Este documento discute os benefícios da contação de histórias na educação infantil, incluindo estimular a imaginação, oferecer princípios morais e desenvolver o gosto pela leitura. A contação de histórias também ajuda no desenvolvimento da linguagem, criatividade e raciocínio lógico das crianças.
Este documento discute os benefícios da contação de histórias na educação infantil, incluindo estimular a imaginação, oferecer princípios morais e desenvolver o gosto pela leitura. A contação de histórias também ajuda no desenvolvimento da linguagem, criatividade e raciocínio lógico das crianças.
Este documento discute os benefícios da contação de histórias na educação infantil, incluindo estimular a imaginação, oferecer princípios morais e desenvolver o gosto pela leitura. A contação de histórias também ajuda no desenvolvimento da linguagem, criatividade e raciocínio lógico das crianças.
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Discente: Wagner Aparecido da Silva
Curso: Pós-Graduação em Contação de Histórias e Musicalização na Educação Infantil
Disciplina: Contação de Histórias na Educação Infantil
Os benefícios da Contação da História em ambiente infantil vão muito além do simples
entreter – que por si só já é um ganho essencial – esta atividade é uma maneira de estimular a imaginação infantil e também oferecer princípios morais e desenvolver o gosto pela leitura. Antes de seguir pelo assunto em estudo deve-se ter em mente o que é o lúdico. É tudo aquilo que permeia a educação e o desenvolvimento infantil, que estimula a partir da fantasia, da diversão ou da brincadeira, mais que isso, o lúdico influencia o desenvolvimento da criança já que é a partir do jogo que ela vai aprender a agir, que terá sua curiosidade orientada e trabalhada pelo educador. As crianças adquirem iniciativa e confiança próprias, fortalecendo o uso da linguagem, do pensamento e da concentração sob diversas formas. Na égide da linguística, o lúdico se origina na capacidade simbólica, onde as imagens são importantes para instrumentalizar a criança para a socialização e a construção de seu conhecimento. Entre outros elementos, encontra-se o conhecimento cultural, onde as histórias chegam com um arcabouço de contos, lendas, um baú repleto de brincadeiras como um rico banco de dados de imagens e conceitos culturais. Tendo em vista este conceito, a Contação de História é uma atividade que visa entre outras coisas: a transmissão cultural, associação de experiências, incentivo à leitura, utilização de diferentes linguagens e as crianças são estimuladas a expressarem-se, gerando, assim, conhecimento sobre o mundo que as rodeia. O conhecimento é formado no interior do indivíduo a partir das relações que ele estabelece com o mundo que o cerca. A criança cria vínculos com aquilo que a emociona, com as coisas que interagem com ela. Ao ouvir determinada história a criança inicia a construção de sua identidade social e cultural. Isto contribui para o desenvolvimento da linguagem, uma vez que amplia o universo de significados e do hábito de leitura – de vital importância na educação infantil. Ajuda no desenvolvimento da criatividade e raciocínio lógico. Histórias é uma forma de entretenimento, sobretudo uma maneira de estimular as crianças a lidarem com as descobertas e transformações pelas quais atravessam ao crescerem. Quando ouve um conto, uma fábula, uma lenda, a criança se coloca na ação das personagens, vivenciando seu próprio imaginário, colaborando assim para a construção da ética e cidadania. Ainda que não saiba ler, o fato de ter o livro em casa ou mesmo na unidade escolar é motivo de instigar a criança a usá-lo e consequentemente estimular a leitura. A contação de história pode ser feita de forma indireta, usando objetos, bonecos, fantoches. Alguns educadores investem em fantasias, personagens fixos ou não, para desenvolver um atrativo mais lúdico. Na forma direta com o livro usado como apoio, inúmeros tutores apenas se paramentam com chapéus multicoloridos e as crianças interpretam isso como a chegada deste momento, fazendo assim algo atraente e inesquecível. Muito antes da alfabetização institucional, as crianças exploram a leitura de forma sistematizada durante a “Contação de Histórias”. Começam assim a vislumbrar um mundo que pertence às letras. Isso é feito não com a intenção de adiantar a alfabetização, mesmo existindo diversos elementos escritos. Ainda é importante que quando lhes sejam contadas as histórias a partir de um livro, mostrem-se o título e o nome do autor. Assim a criança começa a compreender que existe algo além dos desenhos coloridos e emocionantes. Não é estranho notar que após a repetição destas atividades, crianças quando convidadas a contar a história para os colegas, façam gestos apontando as palavras como se estivessem de fato lendo, ainda que para os olhos delas aquilo seja apenas uma mancha gráfica sem significado. O prazer pela leitura também é um fato importante, mas os benefícios da educação infantil imersa na leitura são variados. Até mesmo a coordenação motora pode ser estimulada. Desde o momento de sentar-se com a coluna ereta estimula a criança a prestar atenção, quando a criança toma o livro nas mãos, o esforço que ela fará para trocar as páginas uma a uma, isso também interfere em seu desenvolvimento. Algo importante é que a história também interfere em como o indivíduo infantil se vê no mundo. Muitas vezes as crianças não conseguem lidar com situações emocionais que elas ainda não compreendem, mas se empatizam com uma ou outra personagem e conseguem assim expressar aquilo que sentem e as emoções que para elas são estranhas, passam a ter lugar em seu mundo. A criança, então, toma consciência de si mesma e isso não só permanece apenas dentro de seu foro íntimo, mas também vendo o outro a partir do relacionamento que a personagem tem com outras personagens. A criança entende que aquele universo de fantasia de alguma maneira tem relação com a vida que ela experencia. A Pedagogia relaciona-se à repetição, observação e estímulo a partir de atividades que visem a lapidar, restaurar e incrementar o desenvolvimento infantil. Dentro deste conceito, a memória torna a criança senhora de seus atos. Observe: "Tio, lê a história do Rabanete Gigante." Então, a criança começa a dar voz às personagens e muitas vezes conseguem antever os elementos narrativos, gerando até mesmo alegria ao chegar àquele ponto da história. Porque sabe que haverá um rato ou um gato ou um passarinho ou uma risada malévola. Quando instigados a recontar a história muitos deles criam elementos novos, provando que, além da memória, está em jogo o desenvolver da criatividade. Sem falar que o incremento lexical em seu vocabulário é algo que constantemente está em jogo. Não é qualquer história que funcionará, embora isso seja muito particular para cada indivíduo, seja na cama na hora de dormir junto aos pais ou em suas atividades escolares sendo tutelado por um professor ou técnico. Existem crianças que vão gostar de princesas, de guerreiros, de animais, outras vão se interessar por algo mais tranquilo como o percorrer de um rio por um barco cheio de crianças. Cabe ao educador ponderar sobre o caminho a ser traçado nestes eventos. Não se deve subestimar as experiências, nem a inteligência da criança, elas são fonte inesgotável de vivências que vem muito à enriquecer a história para todo um ambiente escolar. Será, assim, de muito bom tom dialogar, estimulando-as a opinarem e até mesmo a completarem os contos. É uma contação de histórias e não algo rígido e fechado. Em diversos momentos em uma experiência prática em sala de aula, a história é compartilhada. Muitas vezes o tutor começa contando algo referente a uma narrativa pré- estabelecida, a criança completa dando o tom pessoal e particular à história. Isso é extremamente importante nestes eventos porque estimula o raciocínio da criança. Uma das funções desta atividade em estudo é o desenvolvimento da imaginação e da criatividade. Quanto mais uma criança usa a imaginação e a leitura, mais ela desenvolve o cérebro. A imaginação é capaz de ativar os neurônios, criando novas sinapses, desenvolvendo e possibilitando a criança a se comunicar melhor, afetando-a emocional e socialmente durante seu crescimento enquanto indivíduo.