos
Os procedimentos metodológicos abrangem a descrição do cenário onde a pesquisa foi
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ferramentas estatísticas para análise de resultados (BARROS et al., 2000; GERHARDT et al.,
2009). No que concerne aos objetivos, classifica-se como exploratório, uma vez que envolve a
aplicação de um sistema de custeio para fins de controle e tomada de decisão em uma
empresa de pequeno porte e, segundo Gonçalves et al. (2018), há poucos estudos referentes a
esse tema no país. Por fim, quanto aos procedimentos, classifica-se como pesquisa-ação, pois
pressupõe uma participação planejada do pesquisador na situação problemática a ser estudada
(FONSECA, 2002; COOPER et al., 2016).
4. Resultados
Os resultados contemplam a execução das três fases descritas nos procedimentos
metodológicos. A seção abrange a modelagem e aplicação do sistema de custeio a partir do
uso de dados disponibilizados pela empresa e avaliação dos resultados encontrados.
Embora a maior parte dos custos seja indireto e fixo, os custos diretos e variáveis têm
uma expressiva representatividade na estrutura de gastos da empresa. Somados, correspondem
a 53% dos gastos do empreendimento, contra 47% de custos indiretos - isso mostra a
relevância de gerenciar os dois elementos com o mesmo grau de importância, para que não
ocorram distorções nas análises e nas tomadas de decisão.
Nessa etapa, também foram definidos os objetos de custo, que são os produtos
produzidos pela empresa. A doceria possui dois catálogos: um de encomenda, em que os
clientes podem solicitar brigadeiros tradicionais ou gourmets através de um pedido
antecipado, e um de pronta-entrega, em que os clientes podem adquirir os produtos
disponibilizados em dias e horários específicos através da ida ao estabelecimento ou por
tele-entrega. O portfólio compreende os seguintes produtos: brigadeiro, brigadeiro tradicional,
brigadeiro gourmet, bolo caseirinho, bolo piscininha, palha italiana, bolo no pote, cupcake,
brownie, cookie e barra recheada.
Os objetos de custo foram reunidos nas oito famílias apresentadas na Tabela 2 e o
critério utilizado para agrupá-los foi a similaridade entre os processos produtivos. Nota-se que
algumas famílias abrangem apenas um produto, pois um mesmo produto pode contemplar
diversos sabores. Posto isso, soma-se 34 modelos de produtos que podem acarretar em uma
complexidade ao negócio em termos de operação produtiva e controles internos.
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Família Produtos
Bolos Caseirinho e piscininha
Palha italiana 4 sabores de palha italiana
Brownie 3 sabores de brownie
Bolo no pote 4 sabores de bolo no pote
Cookie 1 sabor de cookie
Brigadeiro 15 sabores de brigadeiro
Cupcake 1 sabor de cupcake
Barra recheada 4 sabores de barra recheada
4.2.1 Alocação dos custos diretos e variáveis aos produtos e cálculo da Margem de
Contribuição Unitária
Tendo em vista que alguns produtos abrangem diversos sabores e compreendem
matérias-primas distintas, foi realizado o cálculo de Custo-Padrão utilizando o princípio de
absorção parcial para todos os sabores, conforme o Apêndice A. Para a execução da pesquisa,
optou-se pela utilização do custo do sabor que apresenta a maior representação nas vendas sob
o ponto de vista da proprietária. O incremento da análise de todos os modelos no sistema de
custeio resultaria em uma informação mais detalhada - no entanto, isso exigiria registros de
venda por sabor, que não são gerados pela empresa até a presente data.
Após o cálculo, os itens de custos classificados como custos diretos e variáveis foram
alocados e estão representados na Tabela 4. Para que a empresa pudesse realizar análises de
perdas desses custos e aplicar o princípio de absorção integral, seria necessário que houvesse
registro de baixa no estoque por matéria-prima e embalagem. Ao realizar essa contabilização
através de um controle de inventário e um regime de competência, seria possível comparar a
quantidade utilizada com as variações de inventário e, assim, calcular as perdas produtivas.
(v) Mão de obra e maquinário. As operações (i) e (ii) serão denominadas como operações de
apoio e os seus gastos serão alocados utilizando critérios de rateio na seção 4.2.5. Já as
operações (iii), (iv) e (v) serão denominadas operações fabris e os seus gastos serão alocados
seguindo a metodologia do TDABC.
Para que fosse calculado o custo de cada operação, foram analisados os itens de custo
indiretos apresentados na Tabela 1. A alocação às operações foi feita de duas formas: para
aqueles em que a operação utiliza a totalidade do item de custo, a alocação foi feita de forma
direta e para aqueles que compartilham o mesmo item de custo, como o aluguel, foram
utilizados direcionadores (drivers) de custo. Na Tabela 6, nota-se que a operação de
atendimento, que não está relacionada à confecção do produto final, é aquela que consome a
maior quantidade de recursos financeiros da empresa. Essa situação ocorre porque a
proprietária, que é responsável por efetuar todas as atividades da doceria, dedica uma
quantidade razoável de tempo e demais recursos para atender os seus clientes na
pronta-entrega.
Mão de Mão de
Itens de Valor Maquinário
Driver Administrativa Atendimento obra obra e
Custo (R$) autônomo
individual maquinário
Salário 10.350,00 Tempo 829,66 3.318,64 3.712,73 2.488,98 0,00
Aluguel 5.412,68 Espaço 338,86 1.549,08 1.113,40 919,77 919,77
Energia
679,33 Watts 40,76 95,11 74,73 197,01 271,73
elétrica
Encargos 428,00 Tempo 22,18 88,70 99,24 66,53 151,35
Depreciação 590,00 Direto 47,00 130,00 165,00 75,00 173,00
Internet 240,00 Direto 0,00 240,00 0,00 0,00 0,00
Total 1.278,46 5.421,53 5.165,09 3.747,28 1.515,85
representado na Tabela 7.
Gama Misturar 27 0 0 0 13 36 12 36
Mexer panela 0 45 40 20 40 0 0 0
Rendimento (unidades) 15 12 10 20 6 11 16 36
Faturamento (R$) 742,00 1.816,00 3.540,00 28.632,00 1.752,00 370,00 2.670,00 720,00
Faturamento (R$) 742,00 1.816,00 3.540,00 17.061,00 1.752,00 370,00 2.670,00 720,00
operação Administrativa e o (iii) ML3 ou Margem de Lucro Unitária, que subtrai da ML2 o
custo da operação Atendimento.
contratação de um colaborador.
A Tabela 16 mostra o novo cálculo da Capacidade padrão e da TCU para o período de
5 meses com a implementação da alternativa (iii), em que há a contratação de uma funcionária
com contrato de trabalho de 6 horas diárias e a alocação total da mão de obra da proprietária
para as operações fabris. Para mensurar o total de minutos da Capacidade Padrão instalada,
novamente foram considerados fatores como tempo para descanso e demais pausas.
Em comparação com o cenário atual, percebe-se um aumento da capacidade das
operações e uma ligeira diminuição do TCU, que demonstra uma otimização da estrutura de
custos. No entanto, é importante ressaltar que houve a realocação total do salário da
proprietária para as operações fabris, que antes era dividido entre operações de apoio e fabris.
Para o cálculo do cenário, foi feita uma simulação de aumento na demanda de todos os
produtos em 40% e, dessa forma, também foi calculada a capacidade que seria efetivamente
utilizada.
Para a alocação dos itens de custo, foram utilizados os mesmos critérios de rateio e a
alocação dos custos indiretos relacionados às operações de apoio também seguiu as mesmas
premissas de faturamento que o cenário atual. Recomendou-se, também, novos preços de
acordo com a alternativa (i) e os valores recalculados encontram-se na Tabela 17. No novo
cenário, percebe-se um aumento nos custos da operação de atendimento e uma diminuição nas
demais operações.
O brigadeiro, que recebe a maior proporção de custos de atendimento, encontra-se na
última posição, mas tem seu percentual de lucratividade aumentado por ocasião do novo
preço. O modelo proposto pode trazer vantagens para o empreendimento, de forma a utilizar a
mão de obra especializada da proprietária, ampliar a capacidade fabril e aumentar a
lucratividade dos seus produtos.
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Cookie 12,00 5,38 2,78 3,84 0,24 3,61 2,27 1,34 11,15%
Bolo
24,00 11,13 4,13 8,74 0,06 8,68 5,60 3,08 12,81%
Caseirinho
Brigadeiro 3,30 1,55 0,69 1,06 0,06 1,00 0,68 0,32 9,79%
Fonte: elaborado pelos autores
5. Conclusão
conforme explanado nas seções anteriores, concluiu-se que a implementação do TDABC foi
possível no contexto apresentado, tendo em vista que foram percorridas todas as etapas para a
sua execução. A aplicação do TDABC gerou informações importantes para a gestão do
empreendimento e demonstrou a importância de utilizar um método de custeio adequado para
conhecer os custos totais por unidade fabricada e medir a lucratividade dos produtos de forma
correta. Ainda, a comparação entre os princípios de absorção parcial e integral evidenciaram a
importância de uma análise de perdas, principalmente em setores que sofrem oscilações de
demanda.
Agradecimentos
A etapa final da graduação, que é representada pelo desenvolvimento do presente artigo,
contou com o suporte de pessoas que prezo e gratulo.
Ao meu parceiro de vida e fortaleza, Henrique Martins, que esteve sempre ao meu lado.
À minha família e o seu incentivo e apoio incondicional
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À minha orientadora, Dr. Joana Siqueira de Souza, que me inspirou na realização do trabalho
através do seu brilhante conhecimento acerca do tema apresentado na graduação.
Referências
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Business Review, v. 66, n. 5, p. 96–103, 1988.
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Modelos e Ferramentas. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2019
EVERAERT, P.; BRUGGEMAN, W.; SARENS, G.; ANDERSON, S.; LEVANT, Y. Cost
modeling in logistics using time-driven ABC: experiences from a wholesaler. International
Journal of Physical Distribution & Logistics Management. v. 38, n. 3, p. 172-191, 2008.
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da informação contábil pelos micro e pequenos empreendedores em seu processo de gestão.
Revista Enfoque, 33(3), 35-50. Paraná, 2014.
LIMA, A.N., & IMONIANA, J.O. Um estudo sobre a importância do uso de controle
gerencial nas micro, pequenas e médias empresas industriais no município de São Caetano do
Sul. Revista FACCAMP, v. 2, n. 3, p. 28-48. 2008.
MATIAS, A. B., LOPES, Fábio J. Administração financeira nas empresas de pequeno porte.
São Paulo, Manole, 2002.
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em pequenas empresas. In: Encontro Nacional de Engenharia de Produção - ENEGEP, 30,
2010, São Paulo. Anais... São Paulo: Abepro, 2010
SCHMIDT, P.; SANTOS, J. L.; LEAL, R. Time-driven activity based costing (TDABC): uma
ferramenta evolutiva na gestão de atividades. Porto Alegre, 2013.
TOREJANI, H.N., & PANOSSO, A. Apuração dos custos em um pet-shop pelo método de
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WERNKE, R.; FARIAS, S.; JUNGES, I.; ZANIN, A. Aplicação do TDABC (Time-driven
Activity-based Costing) em laboratório de próteses dentárias: um estudo de caso. RACEF –
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WERNKE, R.; FARIAS, S.; JUNGES, I.; RITTA, C. De O.; LEMBECK, M. Aplicação do
Método UEP para avaliar a lucratividade de produtos de uma pequena indústria.
Iberoamerican Journal of Industrial Engineering, Florianópolis, SC, Brasil, V.12, N.24, P.
71-91, 2020.
APÊNDICE A
Barra recheada
30,00 8,74 10,10 46,38% 53,62%
de Oreo
Cupcake 16,00 10,77 4,13 72,26% 27,74%
Brigadeiro
3,00 2,32 1,32 63,67% 36,33%
caramelo salgado
Brigadeiro ao
3,00 1,55 1,32 53,93% 46,07%
leite
Brigadeiro meio
3,00 1,72 1,32 56,51% 43,49%
amargo
Brigadeiro crème
3,00 0,83 1,32 38,54% 61,46%
brûlée
Brigadeiro nibs
3,00 1,41 1,32 51,58% 48,42%
de cacau
Brigadeiro
tradicional ao 1,40 0,51 0,76 40,27% 59,73%
leite
Brigadeiro
tradicional 1,40 0,42 0,76 35,70% 64,30%
branco
Brigadeiro
tradicional
1,40 0,67 0,76 46,97% 53,03%
Ninho com
Nutella
Brigadeiro
tradicional de 1,40 0,51 0,76 40,27% 59,73%
coco
Brigadeiro
tradicional de 1,40 0,49 0,76 39,31% 60,69%
Oreo
Brigadeiro
gourmet de 2,50 1,62 0,76 68,16% 31,84%
caramelo salgado
Brigadeiro
2,50 1,08 0,76 58,80% 41,20%
gourmet ao leite
Brigadeiro
gourmet meio 2,50 1,09 0,76 59,03% 40,97%
amargo
Brigadeiro
gourmet crème 2,50 0,79 0,76 51,08% 48,92%
brûlée
Brigadeiro
gourmet nibs de 2,50 1,01 0,76 57,17% 42,83%
cacau
Fonte: elaborado pelos autores
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APÊNDICE B
Mão de obra e
Fatores Mão de obra individual Maquinário autônomo
maquinário
a) Número de funcionários 1 1 1
b) Expediente de trabalho
dos meses analisados (em 22 22 22
semanas)
c) Número de horas
17,9 27,3 12
semanais de trabalho
d = a*b*c) Número de
horas totais disponíveis 393,8 600,6 264
(horas/mês)
e) Minutos por hora 60 60 60
f = d*e) Capacidade
prática da operação (em 23628 36036 15840
minutos)
Fonte: elaborado pelos autores