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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 3
FARMACOLOGIA CLÍNICA ................................................................................................... 5
CONCEITOS IMPORTANTES ............................................................................................... 5
FARMACOTERAPIA.............................................................................................................. 6
FARMACOCINÉTICA CLÍNICA ............................................................................................. 6
DEPURAÇÃO ........................................................................................................................ 6
VOLUME DE DISTRIBUIÇÃO ............................................................................................... 7
TEMPO DE MEIA-VIDA ......................................................................................................... 8
BIODISPONIBILIDADE .......................................................................................................... 9
FARMACODINÂMICA ......................................................................................................... 11
CONSIDERAÇÕES FARMACOCINÉTICAS E FARMACODINÂMICAS NA TERAPÊUTICA16
FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO ................................................. 19
NEOMICINA/ ESTRETOMICINA = SÃO AGENTES ANTIMICROBIANOS DO TIPO .......... 27
FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL ..................................................... 37
FÁRMACOS SEDATIVOS E HIPNÓTICOS ......................................................................... 37
HIPNÓTICOS NÃO BENZODIAZEPÍNICOS ........................................................................ 38
BARBITÚRICOS .................................................................................................................. 38
BENZODIAZEPÍNICOS ....................................................................................................... 40
HIPNÓTICOS NÃO BENZODIAZEPÍNICOS ........................................................................ 45
BUSPIRONA ....................................................................................................................... 46
FÁRMACOS ANTIDEPRESSIVOS ...................................................................................... 47
ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS .................................................................................... 48
ANTIDEPRESSIVOS DE SEGUNDA E TERCEIRA GERAÇÃO (HETEROCÍCLICOS) ....... 51
INIBIDORES SELETIVOS DA RECAPTAÇÃO DE SEROTONINA ...................................... 53
INIBIDORES DA MONOAMINA OXIDASE (IMAO) .............................................................. 54
SAIS DE LÍTIO ..................................................................................................................... 55
ANTICONVULSIVANTES .................................................................................................... 57
FÁRMACOS QUE AUMENTAM A INIBIÇÃO MEDIADA PELOS CANAIS DE SÓDIO ......... 58
FÁRMACOS QUE INIBEM OS CANAIS DE CÁLCIO .......................................................... 61
FÁRMACOS QUE AUMENTAM A INIBIÇÃO MEDIADA PELO GABA................................. 62
FÁRMACOS QUE INIBEM OS RECEPTORES DE GLUTAMATO ...................................... 63
ANTIPSICÓTICOS .............................................................................................................. 64
REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 72
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INTRODUÇÃO
O DESENVOLVIMENTO DA FARMACOLOGIA
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• Farmacologia Bioquímica;
• Farmacologia Molecular;
• Farmacologia dos Sistemas;
• Quimioterapia;
Farmacogenética;
Farmacoepidemiologia;
Farmacoeconomia.
FARMACOLOGIA CLÍNICA
CONCEITOS IMPORTANTES
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FARMACOTERAPIA
FARMACOCINÉTICA CLÍNICA
Depuração
É o conceito mais importante ao se planejar um esquema racional para a
administração prolongada de fármacos. Em um regime terapêutico deseja-se manter
concentrações estáveis de fármacos em uma janela terapêutica segura, ou seja,
associada à uma eficácia terapêutica e a uma toxicidade mínima. Essa estabilidade
será alcançada quando a taxa de eliminação do fármaco for igual à taxa de
administração do fármaco:
velocidade da dose = CL x Css
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CL = taxa de eliminação / C
Volume de Distribuição
O volume é o segundo parâmetro útil ao considerar os processos de distribuição
dos fármacos. O volume de distribuição relaciona a quantidade de fármaco no corpo
com a concentração de fármaco no sangue ou plasma (C), dependendo do líquido
dosado. Esse volume necessariamente não se refere a um volume identificado, mas
considerado como volume hipotético de fluido no qual o fármaco deve se dissolver, a
fim de atingir a mesma concentração em que se encontra no plasma.
V= quantidade de fármaco no corpo/ C
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Tempo de meia-vida
t ½ = 0,693 x Vss/ CL
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Biodisponibilidade
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FARMACODINÂMICA
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SNC. Pode ser dividido em: RNm (muscular), presente na junção neuromuscular, sua
ativação pela ACh leva a abertura do canal de cátion e despolarização da placa
terminal, resultando na contração do musculoesquelético e RNn (neuronal) presente
em gânglios autonômicos/ medula adrenal, em que atua na despolarização e disparo
do neurônio pós-ganglionar/secreção de catecolaminas.
A ACh por meio dos receptores muscarínicos tem como efeitos fisiológicos:
• Vasculatura (células endoteliais) = liberação de NO e vasodilatação;
• Íris (músculo esfíncter da pupila) = contração e miose;
• Músculo ciliar = contração e acomodação da lente para visão de perto;
• Glândulas salivares e lacrimais = secreções ralas e aquosas;
• Brônquios = constrição; aumento secreções;
• Coração = bradicardia; menor velocidade de condução; bloqueio AV
com doses altas; ligeira redução da contratilidade;
• TGI = aumento do tônus e das secreções; relaxamento dos esfíncteres;
• Bexiga = contração do músculo detrusor; relaxamento do esfíncter;
• Glândulas sudoríparas = diaforese;
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c. Anticolinesterásicos
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I) Anticolinesterásicos reversíveis
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Farmacologia Adrenérgica
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Tirosina hidroxilase
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diabetes. Estes fármacos são mais potentes no bloqueio dos receptores cardíacos
(beta-1 adrenérgicos) do que os receptores beta-2. Todavia, a seletividade é relativa,
quando utilizados em altas doses, a seletividade é perdida.
Alguns agentes podem ainda exibir atividade dual, ou seja, são capazes de
bloquear os receptores beta-1, beta-2 e alfa-1 adrenérgicos, como LABETALOL (dose
300-600 mg/dia) e CARVEDILOL (dose 3,125-25 mg/dia) utilizados na angina e
hipertensão. O SOTALOL (dose 160-480 mg/dia) é um antagonista beta não seletivo
com propriedade adicional de bloqueio dos canais de potássio e com propriedades
antiarrítmicas classe III.
agente hipnótico induz ao e/ou mantém o sono, semelhante ao estado de sono natural.
Em altas doses, os hipnóticos podem levar à anestesia geral. Ambos os fármacos
deprimem o SNC com leves diferenças nas relações de tempo e ação, assim como
dose e ação.
Esses agentes são classificados como:
Barbitúricos;
Benzodiazepínicos;
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Barbitúricos
Os barbitúricos são derivados substituídos do ácido barbitúrico (malonilureia).
Foram hipnóticos e sedativos populares no século XX até a década de 60, atualmente
não são utilizados de modo preferencial.
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de ação curta reduz o tempo de latência para o sono e aumenta a duração do sono.
O indivíduo pode despertar do sono e se sentir confuso e instável quando acordado
precocemente. Pode ocorrer tontura, distorções do humor, irritabilidade e letargia pela
manhã após uma dose noturna. A dose sedativa de um barbitúrico de ação mais longa
produz sonolência, redução da ansiedade e da excitabilidade. Todavia, essa ação
ansiolítica não se mostra seletiva.
O aprendizado, a memória em curto prazo e o raciocínio são influenciados com
o tratamento com barbitúricos. Em doses hipnóticas os barbitúricos levam a ligeira
redução da pressão arterial e da frequência cardíaca e redução do tônus e da
motilidade do intestino. Em doses anestésicas, os barbitúricos reduzem a contração
muscular, ao deprimir a excitabilidade da junção neuromuscular. Em doses tóxicas, a
função respiratória é deprimida; queda acentuada da pressão arterial com depressão
do centro vasomotor e bloqueio ganglionar; diminuição da contratilidade cardíaca;
redução do fluxo urinário e oligúria.
Os barbitúricos atuam no receptor de GABA subtipo GABAA potencializando a
ação GABAérgica aumentando o tempo de abertura do canal de cloreto induzida pelo
GABA, exercendo ação alostérica. Dessa forma, inibem a liberação de
neurotransmissores dependentes do cálcio; deprimem a despolarização neuronal
induzida pelo glutamato por meio dos receptores AMPA. Em concentrações elevadas,
são capazes de deprimir os canais de sódio e de potássio.
Barbitúrico Ação
TIOPENTAL ULTRACURTA
AMOBARBITAL INTERMEDIÁRIA
FENOBARBITAL PROLONGADA
PENTOBARBITAL PROLONGADA
SECOBARBITAL PROLONGADA
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pode ainda ser utilizado para acelerar a resolução da icterícia hemolítica por melhorar
o transporte hepático da bilirrubina nestes pacientes.
Em relação a sua farmacocinética, os barbitúricos são bem absorvidos pelo
trato gastrintestinal e apresenta boa distribuição corporal. A penetração no SNC
depende da lipossolubilidade da molécula, o tiopental é altamente lipossolúvel
penetrando quase que imediatamente no SNC. A ligação às proteínas plasmáticas é
bastante variável no grupo, o tiopental liga-se 75% enquanto o fenobarbital 20%. É
importante destacar que a lipossolubilidade do tiopental, faz com que ocorra a
redistribuição do fármaco, ou seja, após a administração o fármaco se acumula nos
tecidos gordurosos prolongando seu efeito. Os barbitúricos induzem ao metabolismo
de vários fármacos, como varfarina, anticoncepcionais, griseofulvina e teofilina,
reduzindo a sua eficácia.
Alguns indivíduos tratados com barbitúricos apresentam excitação, sendo a
ocorrência mais comum em pacientes idosos. A ocorrência de precipitação de porfiria
em alguns indivíduos constitui uma idiosincrasia. Um quadro de hipersensibilidade,
exantema, edema nas pálpebras e nos lábios é apresentado por alguns pacientes.
Verifica-se o desenvolvimento de tolerância com doses repetidas de barbitúricos.
Ocorre dependência física e psicológica, risco para o uso abusivo. Os sintomas de
abstinência consistem em alucinação, convulsão, delírio, excitação e morte.
Benzodiazepínicos
O clordiazepóxido e o diazepam foram introduzidos na década de 60 como
agentes ansiolíticos. Desde então esta classe adquiriu popularidade, substituindo os
barbitúricos tanto como agentes hipnóticos quanto como sedativos. Das diversas
razões que levaram os benzodiazepínicos serem amplamente utilizados na clínica
podemos citar seu alto índice terapêutico, o risco de depressão respiratória e da
função cardiovascular necessitar de doses mais elevadas que as doses hipnóticas,
não alteram a eliminação de outros fármacos por indução das enzimas microssomais
e o desenvolvimento de um antagonista para reversão do quadro de envenenamento.
O termo benzodiazepina refere-se à porção da estrutura composta de um anel
benzênico ligado a um anel diazepínico de 7 membros. Contudo, já que todos os BZDs
contem um substituinte 5-aril e um anel 1,4-diazepina, o termo significa 5-aril-
1,4benzodiazepinas
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COMPOSTO R1 R2 R3 R4
Diazepam Cl CH3 H2 H
Nitrazepam NO2 H H2 H
Flurazepam Cl (CH2)2N(C2H5)2 H2 F
Flunitrazepam NO2 H H2 F
Oxazepam Cl H OH H
Temazepam Cl CH3 H2 H
Clonazepam NO2 H H2 Cl
Lorazepam Cl H OH Cl
Clorazepato Cl H COOH H
Nordiazepam Cl H H2 H
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Buspirona
Agente ansiolítico não relacionado aos benzodiazepínicos da classe da
azapirona indicado no tratamento dos distúrbios de ansiedade, como o transtorno de
ansiedade generalizada e no alívio em curto prazo dos sintomas de ansiedade,
acompanhados ou não de depressão. A BUSPIRONA (5 -10 mg) atua como um
agonista parcial dos receptores serotoninérgicos subtipo 5HT 1A localizados pós
sinapticamente no hipocampo, resultando na menor liberação de serotonina (5 -HT) e
como agonista total interferindo nas ações de despertar. Os efeitos farmacodinâmicos
podem levar dias ou semanas para aparecer.
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FÁRMACOS ANTIDEPRESSIVOS
Antidepressivos Tricíclicos
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http://gballone.sites.uol.com.br/atlas/adt.htm
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Os inibidores seletivos da recaptação de serotonina apresentam boa absorção por via oral. A
fluoxetina é biotransformada em metabólito ativo norfluoxetina com tempo de meia-vida de 7-
9 dias. A fluoxetina é capaz de inibir diversas enzimas microssomais estando este fármaco
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O lítio é administrado por via oral na forma de carbonato de lítio na dose usual
de 300-600 mg/3-4x dia. Sofre absorção completa e é amplamente distribuído pelo
organismo. Apresenta longo tempo de meia-vida e índice terapêutico estreito, o que
constitui uma limitação na terapêutica, devido ao alto risco de toxicidade. A terapia
com carbonato de lítio leva a efeitos indesejáveis como náusea, sede, poliúria,
hipotireoidismo, tremor, fraqueza e confusão mental. Doses excessivas causam
confusão, convulsões e disritmias cardíacas. O lítio é contraindicado na gestação por
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ANTICONVULSIVANTES
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ANTIPSICÓTICOS
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adenilciclase
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REFERÊNCIAS
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