Eja 2
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MODULO
Olá, estudante! Estamos em mais uma etapa da construção do seu conhecimento. Durante a
sua formação assuntos relevantes foram debatidos e relacionados com o seu dia a dia. Tratamos de
temas importantes que estão diretamente relacionados a melhoria de qualidade de vida, modernização
no mercado de trabalho e as interferências da tecnologia na sociedade contemporânea. Conseguimos
compreender que a tecnologia é marcada por grandes revoluções que mudaram a forma que vivemos
e entendemos o mundo ao nosso redor. Além disso, descobrimos que a internet promoveu alterações
nas relações sociais, nos relacionarmos com amigos, ler, escrever, fazer compras, a forma de
transmissão do conhecimento, como aproveitamos nosso lazer, como ensinamos nossos filhos a se
comunicar com as pessoas e a internet mudou nossa forma de pensar, de agir e de entender
profundamente muitos assuntos que antes eram desconhecidos para nós.
A partir desse momento os seus estudos terão como foco os conhecimentos tecnológicos e
científicos com as práticas profissionais, buscando sempre correlacionar com a dimensão local,
estadual e do país.
O mundo está mais moderno, a tendência é que continue a se desenvolver, sabemos que o
mercadode trabalho e não é mais o mesmo, adaptar-se ao meio é fundamental. A geração mais nova
que nasceu num ambiente completamente digital., são que mais utilizam as tecnologias e é inegável
a sua capacidade de lidar com rapidez as informações instantâneas.
Hoje a tecnologia no mercado de trabalho já não é mais uma tendência, é uma realidade. A
transformação digital aconteceu — e ainda acontece — em todos os segmentos do mercado,
especialmente em razão da pandemia provocada pelo coronavírus (Covid-19) que gerou um grande
boom. Vale ressaltar, quando falamos em modernidade temos que ter a ciência que estamos tratando
da Indústria 4.0 ou Quarta Revolução Industrial que engloba um amplo sistema de tecnologias
avançadas como inteligência artificial, robótica, internet das coisas (objetos domésticos comuns a
ferramentas industriais sofisticadas) e computação em nuvem que estão mudando as formas de
produção e os modelos de negócios no Brasil e no mundo.
A Quarta Revolução Industrial, proporcionou ampliação de diversas carreias, a educação a
distância – EAD, a geraçãode novas formas de renda e melhores condições de vida para a população.
Globalização é a aceleração dos movimentos e trocas em todo o planeta. Essa troca pode ser de
serviços, bens, capitais, práticas culturais, entre outras possibilidades, e pode acontecer em diferentes
planos, por exemplo, geograficamente ou economicamente. Dessa forma, a globalização promove e
aumenta as interações entre diferentes regiões e populações ao redor do mundo. Por um lado, isso
traz diversos benefícios às populações, mas, por outro, também gera efeitos negativos ao meio
ambiente.
ATIVIDADE
1º. O que você acha da evolução da tecnologia na vida das pessoas? Quais as vantagens e
desvantagens que traz para a sociedade?
Ao lembrarmos que, em 2008, apenas 4% dos usuários do campo acessavam a internet, fica
difícil imaginar que a revolução digital chegou à agricultura, trazendo grandes benefícios ao produtor.
Mas o que é Agricultura 4.0? O termo vem do conceito de Indústria 4.0 e refere-se à nova
forma de se trabalhar com a agricultura, tendo acesso a tecnologias digitais que, por meio de
softwares, sistemas e equipamentos, facilita a produção agrícola em diversos aspectos, como os
listados abaixo.
REDUÇÃO DE CUSTOS→ Os softwares fornecem informações que permitem ao agricultor evitar que
sementes sejam plantadas novamente ou que produtos sejam desperdiçados. Além disso, depois de operarem,
as máquinas desligam automaticamente.
Tudo isso acontece a partir de uma série de inovações que chegam ao campo, como o GPS acoplado às
máquinas, a telemetria, o sensores – que fornecem dados valiosos sobre o clima, o solo, as condições de
irrigação, entre outros aspectos que influenciam diretamente na produção agrícola -, o uso de drones para
mapear as propriedades e uma gama cada vez mais ampla de soluções tecnológicas.
O DESAFIO
Ficou claro que a Agricultura 4.0 chegou para facilitar o trabalho no campo, tornando-o mais
produtivo e rentável. No entanto, o agricultor vai precisar se qualificar para gerenciar toda a
tecnologia e continuar com seu espaço no mercado garantido. Afinal, o avanço tecnológico só é
benéfico quando conduzido pela inteligência humana.
São notáveis os efeitos, na produção agrícola, do emprego de novas tecnologias, que exigem mais
capital, mas resultam em ganhos expressivos de produtividade. Colhe-se cada vez mais por unidade
de terra cultivada, de modo que os sucessivos recordes registrados pela safra de grãos em anos
recentes, que deram segurança ao abastecimento interno e reduziram as pressões inflacionárias, não
exigiram o aumento da área cultivada na mesma proporção. A modernização vem modificando
também o padrão da ocupação de mão de obra. Emprega-se menos e os novos empregos exigem
profissionais mais qualificados, aos quais, em contrapartida, oferecem remuneração mais alta.
Entre 2012 e 2017, a população ocupada no agronegócio caiu à média de 1,9% ao ano, como
mostrou reportagem de Márcia de Chiara publicada no Estado. Em 2012, eram 19,7 milhões de
pessoas empregadas; no fim do ano passado, 18 milhões. Esses números foram apurados pelo Centro
de Estudos do Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em trabalho baseado em dados da
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) do IBGE.
Caíram tanto o número dos trabalhadores informais (redução de 3,4%) como o total de empregados
com carteira assinada (diminuição de 1,4%). A redução mais acelerada do número de trabalhadores
informais indica que o setor absorve cada vez menos mão de obra com menos qualificação. “Isso
pode parecer má notícia, mas não é”, ressalva o economista Felippe Serigatti, coordenador do estudo
da FGV.
O uso de tecnologia exige profissional mais preparado para operar as máquinas que vão tendo
utilização cada vez mais intensa no agronegócio, o que resulta no aumento da produtividade e
também do rendimento dos empregados. Entre 2012 e 2017, segundo a FGV, o rendimento médio
real (isto é, descontada a inflação) do trabalho no agronegócio aumentou 7%, bem acima do aumento
observado em todos os setores da economia, de 4,6%. Na pecuária, o aumento acumulado nos cinco
anos examinados foi de 9,2% e na agricultura, de 8,3%.
A redução da mão de obra empregada não implicou o aumento do desemprego nas regiões
agrícolas nem, muito menos, o surgimento de problemas sociais graves. Mais produtivo, o
agronegócio ampliou a renda nas cidades do interior, o que resultou em aumento de atividade
também em outros segmentos da economia, muitos dos quais puderam absorver a mão de obra
liberada pela agropecuária. Entre 2000 e 2015, por exemplo, segundo a FGV, o Produto Interno
Bruto (PIB) das cidades do interior cresceu 3,7% ao ano, enquanto o das regiões metropolitanas
aumentou 2,5% e o nacional, 3%.
Vem mudando a exigência de qualificação, bem como o nível de remuneração do trabalhador
médio empregado no agronegócio. Em 2014, 33,6% dos ocupados recebiam até um salário mínimo;
dois anos depois, a fatia tinha se reduzido para 29,8%. Quanto ao grau de instrução, em 2014, 34,4%
dos trabalhadores não tinham instrução ou haviam frequentado escolas por apenas dois anos; em
2016, eram 32,3%.
Um dos efeitos do novo grau de qualificação do trabalhador do agronegócio e da mudança do
padrão de remuneração é o surgimento de um gargalo para a continuidade da modernização e dos
ganhos de eficiência da atividade rural. Há sinais de escassez de trabalhadores qualificados. A
produtividade do agronegócio está condicionada a fatores como terra, tecnologia e mão de obra,
como lembrou o economista Renato Conchon, da Confederação Nacional da Agricultura (CNA). A
expansão da área cultivada tem limites óbvios e o avanço da tecnologia pode não se dar no ritmo
observado até agora. A expectativa, por isso, é de que novos ganhos de produtividade sejam
propiciados pelo fator trabalho. Mas, observa o economista da CNA, o desempenho do agronegócio
pode ser comprometido “se não houver oferta de trabalhadores qualificados para operar máquinas e
de agrônomos para interpretar dados”.
A Embrapa é uma empresa voltada para a inovação, que foca na geração de conhecimentos e
tecnologias para a agropecuária brasileira.
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) foi criada pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em 1973, para desenvolver a base tecnológica de um
modelo de agricultura e pecuária genuinamente tropical. A iniciativa tem o desafio constante de
garantir ao Brasil segurança alimentar e posição de destaque no mercado internacional de alimentos,
fibras e energia.
Na execução dessa tarefa, em permanente diálogo com produtores, organizações científicas e
lideranças do Estado e da sociedade civil, a Embrapa se pauta por: excelência científica em pesquisa
agropecuária, qualidade e eficiência produtiva em cultivos e criações, sustentabilidade ambiental,
aspectos sociais, parcerias com o setor produtivo.
Uma curiosidade é que a Empresa possui o E-campo que é vitrine de capacitações online
com cursos oferecidos via internet alguns com o acesso gratuito.
Atividade
1º. Realize uma pesquisa mais aprofundada sobre a EMBRAPA, pesquise por e-Campo e depois
compartilhe com seus colegas as informações que você encontrou.
2°. Dentro dos cursos oferecidos qual chamou sua atenção e porquê?
O vendedor 4.0 é o profissional que acompanha todas as tecnologias e sabe fazer uso delas, sem
deixar de oferecer uma excelente experiência humana ao seu consumidor.
Com tantos robôs e algoritmos fazendo contato com potenciais consumidores, o vendedor 4.0 é
aquele que torna o contato mais pessoal, abusa das ferramentas tecnológicas, marca presença nas
redes sociais, e ajuda as empresas no processo migratório para esse novo momento da indústria.
A tecnologia tem causado muitas mudanças no jeito de consumir, mas uma coisa nunca mudará,
os clientes ainda são humanos, e por isso, o contato humano e próximo que antes era algo cotidiano,
hoje em dia pode ser o diferencial de uma empresa.
Uma boa experiência é considerada mais importante do que o preço de um produto, isso
para 86% dos compradores, e em virtude disso, 88% das empresas já priorizam a experiência do
cliente.
Apostar em tecnologias pode baratear os custos de uma organização, mas somente bons
vendedores tem o poder de encantar clientes, portanto, o vendedor 4.0 é peça fundamental durante
essa revolução industrial que vivemos.
PRINCIPAIS FERRAMENTAS E CARACTERÍSTICAS DO VENDEDOR 4.0
SPIN
Além disso, é fundamental para um vendedor 4.0 saber quais perguntas podem ser aplicados com
seus consumidores na hora da sondagem. A utilização da técnica SPIN, pode ser de grande ajuda,
pois ela considera:
• Situação: entender qual a situação do cliente, fundamental para não oferecer produtos que fogem da
realidade do consumidor ;
• Problema: ótimo para identificar qual o problema enfrentado;
• Implicação: mostrar para o cliente em que o problema identificado pode atrapalhá-lo;
• Necessidade: oferecer o produto vendido como solução para o problema identificado.
Todos esses itens ajudam o vendedor 4.0 a solucionar os problemas dos consumidores, oferecendo
sempre os produtos adequados para os mesmos.
O cliente 4.0 é um consumidor completamente ligado a tecnologia. Ele é o cliente que vai até a
loja e realiza consulta de valores em buscadores digitais na frente do vendedor.
Esse cliente compra de acordo com os seus princípios, se importa com a missão da empresa na qual
está consumindo, tanto quanto um funcionário da empresa.
O consumidor 4.0 está logado 24 horas nas redes sociais, consome online e offline, e é o principal
divulgador das marcas, de forma positiva e negativa, sempre refletindo nas redes suas experiências.
Um consumidor que tem amplo acesso a informações, e quando tem dúvidas exige um atendimento
rápido, que tenha canais de resposta variados, sejam eles por chat, telefone ou até direct message.
É para esse cliente que o vendedor 4.0 deve se preparar diariamente, a fim de suprir todas as suas
necessidades de forma rápida, oferecendo um atendimento diferenciado, baseado na empatia e na
importância da experiência humana.
COMO A TECNOLOGIA PODE AJUDAR O MECÂNICO
Com o avanço tecnológico muitas atividades foram otimizadas.
Os avanços tecnológicos estão aí trazendo benefícios para toda a sociedade, facilitando ações que
antes demoravam longos períodos para serem concluídas, agora são realizadas em tempo hábil. Tudo
solucionado com um simples "clique". Bastam alguns toques na tela, em questão de segundas contas
estão pagas, mercado feito, compras realizadas, máquinas operando, robôs sequenciando funções e
muito mais. Do uso doméstico ao industrial, tudo hoje em dia utiliza recursos tecnológicos. O
dinamismo é inegável, é possível conferir os efeitos destes progressos em todos os setores, inclusive
na área de Mecânica também.
O uso de equipamentos eletrônicos faz a diferença na rotina dos profissionais que consertam os
veículos. O que mostra que a atualização profissional é necessária em todas as áreas e segmentos,
por que tudo está conectado, e atualmente as pessoas estão utilizando cada vez mais os recursos
inovadores que a tecnologia possibilita.
No dia a dia para detectar problemas nos veículos, os técnicos em mecânica precisam fazer uma
vistoria delicada, a depender do caso, o carro pode passar dias na oficina sem que haja o conserto
efetivado. Isso acontece porque as vezes pode acontecer enganos, trocar uma peça que não era a
problemática ou porque tinham várias coisas precisando de ajustes, mas apenas uma teve a atenção
necessária.
O uso de computadores e programas que são desenvolvidos especificamente para realizar testes e
identificar com maior rapidez e precisão os problemas que os veículos apresentam é cada vez mais
comum nas oficinas. Confira as principais que são utilizadas e suas funcionalidades:
• Scaners Automotivos – Ao serem conectados aos veículos detectam falhas ligadas a freios,
airbag, injeção, sensores, bicos, sistema elétrico, entre outras.
• Videoscópio Automotivo – Esse facilita muito a rotina nas oficinas, pois evita o desmonte dos
veículos, o que demanda um tempo maior e bastante atenção ao repor as peças nos lugares. Uma
câmera que transmite imagem em tempo real para um monitor ajuda o mecânico a avaliar melhor o
estado dos equipamentos que integram o carro, principalmente do motor.
• Osciloscópio – responsável por ajudar a detectar problemas dos sistemas elétrico e eletrônico dos
veículos, esta ferramenta precisa ser bem interpretada pelos profissionais, o que implica uma
reciclagem ou atualização profissional para se manter em dia com sua profissão.
Além destas, há outros recursos que são disponibilizados em toda área da Mecânica Automotiva,
seja no conserto dos veículos ou na fabricação das peças, há inúmeros recursos que estão disponíveis
para facilitar a rotina dos profissionais, colaborando para que maximizem suas ações, tendo maiores
resultados.
DOMÉSTICAS CONECTADAS: ACESSOS E USOS DE TECNOLOGIAS ENTRE
TRABALHADORAS DOMÉSTICAS
De acordo com, a pesquisa Domésticas Conectadas: acesso e uso de internet por trabalhadoras
domésticas em São Paulo, idealizada e realizada pelo InternetLab, em parceria com a Rede
Conhecimento Social, foi lançada em 2018. Nossa intenção com o estudo era dar voz para as
trabalhadoras domésticas e levantar dados que pudessem apoiar ações de fortalecimento desse grupo,
protagonizado por mulheres.
Baseada na metodologia de PerguntAção, a pesquisa foi construída em conjunto com um grupo
de reflexão com 27 trabalhadoras domésticas, moradoras da Grande São Paulo, entre diaristas,
lavadeiras, passadeiras, copeiras e cuidadoras.
A partir do estudo, foi constado que a internet ainda era pouco usada para fins profissionais entre
essas trabalhadoras e ainda existem barreiras a serem ultrapassadas. A maioria delas não costumava
divulgar o seu trabalho de doméstica, tampouco pesquisar, postar ou divulgar sobre sua profissão, ou
participar de grupos específicos.
O motivo para esse baixo engajamento parecia ser a insegurança de usar a internet, por exemplo,
para buscar trabalho em casas de desconhecidos. E boa parte delas não parecem acreditar nas
facilidades e nos benefícios que a tecnologia poderia trazer à profissão. Além disso, apesar de terem
orgulho da sua profissão, existe um sentimento de que ainda é muito discriminada no Brasil.
Em casa, a maioria das domésticas utiliza a internet de maneira particular, não utilizam as
ferramentas que estão ao seu alcance para aprimorar os seus serviços. Costumam conversar pelo
WhatsApp, fazer ligações, entrar nas redes sociais, pesquisar no Google e escutar música. No
caminho do trabalho, a maioria também usa o celular para conversar no WhatsApp, entrar nas redes
sociais, fazer ligações e escutar música.
1º. Realize uma pesquisa na internet para entender melhor como elas estão mudando o olhar
das pessoas diante da profissão de doméstica, depois escreva abaixo como o trabalho delas pode
inspirar você para melhorar no seu.
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O avanço tecnológico trouxe várias melhorias para a nossa vida cotidiana. O mesmo ocorreu com
as empresas e nos setores de serviços, que puderam se tornar mais ágeis, enxutas e efetivas. Os
benefícios da tecnologia aplicados nas empresas tornaram os negócios mais rápidos, assim
acelerando a tomada de decisões e mudanças organizacionais. Dessa forma, podemos afirmar, com
segurança, que qualquer empresa precisa de tecnologia para sobreviver, em maior ou menor grau.
Com os avanços tecnológicos surgem novas soluções para um mercado mais produtivo e lucrativo, o
que resulta em profundas transformações, como a extinção de determinados cargos e o surgimento de
novas profissões.
Para compreender e visualizar esse cenário, basta pensar na Revolução Industrial em 1760. Afinal, a
criação de máquinas substituiu funções que antes eram exercidas pelos trabalhadores, o que provocou
demissões e extinção de cargos. Entretanto, o impacto da tecnologia também resultou no surgimento
de novas profissões ligadas à criação, produção e manutenção desses novos recursos tecnológicos.
Porém, para estar do lado dos profissionais com maiores oportunidades no mercado de trabalho ao
invés daqueles que perderam os seus empregos, é necessário investir em qualificação profissional.
Isso porque, com novas tecnologias, é cada vez menor a demanda por profissionais que ocupam
cargos considerados menos complexos, enquanto é cada vez maior a procura por profissionais
qualificados. E o caminho para isso, claro, é o ensino superior.
Por isso, apostar em cursos de Sistemas de Informação e cursos de Jogos Digitais é uma excelente
ideia para contar com uma carreira profissional bastante promissora e com ótimas perspectivas de
futuro. Afinal, profissionais da área de TI são muito bem remunerados e têm um bom índice de
empregabilidade.
Logo, o impacto da tecnologia no mercado de trabalho corresponde ao surgimento de novas
profissões e maior demanda por profissionais qualificados e capazes de lidar com os recursos
tecnológicos. Portanto, a importância do ensino superior é cada vez maior.
TECNOLOGIA, MEIO AMBIENTE E BIOTECNOLOGIA
E-lixo, resíduos de equipamento eletroeletrônico (REEE) ou lixo eletrônico. Todos esses termos
se referem à mesma coisa: produtos elétricos e eletrônicos quebrados, danificados ou sem utilidade
por algum motivo e pilhas descarregadas que devem ser descartados. Na maioria das vezes esses
produtos são descartados no lixo comum ou ficam esquecidos em alguma parte da casa, porém eles
podem ser reciclados, ou seja, pode ser transformado em outras matérias-primas em vez de ser
descartado em aterros sanitários.
Geralmente, os componentes dos aparelhos elétricos e eletrônicos são feitos de plástico, vidro,
metais, entre outros materiais. No processo de reciclagem, os equipamentos descartados pela
população são desmontados e as partes transformadas em matéria-prima para a indústria. Uma das
vantagens do processo de reutilização é que diminui-se a extração desses elementos da natureza,
economizando recursos. O processo de extração de matéria-prima a partir de eletroeletrônicos sem
uso é chamado de mineração urbana.
Algumas categorias são utilizadas para delimitar os tipos de lixo eletrônico. Essa divisão é feita
porque os equipamentos têm configurações de tamanho, manuseio e aplicação diferentes. As
categorias são:
Grandes equipamentos: geladeiras, freezers, máquinas de lavar, fogões, ar condicionados,
microondas, grandes TVs, etc.
Pequenos equipamentos e eletroportáteis: torradeiras, batedeiras, aspiradores de pó, ventiladores,
mixers, secadores de cabelo, ferramentas elétricas, calculadoras, câmeras digitais, rádios, etc.
Equipamentos de informática e telefonia: computadores, tablets, notebooks, celulares,
impressoras, monitores e outros.
Pilhas e baterias portáteis: pilhas modelos AA, AAA, recarregáveis, baterias portáteis de 9 V, etc.
Esse fenômeno é comumente associado ao processo de globalização, entretanto, o seu início pode
estar vinculado à Grande Depressão de 1929. Durante a profunda crise econômica que marcou esse
período, diante de um mercado consumidor impotente, observou-se que havia muitos produtos
industrializados em estoque e que não eram comercializados, diminuindo o lucro das empresas,
aumentando o desemprego e, consequentemente, reduzindo o consumo e aumentando a crise.
Diante disso, observou-se que produtos duráveis desfavoreciam a economia, pois reduziam o
consumo. Entre os economistas norte-americanos, tornou-se popular o jargão “Um produto que não
se desgasta é uma tragédia para os negócios”.
O exemplo mais citado por estudiosos, críticos e especialistas no assunto foi um cartel organizado
por grandes empresas que produziam lâmpadas. Elas se organizaram para reduzirem o tempo de vida
útil de uma lâmpada a fim de aumentarem as vendas dos produtos.
Sabe-se que a primeira lâmpada inventada durou cerca de 1.500 horas; no início do século XX, as
lâmpadas tinham uma vida útil média de 2.500. Entretanto, após a Grande Depressão e a formação
do cartel, o tempo de vida útil foi reduzido abruptamente para 1.000 horas.
Esse exemplo é retratado no documentário Comprar, tirar, comprar, produzido em 2011, na
Espanha, e dirigido por Cosima Dannoritzer. Tal caso é representativo da obsolescência técnica,
quando as condições de uso do produto obrigam uma nova compra. Além desse tipo, existe também
a obsolescência psicológica, quando o consumidor, mesmo tendo um produto em bom estado de
conservação, resolve comprar um novo e descartar o antigo."
"Outra exemplificação dessa situação foi o caso do lançamento do iPad 4, da empresa Apple, que
foi processada pelo Instituto Brasileiro de Política e Direito da Informática por lançar a versão
poucos meses depois de ter colocado em circulação o iPad 3. Os usuários desse produto, diante do
lançamento de uma nova versão que praticamente não apresentava diferenças técnicas, viram o seu
produto como obsoleto e procuraram comprar a nova versão. Vale lembrar que essa não é uma ação
de uma única empresa, mas uma tendência coletiva de mercado.
O consenso entre os especialistas em tecnologia e mercado consumidor é estabelecer campanhas
de contenção do consumo desenfreado, bem como a adoção de medidas que visem ao combate à
obsolescência programada por parte dos fabricantes. Isso porque tal processo pode trazer sérios
danos ao meio ambiente, uma vez que mais consumo gera mais lixo, que tem de ser descartado,
agredindo, assim, o meio natural."
"A produção de lixo gerada pela obsolescência programada é cada vez maior”.
A tecnologia na saúde é uma série de soluções criadas através da conversa entre duas grandes
áreas do conhecimento. Essa aliança entre saúde e tecnologia existe há décadas e é crítica para a
evolução dos cuidados à saúde dos pacientes. Isso acontece porque a saúde gera demandas e a
tecnologia, seja com soluções de software, engenharia, melhora a capacidade de atendimento dessas
demandas.
Como resultado, avanços tecnológicos são feitos, tanto em termos de entrega de serviço
quanto em termos de procedimentos e equipamentos. Com tais avanços tecnológicos, a nossa espécie
foi capaz de desenvolver uma série de técnicas para prevenir e tratar doenças que previamente
causaram tragédias significativas, a exemplo do desenvolvimento das vacinas.
No Brasil, é possível citar o trabalho exemplar do médico e cientista Oswaldo Cruz, cujos
conhecimentos sobre a peste bubônica e febre amarela auxiliaram na erradicação dessas doenças no
Brasil, através da criação de vacinas e soros no início de 1900.
A importância da tecnologia na saúde
A tecnologia na saúde é crucial, pois exerce um impacto enorme em como as doenças são
diagnosticadas, tratadas e acompanhadas, assim como na gestão dos cuidados de saúde e no
monitoramento dos pacientes. O impacto na redução de custos e ganhos de eficiência muitas vezes
tem tradução em um maior número de pacientes passíveis de tratamento.
Em outras palavras, os avanços tecnológicos permitem tomar decisões mais precisas, eficazes
e acertadas. Com essas ferramentas, o campo médico pode coletar dados sobre pacientes e
determinar quais medidas preventivas são as mais úteis para reduzir o risco de doenças, por exemplo.
Além disso, com foco na prevenção de condições que causam doenças específicas, é
possível reduzir os custos operacionais para diagnóstico e tratamento, que podem ocorrer tanto no
sistema público quanto privado.