Be05 00
Be05 00
Be05 00
do
Exército
Ministério da Defesa
Exército Brasileiro
Secretaria-Geral do Exército
5/ 00
Brasília, DF, 4 de fevereiro de 2000
BOLETIM DO EXÉRCITO
Nº 5/00
ÍNDICE
1ª PARTE
LEIS E DECRETOS
Sem alteração
2ª PARTE
ATOS ADMINISTRATIVOS
COMANDANTE DO EXÉRCITO
ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
DEPARTAMENTO-GERAL DO PESSOAL
3ª PARTE
ATOS DE PESSOAL
COMANDANTE DO EXÉRCITO
DEPARTAMENTO-GERAL DO PESSOAL
4ª PARTE
JUSTIÇA E DISCIPLINA
Sem alteração
1ª PARTE
LEIS E DECRETOS
Sem alteração
2ª PARTE
ATOS ADMINISTRATIVOS
COMANDANTE DO EXÉRCITO
Art.
CAPÍTULO I - DA DIRETORIA E SUA FINALIDADE..........................................................1º/2º
CAPÍTULO II - DA ORGANIZAÇÃO...................................................................
....................3º
CAPÍTULO III - DAS COMPETÊNCIAS..................................................................................4º/9º
CAPÍTULO IV - DAS ATRIBUIÇÕES ...............................................................
......................10/12
CAPÍTULO V - DAS PRESCRIÇÕES DIVERSAS ..................................................................13/14
CAPÍTULO I
DA DIRETORIA E SUA FINALIDADE
Art. 1º A Diretoria de Patrimônio (D Patr) é o órgão de apoio técnico-normativo do
Departamento de Engenharia e Construção (DEC) destinado a superintender as atividades
relacionadas com os bens imóveis da União, jurisdicionados ou administrados pelo Comando do
Exército.
Art. 2º A D Patr tem as seguintes finalidades:
I - orientar, coordenar e controlar as atividades relacionadas com:
a) incorporação e desincorporação de imóveis;
b) utilização do patrimônio imobiliário; e
c) regularização e guarda dos documentos referentes ao domínio e à posse dos
imóveis;
II - controlar a existência, a natureza, o tipo e a categoria de Próprios Nacionais
Residenciais (PNR);
III - estudar e elaborar proposta de:
a) aperfeiçoamento da legislação, das diretrizes e das normas administrativas e
técnicas;
b) visitas e inspeções de caráter técnico; e
c) organização, capacitação e emprego de recursos humanos requeridos por suas
atividades;
IV - promover:
a) reunião de subsídios para a defesa dos interesses do Comando do Exército,
relativos aos imóveis, nas esferas administrativa e judicial;
b) ligações, quando autorizadas, com instituições públicas ou privadas, visando tratar
de assuntos que envolvam bens imóveis;
c) fiscalização da aplicação da legislação patrimonial;
d) assistência às Regiões Militares nos aspectos normativos e técnicos das atividades
de sua gestão; e
e) atividades relacionadas com a estatística sobre o patrimônio imobiliário;
V - integrar o Sistema de Mobilização do Exército (SIMOBE), participando das
atividades de estudo, planejamento, preparo e execução da mobilização na esfera de sua
competência.
CAPÍTULO III
DAS COMPETÊNCIAS
Art. 4º À Direção compete:
I- planejar, orientar e fiscalizar as atividades da Diretoria;
II - praticar os atos administrativos necessários ao cumprimento das missões da
Diretoria; e
III - assessorar o DEC nos assuntos específicos da Diretoria.
Art. 5º Ao Gabinete (Gab) compete :
I - tratar dos assuntos relativos a:
a) pessoal militar e civil;
b) segurança e inteligência;
c) instrução, cerimonial e comunicação social; e
d) material, serviços gerais e informática;
II - executar serviços de expediente, protocolo e arquivo geral;
III - organizar e manter atualizado o histórico da Organização Militar;
IV - controlar a carga do material distribuído à Diretoria;
CAPÍTULO V
DAS PRESCRIÇÕES DIVERSAS
Art. 13. Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pelo Chefe ou Vice-
Chefe do DEC, mediante proposta do Diretor.
Art. 14. As prescrições contidas neste Regulamento serão detalhadas em Normas
Gerais de Ação (NGA) da Diretoria.
ANEXO AO REGULAMENTO DA DIRETORIA DE PATRIMÔNIO (R-7)
ORGANOGRAMA DA D Patr
Ch Gab
ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
DEPARTAMENTO-GERAL DO PESSOAL
( IR 30 - 30 )
III- definir o que o Exército valoriza na carreira dos militares, orientando-os na busca
do aperfeiçoamento pessoal e profissional.
CAPÍTULO II
DOS ASPECTOS DA CARREIRA
Art. 4º A quantificação do mérito básico do militar será realizada pela atribuição de
pontos positivos e negativos aos seguintes aspectos da carreira, de acordo com o prescrito nestas IR e
constantes do Anexo (Quadro Resumo da Pontuação do Mérito).
I - Conceito:
V - Atividades Essenciais:
a) Teste de Avaliação Física (TAF); e
b) Teste de Aptidão no Tiro (TAT).
I - medalhas e condecorações:
II - elogios:
a) Ação Destacada de Bravura ........................................................... 5 pontos;
b) Ação Destacada em Campanha ..................................................... 5 pontos;
c) Ação Meritória .............................................................................. 3 pontos.
II - cursos de aperfeiçoamento:
a) MB.......................................................................................... 2 pontos;
b) B .............................................................................................1 ponto.
a) MB............................................................................................1 ponto;
b) B................................................................................................0,5 ponto.
Art. 9º Ao TAF e ao TAT - melhor dos 3 (três) últimos - serão atribuídos os seguintes
valores:
Parágrafo Único. Para fins de aplicação do previsto neste artigo será considerado o
melhor dos (três) últimos resultados.
a) - oficiais
- 2 por Comando Militar de Área, até o máximo de 8, (exceto para os do
Quadro Complementar de Oficiais e do Quadro de Saúde).
b) - ST/Sgt
- 2 por guarnição, até o máximo de 8.
a) repreensão ........................................................................................................3;
b) detenção ...........................................................................................................6;
c) prisão ...............................................................................................................12
III – comportamento:
a) insuficiente .......................................................................................5;
b) mau..................................................................................................10.
§ 1º A pontuação referente às punições será acumulativa, abrangendo toda a
carreira do militar .
CAPÍTULO IV
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 12. O processamento da pontuação de militares deverá ser realizado,
automaticamente, pela Diretoria de Cadastro e Avaliação.
§ 1º Aos militares deverá ser dado conhecimento, anualmente, da pontuação obtida.
§ 2º O militar poderá requerer ao Diretor da DCA, em qualquer época, por intermédio
do comando imediato e com motivos plenamente justificados, a revisão da pontuação obtida.
§ 3º O Diretor da DCA, após deferir ou não o requerimento impetrado, mandará
informar ao militar solicitante a sua decisão.
Art. 13. Ao mérito do militar poderão ser agregados outros valores não previstos
nestas IG, sempre que se fizerem necessários.
Art. 14. Os fatores não considerados inicialmente e cuja inclusão, após submetida ao
Chefe do DGP, venha a ser julgada pertinente, deverão ser levados à apreciação do Comandante do
Exército, por intermédio do Estado-Maior do Exército.
Art. 15. A Diretoria de Cadastro e Avaliação (DCA) deverá reprogramar o Sistema de
Avaliação, de forma que, a partir de 1° de janeiro de 2000, não haja nenhuma avaliação excluída.
Art. 16. Os valores previstos nestas IR deverão ter aproximação até milésimos.
Art. 17. As presentes IR aplicam-se exclusivamente aos militares de carreira.
Art. 18. A sistemática constante destas IR deverá ser aplicada no âmbito do DGP, no
decorrer do ano 2000, paralelamente ao sistema em vigor, com a finalidade de identificar possíveis
distorções, possibilitando o seu aperfeiçoamento.
ANEXO
QUADRO RESUMO DA PONTUAÇÃO DO MÉRITO ÀS IR 30-30
MÉRITO
FATORES
Of St/Sgt
Média dos Atributos – todas as
Mx4 Mx4
CONCE I T O
avaliações
Média do Desempenho Func -
Mx8 Mx8
todas as avaliações
E = 15
Comportamento -
O= 5
Percentual de superação Percentual de superação
Superação Atributos
10 10
Percentual de superação Percentual de superação
Superação Desempenho
5 5
Med Sangue 9 Pts 9 Pts
OMM 7 Pts 7 Pts
Pacificador c/Palma 7 Pts 7 Pts
Ouro = 3 Pts 3 Pts
Medalha Militar Prata = 2 Pts 2 Pts
Bronze = 1 Pt 1 Pt
Condecora- Pacificador 2 Pts 2 Pts
ções/ Mal Hermes 5 Pts + 5 Pts +
Ouro = 2Pts
Elogios Distintivo de Comando Bronze = 2 Pts
Prata = 1 Pt
Aç Dest Bravura 5 Pts 5 Pts
Aç Dst Campanha 5 Pts 5 Pts
Aç Meritória 3 Pts 3 Pts
DEMÉRITOS
1. PUNIÇÕES DISCIPLINARES
De oficiais, subtenentes e sargentos
- repreensão ................................................................................................. – 3 pontos
- detenção ..................................................................................................... – 6 pontos
- prisão ......................................................................................................... – 12 pontos
3. COMPORTAMENTO
- insuficiente................................................................................................. – 5 pontos
- mau ............................................................................................................ – 10 pontos
TÍTULO I
PRESCRIÇÕES GERAIS
Art. 1º. Estas normas tem por finalidade definir as marcações a serem feitas nas
armas de fogo produzidas no país e nas importadas, de acordo com o que estabelece a Convenção
Interamericana contra a Fabricação e o Tráfico Ilícitos de Armas de Fogo, Munições, Explosivos e
outros Materiais Correlatos, aprovada pelo Decreto Legislativo nº 58, de 18 de agosto de 1999, e
promulgada pelo Decreto nº 3.229, de 29 de outubro de 1999.
Art. 2º. Estão abrangidas por estas normas as chamadas armas pequenas: armas de
porte (pistolas, garruchas e revólveres) e armas portáteis (carabinas, espingardas, fuzis e
metralhadoras), de uso permitido e de uso restrito, fabricadas no País, destinadas ao mercado interno
e para exportação, e as armas importadas, tanto para venda no comércio especializado como para uso
de Órgãos Públicos..
CAPÍTULO I
Marcações Mínimas
CAPÍTULO II
Art. 4º. As armas exportadas, para países com os quais o Brasil tem fronteira,
deverão ser marcadas pelo fabricante, com o nome do importador, o nome da cidade onde está
sediado e com o nome ou a sigla internacional do seu país.
Art. 5º. As armas exportadas para outros países, que não os fronteiriços, receberão as
mesmas marcações, feitas pelo fabricante ou pelo importador, de acordo com a legislação vigente em
cada país. Se o país importador não exigir a identificação da empresa importadora, esta deverá ser
feita pelo fabricante.
CAPÍTULO III
Art. 6º. As armas adquiridas pelas Forças Armadas, pelo Departamento de Polícia
Federal e pelo Departamento de Polícia Rodoviária Federal, serão marcadas com as armas da
república e com o nome, por extenso, do órgão adquirente.
Art. 7º. As armas adquiridas pelas Secretarias de Segurança Pública, pelas Polícias
Militares e pelas Polícias Civis dos Estados, serão marcadas com o brasão do Estado e com o nome,
por extenso, do órgão adquirente.
Art. 8º. As armas adquiridas pelas Prefeituras Municipais, para equipar as Guardas
Municipais, serão marcadas com o nome, por extenso, do órgão adquirente, sendo facultativa a
marcação do brasão municipal.
Art. 9º. As armas de uso restrito, adquiridas por Organizações Militares das Forças
Armadas, para uso próprio de oficiais de carreira, na condição de posse temporária, e pelo
Departamento de Polícia Federal, para uso próprio de policiais federais, na condição de posse
temporária, serão marcadas com as armas da república e as siglas MB, EB, FAB ou DPF, conforme
for o caso.
CAPÍTULO I
CAPÍTULO II
Art. 11. As armas importadas pelos Órgãos de Segurança Pública deverão receber,
feitas pelos fabricantes, as mesmas marcações que receberiam se fabricadas no País.
TÍTULO IV
MARCAÇÃO DE PEÇAS DE REPOSIÇÃO
Art. 12. Não serão fabricadas armações, para revólveres e pistolas, como peças de
reposição.
Art. 13. Canos para revólveres e pistolas, e ferrolhos para pistolas, fabricados como
peças de reposição, deverão receber marcação que identifique essa condição.
TÍTULO V
MARCAÇÃO DE ARMAS DE FOGO DOADAS
Art. 14. As armas de fogo recolhidas ao Exército, que forem objeto de alienação por
doação a Organizações Militares e órgãos de segurança pública, serão marcadas mecanicamente, na
armação, de forma a identificar a Região Militar e o ano em que a doação tiver sido feita.
TÍTULO I
PRESCRIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO I
Finalidade
Art. 1o Estabelecer as medidas administrativas a serem tomadas pelo Departamento
de Material Bélico (DMB), pelas Regiões Militares (RM) e pelos interessados, Colecionadores
registrados no Exército.
CAPÍTULO II
Objetivos
Art. 2o Estimular e padronizar a preservação do patrimônio histórico nacional, no que
se refere a Armas, Munições, Armamento Pesado e Viaturas Militares por parte de Colecionadores,
pessoas físicas ou jurídicas.
Art. 3o Facilitar o controle, por parte dos órgãos encarregados da fiscalização das
atividades de colecionamento de armas, munições, armamento pesado e viaturas militares.
CAPÍTULO III
Disposições Preliminares
Art. 4o Considera-se Colecionador de armas, munições, armamento pesado e viaturas
militares a pessoa física ou jurídica possuidora de Certificado de Registro no Exército, que se
habilite a ter e manter, em segurança, armas de variados tipos, marcas, modelos, calibres e
procedências, suas munições e acessórios, armamento pesado e viaturas militares de variados tipos,
modelos e procedências, bem como seu armamento, equipamentos e acessórios, de forma a ter uma
coleção que ressalte as características e a evolução tecnológica dos diversos períodos, preservando o
patrimônio histórico nacional e estrangeiro.
Art. 5o Para o Registro de Colecionador - pessoa física é necessário ser filiado a uma
associação de colecionadores, de âmbito estadual ou nacional, devidamente registrada no Exército;
são desobrigados de filiação os militares de carreira das Forças Armadas, da ativa, da reserva
remunerada ou reformados.
Art. 6o Ao Colecionador é facultado manter, em sua coleção, armas de uso permitido,
armas de uso restrito ou proibido, armamento pesado e viaturas militares, em quantidades compatíveis com
as condições de segurança proporcionada pelo local de guarda de sua coleção.
Art. 7o O Colecionador poderá possuir munição inerte (com cápsula deflagrada e/ou
sem carga de projeção) para cada modelo de arma de porte ou portátil de sua coleção. As munições
de calibre superior a 11,43mm poderão ser incluídas na coleção, desde que inertes (com cápsula
deflagrada, sem carga de projeção, sem carga explosiva e com espoletas desativadas), em
quantidades de até 3 (três) cartuchos para cada modelo de armamento pesado ou instalado em viatura
militar.
Art. 8o O Colecionador poderá ter coleção de munição, onde não pode ter mais de um
cartucho com exatamente as mesmascaracterísticas e inscrições; poderá ter uma caixa original com a
respectiva munição de arma de porte ou portátil, desde que considerada obsoleta ou impossível de
execução de tiro.
CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO
CAPÍTULO I
Certificado de Registro
Seção I
Validade
Art. 17. O Certificado de Registro (CR) de Colecionador terá validade de 3 (três)
anos, podendo ser revalidado por igual período, quantas vezes se fizer necessário.
Seção II
Concessão e Revalidação
Art. 18. Suas concessão e revalidação ocorrerão mediante apresentação, pelo
interessado, de requerimento ao Comandante da Região Militar de vinculação, acompanhado dos
documentos abaixo mencionados.
§ 1o Para a concessão:
I- termo de compromisso de subordinação à fiscalização do Exército;
II- declaração de idoneidade, firmada pelo próprio interessado;
III- certidões de antecedentes penais fornecidas pelos Cartórios de Distribuição das
Justiças Federal, Militar e Estadual, do atual domicílio e dos domicílios anteriores,
nos últimos 5 (cinco) anos;
IV- endereço do domicílio e do local de guarda da coleção;
V- comprovante do recolhimento da Taxa de Fiscalização de Produtos Controlados;
VI- relação da armas, armamento pesado e viaturas militares que constarão do seu
acervo de coleção;
VII- comprovante de filiação a associação de colecionadores.
VIII§ 2º.Para a revalidação:
IX- certidões de antecedentes penais, fornecidas pelos Cartórios de Distribuição das
Justiças Federal, Militar e Estadual, do atual domicílio e dos domicílios anteriores,
nos últimos 3 (três) anos;
X- endereço do domicílio e do local de guarda da coleção;
XI- comprovante do recolhimento da Taxa de Fiscalização de Produtos Controlados;
I - relação atualizada das armas, armamento pesado e viaturas militares que
constam de seu acervo de coleção;
II - comprovante de filiação a associação de colecionadores.
§ 3o. O processo de revalidação deve ser iniciado cerca de 3 (três) meses antes do
término da validade do CR.
Seção III
Vistoria
Seção IV
Cancelamento
Art. 20. Após 30 (trinta) dias do final do prazo de validade do CR, não tendo sido
solicitada sua revalidação, ele será automaticamente cancelado, devendo, em conseqüência, o
SFPC/RM tomar as providências para a regularização do armamento, munições e viaturas militares
que lhe dizem respeito.
Art. 21. O cancelamento do CR poderá ocorrer, também, a pedido ou por falecimento
do Colecionador. No primeiro caso, sua formalização segue os mesmos moldes de sua obtenção, ou
seja, um requerimento dirigido ao Comandante da RM a que estiver vinculado o Colecionador. No
segundo caso, tão logo chegue ao conhecimento do SFPC/RM o falecimento do Colecionador,
devem ser tomadas as providências necessárias, junto a seus herdeiros legais, para regularização do
armamento, munições e viaturas militares por ele deixados.
Art. 22. Em qualquer dos casos de cancelamento de CR, enquanto não for
regularizada a situação do material, este deverá ser apreendido e ficar sob custódia do SFPC/RM; o
local de guarda da custódia poderá, a critério do Comando da RM de vinculação, ser o endereço
constante do CR cancelado, cujo responsável ficará como fiel depositário.
Art. 23. Caso o armamento, a munição e as viaturas militares não tenham sua
situação regularizada ou sido transferidos para a coleção de outra pessoa que atenda aos requisitos
legais no prazo de 1 (um) ano após o cancelamento do CR, terão o destino previsto para armas e
munições apreendidas, de acordo com o estabelecido nos itens b e c do § 3º do Art 246 do R-105; o
citado prazo poderá ser prorrogado por iguais períodos, a critério do Comando da RM, quando
houver motivo devidamente justificado.
Art. 24. Todas as informações sobre o acervo da coleção e sobre suas condições de
segurança serão consideradas confidenciais.
CAPÍTULO II
CAPÍTULO I
Objetivos
Art. 38. Permitir que fiscais militares disponham de subsídios para verificar as
condições de segurança das coleções e emitir o Termo de Vistoria.
Art. 39. Dar conhecimento aos colecionadores das condições de segurança exigidas
pelo Exército.
CAPÍTULO II
Conceituações
Art. 40. Arma Exposta é aquela colocada fora do local de guarda com acesso restrito,
para fins de exposição ou decoração, em ambiente de livre circulação ou acesso, seja no imóvel do
colecionador ou em outro local onde as armas estejam expostas.
Art. 41. Grande Coleção de Armas e Munições - de uso restrito e permitido – é aquela
que possua quantidade superior a 100 (cem) armas, ou aquela que, por sua característica, venha a
exigir cuidado especial de guarda e segurança.
Art. 42. Grande Coleção de Armamento Pesado e de Viaturas Militares - é aquela que
possua mais de 20 (vinte) viaturas ou peças de artilharia.
Seção I
Seção II
Seção III
Condições de Segurança
Art. 47. As condições de segurança exigidas serão comprovadas por vistoria
realizada pelo SFPC/RM ou SFPC/GU, mediante determinação do Comandante da Região Militar.
Art. 48. Será elaborado um Termo de Vistoria (Modelo A) com base no Questionário
Auxiliar (Modelo B), sob forma de relato sucinto, com o parecer do oficial encarregado da vistoria.
Em cada caso, e tendo em vista as peculiaridades da coleção, deverá constar com clareza a
declaração da conveniência ou não da concessão, do apostilamento ou da revalidação do Certificado
de Registro.
Art. 49. Para o deslocamento de viaturas militares, por força de mudança do local da
coleção, o colecionador solicitará ao Comandante da Região Militar a autorização necessária, através
do SFPC/RM ou SFPC/Gu, que visará a Guia de Tráfego (GT). Nesse caso, será enfatizada a
necessidade de obediência à legislação em vigor do DETRAN, Polícia Rodoviária Federal ou
Estadual, inclusive por se tratar de viaturas sem licenciamento regular junto ao DETRAN.
TÍTULO IV
TÍTULO V
PRESCRIÇÕES DIVERSAS
Art. 54. Para a preservação do patrimônio histórico, a exportação de armas, munições,
armamento pesado e viaturas militares, pertencentes a acervo de Colecionador e que já tenham sido
de dotação das Forças Armadas, somente deverá ser autorizada se houver, no patrimônio do
Exército, pelo menos dez exemplares do mesmo tipo e modelo, com parecer favorável do
Departamento de Material Bélico e da Diretoria de Assuntos Culturais, podendo ser ouvida
Associação de Colecionadores de âmbito nacional.
Art. 55. A exportação de armas, munições, armamento pesado e viaturas militares
pertencentes a acervo de Colecionador, que não tenham sido de dotação das Forças Armadas,
somente poderá ser realizada com autorização do Comandante da Região Militar.
Art. 56. É permitido o penhor de armas de fogo obsoletas, fabricadas há mais de 100
(cem) anos, desde que assim atestado pelo Comando da Região Militar de vinculação, podendo ser
ouvida Associação de Colecionadores de âmbito nacional.
TERMO DE VISTORIA
(COLEÇÃO DE__________________________)
________________________________________
(Oficial do SFPC, que tiver executado a vistoria)
QUESTIONÁRIO AUXILIAR
I - ARMAS E MUNIÇÕES
1. Identificação do Colecionador
- Nome:__________________________________________________________________
- Endereço:_______________________________________________________________
- IDT/CPF:________________________________________________________________
- CR/_____________________________________________________________________
- Pessoa Física ( ), Pessoa Jurídica ( ),
- Direito Privado ( ), Direito Público ( ).
SIM NÃO
______________________________________
(assinatura do vistoriador)
1. Identificação do Colecionador
- Nome:____________________________________________________________________
Endereço: __________________________________________________________________
- IDT/CPF:_________________________________________________________________
CR/_______________________________________________________________________
- Pessoa Física ( ), Pessoa Jurídica ( ),
- Direito Privado ( ), Direito Público ( ).
SIM NÃO
2. O local de estacionamento está demarcado por
muros e/ou cercas?
Obs.:_______________________________________________
______________________________________
(assinatura do vistoriador)
3ª PARTE
ATOS DE PESSOAL
COMANDANTE DO EXÉRCITO
Designação
DEPARTAMENTO-GERAL DO PESSOAL
Maj Cpl 018068601-6 WAGNER TADEU DOS SANTOS GABY 21 Jun 99 Cmdo CMS
Cap Art 020350644-9 CARLOS HENRIQUE DA SILVA MARTINS 17 Fev 99 CFSol/8º BIS
Cap Cav 018508833-3 CLAUDSON MORAES ALEXANDRE 13 Mar 99 20º B Log Pqdt
Cap Inf 018781693-9 FERNANDO MEDEIROS PEREIRA 15 Fev 99 1ª Cia Inf
Cap Med 019301843-9 GERALDO JORGE CAVALCANTE JÚNIOR 05 Mar 99 PMRJ
Cap Dent 018778323-8 JOEL ALVES DA SILVA JUNIOR 09 Fev 98 OCEx
Cap Int 105081563-6 JOSÉ ARISTOTELES CARNEIRO OLIVEIRA 17 Abr 97 5º B Log
Cap Inf 020288534-9 LUCIANO AUGUSTO CABANAS KANHET 12 Fev 97 CFSol/8º BIS
Cap Inf 020288554-7 MARLOS TEIXEIRA PARANHOS 12 Fev 97 Cmdo 1ª DE
Cap Inf 017928132-4 NILSON NUNES MACIEL 28 Fev 93 23º BC
Cap Com 020290504-8 SERGIO LUIS MAIA SEFERIN 12 Fev 97 1º B Com Div
2º Sgt Inf 041961924-2 ANDERSON CUNHA QUEIROZ DA MOTTA 10 Mai 99 PMN
2º Sgt Eng 049873873-1 ARIONE JOAQUIM DIAS 28 Jan 98 8º BE Cnst
2º Sgt Mus 053869233-6 ELOI REGINALDO GRALIK 31 Jan 92 63º BI
2º Sgt Cav 049789983-1 HOMERO FRANCISCO BONDAN DA SILVA 29 Jan 97 1º Esqd C Mec
2º Sgt Int 076217113-0 IREMAR CAVALCANTE DE LIMA 03 Fev 98 13º BIB
_
______________________________________________________
Gen Div FRANCISCO ROBERTO DE ALBUQUERQUE
Secretário-Geral do Exército