Sequenciadidaticaautismogravitacaouniversal Produto
Sequenciadidaticaautismogravitacaouniversal Produto
Sequenciadidaticaautismogravitacaouniversal Produto
br/a-danca-dos-planetas-e-as-leis-de-kepler/
A interpretação da figura é que, sendo o quebra cabeças utilizado para simbolizar a ideia de que pessoas
autistas são difíceis de compreender (como um quebra-cabeça ra o autismo é a peça que
falta, para entender o Universo também precisamos juntar todas as peças.
CAMPO MOURÃO
2020
TÂNIA CRISTINA SERENINI DOS SANTOS
CAMPO MOURÃO
2020
TERMO DE LICENCIAMENTO
Esta Dissertação e o seu respectivo Produto Educacional estão licenciados sob uma
Licença Creative Commons atribuição uso não-comercial/compartilhamento sob a
mesma licença 4.0 Brasil. Para ver uma cópia desta licença, visite o endereço
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/ ou envie uma carta para Creative
Commons, 171 Second Street, Suite 300, San Francisco, California 94105, USA.
Proposta de uma sequência didática para trabalhar gravitação universal com uma
discente com transtorno do espectro autista / Tania Cristina Serenini dos Santos. – Campo
Mourão, 2020.
1 arquivo eletrônico (32 f) : PDF ; 1 MB.
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
medicamento? Qual?
7. Como se vê inserida
no Contexto Social
8. Como se vê inserida
no Contexto Escolar
9. Do que você mais
gosta?
10. Qual matéria você
gosta mais de estudar?
a 10.
https://celestia.space/
https://www.exploratoriu
m.edu/ronh/weight/index
.html
Gravidade de cada
planeta
12
4. PLANOS DE AULA
As Leis de Kepler são três leis, propostas no século na sua obra mais
importante, o livro Das revoluções dos mundos celestes, escrito originalmente em
latim (De Revolutionibus Orbium Coelestium), conforme a tradição da época constitui
um dos mais importantes marcos da evolução dos conceitos referentes à situação
Da Terra diante do panorama universal. Copérnico recebeu o primeiro exemplar de
seu livro no dia de sua morte (25 de maio de 1543), em Frauenburg, na Polônia.
Nessa obra, ele propunha a Teoria Heliocêntrica, além de explicar os fundamentos
do movimento de rotação da Terra, responsável pela sucessão dos dias e das
noites. Por contestar o dogma de que o ser humano, obra-prima da criação divina,
deveria ocupar juntamente com a Terra o centro do Universo, esse livro foi
imediatamente incluído no index relação das leituras proibidas da igreja.
Já Johannes Kepler, que foi um astrônomo e matemático oriundo da
Alemanha (1571-1630), descreve em seu livro obra Astronomia Nova (1609), os
movimentos dos planetas, seguindo modelos heliocêntricos, ou seja, no qual o Sol
se encontraria ao centro do sistema solar.
Primeira Lei de Kepler
A 1ª Lei descreve as órbitas dos planetas. Com isso, Kepler propôs que os
planetas giram em torno do Sol, posicionados em uma órbita de forma elíptica, tendo
o Sol em um de seus focos. Nesta Lei, Kepler corrige o modelo proposto por
Copérnico que descrevia como circular o movimento orbital dos planetas.
A 2ª lei de Kepler assegura que o segmento (raio vetor) que une o sol a um
planeta abrange áreas iguais no mesmo período de tempo. Uma consequência
deste fato é que a velocidade do planeta ao longo da sua trajetória orbital é
diferente. Sendo maior no momento em que o planeta se encontra mais próximo do
seu periélio (menor distância entre o planeta e o Sol) e menor quando o planeta está
próximo do seu afélio (maior distância do planeta ao Sol).
4.2.1 Exercícios
III. O período orbital de um planeta aumenta com o raio médio de sua órbita.
Questão 4) (UFJF) Muitas teorias sobre o Sistema Solar sucederam-se, até que, no
século XVI, o polonês Nicolau Copérnico apresentou uma versão revolucionária.
Para Copérnico, o Sol, e não a Terra, era o centro do Sistema. Atualmente, o
modelo aceito para o Sistema Solar é, basicamente, o de Copérnico, feitas as
correções propostas pelo alemão Johannes Kepler e por cientistas subsequentes.
IV. Para qualquer planeta do Sistema Solar, o quociente do cubo do raio médio da
órbita pelo quadrado do período de revolução em torno do Sol é constante.
e) N.D.A
a) a Lua gira em torno da Terra com órbita elíptica e em um dos focos dessa órbita
está o centro de massa da Terra.
b) a Lua gira em torno da Terra com órbita circular e o centro de massa da Terra
está no centro dessa órbita.
permitem com que se selecione cada planeta, inserindo sua gravitação, gerando
uma multiplicação com a massa resultando no peso. Assim, o peso modifica-se em
cada planeta, diferente da massa, graças às diferenças de gravidade de cada
planeta.
Por meio desses exercícios é possível observar as interações entre o aluno e
as tecnologias, podendo se constatar se há afinidade, aprendizagem e assimilação
dos conteúdos. Aqui se reitera a importância da constante aplicação do mapa
mental, para avaliação dos avanços do aluno frente ao uso das tecnologias em
relação ao conteúdo da disciplina. Para além do mapa mental, também se indica a
realização de exercícios em conjunto com o professor, mediando os conhecimentos
e sanando dúvidas que ainda possam restar, além de auxiliar o aluno autista com a
interpretação de textos.
aluno reforce a noção de que cada planeta possui uma gravidade distinta, e que
dessa maneira objetos terão pesos diferentes em cada um deles. Outra alternativa é
a proposição de encontrar a massa de um corpo, utilizando a mesma fórmula,
somente alterando os dados dispostos na equação.
Um exemplo:
P = M.G
65 = M.10
M = 65/10
M = 6,5 kg
Esse contato inicial com as tecnologias pode ser considerado positivo pela
facilidade de manuseio, dando abertura para que o aluno se interesse e desenvolva
habilidades referentes a esses programas em prol do seu conhecimento.
Figura 4: Utilização do simulador Gravity and Orbits para a observação dos movimentos dos
planetas
4.6.2 Exercícios
seu entendimento mediante o conteúdo trabalhado, o que pode ser feito pela
aplicação do mapa mental e na observação do desenvolvimento durante a aula.
Nesse sentido, busca-se com que haja uma prática para além da teoria, de
modo que o aluno possa compreender de forma prática os pontos trabalhados na
aula anterior, podendo observar a ocorrência da gravidade por intermédio de
imagens e jogos. Isso auxilia na compreensão, considerando que o conteúdo pode
se tornar abstrato sem uma prática que viabiliza a observação do fenômeno.
Durante a realização dessa aula, considerando que o aluno já possuirá maior
amplitude de contato com as tecnologias, também é possível a utilização do
programa Celestia, o qual pode ser baixado no computador, e dá acesso a
observação do Sistema Solar. Tal programa permite com que o aluno aprecie de
forma mais realista os componentes do Sistema, podendo tecer relações com os
conteúdos teóricos abordados, como a mecânica dos planetas e dos satélites, quais
as trajetórias percorridas, a posição dos corpos no sistema solar no momento de
uso, entre outros, objetivando uma aprendizagem mais esclarecedora sobre os
fenômenos recorrentes nesse espaço. A seguir apresenta-se um panorama do
programa.
Esse programa foi baixado no computador da docente, onde a discente com
TEA utilizou para suas observações do programa e também o manuseio.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
construir uma interação mais abrangente com esses alunos, de modo a facilitar o
processo de ensino aprendizagem, que muitas vezes é dificultoso para os alunos
com TEA. Além disso, a utilização de tecnologia traz uma maior proximidade com o
mundo em que os adolescentes habitam na atualidade, dando um maior suporte
para estabelecer um vínculo que facilite o processo de ensino-aprendizagem. Assim,
o uso tanto de Smartphones quanto de computadores permite com que os alunos
escolham a tecnologia que mais os agradam, seja pela facilidade de acesso, ou
ainda pela questão de melhor manuseio do equipamento.
Destarte, mediante a utilização das TDICs como forma educativa, é possível
envolver os alunos com TEA nas atividades de ensino dentro de sala de aula,
permitindo com que este manuseie o produto, tirando suas conclusões e
aprendizados, o que posteriormente pode ser relacionado com algum texto ou
material da disciplina, fomentando com que o aluno estabeleça relações entre o que
experimentou com os conteúdos que adquiriu. Essas relações contribuem para que
se permita ao aluno explorar a física, por meio de suas possibilidades, pelo caminho
que mais faça sentido a ele. Assim, as TDICs se apresentam como uma boa
oportunidade no desenvolvimento dos conteúdos.
32
REFERÊNCIAS