Natação 1
Natação 1
Natação 1
• Conteúdo Programático:
• UNIDADE I:
• HISTÓRICO DA NATAÇÃO;
• PROPRIEDADES DA ÁGUA E MECÂNICA DOS FLUIDOS;
• ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO MOTOR E NIVEIS DE
APRENDIZAGEM;
• ADAPTAÇÃO AO MEU LIQUIDO;
• O NADO CRAWL – METODOLOGIA DO ENSINO, SAIDAS,
VIRADAS E REGRAS;
• O NADO CRAWL – ERROS MAIS FREQUENTES E CORREÇÕES.
• O NADO COSTAS – METODOLOGIA DO ENSINO, SAIDAS,
VIRADAS E REGRAS;
• O NADO COSTAS – ERROS MAIS FREQUENTES E CORREÇÕES.
Conteúdo Programático:
• UNIDADE II:
• O NADO PEITO - METODOLOGIA DO ENSINO, SAIDAS,
VIRADAS E REGRAS;
• O NADO PEITO - ERROS MAIS FREQUENTES E CORREÇÕES.
• O NADO BORBOLETA - METODOLOGIA DO ENSINO,
SAIDAS, VIRADAS E REGRAS;
• O NADO BORBOLETA - ERROS MAIS FREQUENTES E
CORREÇÕES.
• O NADO MEDLEY - SAIDAS, VIRADAS E REGRAS;
• OS REVEZAMENTO LIVRE E MEDLEY. REGRAS
HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA NATAÇÃO:
•Pré‐história:
•Finalidades
•Utilitárias para recolher alimento;
•Para fugir de um perigo em terra, lançando‐se no
meio liquido e nele se deslocando;
•A primeira ilustração da arte de nadar foi
encontrada nas grutas de uma caverna do deserto
da Líbia.
•Os arqueólogos estimam que ela tenha cerca de
9.000 anos.
HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA NATAÇÃO:
•Os Primeiros Registros Históricos que fazem referência
à natação aparecem no Egito, no ano 5.000 a.C.
•A Própria Educação do Egito Antigo, há cerca de 3.000
anos, indica a existência de professores de natação para
as crianças nobres.
• Platão, afirmava que o homem que tinha habilidades
com o nado, ou simplesmente não sabia nadar, era uma
pessoa sem educação.
HISTÓRIA DA NATAÇÃO:
•Em Roma,
•A natação também configurava num método e
preparação física do povo incluída entre as matérias
do sistema educacional romano.
•
•Praticadas em magníficas termas, construções
suntuosas onde ficavam as piscinas, de tamanho
variável as comuns mediam 100x25 metros.
HISTÓRIA DA NATAÇÃO:
• Queda do império Romano:
• Pratica de exercícios físicos praticamente desapareceram.
• Durante a Idade Média:
• Interesse pela natação decresce em grande parte;
• Igreja condenava a tudo que se relacionava como o corpo humano
e difundia a ideia que a modalidade disseminasse epidemias.
• No renascimento:
• Algumas dessas falsas noções começaram a cair em descrédito.
• Surgiram então várias piscinas públicas;
• A primeira construída em Paris, no reinado de Luís XIV;
• A natação volta a ser considera como uma matéria idônea
dentro das atividades físicas.
HISTÓRIA DA NATAÇÃO:
• Aos poucos, a modalidade ganhou formas de esporte, a
partir de disputas que passaram a ocorrer.
• A organização, no entanto, só apareceu na primeira
metade do século XIX, quando foi fundada a National
Swimming Society, na Inglaterra.
• Nesse momento da história, os ingleses criaram as regras
das competições e começaram a colocá‐las em prática em
torneios.
• As primeiras provas foram realizadas na cidade de
Londres, aproximadamente em 1837.
• Logo depois, foi inventado o nado crawl, que é o estilo
mais utilizado até hoje, movimentando os braços
alternadamente.
HISTÓRIA DA NATAÇÃO:
• A aceitação da modalidade era tanta que a natação
foi incluída logo nos primeiros Jogos Olímpicos
modernos, em 1896, em Atenas, na Grécia.
• Na época, a competição era disputada em mar aberto,
com menos condições de segurança que nos dias
atuais.
• Os jogos de 1896 contaram com 245 atletas, que
competiram em 43 modalidades de 9 esportes:
atletismo, ciclismo, esgrima, ginástica, halterofilismo,
luta, natação, tênis e tiro.
• Naquele ano, apenas os estilos livre (crawl) e peito
foram disputados.
HISTÓRIA DA NATAÇÃO:
•O Nado Costas: Foi incluído nos Jogos de 1904.
•As disputas passaram às piscinas em 1908.
•Em Estocolmo, na Suécia, 1912, os Jogos Olímpicos
começaram a abrigar competições femininas de
natação.
•No que se diz respeito a âmbito mundial, a natação é
controlada pela FINA, (Federation Internationale de
Natation), criada em 1908, que também como atributo,
administra as modalidades esportivas dos saltos
ornamentais, do nado sincronizado e do polo aquático.
PROPRIEDADES DA ÁGUA: Densidade.
• Definida como Massa por Unidade de Volume, e é designada pela letra grega p
(rô). A relação entre p, massa e volume é caracterizada pela fórmula:
• Torna-se indispensável:
• Posição hidrodinâmica;
• Fixação da cabeça entre os braços;
• Encaixe do quadril.
• Pode diminuir bastante a pressão para baixo que o contato frontal
com o fluxo laminar pode causar.
Arrasto de Forma:
- Os Joelhos:
- Poderão causar um aumento do arrasto de forma desnecessário se forem
flexionados além dos 120º nos batimentos de pernas dos nados Crawl, Costas e
Borboleta.
- Nado de Peito:
- Teremos a flexão da coxa sobre o tronco, que deverá ser apenas o suficiente
para que os pés fiquem submersos, uma vez que as pernas estarão flexionadas
ao máximo, neste caso o arrasto de forma da coxa é bastante elevado e seu
excesso poderá inclusive elevar o quadril.
- Os pés estarão diretamente relacionados a capacidade de flexão plantar,
extensão dos pés, onde quanto mais fletidos estiverem menos água tocará seu
dorso frontalmente:
- A flexão plantar dos pés só terá influencia na diminuição do arrasto, quando a
pernas estiverem unidas e estendidas após a pernada, na curta fase do deslize.
ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO MOTOR E
NIVEIS DE APRENDIZAGEM;
• Período Sensório-Motor
• Compreendido do nascimento até a criança completar 24
meses.
• A criança durante esta fase adquire habilidades e
adaptações do tipo comportamental, e ainda não
desenvolveu habilidades como raciocínio, coordenação
motora mais fina.
• Os exercícios são realizados através de adaptações de
estímulos, respostas e estímulos condicionados.
• Comportamentos adaptativos, inteligentes a utilização de
brinquedos, imitação de animais aquáticos e as fantasias são
as principais estratégias do período sensório-motor.
ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO MOTOR E NIVEIS DE
APRENDIZAGEM;
• Do 1º ao 4º Mês:
• Utiliza mais os reflexos no relacionamento com o meio ambiente, isto é,
qualquer barulho ou uma luz mais forte chamará a atenção da criança.
• Os primeiros banhos são importantes para a adaptação ao meio líquido; a
maneira com que os pais molham o rosto ou transferem o seu calor para a
criança ajudará no aprendizado da natação.
• Começa a sentir prazer pela água e as diferenças de temperatura.
• Com a água no rosto, apresenta bloqueios respiratórios, observa o
ambiente movimentando braços, pernas e o olhar.
• Os movimentos apresentados são rústicos. Realiza movimentos na água
com auxílio do professor.
• Exercitar na posição de frente para a água (decúbito ventral) é importante
para obter segurança. E, depois, em decúbito dorsal, pois estimula a sua
visão, o tato e a audição.
ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO MOTOR E
NIVEIS DE APRENDIZAGEM:
• Do 4º ao 8º Mês: Adaptações Intencionais
• Começa a manipular o meio externo.
• Chora quando sente ou deseja algo.
• É o período mais interessante para colocá-la na natação, pois sua
imunidade já está mais desenvolvida, sendo a época ideal, não para
aprender os estilos, mas sim para se adaptar ao meio líquido.
• 6º ao 8º Mês, são comportamentos voluntários. O bebê começa a reter
a respiração, o comportamento involuntário transforma-se em
comportamento voluntário. Por isso, é de maior importância
acostumar a criança a mergulhar.
• Salta da borda e movimenta-se na água com auxílio do professor;
começa a recusar a posição de costas e é capaz de permanecer
flutuando livremente até 9 minutos. As músicas são elo de ligação
professor-criança.
ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO MOTOR E
NIVEIS DE APRENDIZAGEM;
• Do 8º ao 12º Mês: Comportamento Instrumental e Busca do Objeto Desaparecido.
•
• Um período ótimo de desenvolvimento da natação, pois pode-se relacionar os
exercícios aos brinquedos. Antes o brinquedo era para atrair a atenção da
criança e agora o objetivo é de integrá-lo aos exercícios.
• Tem uma flutuação em decúbito dorsal autônoma, troca posições (dorsal, lateral,
ventral) e faz giros. Até essa idade, a respiração é o reflexo da glote.
ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO MOTOR E
NIVEIS DE APRENDIZAGEM;
• Do 12º ao 18º Mês: Reações Circulares Terciárias
• Inclui no seu universo a figura das pessoas que estão com ela
esporadicamente, como professores de natação, tias, avós etc, aumentando
seu relacionamento.
• Na natação realiza movimentos de pernas semelhantes ao engatinhar e
começa a perceber e a entender melhor o meio ambiente.
• Aumenta o tempo de apneia para 10 a 30 segundos; explora mais o meio e
abre os olhos, melhorando a curiosidade durante a imersão.
• O relacionamento com os brinquedos é realizado através de fantasias e
histórias os quais fazem parte da aula.
• As fantasias e as músicas são as estratégias mais importantes, coincidindo
com a prontidão neurofisiológica da criança, e os primeiros sinais de defesa
aparecem (medo de não colocar os pés no fundo da piscina).
ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO MOTOR E
NIVEIS DE APRENDIZAGEM;
• Do 18º ao 24º Mês: representação do mundo externo, fantasias.
• O relacionamento com o meio ambiente é concretizado nesse período,
aparecendo os primeiros sinais de medo.
• Os primeiros movimentos caracterizando os estilos são conduzidos das
pernas, semelhantes aos dos estilos crawl e costas, progressivas
contribuições (estímulos) de coordenação de braços e pernas para
deslocamentos em decúbito dorsal, movimentos rudimentares dos braços,
somente utilizados como apoio para respirar (elevar a cabeça, não
respiração específica dos estilos).
• Com a melhor sociabilização, atenua-se o receio pela parte mais funda da
piscina, com as primeiras noções de segurança, como entrar e sair da
piscina:
• Fundo-raso-evitar corridas.
• Realiza mergulhos, percorrendo uma certa distância sob a água e buscando
a superfície, retornando à borda de origem ou ao professor, e a respiração
é sob forma de imitação.
Período Pré-operacional
• Período compreendido entre 3 (três) e 6 (seis) anos.
• Início da compreensão, do entendimento, agrupamento de conceitos, aquisição e
desenvolvimento da coordenação mais fina e desenvolvimento das habilidades do
aprendizado dos estilos da natação.
• As aulas não devem atingir somente os objetivos específicos da natação, como a
adaptação ao meio líquido e a aprendizagem dos nados.
•
• A COORDENAÇÃO
•À forma de coordenar os movimentos do corpo
para que, além de atingir a máxima velocidade
com a menor resistência, a fadiga apareça o
mais tarde possível, isto é, coordenar o
movimento de ambos braços, coordenar o
movimento dos braços com a respiração e
coordenar o movimento de braços e pés.
NADO: CRAWL – COORDENAÇÃO:
• À medida que a mão direita entra na água à altura do
ombro, com a palma olhando para abaixo.
• O ar é exalado pela boca.
•
NADO: CRAWL – COORDENAÇÃO:
• A impulsão para abaixo causada pela mão durante a
recuperação faz que a mão direita se afunde para seu
ataque.
• O braço que traciona continua sua tração para atrás
com a palma ainda olhando atrás.
NADO: CRAWL – COORDENAÇÃO:
• Os Músculos Depressores do Braço começam
agora a contrair-se vivamente e impulsionam
para abaixo o braço direito.
NADO: CRAWL – COORDENAÇÃO
• O Braço Esquerdo quase completou sua tração, e o
nadador aplica agora sua força a ambas as mãos.
• A força da Mão Direita ainda não se dirige
suficientemente para atrás, em forma que possa
contribuir à propulsão para adiante do corpo.
NADO: CRAWL – COORDENAÇÃO
• À medida que o braço esquerdo termina sua
tração, a perna esquerda impele vigorosamente
para baixo.
•Esta ação anula o efeito que sobre os quadris
produz o movimento para acima dos braços.
NADO: CRAWL – COORDENAÇÃO
•A cabeça continua seu giro.
•A mão que traciona começa a arredondar-se e a
voltar para o centro da linha do corpo.
NADO: CRAWL – COORDENAÇÃO
•A boca do nadador se abre mais amplamente à
medida que o ar exalado se incrementa.
NADO: COSTAS
•Como o próprio nome indica, nesse estilo o
indivíduo posiciona-se em decúbito dorsal, numa
postura plana e horizontal à superfície da água,
com o corpo estendido.
•A cabeça é mantida em sua posição natural, ou
levemente inclinada, com o queixo não colado ao
peito, o que evita que o rosto seja coberto pela
água.
NADO: COSTAS.
• De igual forma que no crawl, as braçadas são alternadas e
possuem as duas fases: propulsão e recuperação.
• Esta ocorre da seguinte forma:
• O movimento inicia-se com a saída do membro superior da
água, estendido desde a altura da coxa, o qual é elevado pela
trajetória semicircular.
• A velocidade de execução deve possibilitar a compatibilidade
entre a fase propulsiva de um membro e a recuperativa do
outro, sendo importante que sejam feitas com o mínimo de
turbulência.
NADO: COSTAS.
• A tração é feita com um dos membros superiores em
imersão, ligeira flexão do cotovelo e profundidade
moderada.
• É caracterizada pela submersão do braço e mão, esta
flexionada “puxando” e em seguida empurrando a água
em direção aos pés do nadador.
• Esse trajeto se segue até o final da fase subaquática,
quando o braço e as mãos se estendem até,
aproximadamente, a linha dos quadris.
NADO: COSTAS.
•Semelhante à pernada do crawl, a ação dos membros
inferiores também responde pela manutenção da
estabilidade do corpo na água, pois equilibra as
oscilações e os desvios decorrentes de incorreções da
braçada, participando, ainda, da propulsão do nado.