Big Bang - Origem
Big Bang - Origem
Big Bang - Origem
A nebulosa de Orion, por exemplo, ver figura, é uma região do espaço onde se
formam estrelas.
Esta é uma ilustração de uma das razões porque gosto de Ciência: Ciência não
nos permite ser arrogantes.
sistema solar:
introdução
O nosso Sistema Solar consiste de uma estrela média, a que chamamos
o Sol, os planetas Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano,
Netuno e Plutão. Inclui os satélites dos planetas; numerosos cometas,
asteróides, e meteoróides; e o espaço interplanetário. O Sol é a fonte mais rica
de energia eletromagnética (principalmente sob a forma de calor e luz) do
sistema solar. A estrela conhecida mais próxima do Sol é uma estrela anã
vermelha chamada Próxima Centauro, à distância de 4.3 anos-luz. O sistema
solar completo, em conjunto com as estrelas locais visíveis numa noite clara,
orbitam em volta do centro da nossa galáxia, um disco em espiral com 200
bilhões de estrelas a que chamamos Via Láctea. A Via Láctea tem duas
pequenas galáxias orbitando na proximidade, que são visíveis do hemisfério
sul. Têm os nomes de Grande Nuvem de Magalhães e Pequena Nuvem de
Magalhães. A galáxia grande mais próxima é a Galáxia de Andrômeda. É uma
galáxia em espiral, tal como a Via Láctea, mas é 4 vezes mais massiva e está a
2 milhões de anos-luz de distância. A nossa galáxia, uma de bilhões de
galáxias conhecidas, viaja pelo espaço intergaláctico.
Os planetas, a maior parte dos satélites dos planetas e os asteróides giram em
volta do Sol na mesma direção, em órbitas aproximadamente circulares. Se
olharmos de cima do pólo norte solar, os planetas orbitam num sentido anti-
horário. Os planetas orbitam o Sol num mesmo plano, ou próximo, chamado a
eclíptica. Plutão é um caso especial, porque a sua órbita é a mais inclinada (18
graus) e a mais elíptica de todos os planetas. Por isso, durante uma parte da
sua órbita, Plutão está mais perto do Sol do que Netuno. O eixo de rotação da
maior parte dos planetas é aproximadamente perpendicular à eclíptica. As
exceções são Urano e Plutão, que estão inclinados para um lado.
O Sistema Solar
Durante as últimas três décadas uma miríade de exploradores espaciais
escaparam aos confins do planeta Terra e foram descobrir os nossos vizinhos
planetários. Esta imagem mostra o Sol e todos os nove planetas do sistema
solar tal como foram vistos pelos exploradores do espaço. Começando no
canto superior esquerdo está o Sol seguido pelos planetas Mercúrio, Vênus,
Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno, e Plutão. (Copyright 1998 by
Calvin J. Hamilton)
Big Bang
Mas para se entender o Big Bang, precisamos primeiro saber que ele
ocorreu tão rapidamente, que devemos subdividir os fatos no primeiro
segundo em unidades de tempo menores. Os números muito pequenos, podem
ser compreendidos com maior facilidade por meio da notação científica, que
recorre a potências de 10. Ao término da primeira hora, a matéria existente é
formada de 75& de hidrogênio e 25 % de hélio (por serem de núcleos mais
simples). Ainda não haviam átomos complexos e nem corpos celestes.
Os Restos do Big Bang - O Eco do Big Bang foi estudado pelo Cosmic
Background Explorer (COBE) da NASA, que em 1989 meidu, a baixíssima
temperatura, a radiação cósmica de fundo que impregna o universo. O Mapa
ao lado, mostra as variações de temperatura dessa radiação. As manchas
vermelhas indicam áreas mais quentes se comparadas à temperatura média, e
as azuis mais frias.
Matéria e Antimatéria
Ao final do primeiro segundo após o Big Bang, a temperatura reduziu-se a 10
bilhões de graus centígrados e o universo estva dominado por radiações e
partículas leves, como o elétron e sua antipartículas, o pósitron. Atualmente os
astrônomos sabem que partículas de matéria e de antimatéria se destroem
mutuamente (fenômeno chamado de Aniquilação), isto faz com que uma
quantidade de energia seja liberada. Dois minutos após o Big Bang, teve início
um processo de combinação entyre prótons e nêutrons que deu origem ao
núcleo de hélio. Nos 300.000 anos consecutivos não existiram mudanças... A
Transformação mais importante ocorreu quando começou a expansão. A
temperatura esfriou-se até 3.300º C. Nessa hora, os életrons uniram-se aos
núcleos de hidrogênio e hélio, produzindo os primeiros átomos. A Névoa
cósmica dissipou-se. Nos milhões de anos seguintes, a matéria começou a
condensar por força de ações gravitacionais, e cerca de 1 bilhões de anos
depois formaram-se as primeiras estrelas e galáxias.
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Tudo bem até aqui? Visualizou direitinho? Ótimo! Então preste muita atenção,
porque, se a descrição que você acabou de ler for parecida com a imagem
mental que você tem do Big Bang, você faz parte de uma grande maioria que
ainda NÃO entendeu o que ele significa, porque ele tem bem pouco a ver com
o que está escrito no texto em destaque.
Para superar isso e se preparar para ler artigos ou livros sobre Cosmologia,
você vai ter que exercitar, e muito, a sua imaginação. Vamos fazê-lo por
etapas que devem ser seguidas na ordem apresentada:
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Origem do Universo
__________________________
A idade do Universo
A Evolução do Universo
__________________________
Em 1929, Edwin Hubble anunciou que as galáxias distantes, que estão além
do Grupo Local, afastam-se com velocidades proporcionais às suas distâncias.
Nascia a grande descoberta da Cosmologia moderna, talvez uma das maiores
imaginações do espírito humano: a expansão do Universo! A constante de
proporcionalidade, H, é conhecida por constante de Hubble. Quanto maior for
a distância entre as galáxias maior será a velocidade, independentemente da
direcção de observação. O conhecimento de H permite determinar a distância,
sendo conhecidas as velocidades. Por outro lado, se o Universo está em
expansão, no passado os grupos de galáxias estavam mais próximos uns dos
outros. Se a taxa de expansão do Universo for constante, concluímos que no
instante 1/H os grupos de galáxias se encontravam todos localizados no
mesmo ponto do espaço de densidade infinita. É esse acontecimento - origem
do espaço e do tempo - que é habitualmente designado por Big Bang (ou
Explosão Primordial).
Portanto, a partir do valor de H, podemos estimar a idade aproximada do
Universo. Até há pouco tempo as medidas de H forneciam valores entre 50 e
100 km/s e por megaparsec (Mpc) - o Mpc equivale a 3,26 milhões de anos-
luz. Em outras palavras, uma galáxia que se encontre à distância de 1 Mpc
afasta-se de nós com uma velocidade que está compreendida entre 50 e 100
km/s. Para os valores indicados de H a idade do Universo situa-se entre 10 e
20 mil milhões de anos. Assim, é frequente adotar o valor médio de 15 mil
milhões de anos para dar uma ordem de grandeza da idade do Universo. A
descoberta de E. Hubble de 1929 - um Universo em Evolução - foi sem dúvida
uma das maiores descobertas do século.
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O BIG BANG E A EVOLUÇÃO DO UNIVERSO
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Origem do Universo
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A idade do Universo
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A Evolução do Universo
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Em 1929, Edwin Hubble anunciou que as galáxias distantes, que estão além
do Grupo Local, afastam-se com velocidades proporcionais às suas distâncias.
Nascia a grande descoberta da Cosmologia moderna, talvez uma das maiores
imaginações do espírito humano: a expansão do Universo! A constante de
proporcionalidade, H, é conhecida por constante de Hubble. Quanto maior for
a distância entre as galáxias maior será a velocidade, independentemente da
direcção de observação. O conhecimento de H permite determinar a distância,
sendo conhecidas as velocidades. Por outro lado, se o Universo está em
expansão, no passado os grupos de galáxias estavam mais próximos uns dos
outros. Se a taxa de expansão do Universo for constante, concluímos que no
instante 1/H os grupos de galáxias se encontravam todos localizados no
mesmo ponto do espaço de densidade infinita. É esse acontecimento - origem
do espaço e do tempo - que é habitualmente designado por Big Bang (ou
Explosão Primordial).
Portanto, a partir do valor de H, podemos estimar a idade aproximada do
Universo. Até há pouco tempo as medidas de H forneciam valores entre 50 e
100 km/s e por megaparsec (Mpc) - o Mpc equivale a 3,26 milhões de anos-
luz. Em outras palavras, uma galáxia que se encontre à distância de 1 Mpc
afasta-se de nós com uma velocidade que está compreendida entre 50 e 100
km/s. Para os valores indicados de H a idade do Universo situa-se entre 10 e
20 mil milhões de anos. Assim, é frequente adotar o valor médio de 15 mil
milhões de anos para dar uma ordem de grandeza da idade do Universo. A
descoberta de E. Hubble de 1929 - um Universo em Evolução - foi sem dúvida
uma das maiores descobertas do século.
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O Sistema Solar
Durante as últimas três décadas uma miríade de exploradores espaciais
escaparam aos confins do planeta Terra e foram descobrir os nossos vizinhos
planetários. Esta imagem mostra o Sol e todos os nove planetas do sistema
solar tal como foram vistos pelos exploradores do espaço. Começando no
canto superior esquerdo está o Sol seguido pelos planetas Mercúrio, Vênus,
Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno, e Plutão. (Copyright 1998 by
Calvin J. Hamilton)
Regiões Solares
A cromosfera está acima da fotosfera. A energia solar passa por esta zona no
seu caminho para fora do centro do Sol. Irrompem chamas e fáculas na
cromosfera. Fáculas são nuvens de hidrogénio luminosas e brilhantes que
surgem nas zonas em que as manchas solares estão prestes a formar-se.
Chamas são filamentos brilhantes de gás incandescente que emergem das
zonas das manchas solares. Manchas solares são depressões escuras na
fotosfera com uma temperatura típica de 4,000°C (7,000°F).
A coroa é a parte de fora da atmosfera solar. É a zona em que aparecem as
proeminências. As proeminências são nuvens imensas de gás brilhante que
emergem da cromosfera superior. A zona exterior da coroa alonga-se muito
pelo espaço e consiste de partículas que se afastam lentamente do Sol. A coroa
só pode ser vista durante um eclipse total do Sol. (Ver a Imagem do Eclipse
Solar).
Idade Solar
O Sol parece estar ativo há 4.6 bilhões de anos e tem ainda combustível
suficiente para continuar durante outros cerca de cinco bilhões de anos. No
fim da sua vida, o Sol iniciará a fusão do hélio em elementos mais pesados e
começará a inchar, crescendo tanto que engolirá a Terra. Após um bilião de
anos como gigante vermelha, irá subitamente colapsar numa anã branca -- o
produto final de uma estrela como a nossa. Poderá ainda levar um trilhão de
anos até arrefecer completamente.
Imagens Solares
Proeminências do Sol
Esta imagem foi feita pela Skylab, a estação espacial da NASA, em 19 de
Dezembro de 1973. Mostra uma das mais espectaculares chamas solares
alguma vez registada, afastando-se do Sol, propulsionada por forças
magnéticas. Estende-se por mais de 588,000 km (365,000 milhas) da
superfície solar. Nesta fotografia, os polos solares distinguem-se por uma
relativa ausência de granulação, e uma tonalidade muito mais escura do que na
parte central do disco. (Cortesia NASA)
Imagem em Raios-X
Esta imagem do Sol em raios-X foi obtida em 21 de Fevereiro de 1994. As
regiões mais brilhantes são fontes de emissões mais potentes de raios-X.
(Cortesia Calvin J. Hamilton, e Yohkoh)
A Expansão do Universo
A Expansão do Universo tem sido comprovada em inúmeras
observações. É uma das grandes descobertas da cosmologia do século XX, um
pilar da ciência contemporânea que parece inabalável. Mas a expansão do
Universo sempre levantou controvérsias.
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