Tema
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Tema
Atenção
A MAN e a SGA podem ser utilizadas tanto para triagem de
risco nutricional como para avaliação do estado nutricional;
por isso, também serão citadas no item Avaliação do Estado
Nutricional e Metabólico deste Manual.
A determinação do estado nutricional do indivíduo, ou
diagnóstico nutricional, é feita após a análise de quatro
pontos básicos: dimensões corporais aferidas pela
3- NUTRITIONAL RISK SCREENING (NRS 2002) antropometria; sinais e sintomas avaliados pelo exame físico;
O NRS 2002 é recomendado pela European Society of perfil bioquímico e consumo alimentar. Todos estes tópicos
Parenteral and Enteral Nutrition (ESPEN). Esse instrumento é são apresentados a seguir individualmente.
capaz de detectar a desnutrição ou o risco do paciente de ANTROPOMETRIA
desenvolvê-la no período da internação hospitalar. Classifica
os pacientes levando em consideração o estado nutricional e Antropometria é a medida do tamanho corporal e de suas
a gravidade da doença. Os idosos recebem atenção especial proporções. É um dos indicadores diretos do estado
no NRS2002, já que recebem um ponto a mais caso tenham nutricional e inclui medidas de peso, altura, pregas cutâneas e
mais de 70 anos. circunferências de membros (LOHMAN; ROCHE;
MARTOREL, 1988). A seguir, são descritas as técnicas de
O NRS 2002 inclui quatro perguntas na pré-triagem, o que é aferição das medidas e, em seguida, estratégias para
recomendada para uso em locais com pacientes de baixo obtenção das medidas para quando não é possível aferi-las.
risco. O instrumento utiliza pontuação variável entre 0 e 6.
Quando o resultado da somatória é maior ou igual a três PESO
pontos, o paciente é classificado como “em risco de
Escolha uma das Etapas a seguir.
desnutrição”. Ao final, sugere a indicação de intervenção de
PESO ATUAL (PA) É o peso aferido na balança no dia ou Pé 1,5
em até 24 horas do atendimento.
Perna abaixo do joelho 5,9
PESO USUAL (PU) Referido pelo paciente como sendo o com pé
seu peso “normal”. Deve ser utilizado quando não houver,
por parte do paciente, relato de perda de peso. Coxa 10,1
Classificação do grau de perda ponderal segundo tempo de Ou envergadura do braço. Essa medida pode ser tomada
perda. com o indivíduo na horizontal, aferindo a distância entre os
dáctilos maiores. No caso de utilizar a semienvergadura do
Tempo Perda significativa (%) Perda severa (%) braço (medir da incisura jugular do esterno ao dáctilo maior
1 semana 1 – 2 >2 de qualquer um dos braços), multiplicar o valor por dois.
1 mês 5 >5
ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC)
3 meses 7,5 >7,5
O IMC é determinado pela relação entre peso e altura
6 meses 10 >10 quadrática do indivíduo.
ALTURA AFERIDA (Alt) É a altura aferida no dia ou em até Classificação do índice de massa corporal para idosos.
24 horas do atendimento.
IMC Estado nutricional
ALTURA ESTIMADA Pode ser estimada principalmente de
acordo com os três modos apresentados a seguir. < 22 Baixo peso
Crianças 64,19 – (0,04 x idd) + (2,02 x AJ) 84,88 – (0,24 x Idd) + (1,83 x ADULTOS
AJ)
Classificação do índice de massa corporal para adultos.
Brancos (18 a 60 71,85 + (1,88 x AJ) 70,25 + (1,87 x AJ) – (0,06 x
anos) idd) IMC Estado nutricional
≥40 Obesidade grau I I
25,00 a 29,99 Sobrepeso 18 - 18,9 222 227 251 268 281 312 325
18,50 a 24,99 Eutrófico (normal) 19 - 24,9 221 230 247 265 290 319 345
17,00 a 18,49 Magreza grau I 25 - 34,9 233 240 256 277 304 348 368
16,00 a 16,99 Magreza grau I 35 - 44,9 241 251 267 291 317 356 378
<16,00 Magreza grau I I 45 - 54,9 242 256 274 299 328 362 384
Fonte: Lipschitz, 1994. 55 - 64,9 243 257 208 303 335 367 385
Circunferência da cintura (CC) 65 - 74,9 240 252 274 299 326 356 373
A circunferência da cintura é um bom indicador de risco Fonte: Frisancho, 1981.
cardiovascular. Porém, deve-se dar atenção ao seu uso
devido às interferências em sua medida, ocasionadas por ADEQUAÇÃO DA CB (CB%)
visceromegalias ou ascite/edema. Esta medida compara a CB atual à recomendada (percentil
50) para a idade.
Classificação e risco de complicações metabólicas associadas à
CB% = (CB atual (cm)/ CB percentil 50) x 100
circunferência abdominal.
Classificação da adequação da circunferência do braço
Sem risco Risco moderado Alto risco
Classificação Adequação da CB (%)
Homem <94 cm 94 a 102 cm >102 cm
Desnutrição Energético Proteica Grave < 70
Mulher <80 cm 80 a 88 cm >88 cm
Moderada 70 – 80
Circunferência do braço (CB)
Leve 80 – 90
A circunferência do braço é um bom indicador de reserva
muscular. A classificação da CB é apresentada no quadro a Eutrófico 90 – 110
seguir:
Sobrepeso 110 – 120
Objeto com interação.
CLASSIFICAÇÃO DA CIRCUNFERÊNCIA BRAQUIAL (CM) Obesidade > 120
45 - 54,9 267 281 301 322 342 342 376 Classificação da circunferência muscular do braço (cm) por
percentis e por idade de indivíduos dos sexos masculino e
55 - 64,9 258 273 296 317 336 336 369 feminino.
65 - 74,9 248 263 285 307 325 325 355 Masculino
Idade 5 10 25 50 75 90 95 As dobras cutâneas avaliam a reserva de gordura corporal,
sendo a prega cutânea tricipital (DCT) a mais utilizada
18 - 18,9 22,6 23,7 25,2 26,4 28,3 29,8 32,4 rotineiramente.
19 - 24,9 23,8 24,5 25,7 27,3 28,9 30,9 32,1 CLASSIFICAÇÃO DA DOBRA CUTÂNEA TRICIPITAL (DCT)
25 - 34,9 24,3 25,0 26,4 27,9 29,8 31,4 32,6 Classificação da dobra cutânea tricipital (DCT) (mm) por
percentis e por idade de indivíduos dos sexos masculino e
35 - 44,9 24,7 25,5 26,9 28,6 30,2 31,8 32,7
feminino.
45 - 54,9 23,9 24,9 26,5 28,1 30,0 31,5 32,6
Masculino
55 - 64,9 23,6 24,5 26,0 27,8 29,8 31,0 32,0
Idade 5 10 15 25 50 75 85 90 95
65 - 74,9 22,3 23,5 25,1 26,8 28,4 29,8 30,6
18,0 - 24,9 4,0 5,0 5,5 6,5 10,0 14,5 17,5 20,0 23,5
Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a
25,0 - 29,9 4,0 5,0 6,0 7,0 11,0 15,5 19,0 21,5 25,0
rolagem horizontal
30,0 - 34,9 4,5 6,0 6,5 8,0 12,0 16,5 29,0 22,0 25,0
Feminino
35,0 - 39,9 4,5 6,0 7,0 8,5 12,0 16,0 18,5 29,5 24,5
Idade 5 10 25 50 75 90 95
40,0 - 44,9 5,0 6,0 6,9 8,0 12,0 16,0 19,0 21,5 26,0
18 - 18,9 17,4 17,9 19,5 20,2 21,5 23,7 24,5
45,0 - 49,9 5,0 6,0 7,0 8,0 12,0 16,0 19,0 21,0 25,0
19 - 24,9 17,9 18,5 19,5 20,7 22,1 23,6 24,9
50,0 - 54,9 5,0 6,0 7,0 8,0 11,5 15,0 18,5 20,8 25,0
25 - 34,9 18,3 18,8 19,9 21,2 22,8 24,6 26,4
55,0 - 59,9 5,0 6,0 6,5 8,0 11,5 15,0 18,0 20,5 25,0
35 - 44,9 18,6 19,2 20,5 21,8 23,6 25,7 27,2
60,0 - 64,9 5,0 6,0 7,0 8,0 11,5 15,5 18,5 20,5 24,0
45 - 54,9 18,7 19,3 20,6 22,0 23,8 26,0 28,0
65,0 - 69,9 4,5 5,0 6,5 8,0 11,0 15,0 18,0 20,0 23,5
55 - 64,9 18,7 19,6 20,9 22,5 24,4 26,6 28,0
70,0 - 74,9 4,5 6,0 6,5 8,0 11,0 15,0 17,0 19,0 23,0
65 - 74,9 18,5 19,5 20,8 22,5 24,4 26,4 27,9
Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a
Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a
rolagem horizontal
rolagem horizontal
Fonte: Frisancho, 1981. Feminino
Esta medida compara a CMB atual à recomendada (percentil 18,0 - 24,9 9,0 11,0 12,0 14,0 18,5 24,5 28,5 31,0 36,0
50) para a idade. 25,0 - 29,9 10,0 12,0 13,0 15,0 20,0 26,5 31,0 34,0 38,0
CMB% = (CMB atual (cm)/ CMB percentil 50) x 100
30,0 - 34,9 10,5 13,0 15,0 17,0 22,5 29,5 33,0 35,5 41,5
Classificação do estado nutricional segundo adequação da
35,0 - 39,9 11,0 13,0 15,5 18,0 23,5 30,0 35,0 37,0 41,0
CMB.
40,0 - 44,9 12,0 14,0 16,0 19,0 24,5 30,5 35,0 37,0 41,0
Desnutrição
45,0 - 49,9 12,0 14,5 16,5 19,5 25,5 32,0 35,5 38,0 42,5
Grave Moderada Leve Eutrofia
50,0 - 54,9 12,0 15,0 17,5 20,5 25,5 32,0 36,0 38,5 42,0
CMB < 70 % 70 – 80 % 80 – 90 % 90 %
55,0 - 59,9 12,0 15,0 17,0 20,5 26,0 32,0 36,0 39,0 42,5
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a
rolagem horizontal 60,0 - 64,9 12,5 16,0 17,5 20,5 26,0 32,0 35,5 38,0 42,5
Fonte: Blackburn; Thornton, 1979 (Adaptado). 65,0 - 69,9 12,0 14,5 16,5 19,0 25,0 30,0 33,5 36,0 40,0
Dobra cutânea tricipital (DCT) 70,0 - 74,9 11,0 13,5 15,5 18,0 24,0 29,5 32,0 35,0 38,5
Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a Normal Nenhuma perda de gordura subcutânea.
rolagem horizontal
Desnutrição leve/moderada Sinais de perda em algumas
Fonte: Frisancho, 1990. regiões.
Adequação da DCT (DCT%) Desnutrição grave Perda grande de gordura em todas ou
em uma região.
Esta medida compara a DCT atual à recomendada (percentil
50) para a idade. EXAME ABDOMINAL
DCT% = (DCT atual (mm)/ DCT percentil 50) x 100 É realizada a inspeção, ausculta e palpação.
Classificação do estado nutricional segundo adequação da A seguir, temos a anatomia do abdômen. Com o propósito
DCT de facilitar a avaliação, o abdômen pode ser dividido em
quadrantes. Clique na imagem abaixo e conheça as
Desnutrição Eutrofia Sobrepeso Obesidade estruturas abdominais por quadrante.
Grave Moderada Leve
EXAME FÍSICO
Quadrante superior esquerdo
O exame físico, combinado com outros componentes da
avaliação nutricional, pode fornecer evidências de deficiências Estômago; parte do cólon transverso e descendente; lobo
nutricionais ou piora de capacidade funcional. esquerdo do fígado; baço; pâncreas; flexura cólica esquerda;
parte do rim esquerdo e glândula adrenal.
A semiologia nutricional é realizada de forma sistêmica e
progressiva, da cabeça aos pés, com o objetivo de
determinar as condições nutricionais do paciente (SBNPE;
ASBRAN, 2011).
Classificação do estado nutricional a partir da perda de
gordura subcutânea.
Escolha uma das Etapas a seguir.
dois dedos juntos, com a mão levantada, sem
deslizar sobre o abdômen quando apalpar nova
área.
• Palpação profunda – utilizar a parte plana da mão
direita, coberta pela mão esquerda. A ponta dos
dedos exerce uma pressão suave e constante.
Se ocorrer aumento da dor, suspeita-se de peritonite
generalizada, especialmente se, durante a descompressão
brusca, houver piora da dor.
Quadrante inferior direito
Ausculta – envolve ouvir os diferentes sons corporais, com o
Ceco e apêndice; parte do cólon ascendente; ovário ureter
auxílio de um estetoscópio.
direito; bexiga e útero; se aumentado, parte inferior do rim
direito. • Ruídos intestinais: o intestino delgado permanece
ativo na maioria dos pacientes durante o período
pós-operatório imediato, enquanto o estômago e o
intestino grosso são mais lentos para retornar à
função normal. A administração de nutrientes no
intestino delgado pode permitir a alimentação pós-
operatória precoce. Entretanto, o estômago pode
necessitar ser esvaziado por sucção, para evitar a
distensão gástrica e o risco de aspiração.
• Ruído normal: de 5-30 vezes por minuto, sendo
mais frequente após as refeições.
Quadrante inferior esquerdo • Ruído diminuído: suaves e espaçados. Podem
ocorrer em casos de motilidade diminuída,
Cólon sigmoide; parte do cólon descendente; ovário; ureter
inflamação do intestino ou tecidos subjacentes,
esquerdo; bexiga e útero; se aumentado, parte inferior do
desequilíbrio eletrolítico e no pós-operatório.
rim esquerdo.
• Ruídos ausentes: nenhum som intestinal após 2
inspeção – realizada para identificar sinais específicos que
minutos de ausculta. Pode ocorrer em caso de íleo
auxiliem no diagnóstico médico ou nutricional.
paralítico ou peritonite.
• Pele – avaliar presença de icterícia, palidez,
• Ruídos aumentados ou hiperativos: indicam
coloração, estrias, erupções cutâneas e/ou escaras.
motilidade aumentada (ex.: uso de laxantes e
• Contorno abdominal – abdômen côncavo (pouca gastroenterite).
reserva de gordura); abdômen redondo ou
protuberante (excesso de gordura ou tônus
muscular debilitado, ascite, tumor, gestação,
distensão gasosa ou uma emergência abdominal).
CAVIDADE ORAL
• Aparência geral – o abdômen deve estar
simetricamente bilateral, sem massas e com o
umbigo no centro, sem descoloração ou drenagens.
ESÔFAGO
Verificar disfagia, odinofagia, pirose, dor, regurgitação,
eructação, soluço, sialorreia, engasgos, êmese e/ou
hematêmese, algias, paresias.
REGIÃO ANAL
Verificar dificuldades de evacuação, dores ao evacuar,
sangramentos, melena, fístulas, lesões, hemorroidas, prurido
anal, formação de massas, fissuras, pólipos, entre outros.
Objeto com interação.
CLASSIFICAÇÃO DA DIARREIA SEGUNDO CONTEÚDO DAS
FEZES
Os três QFA conhecidos são: Em obesos, é necessário realizar ajustes no peso corporal
para o cálculo do GEB (Gasto Energético Basal).
• Questionário da Escola de Saúde Pública de (FRANKENFIELD et al., 2003). Para isso, pode ser utilizado o
Harvard; peso ajustado, peso ideal ou desejável.
• Questionário de Hábitos Saudáveis e História Para o gasto energético total (GET), deve-se multiplicar os
(HHHQ, de Health Habits and History Questionnaire); fatores atividade (FA), injúria (FI) e térmico (FT).
• Questionário de História Alimentar (DHQ, de Diet GET = GEB X FA X FTxFI
History Questionnaire).
Fator injúria, fator atividade e fator térmico para cálculo de
MÓDULO 2 necessidades energéticas.
Flúor (1) 4 3 3
Selênio (2) 34 30 35
Molibdênio (1) 45 50 50
Cromo (1) 35 30 45
Biotina (2) / ug 5 6 8 12 20
Vitamina K (2) / mg 5 10 15 20 25
Ferro (2) (d) / mg 0,27 9 6 6 9 A alimentação intra-hospitalar pode ser dividida em:
DIETA SEMILÍQUIDA
Adequação Teor calórico e nutricional reduzido HIPOSSÓDICA Indicação: doença hipertensiva, paciente com
edema, cardiopatias, doença renal, doença hepática.
LÍQUIDA RESTRITA Características: Todas as preparações não devem ter adição
de sal. Evitar alimentos ricos em sódio. Normocalórica,
normoproteica, normolipídica, normoglicídica São oferecidos
2g de sal/dia (1g no almoço e 1g no jantar), ou de acordo
com a prescrição dietética.
Alimentos a serem utilizados: pão sem sal, bolacha doce,
sachê de sal (1g), margarina sem sal.
Alimentos a serem evitados: pão francês, bolacha salgada,
biscoito de polvilho, embutidos, enlatados, alimentos
Consiste, basicamente, em água, líquidos límpidos e conservados em sal (carne seca, sardinha seca, bacalhau),
carboidratos. O seu valor nutritivo e calórico é muito baixo. bebidas ricas em sódio (refrigerantes diet), queijos salgados.
Geralmente, é empregada no pós-operatório (24 horas a 36
horas), a fim de hidratar e proporcionar o máximo de HIPOPROTEICA Indicação: insuficiência renal
repouso gastrintestinal (por conta de sua quantidade mínima Características: normocalórica, hipoproteica, normolipídica,
de resíduos). normoglicídica
Consiste em: diminuir ou retirar a porção de carnes e
Alimentos Água e infusos adocicados (chá, café, mate) com açúcarderivados,
e dextrosol
leguminosas, leite e derivados.
permitidos (glicose de milho) e bebidas carbonatadas; sucos de frutas
Nota:coados;
seguir caldo
orientações médicas segundo a restrição hídrica.
de carne e de legumes coados; sobremesas: geleia de mocotó, gelatina,
sorvetes ou picolés à base de suco de frutas coado, semIndicação:
leite. períodos de recuperação, doenças infecciosas,
doenças neoplásicas, queimaduras, gestação, pós-cirúrgicos.
Alimentos a Não pode conter leite e outras preparações que contenhaTodas esse
as situações que requerem um balanço nitrogenado
serem ingrediente. negativo.
evitados Características: alimentação deve ser rica em proteína (15 a
20% do VCT). normocalórica, hiperproteica, normolipídica,
Frequência 6 a 8x/dia, com pequeno volume e administrada de duas em duas horas
normoglicídica. A suplementação é feita com proteína de
(ou menos), para hidratar os tecidos. Deve haver monitorização do
origem animal (alto valor biológico) e, em alguns casos,
volume para evitar a distensão abdominal. necessita-se de proteínas industrializadas (caseína, albumina).
Adequação Consiste em:para
Possui em torno de 500 kcal e, por isso, deve evoluir rapidamente Enriquecer sucos e sopas (ovo, caseína,
a dieta líquida completa. albumina) – tomar cuidado com cálcio x ferro. Aumentar a
porção de carne no preparo das refeições. Acrescentar leite
ou bebidas enriquecidas à base de leite na colação.
Acrescentar leite ou ovo no desjejum.
LAXATIVA Indicação: pacientes que apresentam constipação
intestinal.
Características: rica em fibras insolúveis, farelos, coquetel
laxativo (combinação de óleo, frutas laxativas e farelos).
CONSTIPANTE Indicação: pacientes que apresentam quadros
de diarreias. Exclusão de alimentos considerados laxativos
(mamão, laranja, ameixa, verduras), leite de vaca e
derivados. Inclusão de alimentos constipantes, pobre em
resíduo (fibra insolúvel): limonada, goiaba, maçã, banana,
batata, cenoura cozida. Restrita em lactose (leite e derivados
com lactose)"
HIPOCALÊMICA Indicação: pacientes com alterações nos
níveis plasmáticos de potássio (hipercalemia); renais crônicos,
por exemplo. Restringir alimentos que sejam fontes de
potássio.