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Violão Clássico

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Violão Clássico

Os termos "violão clássico" e "violão erudito" são, simplesmente, referências a uma forma de executar


o violão que consiste em empregar harmonia e melodia de forma clara e objetiva, observando as técnicas
estabelecidas para essa finalidade. Tomando como exemplos as obras de Matteo Carcassi (Opus59)
e Francisco Tárrega (A Escola de Tárrega), podemos concluir que para se obter técnica e boa execução,
não são necessários conhecimentos aprofundados de "teoria musical", por isso usaremos os elementos
musicais que são, realmente, indispensáveis para se adquirir capacidade de leitura e execução. Turíbio
Santos, Paulinho Nogueira e Yamandú Costa fazem parte do leque de grandes violonistas brasileiros.
O objetivo deste curso é oferecer, livremente a todos, uma visão clara e progressiva do aprendizado das
técnicas desenvolvidas, aprimoradas e documentadas por músicos, concertistas e professores que
construiram um caminho para o estudo do violão sem impedir que a criatividade individual de cada músico
seja acrescentada à técnica e ao conhecimento adquiridos.

Primeira Fase

Tarraxas e cordas correspondentes

Afrouxar e esticar as cordas

Tarraxas e figuras correspondentes

A primeira fase é uma apresentação do violão em sua forma prática e dos fatores que envolvem sua execução.
Afinação
O afinador eletrônico se tornou indispensável para alunos, professores, concertistas, etc., por sua utilidade e
acessibilidade. Ele pode estar imbutido ou adaptado no instrumento, pode estar no computador, no celular e pode estar
online para uso gratuito. Para obter a afinação é importante saber as cifras correspondentes às notas de cada corda do
violão, perceber a altura e conhecer a frequência das notas.

 A cifra: E = mi / A = lá / D = ré / G = sol / B = si / E = mi . Visualizando da 6ª para a 1ª corda, da corda grossa para a
fina, de cima para baixo (com o violão ao colo).
 A altura: ouve-se com clareza a altura da nota de cada corda utilizando um afinador online.
 A frequência: número de oscilações de um movimento vibratório na unidade de tempo ((Dic. Michaelis), medido
em Hertz (Hz).

O afinador Virtual Tuner capta o som através do microfone do computador e exibe a frequência e a nota desse som que
foi gerado, inicialmente, pela vibração de uma das cordas do violão. Com as imagens e orientações abaixo, será
possível afinar o violão usando as notas mi (164,8Hz) e sol (392,0Hz) e iniciar o curso, porém, é recomendável conhecer
outras formas e recursos.

 Fig. 1: pressione a 6ª corda na 12ª casa. Faça vibrar a 6ª corda e ajuste a tarraxa até que o afinador
mostre 164,8Hz.
 Fig. 2: pressione a 5ª corda na 7ª casa. Faça vibrar a 5ª corda e ajuste a tarraxa até que o afinador
mostre 164,8Hz.
 Fig. 3: pressione a 4ª corda na 2ª casa. Faça vibrar a 4ª corda e ajuste a tarraxa até que o afinador
mostre 164,8Hz.
A nota Mi (164,8Hz) é encontrada na 6ª, na 5ª e na 4ª corda, tornando possível afinar as três cordas com essa
mesma nota.

 Fig. 4: pressione a 3ª corda na 12ª casa. Faça vibrar a 3ª corda e ajuste a tarraxa até que o afinador
mostre 392,0Hz.
 Fig. 5: pressione a 2ª corda na 8ª casa. Faça vibrar a 2ª corda e ajuste a tarraxa até que o afinador
mostre 392,0Hz.
 Fig. 6: pressione a 1ª corda na 3ª casa. Faça vibrar a 1ª corda e ajuste a tarraxa até que o afinador
mostre 392,0Hz.
A nota Sol (392,0Hz) é encontrada na 3ª, na 2ª e na 1ª corda, tornando possível afinar as três cordas com
essa mesma nota.

 Se, ao fazer um dos procedimentos acima, o afinador apresentar frequência superior ou inferior à indicada,
gire a tarraxa para aumentar ou diminuir a frequência conforme o sentido da seta na imagem ao lado
(estica = aumenta a frequência / afrouxa = diminui a frequência). Faça vibrar a corda novamente até
alcançar a frequência correta.
O uso da mão direita
Com o violão ao colo, apoie o dedo polegar sobre a sexta corda (é a corda mais grossa / com revestimento /
nota mi / som grave), em seguida apoie os dedos indicador e médio na primeira corda (é a corda mais fina /
nylon sem revestimento / nota mi / som agudo).

 Os dedos indicador e médio, alternadamente, farão vibrar a primeira corda (nota mi) vinte vezes. Farão o
mesmo com a segunda e terceira cordas (notas si e sol respectivamente).
 O polegar fará vibrar a sexta corda (nota mi) vinte vezes e fará o mesmo com a quinta e quarta cordas
(notas lá e ré respectivamente).
 Cada vibração deve durar um segundo, aproximadamente.
 Usamos os dedos polegar, indicador, médio e anelar, da mão direita, para ferir as cordas e fazer soar as
notas musicais, porém, nesta fase não usaremos o dedo anelar.
 As cordas são contadas da primeira para a sexta (de baixo para cima / da fina para a grossa): 1ª corda
(mi), 2ª corda (si), 3ª corda (sol), 4ª corda (ré), 5ª corda (lá) 6ª corda (mi).

Observam-se nas imagens abaixo:

1. Na primeira, o dedo indicador está preparado para ferir a primeira corda.


2. Na segunda, o indicador feriu a primeira corda e se apoiou na segunda corda. Observa-se também,
que o dedo médio está preparado para, na sequência, ferir a primeira corda e apoiar-se na segunda,
completando um ciclo contínuo.
3. Na terceira, a sexta corda está vibrando após ser ferida pelo polegar e este apoiou-se imediatamente
na quinta corda.
O uso da mão esquerda

Digitação com a extremidade dos dedos

Curvatura para a mão esquerda


Postura do polegar da mão esquerda

 Os dedos indicador, médio, anelar e mínimo, enumerados em 1, 2, 3 e 4 respectivamente, têm suas


extremidades (pontas dos dedos) pressionadas nas cordas e casas necessárias para emissão das notas
musicais.
 O polegar esquerdo deve ser posicionado na parte oposta àquela em que estão as cordas e casas no
braço do violão, para dar sustentação aos dedos 1, 2, 3 e 4 que digitarão nas cordas e casas.
 O posicionamento dos cinco dedos da mão esquerda deve favorecer o uso das extremidades dos dedos 1,
2, 3 e 4, por isso a regra é abaixar o polegar e proporcionar uma curvatura que permita à parte central
dessa mão não apoiar-se no braço do instrumento.
 As casas são contadas, com o violão ao colo, da esquerda para a direita e são separadas por trastes de
metal visíveis em todo o braço do instrumento.
Nota: para ampliação do entendimento de O uso da mão direita e O uso da mão esquerda, é de grande valor
a obra "Iniciação ao Violão" de Henrique Pinto (Princípios Básicos e Elementares para Principiantes); além
de vídeos de Andrés Segóvia, violonista espanhol.

A execução da melodia
Sucessão agradável de sons, formando o fraseado musical. Esta é a segunda definição para melodia no
Dic. Michaelis. São recomendáveis os livros "Princípios Básicos de Música para a Juventude" de Maria
Luiza de Mattos Priolli e "Curso completo de Teoria Musical e Solfejo" – Belmira Cardoso e Mário
Mascarenhas.

A lindíssima melodia de "Ode à Alegria", do quarto movimento da Sinfonia N.º9 de Beethoven (Song Book
Yamarra/pág.100 e Portal Domínio Público), é a primeira música de estudo deste curso, por possuir vários
fatores favoráveis ao aprendizado prático e teórico (a execução em violão e os elementos da partitura).

O terceiro exercício sobre a 1ª corda (corda mi / corda mais fina), na página 30 de "Iniciação ao Violão" de
Henrique Pinto, dá a base técnica necessária para executar a música citada acima como exercício
proposto.
 Para executar uma melodia, sem acompanhamento, a regra primária é utilizar, alternadamente, os
dedos indicador e médio da mão direita em sincronia com os dedos da mão esquerda, casas e cordas
do braço do violão.
 As doze primeiras notas da melodia "Ode à Alegria" possuem o mesmo valor de tempo entre si,
consideremos um tempo com duração de um segundo para cada nota. São elas, as notas mi, mi, fá,
sol, sol, fá, mi, ré, dó, dó, ré e mi. Portanto, cada nota dura um segundo aproximadamente.
 Com o polegar ( p ) apoiado sobre a sexta corda (grossa), os dedos indicador e médio (mão direita)
tocarão a melodia. Os dedos 1 e 3 (indicador e anelar - mão esquerda) pressionarão as cordas e as
casas correspondentes às notas melódicas:

mi mi fá sol sol fá mi ré dó dó ré mi

dedo dedo dedo dedo dedo dedo dedo dedo


1 3 3 1 3 1 1 3

1ª 1ª 1ª 1ª 1ª 1ª 2ª 2ª 2ª 2ª 1ª
1ª corda
corda corda corda corda corda corda corda corda corda corda corda

1ª 3ª 3ª 1ª 3ª 1ª 1ª 3ª
solta solta solta solta
casa casa casa casa casa casa casa casa

indicador médio i m i m i m i m i m

Os exemplos abaixo são as leituras de duas colunas da tabela acima, que tem 12 colunas e 5 linhas:

1. Exemplo - 1ª coluna: nota mi / não usar dedo da mão esquerda / 1ª corda / solta (livre) / ferir a
corda com o dedo indicador da mão direita.
2. Exemplo - 8ª coluna: nota ré / usar o dedo 3 (anelar da mão esquerda) / 2ª corda / 3ª casa / ferir a
corda com o dedo médio da mão direita

Lêmbre-se: a primeira corda é a mais fina das seis e a segunda corda está acima dela.

A execução do acompanhamento
O acompanhamento da melodia, nesta fase do estudo, será feito pelo baixo do violão (notas graves)
tocando notas sucessivas, como se fosse uma outra melodia formando uma linha paralela à melodia
principal. Isso leva ao estudo da harmonia, porém, nesta fase do curso "Violão Clássico", não há
necessidade de conhecimento aprofundado deste assunto.

Harmonia é a "ciência ou arte que ensina a formar os acordes" 


Acorde é a "consonância de dois ou mais sons simultâneos" 
As notas de acompanhamento são executadas pelo polegar da mão direita ao ferir as cordas nas
casas indicadas. Para o acompanhamento das doze notas iniciais da melodia citada acima,
usaremos apenas as três notas descritas abaixo:

1. Dó: a ponta do dedo 3 sobre a 5ª corda na 3ª casa.


2. Mi: a 6ª corda solta (corda grossa).
3. Lá: a 5ª corda solta (abaixo da 6ª corda).

 Cada nota do acompanhamento dura quatro segundos.


 As três notas do acompanhamento totalizam doze segundos.
 Cada nota da melodia dura um segundo.
 As doze notas da melodia totalizam doze segundos.

Um segundo de duração é uma unidade que está representando um tempo


musical. Obs.: "aproximadamente um segundo".

Na tabela abaixo, com três linhas e doze colunas, os doze tempos estão organizados em três grupos de quatro
tempos, chamados de compassos, e cada uma das notas de acompanhamento (dó, mi e lá) preenche um
compasso de quatro tempos, porque, como já vimos, cada uma vale ou dura quatro tempos.

1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º
temp temp temp temp temp temp temp temp temp temp temp temp
o o o o o o o o o o o o

mi mi fá sol sol fá mi ré dó dó ré mi

dó mi lá
Segunda Fase

A partitura será apresentada progressivamente para que, por meio dela, seja possível reler a
primeira fase e seguir para as próximas. Partitura é o conjunto das partes de cada voz,
segundo o Dicionário Michaelis. Além dos livros citados, a Apostila de Teoria Musical é ótima
recomendação.

A melodia na partitura
A imagem abaixo (mão e violão) mostra o indicador ( i ) em posição de ferir a primeira corda
para, em seguida, apoiar-se na segunda corda, o dedo médio ( m ) posicionado para
proceder da mesma maneira, o dedo polegar ( p ) apoiado na sexta corda e o correto
posicionamento da mão direita.

Ao lado dessa imagem está a pauta musical que é composta por cinco linhas paralelas que
formam quatro espaços entre si, essas linha e espaços são contados de baixo para cima.
A semínima é a unidade de tempo usada nesta fase do curso substituindo a ideia de um
segundo para cada tempo usada na primeira fase. Ela é uma circunferência preenchida com
cor e ligada a uma haste, a localização da circunferência nas linha e espaços da
pauta determina a nota a ser executada.

Exercícios para a mão direita utilizando os dedos indicador e médio (i e m) em cordas soltas:

 1ª corda, nota mi: representada no 4º espaço da pauta.


 2ª corda, nota si: representada na 3º linha da pauta.
 3ª corda, nota sol: representada na 2º linha da pauta.

Observe a localização da semínima na pauta, conte as linhas e espaços de baixo para


cima e faça cada nota soar quatro vezes alternando os dedos i e m.

O acompanhamento na partitura
A imagem abaixo (mão e violão) mostra que o polegar feriu a sexta corda e apoiou-se
na quinta corda. Ao lado dessa imagem está o pentagrama que é a pauta musical.
Abaixo do pentagrama estão as linhas e espaços suplementares inferiores, onde
também são escritas as notas musicais.

Exercícios para a mão direita utilizando o dedo polegar (p) em cordas soltas:

 6ª corda, nota mi: representada no 4º espaço suplementar inferior.


 5ª corda, nota lá: representada na 2º linha suplementar inferior.
 4ª corda, nota ré: representada no 1º espaço suplementar inferior.
As linhas e espaços suplementares inferiores são contados de cima para baixo.
Faça cada nota soar quatro vezes. Para vibrar a corda, force o polegar e apoie na
corda próxima.

O compasso comum
O compasso comum é quaternário (quatro tempos), sua unidade de tempo é a
semínima, pode ser representado pela letra C ou pela fração 4/4, e é uma fórmula
de compasso, ou signo de compasso. Os grupos de compassos quaternários
abaixo, separados por barras de compassos (linhas verticais), são exercícios para a
mão direita.

A semínima vale um tempo ou metade da mínima, logo, a mínima vale dois tempos ou o dobro da semínima.
Para facilitar, considere um tempo igual a um segundo.

 O exercício para a mão direita (polegar), ilustrado abaixo em


"dois pentagramas", mostra a equivalência entre essas duas figuras na
partitura.

 O exercício para a mão direita, ilustrado abaixo em "um pentagrama",


mostra a nota a ser tocada com o polegar (dois tempos) e as notas a
serem tocadas com o indicador e médio (um tempo para cada nota). Os
dedos polegar e indicador tocam, simultaneamente, duas notas em cordas
soltas.

A Clave de Sol para o Violão


A clave determina a exposição das notas no pentagrama. A escrita para violão
utiliza a clave de sol, porém, as notas são tocadas com metade da frequência
representada no pentagrama.

440Hz e 220Hz

 Exemplo: a nota Lá, quando escrita no segundo espaço do pentagrama,


possui 440Hz, porém, toca-se uma nota Lá com metade dessa frequência
(220Hz).
 O som da nota Lá 440Hz é encontrado na 1ª corda, na 5ª casa.
 O som da nota Lá 220Hz é encontrado na 3ª corda, na 2ª casa.
 Experiências podem ser feitas utilizando o afinador Virtual Tuner.

Na partitura abaixo estão as doze primeiras notas de "Ode à Alegria", vistas na primeira fase deste curso: Mi Mi
Fá Sol Sol Fá Mi Ré Dó Dó Ré Mi
Apoie o polegar na sexta corda e toque as notas alternando indicador ( i ) e médio ( m ).
As notas para o acompanhamento de "Ode à Alegria", Dó, Mi e Lá, estão representadas por três semibreves na
partitura abaixo.

 Uma semibreve vale quatro semínimas, portanto ela


preenche o compasso comum.
 A figura que representa um tempo do compasso é
uma unidade de tempo, neste exemplo é a semínima.
 A figura que representa a soma das unidades de tempo do
compasso é uma unidade de compasso, neste exemplo é a
semibreve.

Melodia e acompanhamento na partitura

 A imagem abaixo é um resumo de algumas aulas.

 A imageem abaixo apresenta 24 notas na partitura, para uso


na melodia e no acompanhamento. Os números que
representam as casas, também representam os dedos da
mão esquerda, com a seguinte observação: as casas 5ª 7ª 8ª
9ª 10ª e 11ª, correspondem à digitação 1 3 4 1 3 4.
Terceira Fase

Estudo do Hino à Alegria, com melodia completa e arranjo para


violão nas escalas (série de notas) de dó e sol, envolvendo as
figuras semibreve, mínima, semínima e colcheia. Além dos livros
citados, a Apostila de Teoria Musical é ótima recomendação.

Semibreve, mínima, semínima e


colcheia
Compasso Comum / quatro tempos / quatro semínimas

 Uma semibreve vale quatro tempos (unidade de


compasso), uma mínima vale dois tempos (metade da
semibreve).
 Uma semínima vele um tempo (unidade de tempo),
uma colcheia vele meio tempo (metade da semínima).

A imagem abaixo mostra quatro compassos preenchidos com figuras de diferentes valores, porém, os quatro
compassos possuem quatro tempos, ou quatro segundos de duração.

 A leitura dos dezesseis compassos dessa melodia


estão resumidos nos quatro compassos descritos
abaixo, identifique-os na melodia.
 À figura pontuada, lhe é acrescida metade do seu
valor. Uma semínima pontuada vale um tempo e
meio (1 semínima + 1 colcheia).
 Conte um segundo em cada tempo e toque as
notas deixando cada uma durar o tempo do valor de
sua figura.
Hino à Alegria - melodia
Toque a melodia, alternando os dedos i e m, com o
dedo p apoiado na sexta corda. Toque as notas: mi (0),
fá (1) e sol (3) na primeira corda; dó (1) e ré (3) na
segunda corda; nota sol (0), na segunda linha
do pentagrama, na terceira corda.

Hino à Alegria - acompanhamento


Toque as notas da partitura abaixo com o dedo polegar,
observando a duração de cada uma delas.

 As notas dó e sol serão digitadas pelo dedo 3 da


mão esquerda.
 A nota mi 4ª corda/2ª casa, será digitada
pelo dedo 2 da mão esquerda.
 As notas si bemol e fá serão digitadas pelo dedo
1 da mão esquerda.
Hino à Alegria - melodia e
acompanhamento
Hino à Alegria - arranjo em Dó maior

Após tocar separadamente, melodia e acompanhamento

nos exercícios acima, exercite a junção de ambos na


partitura abaixo. Alterne indicador e médio na execução
da melodia e toque o acompanhamento com o polegar.

 Quando o dedo 3 (mão esquerda) estiver digitando


as notas dó ou sol do acompanhamento, o dedo
4 (mão esquerda) digitará as notas sol ou ré da
melodia.
Hino à Alegria - arranjo em Sol maior

A armadura de clave com um sustenido é característica da escala de Sol maior. O bequadro anula o sustenido, ou o


bemol, somente dentro do compasso onde ele está anotado.

A nota si 2ª corda solta está anotada na 3ª linha do pentagrama.

A nota lá 3ª corda/2ª casa será digitada pelo dedo 2 e está anotado no 2º espaço do pentagrama.

A nota si 5ª corda/2ª casa será digitada pelo dedo 2 e está anotado no 2º espaço suplementar inferior do
pentagrama.

A nota fá# 6ª corda/2ª casa será digitada pelo dedo 2 e está anotada na 3ª linha suplementar inferior do
pentagrama.

A nota fá 6ª corda/1ª casa será digitada pelo dedo 1 e está anotada na 3ª linha sup. inf. precedida por bequadro
para anular o sustenido da armadura de clave.
Os acidentes podem estar na "armadura de clave" ou em compassos isolados.

O acidente anotado na armadura de clave vale por todo o trecho musical.

O acidente anotado no decorrer da peça musical vale apenas dentro do compasso onde ele está escrito.

Hino à Alegria - Arranjo em Dó maior


Na partitura abaixo, cada tempo da melodia foi dividido para duas notas, isso foi feito para acrescentar uma nota intermediária,
entre a melodia e o acompanhamento, sem usar uma linha melódica intermediária, facilitando a leitura. Continuamos com a
leitura da melodia e do acompanhamento, paralelamente, porém, tocamos a melodia com acompanhamento harmônico (que
envolve mais de uma nota), executados com os dedos polegar e indicador.

Obs.: As notas, ao serem tocadas, não terão duração limitada à figura em que está representada, o exercício tem leitura facilitada. 
Exercício extra - sustenido, bemol e bequadro
Exercício baseado no Andantino de Matteo Carcassi, partitura encontrada, também, em Iniciação ao Violão de Henrique
Pinto, página 36. Dedilhado baseado,também, no formato apresentado no prelúdio Lágrima, composto por Francisco Tárrega,
nos compassos em que se dedilha simultaneamente, polegar e médio, ou polegar e anelar, intercalados pelo indicador.

Arranjo é uma adaptação ou tratamento novo dado a uma peça musical, e composição é a peça como foi criada originalmente.

Obs.: O bequadro anula o sustenido, ou o bemol,


somente dentro do compasso onde ele está anotado,
assim como, o sustenido e o bemol, valem apenas
dentro do compasso onde estão anotados; os que estão
anotados na armadura de clave valem por todo o trecho
musical.
Quarta Fase

Esta fase é um estudo dos trechos mais conhecidos de "A Primavera" de Vivaldi em Ré maior e Mi maior. Partituras para A
Primava estão disponíveis gratuitamente no Portal Domínio Público.

Anacruse e pausas de colcheia e de semínima.


Anacruse é o início de uma melodia formado por uma ou por um grupo de notas que, cuja soma dos valores de suas figuras não
preenchem compasso. Portanto ela antecede um compasso. Observe que a anacruse no exemplo abaixo é uma colcheia,
equivalente a 1/8 do valor total do compasso, que é 1 semibreve, ou 2 mínimas, ou 4 semínimas, ou 8 colcheias.

 Pausa é o valor negativo das figuras, o silêncio. Ela


pode valer tanto quanto uma figura de valor
positivo, o som.
A Primavera - melodia
A Primavera - melodia e acompanhamento
Quinta Fase

Esta fase apresenta uma variedade de arpejos, ou dedilhados, com base nos exemplo expostos nos métodos
"Opus 59", de Matteo Carcassi, e "Minhas Primeiras Notas ao Violão", da página 45 à 50 elaborado por "Othon G.
da Rocha Filho"; a aplicação desses arpejos dentro da harmonia tonal e uma apresentação das escalas Diatônica e
Harmônica em partitura, em diferentes regiões na extensão do braço (escala) do violão.

Arpejos - 1ª aula - 9 variações

Arpejos - 2ª aula - 10 variações]

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