Este documento descreve as origens e tradições da Festa Junina no Brasil. Foi trazida pelos portugueses durante a colonização e adapta-se às culturas regionais brasileiras. Celebra as colheitas com comidas à base de milho e outras tradições culturais como danças folclóricas.
Este documento descreve as origens e tradições da Festa Junina no Brasil. Foi trazida pelos portugueses durante a colonização e adapta-se às culturas regionais brasileiras. Celebra as colheitas com comidas à base de milho e outras tradições culturais como danças folclóricas.
Este documento descreve as origens e tradições da Festa Junina no Brasil. Foi trazida pelos portugueses durante a colonização e adapta-se às culturas regionais brasileiras. Celebra as colheitas com comidas à base de milho e outras tradições culturais como danças folclóricas.
Este documento descreve as origens e tradições da Festa Junina no Brasil. Foi trazida pelos portugueses durante a colonização e adapta-se às culturas regionais brasileiras. Celebra as colheitas com comidas à base de milho e outras tradições culturais como danças folclóricas.
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Complexo Educacional Dom Bosco
Fabrício Santos Boado Quiroga
Festa Junina
Imperatriz-2023 Festa Junina
As festas juninas são uma festividade popular tradicional, que ocorre
majoritariamente entre os dias 19 a 25 de junho, entre o solstício de verão e o de inverno. Em todo o Brasil, a Festa Junina virou um marco para a cultura popular do país, e é impossível não pensar nos preparativos para essa festividade. Em junho, inúmeras cidades se recheiam de músicas, comidas, danças e muita alegria para celebrar esse momento tão especial. Trazida pelos portugueses durante a colonização e adaptada para os costumes brasileiros com o decorrer dos anos, a festividade carrega uma história linda com a essência de cada povo que transita pelo país. Origens
Os historiadores apontam que as origens da festa junina estão
diretamente relacionadas a festividades pagãs realizadas na Europa na passagem da primavera para o verão, momento chamado de solstício de verão. Essas festas eram realizadas como forma de afastar os maus espíritos e qualquer praga que pudesse atingir a colheita. Para melhor entendermos isso, é preciso considerar que o solstício de verão no hemisfério norte acontece exatamente no mês de junho. As comemorações realizadas por diferentes povos pagãos europeus começaram a ser cristianizadas a partir do momento em que o Cristianismo se consolidou como a principal região do continente europeu. Assim, a festa originalmente pagã foi incorporada ao calendário festivo do catolicismo. Essa foi uma prática comum da Igreja Católica. Para facilitar a conversão dos diferentes povos pagãos, fazia-se uma aculturação das festividades, adicionando-as ao calendário católico e acrescentando nelas elementos cristãos. Outra festa na qual essa prática se repetiu, por exemplo, foi a comemoração do Natal, que acontece todo mês de dezembro. A cristianização da festa está diretamente relacionada ao estabelecimento de comemorações de importantes figuras do catolicismo, exatamente na época da passagem para o verão, entre as quais se destacam Santo Antônio (homenageado dia 13 de junho), São João (dia 24) e São Pedro (dia 29). Por fim, muitos elementos típicos das comemorações pagãs ganharam novo significado. Comidas Típicas
A origem histórica das tradições juninas é a Europa, quando os
agricultores realizavam festas para comemorar as colheitas. Em Portugal, a tradição é celebrar a colheita do trigo, que acontece no verão europeu, entre os meses de junho e setembro. Com a colonização do Brasil, o costume foi introduzido aos poucos por aqui. No entanto, o Brasil não era um grande produtor de trigo na época, por isso, as festas começaram a ser celebradas com outro grão, o milho. Atualmente, o item serve de base para quase todos os alimentos consumidos nas festas juninas. Além do milho cozido em si, outras comidas derivadas desse grão, como canjica, pipoca, curau e o bolo de milho ou fubá, são servidas durante os festejos. Há pratos feitos de milho que variam conforme a região, como a pamonha, mais comum nos estados de Goiás e Minas Gerais, e a polenta, tradicional entre os gaúchos. Já os nordestinos costumam usar o milho para fazer cuscuz, que pode ser consumido com carne-seca ou ovo cozido. O bolo de mandioca (macaxeira ou aipim), também conhecido por mané pelado, é um dos patrimônios das quermesses juninas. As explicações para um título tão curioso são várias. A mais comum diz que o nome homenageia um agricultor que, por superstição, colhia mandioca nu. Há ainda a presença cada vez mais comum do chocolate nas festas juninas. A nega maluca é uma prova. O bolo cremoso é feito com muito chocolate na massa e ainda leva uma cobertura generosa de calda e granulado. Cultura Popular
As festas juninas têm uma grande valia, principalmente para o
Nordeste porque traz uma cultura de colheitas. Cultivamos a questão das fogueiras, dos fogos, das danças, como quadrilha, coco, dança da fita, xaxado e o forró pé de serra. Abordar o tema em sala de aula é fazer um resgate cultural dessa tradição. Estamos numa época de globalização, se não tomarmos conta, não cuidarmos e não termos zelo pela cultura e pela tradição de cada região, isso pode se perder ao longo do tempo. Além de ser uma das mais tradicionais festividades brasileiras, a Festa Junina é uma manifestação cultural relativa aos percursos históricos e sociais de diversas regiões do país. Além disso, a festa junina contribui para desenvolver habilidades socioemocionais nas crianças. As festas juninas brasileiras são eventos ligados à produção agropecuária e contribuem para fortalecer a cultura agro regional do nosso país. As comemorações das festas juninas no Brasil, além de manterem as características herdadas da Europa, como a celebração dos dias dos santos, também mesclaram elementos típicos do interior do país e de tradições sertanejas, forjadas pela mescla das culturas africana, indígena e europeia. O começo da festa junina ao Brasil remonta ao século XVI. As festas juninas eram tradições bastante populares na Península Ibérica (Portugal e Espanha) e, por isso, foram trazidas para cá pelos portugueses durante a colonização, assim como muitas outras tradições. Danças
Existe uma variedade de ritmos e estilos musicais para cada tipo de
arraiá no Brasil. Eles são responsáveis por levar muita alegria e dinâmica para as festas, além de serem uma grande representação cultural e artística dessa época. Em algumas cidades e festivais de São João, é comum haver até concursos de dança regional e de quadrilha em grupo para celebrar a ocasião e também dar oportunidade para que todos conheçam mais sobre os ritmos. ARRASTA-PÉ Esse gênero musical típico do Nordeste é baseado no forró pé de serra e sua origem vem dos bailes populares realizados no final do século XIX, chamados de "forrobodó", "forrobodança" ou "forrobodão”. BAIÃO Também do Nordeste, o baião é um estilo de dança que vem do sertão. Sua temática retrata o cotidiano dos sertanejos, inspirada nas lutas e nas dificuldades de subsistência. FORRÓ O forró é um ritmo tipicamente do sertão nordestino e vem dos escravos africanos. É marcado pelo som da zabumba, do triângulo e da sanfona. QUADRILHA JUNINA Você já dançou quadrilha na escola ou em alguma festa junina? Também chamada de quadrilha junina, quadrilha caipira ou quadrilha matuta, ela é um estilo de dança folclórica extremamente popular.