A Extinção Da Dívida Ativa Pode Ocorrer Pela Ocorrência Da Prescrição Do Débito
A Extinção Da Dívida Ativa Pode Ocorrer Pela Ocorrência Da Prescrição Do Débito
A Extinção Da Dívida Ativa Pode Ocorrer Pela Ocorrência Da Prescrição Do Débito
A grande diferença entre uma Dívida Ativa prescrita e uma dívida contraída em uma
relação comercial, é que no caso da dívida ativa, o Código Tributário Nacional fala que
um débito prescrito deve ser extinto, portanto não é a simples perda do direito de
cobrança como ocorre em uma relação entre cliente e empresa, mas a Dívida Ativa
Prescrita requer a completa extinção dos débitos, conforme a legislação brasileira
determina.
Para que uma dívida ativa na esfera da administração pública federal esteja prescrita é
preciso entender que diversas ações de cobranças realizadas durante o processo de
cobrança interrompem o prazo de prescrição do débito. Portanto, mesmo que uma
dívida tenha se originado há mais de 5 anos não significa que ela esteja prescrita, para
que isto se confirme é necessário que nenhum evento de interrupção da prescrição tenha
ocorrido em um período de 5 anos.
Como a União não tem interesse que os débitos venham a prescrever, a Procuradoria-
Geral da Fazenda Nacional (PGFN) utiliza diversos procedimentos para prorrogar o
prazo de prescrição e assim manter o débito no CADIN, a negativação do contribuinte e
os protestos em cartório.
Para descobrir se um débito inscrito em Dívida Ativa está prescrito é preciso ter um
bom conhecimento em direito tributário e das normas e procedimentos da Receita
Federal do Brasil e da Procuradoria da Fazenda Nacional, órgãos responsáveis pelas
cobranças dos débitos inscritos em dívida ativa. Pois, é necessário analisar todas as
datas em que a prescrição se interrompeu durante o processo de cobrança e calcular o
tempo de prescrição a partir da última data.
Uma vez que a dívida ativa da união esteja prescrita as ações de cobrança realizadas
pela PGFN, como notificações e protestos em cartório, devem cessar. Contudo, é
comum que débitos prescritos continuem protestados e em muitos casos, a união move
ação judicial contra os contribuintes para cobrar uma dívida prescrita. De fato, em
muitos casos, as cobranças só cessam quando o contribuinte faz um pedido formal de
extinção da dívida ativa por prescrição.
Portanto, todo débito exige uma análise detalhada para descobrir a melhor forma de
resolver a questão e caso situações como esta tenham ocorrido, podem dar o direito ao
contribuinte de requerer uma indenização por danos morais, uma vez que a legislação
protege o contribuinte de ser cobrado por uma dívida prescrita.
Os débitos inscritos em Dívida Ativa podem ter dois tipos de prescrição sendo a
prescrição do processo administrativo ou a prescrição do processo judicial, chamada de
prescrição intercorrente. Em qualquer uma das situações é possível pedir o
cancelamento do débito e caso a dívida tenha sido parcelada em algum momento após a
prescrição, os valores pagos poderão ser reembolsados.
Uma vez que a dívida ativa da união esteja prescrita as ações de cobrança realizadas
pela PGFN, como notificações e protestos em cartório, devem cessar. Contudo, é
comum que débitos prescritos continuem protestados e em muitos casos, a união move
ação judicial contra os contribuintes para cobrar uma dívida prescrita. De fato, em
muitos casos, as cobranças só cessam quando o contribuinte faz um pedido formal de
extinção da dívida ativa por prescrição.
Portanto, todo débito exige uma análise detalhada para descobrir a melhor forma de
resolver a questão e caso situações como esta tenham ocorrido, podem dar o direito ao
contribuinte de requerer uma indenização por danos morais, uma vez que a legislação
protege o contribuinte de ser cobrado por uma dívida prescrita.
Os débitos inscritos em Dívida Ativa podem ter dois tipos de prescrição sendo a
prescrição do processo administrativo ou a prescrição do processo judicial, chamada de
prescrição intercorrente. Em qualquer uma das situações é possível pedir o
cancelamento do débito e caso a dívida tenha sido parcelada em algum momento após a
prescrição, os valores pagos poderão ser reembolsados.
A inclusão de novos débitos ou o aumento do débito por multas e juros pode motivar
ações mais severas de cobranças. É fato que a PGFN não consegue cobrar todas as
dívidas inscritas no CADIN e por isso eles priorizam aquelas com valores mais altos.
Mas para fazer esta priorização são utilizados todos os débitos inscritos na dívida ativa,
portanto, mesmo que um débito esteja prescrito e dê o direito de fazer a sua devida
extinção, o simples fato de estar no banco de dados pode sinalizar aos procuradores que
o contribuinte possui um elevado valor a ser cobrado e implique no ajuizamento de ação
de cobrança e neste momento os outros débitos que não estavam prescritos agora terão
uma ação de cobrança.
Portanto, todo débito que prescrever é necessário pedir a sua extinção definitiva, para
não somar-se a outros débitos que estão em cobrança regularmente e motivar uma ação
mais incisiva de cobrança. As ações de cobrança geralmente são: protesto extrajudicial
do débito em cartório, inclusão nos órgãos de restrição ao crédito, como Serasa e SPC,
bloqueios de valores em conta corrente, bloqueio da restituição de imposto de renda e
execução fiscal e neste caso precisará arcar com as custas judiciais, honorários de
sucumbência, além da contratação de um advogado. Em última instância a execução
fiscal poderá penhorar o patrimônio do devedor.
Caso um pedido de extinção de um débito inscrito na dívida ativa for indeferido pela
procuradoria e ainda assim houver mérito na alegação do contribuinte, ele poderá elvar
a discussão à justiça e pedir a extinção da dívida por vias judiciais.