Aula 3. Teorias Biológicas Do Envelhecimento Humano
Aula 3. Teorias Biológicas Do Envelhecimento Humano
Aula 3. Teorias Biológicas Do Envelhecimento Humano
CURSO DE FISIOTERAPIA
DISCIPLINA DE FISIOPATOLOGIA CLÍNICA EM GERONTOGERIATRIA
▪ Porque envelhecemos?
▪ Como envelhecemos?
▪ Teorias estocásticas
▪ Teorias sistêmicas
Porque envelhecemos?
Todo organismo multicelular possui um tempo limitado de vida, que se
divide três fases:
FASES CARACTERÍSTICAS
FASE DE CRESCIMENTO E Desenvolvimento e crescimento dos órgãos
DESENVOLVIMENTO especializados, o organismo cresce e
adquire habilidades funcionais que o
tornam apto a se reproduzir.
FASE REPRODUTIVA Capacidade de reprodução do indivíduo,
garantindo a sobrevivência, perpetuação e
evolução da própria espécie.
FASE DE SENESCÊNCIA OU Caracterizada pelo declínio da capacidade
ENVELHECIMENTO funcional do organismo.
Como envelhecemos?
• O envelhecimento é causado por alterações moleculares e celulares,
que resultam em perdas funcionais dos órgãos e do organismo como
um todo.
▪ Homeostase
▪ Tendência normal do organismo de manter a estabilidade interna, ajustando
processos metabólicos e fisiológicos em resposta as agressões.
▪ Doença:
▪ Perda da adaptabilidade ao estresse interno e externo (perda da homeostase)
→ Aumento da susceptibilidade à doenças.
▪ Morte:
▪ Ocorre quando o organismo não consegue mais restabelecer o equilíbrio
funcional.
Teorias do envelhecimento humano
▪ Teorias Biológicas;
▪ Teorias Estocásticas
▪ Teorias Sistêmicas
▪ Teorias Sociais;
▪ Teorias Psicológicas.
Teorias estocásticas
Teorias biológicas do envelhecimento
Teorias estocásticas
Estocástico: processo que se dá ao acaso, aleatoriamente, acidentalmente.
As teorias de cunho estocástico sugerem que danos moleculares, que ocorrem
ao acaso, provocariam os declínios encontrados no processo de
envelhecimento.
▪ Exemplo:
Animais criados em ambientes livres de patógenos ou de ferimentos envelhecem,
porém, não apresentam qualquer aumento em sua longevidade máxima.
Teorias estocásticas
Teoria das mutações somáticas
▪ De acordo com essa teoria, o envelhecimento seria causado pelo acúmulo
de mutações após longa exposição a radiação e outros agentes
ambientais durante toda a vida.
▪ Ocorrem alterações em proteínas específicas que controlam o ciclo celular,
diminuindo a capacidade de reparação das lesões no DNA durante o
envelhecimento.
▪ Essa hipótese originou-se da observação de que os danos celulares
induzidos por radiação em cobaias, assemelham-se a algumas
características da senescência (atrofia do tecido e neoplasias).
Porém, observou-se que a morte precoce dos roedores submetidos a
radiações teria ocorrido devido ao câncer e não ao envelhecimento acelerado.
Teorias estocásticas
Teoria das proteínas alteradas
Estabelece que ocorrem mudanças em moléculas proteicas após a tradução
e que essas são dependentes do tempo. Tratam-se de alterações
conformacionais (no formato e na função da molécula):
▪ Estresse oxidativo:
Desequilíbrio entre a produção de radicais
livres e a capacidade do organismo de
eliminá-los (antioxidantes).
Teorias estocásticas
Teoria da lipofuscina ou acúmulo de detritos
▪ Teorias metabólicas;
▪ Teoria da taxa de vida
▪ Teoria do dano mitocondrial
▪ Teoria genética;
▪ Apoptose;
▪ Fagocitose;
▪ Teoria neuroendócrina;
▪ Teoria imunológica.
Teorias sistêmicas
Teorias metabólicas
▪ Sabe-se que animais maiores apresentam longevidade maior do que
animais menores, e que a taxa metabólica seria inversamente proporcional
ao peso do corpo.
▪ Sugere que o corpo pode trabalhar até certo ponto, isto é, quanto
mais rápido ele trabalha, mais energia ele usa e mais rápido o
desgaste. Assim, a velocidade do metabolismo, ou o uso da energia,
determinaria o tempo de vida.
Teorias sistêmicas
Teoria da taxa de vida
▪ Restrição calórica: