Faria 2012
Faria 2012
Faria 2012
Orientador:
Co-orientador:
Júri:
Setembro 2011
II
Titulo da Dissertação do Mestrado: “Coordenação da actividade de fiscalização do grande
projecto de aumento da capacidade de produção térmica da cidade de Luanda”, Copyright
Joaquim Moreira Lima, Faculdade de Ciências e Tecnologia e a Universidade Nova de Lisboa
©Copyright
III
IV
I. AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar agradeço a DEUS SU nosso Criador, a protecção e mecanismos por ELE criados,
permitindo-me realizar e superar mais este desafio em minha vida.
Agradeço também aos meus filhos ANA,JOAQUIM,BRUNO E DELY que depositaram toda a
confiança , minimizando todas as dificuldades que surgissem permitindo-me trabalhar e realizar esta
dissertação.
Agradeço ao Professor Dr Adolfo Steiger Garção que desde a primeira hora se preocupou em ajudar-
me não esquecendo os Professores Pedro Alexandre Costa Sousa e José Barata de Oliveira que
sempre e incondicionalmente se dispuseram a auxiliar-me esclarecendo-me os meandros de como
proceder a minha matricula na Instituição.
Agradeço muito particularmente aos meus orientadores Prof Dr. João Francisco Alves Martins e Prof.
Dr Mario Ventim Neves pela boa vontade em aceitarem serem meus orientadores. A todos bem –
hajam .
V
II. RESUMO
Este relatório de actividade descreve de um modo geral toda actividade realizada durante o exercício
da profissão como Engenheiro ao longo de 29 anos nas diversas áreas da Engenharia Electrotécnica no
domínio da energia electrica com ênfase na PRODUCAO, TRANSPORTE, DISTRIBUICÃO e
COMERCIALIZACÃO conjugada com alguma actividade de docência na Universidade Agostinho
Neto em Luanda Republica de Angola.
Não querendo apenas fazer-se simples descrições, propõe-se em destaque como caso mais relevante a
coordenação da actividade fiscalizadora de um grande projecto designado por “ PROJECTO DE
AUMENTO DA CAPACIDADE TÉRMICA DA CIDADE DE LUANDA” , que consistiu em instalar
quatro Centrais Térmicas sendo duas de Terra e duas marítimas sobre Barcaça , caracterizadas por
grupos Turbinas a Gás [ GTG], de marcas GE e SIEMENS e todas equipadas com geradores da
marca BRUSH refrigerados a ar e, designadas por Central Térmica de Viana com 1x25 MW , Central
Térmica do Cazenga com 2x25MW , Central Boavista I versão marítima com 2x46 MW e Central
Boavista II com 1x42,1 MW.
Estas quatro centrais duas das quais equipadas com turbinas aero-derivativas queimando como
combustível JET-B, acabam por apresentar custos de produção elevados devidos ao preço do
combustível comparadas com as restantes da versão marítima mas do tipo Heavy duty que queimam
gasóleo por sinal muito mais barato que o Jet-B.
A exploração preconizada foi em ilha adequando os reguladores a esta situação operando no modo
ISÓCRONO e deste modo não contribuindo para a força sincronizante do sistema, mas sim como
substituição das fontes principais, aliviando deste modo as Linhas de distribuição e algumas
Desta forma pretende-se considerar esta parte deste relatório como um caso de estudo uma vez que
permitiu no desenrolar desta actividade Fiscalizadora reanalisar a Lei Nacional nº 40/05 que regula as
provocar e daí resultar modelo de contratações que podem não ser a que melhor defenda os interesses
do dono da obra .
VII
IX
III. ABSTRACT
This Activity report describes on the whole all the activities accomplished as engineer along 29 years
in the different electrical engineering lines being under the control of the electric power to emphasize
in the production, transfer, distribution and marketing converged with some teaching activities in the
Agostinho Neto University at Luanda- Angola..
We don´t like to make simple descriptions, so we propose to make something stand out the
coordination of the inspection of a big Project indicated by “ enlargement of the ability thermal energy
project for Luanda “, consisting for installing four thermal power stations – two normal and two
maritime about barge, characterized by gas turbine generator (GTG), GE and SIEMENS, all of them
well equipped with generators BRUSH, cooling air system and called by thermal power station of
Viana with 1*25 MW, Cazenga’s thermal power station with 2 25MW, Boavista’s thermal power
station I maritime version with 2 46MW and Boavista’s thermal power station II with 1x 42,1 MW.
These four thermal power stations, two of them equiped with air derivatives turbines burning like fuel
JET-B, presents high production costs due to the price of the fuel, comparing with the remaining of the
maritime version but from the type Heavy duty which burns diesel, as a matter of fact, unexpensive
than Jet-B.
The recommended exploration was island mode appropriating the regulators at this situation operating
in the way ISOCRONO, and in a way , instead of contributing for the synchronizing force from the
system, but as a replacement of the principals sources, relieving in this way the distribution lines to
some substations operating in their capacity limits
In this way we would just like to consider this share of this report, like a study case, once it permited
during the unroll of the inspection analyses the national law n.º 40/05 about the contract Job, enclosed
at this report and its gaps to this type of enterprises resulting some models of hiring that couldn’t be
the better to defend the construction owner’s interests.
XI
IV. ÍNDICE
I. AGRADECIMENTOS ................................................................................................................... V
CAPÍTULO I. INTRODUCÃO........................................................................................................... 1
4. 2. 2. – SUBESTAÇÕES ........................................................................................................ 52
APENDICES ......................................................................................................................................... 69
XIII
ANEXO 5 - COPIA CARTEIRA CÉDULA PROFISSIONAL DA ORDEM DOS ENGENHEIROS
DA REGIÃO SUL .............................................................................................................................. 351
XIV
V. LISTA DE FIGURAS
XV
VI. LISTA DE SÍMBOLOS E ABREVIATURAS
TP – Transformador de Potencial
µA – Micro Ampere
Ri – Resistência de Isolamento
XVI
DACQ – Divisão de Apoio e Controle de Qualidade
XVII
XIX
CAPÍTULO I. INTRODUCÃO
O relatório de actividade ora presente embora descreva a actividade profissional e académica ao longo
de um percurso na vida, o mesmo descreve também alguma experiencia demonstrada e que se faz
pegando num caso pratico e da parte de trabalhos mais relevantes a importância da actividade
fiscalizadora, e em especial na perspectiva dos Países Emergentes de Africa e em particular Angola ,
onde na verdade por falta de legislação adequada associada a falta de cultura empresarial e
observância a cadeia de hierarquia de responsabilidade a interpretação incorrecta da mesmas e o
desconhecimento por outro, tem conduzido a resultados por vezes inesperados na efectivação e
acompanhamento de projectos sobretudo quando promovidos num ambiente da procura de soluções
imediatas [ soluções de emergência], provocando derrapagens financeiras , prazos dilatados aos
propostos e cujas consequências são desastrosas a economia Nacional e comprometendo o
desenvolvimento sustentado do País, agravado pela qualidade das mesmas que ficam sujeitas ao
interesse do empreiteiro em concluir passando por cima de diversos princípios e do próprio dono da
obra que colocando a frente o interesse da emergência terá de se sujeitar as consequências dessa
intenção.
Dai que, servindo do caso de estudo de um projecto em que o candidato exerceu a função de
coordenação e chefe de equipa da Entidade Fiscalizadora do projecto designado como “ AUMENTO
DA PRODUCÃO TERMICA DA CIDADE DE LUANDA “ que se fundamenta na necessidade de
reforçar a cidade de Luanda em mais 200 [MW] com centrais TERMICAS de diversas tecnologias em
pontos de localização não estudados e operando em ilha ,,sendo as localizações determinadas mas
não estudadas as seguintes:
• Cidade de Viana designada por CTV , Central Térmica de Viana equipara com uma G.T.G .de
1x25MW tipo aeroderivativa modelo TM2500 da GE..
• Porto Pesqueiro na cidade de Luanda , Centrais em versão marítima sobre barcaça modelo
Heavy Duty com reservatório de combustível em barcaça separada , da westingouse com
GTG de 1x 46 MW cada uma , designada de Central Boavista I.
1
A necessidade de atendimento ao imediatismo e de ausência de estudo adequado contemplando as
regras e procedimentos técnicos para centrais ligadas a rede, conduziu ao modelo de exploração
em ilha, dentro do sistema eléctrico de Luanda já de si também uma ilha no contexto do SEP
nacional e com consequência operacional por este facto de não contribuir para o aumento da força
sincronizante do sistema . Sabe-se que condição de exploração imposta nestes casos ( operação
em ilha) o máximo de potência de ponta da máquina se limitara a 90% da sua capacidade,
possibilitando assim responder melhor as variações de carga e perturbações da rede uma vez que
nesta condição a própria máquina devera garantir a estabilidade da frequência.
Daí que a experiencia diz-nos que muitas das vezes as soluções de emergência não se devem
limitar ao seu estrito objectivo de satisfazer um determinado problema , mas deverá haver o
compromisso de se poder enquadrar este mesmo investimento nos planos Nacionais de
desenvolvimento e expansão de redes e sistemas complementado com mais algum investimento
de melhoria e adequação que se encaixará nos projectos planeados, harmonizando e conciliando
desta forma ambas as situações as soluções de emergência dentro de um quadro de médio longo
prazo .
2
CAPÍTULO II. REVISÃO TEORICA
Neste capitulo é apresentada toda a revisão teórica que baliza este trabalho , independemente da
descrição da actividade curricular a ênfase especial que se dará ao caso de estudo no capitulo I .
O destaque dado na parte do trabalho mais relevante no âmbito da actividade de Fiscalização e
de consultoria ao longo de todos estes anos, é complementada ainda com uma explicação mais
detalhada como se segue , de justificação do projecto , destacando a importância da
Fiscalização e a metodologia nestes grandes projectos, bem como descrevendo as diferenças entre
os principais tipos de GTG ( grupos turbina Geradores ), utilizados no (SEP) Sistema Eléctrico
Publico Angolano e para cada caso a sua estrutura fiscalizadora de comissionamento , bem como
em pormenor esclarece-se os meios utilizados para exercer o trabalho de fiscal a luz da Lei
Angolana em vigor.
No Capitulo III, com base nas diversas normas em vigor e sobretudo a ASME , faz uma
abordagem aos principais testes realizados quer em fabrica e no local de onde actuarão ou
funcionarão. Sabe-se que, muitas das vezes as maquinas acabam por voltar a ser assembladas no
local de onde serão exploradas, uma vez que o seu despacho e transporte desde a fabrica ao local
de instalação é por blocos separados ou seja da turbina, do gerador , transformador e dos sistemas
de refrigeração e serviços auxiliares, é o motivo pelo qual praticamente nestes casos são
recomendado tais medidas e testes e a estreita ligação de contratos de operação associados ao do
fornecimento na condição chave na mão ou mais conhecido por “ Turn Key”, em que o comercial
data ( o primeiro dia em que o sistema fornece energia a rede) é imediatamente a seguir a
finalização dos performances testes desde que obtidos com sucesso.
No Capitulo IV , faz-se uma abordagem a interpretação da LEI 40/ 05 em vigor em Angola e que
regulamenta a actividade de empreiteiros , e chama a atenção para mecanismos que jamais
deveriam ser descurados para a boa pratica durante o acto fiscalizador e para defesa do cliente
final, ou dono da obra
3
CAPÍTULO III. OBJECTIVO DO TRABALHO MAIS RELEVANTE
Daí que, em 2009 do sistema Norte e sobretudo para cidade de Luanda registava-se a capacidade
disponível conforme os indicadores:
AH Capanda 500
AH Cambambe 90
CT Cazenga 50
CT CFL 60
CT Quarteis 15
TOTAL 715
TENSÃO
NÍVEL
O
PROPRIETÁRI
SUBESTAÇÃO
CAZENGA 75 15 kV ENE
CUCA 80 15 kV EDEL
MUTAMBA 80 15 kV EDEL
MAIANGA 80 15 kV EDEL
GOLFE 40 15 kV EDEL
ZANGO 5 15 kV EDEL
TALATONA 80 15 kV EDEL
BELAS 40 15 kV ENE
CHICALA 20 15 kV EDEL
KIFANGONDO 20 15 kV ENE
KIFANGONDO 10 30 kV ENE
VIANA 40 15 kV ENE
6
VIANA 20 30 kV ENE
650
Este quadro deficitário, culminou com os registos naquela altura em que desprezando a demanda
reprimida á atendida atingiu valores de 560MW em 2008 que, entrando em linha de conta com as
indisponibilidades técnicas de algumas zonas e comerciais também relativos a consumidores se
apontaria para uma demanda previsional de 600 MW, cuja comparação com anos anteriores
verificava-se um crescimento da demanda anual na ordem de 20%/ano pelo que extrapolando se
apresentaria o quadro abaixo:
2009 720
2010 864
2011 1037
2012 1245
b) A Capacidade de distribuição estava igualmente aquém da demanda (520 contra 600 MW),
ocasionando um funcionamento dos equipamentos em condições extremas.
Dai que independemente dos projectos que estavam em curso na altura e hoje alguns já culminados
como o da Linha de MAT Capanda - Luanda (400 kV) E Ampliação da Rede de Distribuição de
Luanda (Chiang-Fase IV). Não havia por isso outra solução para se fazer face ao compromissos de
ESTADO e NAÇÂO devido aos eventos internacionais que se avizinhava associado a soluções de
imediato efeito como resposta na altura.
7
Assim pelas razões evocadas e justificadas atrás, foi desenhado um projecto de aumento da capacidade
de produção, na forma de GRANDE GERAÇÃO DISTRIBUIDA, em 4 diferentes locais, de turbinas
ou grupos turbo-geradores alimentadas a Diesel e Jet B, que deveriam ser conectadas à rede de 60 kV,
injectando uma capacidade total de 200 MW.
As centrais, seriam instaladas de forma a poderem funcionar em sistemas isolados [ Não aumentado a
força sincronizante do Sistema ], uma vez que a sua instalação visava não só resolver a insuficiente
capacidade de produção disponível, como também a saturação da rede de distribuição.
Em qualquer destes casos como se pode verificar , não foram feitos estudos de localização óptima [
também designado como estudos de barras óptimas ] , na óptica da geração distribuída (GD), que
segundo “ Mendez Quesada” sua tese de doutoramento em 2005 define Geração Distribuida como
“como sendo todas aquelas fontes de energia eléctrica ligadas directamente a RD ou ligadas a RD
através de instalações de consumidores, podendo operar ou em paralelo com a rede ou de forma
isolada.” Que no fundo se enquadra este projecto . entrando em linha de conta com a classificação da
GD podemos afirmar que a situação deste projecto se enquadra na Media Geração Distribuida
baseado na classificação que se descreve abaixo:
8
CLASSIFICACAO DA GD:
MICRO G. D.
PEQUENA G D
MEDIA G D
GRANDE G D
A implementação deste grandes centros produtores implicou a que as mesmas fossem inseridas as suas
zonas de influencia destes, Linhas de transporte subterrâneas designadas nestes projecto de
interligações a Subestações de Distribuição. Desta forma o acto fiscalizador no curto espaço de
tempo em que tudo teria de ser feito permitiu que se desenvolvesse meios de controlo e mecanismo de
comunicação e procedimentos a luz das legislações, normas e regulamentos que permitiram levar a
bom porto todo este empreendimento e que são descritos e justificados no desenrolar desta tese.
PAISES EMERGENTES
Nos países emergentes como Angola, Republica Democrática do Congo e Africanos da CDEAO , os
seus Sectores Electro- Energéticos, estão em fase de reestruturação , imposto pelo desenvolvimento
em todas as vertentes da economia no após guerra , associado aos seus recursos naturais e
potencialidades de afirmação não só no contexto Africano mas no Mundo sobretudo quando se possui
recursos Petrolíferos e minerais, as pressões Internacionais fazem-se sentir , resultando daí grandes
empreendimentos em consequência com recursos financeiros disponibilizados , em que a componente
humana com competência escasseia e o recursos a serviços externos de Consultoria, procurement e
Fiscalização para defesa dos interesse do Estado e Nação é um facto. E nesta matéria e na área da
energia sobretudo a conjugação das diversas leis e o papel de Fiscalização e o recurso a legislação
disponível tais como as Leis 14-A/ 96 de 31 de Maio “Lei Geral da Electricidade “ , Lei 45/01 de 13
de Junho que regulamenta a actividade de distribuição, Lei 4/02 de 12 de Março que cria o IRSE
entidade reguladora do sector eléctrico, Lei 27/01 de 18 de Maio que aprova o regulamento de
fornecimento de Energia electrica, Lei 43/01 de 6 de Julho que extingue todas as concepções e
9
regulamenta e adapta as existentes , Lei 47/01 de 20 de Julho que estabelece os princípios gerais do
regime do exercício da actividade de produção, transporte, distribuição e utilização de energia
electrica, e os Decreto Presidencial nº310/10 sobre o Regulamento da Qualidade do Serviço , o
Decreto Presidencial nº2/11 sobre o Regulamento das Relações Comerciais, o Decreto Presidencial
nº3/11 sobre o Regulamento do Despacho , e o Decreto Presidencial nº4/11 sobre o Regulamento do
Tarifário, associado ao projecto ainda em Minuta do Decreto Presidencial nº19/11 de 17 de Janeiro,
sobre o Regulamento do Acesso às Redes e às Interligações, todos estes mecanismos conjugados com
a LEI 9/91 de 23 de Março sobre regulamento da actividade de empreiteiros de Obras publicas,
industriais de construção civil e fornecedores de obras, bem como a Lei 22-A/92 de 22 de Maio que
aprova e põe em vigor o regime de empreitadas de obras publicas, actualizado pelo decreto Lei nº
45/05 de 08 de Junho sobre o regime de empreitadas de obras publicas. Faz com que a actividade de
fiscalização se exerça com duplo objectivo, por um lado fiscalizando defendendo os interesse do dono
da obra a luz de toda legislação e por outro de forma educativa, construtiva e ate docente em que
muitas das vezes resultaram em teses de licenciatura. Dai que o recurso em quadros de larga
experiencia e generalistas em alguns casos tem sido a via a seguir. Assim com base em toda esta
legislação foi exercida esta actividade Fiscalização em que o Candidato na qualidade de coordenador
de equipa para o projecto em caso de estudo do trabalho Maios relevante ou seja “ “Aumento da
Capacidade De Produção térmica Da Cidade de Luanda” a exerceu por dois anos consecutivos,
concebendo alguns documentos e metodologias de comunicação, controlo e gestão que serão aqui
apresentados no capitulo 3-4.
10
Figura III-4 – Metodologias de actuação e comunicação
Verifica-se que nos dois primeiros meses há uma acção acrescida de actividades simultâneas:
O Sistema de Comunicação preconizado, não só tem haver com a definição das relações funcionais
entre intervenientes, mas também com a identificação e o ordenamento dos fluxos de informação
existentes entre as diversas entidades, definindo-se um interlocutor único e actuante junto de todos os
intervenientes.
11
a) Caracterização dos intervenientes e definição de níveis de responsabilidade e competências
de cada interveniente;
b) Definição das relações de rotina entre as entidades intervenientes;
c) Definição dos circuitos de correspondência e documentação entre os intervenientes;
d) Definição dos circuitos de aprovação do projecto e circulação de desenhos;
Este sistema deverá garantir com eficácia, a circulação de informação entre os principais
intervenientes na execução da obra, de acordo com critérios e regras de utilização do sistema.
Consultores Especializados
Entidades que poderão prestar apoio especializado directamente ao Dono da Obra no âmbito
dos projectos e trabalhos das obras.
12
Considera-se de primordial importância, após a correcta caracterização dos diferentes intervenientes,
proceder-se à definição adequada de competências e de níveis de responsabilidade atribuídas a cada
um, resumindo-se na fig nº 5.
DONO DA OBRA
Consultores
FISCALIZAÇÃO Especializados
EMPREITEIROS
13
DONO DA OBRA
FISCALIZAÇÃO
EMPREITEIROS
Conhecimento
Envio entre correspondentes
a)
DONO DA OBRA
a)
c) b)
b)
FISCALIZAÇÃO EMPREITEIROS
c)
14
Os projectos apresentados bem como toda a corresponderia enviada pelo empreiteiro através da
metodologia descritas nas fig. 6 e 7 , são analisados, comentados e discutidos, acertando-se as
soluções e pormenores e submetendo-os à aprovação final do Dono da Obra e de tal forma que no
âmbito desta actividade , inclui-se:
3. 1. 3. MECANISMOS DE CONTROLO
No âmbito do Controlo do Planeamento, uma vez recebidos o programa de trabalhos proposto pelo
empreiteiro, emite-se o parecer, propondo ao Dono da Obra a sua aprovação e , ou desenvolvendo
um trabalho conjunto com o empreiteiro por forma a dispor de programa de trabalhos coerente com
o estabelecido contratualmente.
15
Relativamente ao controlo administrativo , procede-se à verificação das quantidades de trabalho
mensalmente realizadas e à certificação das correspondentes facturas do empreiteiro. Será nossa
função uma procura constante da optimização do binómio custo – qualidade nas soluções de
projecto e construtivas a adoptar, bem como uma criteriosa avaliação de equipamento como
exemplos que demonstraremos mais adiante e de eventuais alterações do projecto ou “trabalhos a
mais” durante a construção.
No caso de se julgar necessária uma alteração, far-se-á chegar ao Dono da Obra, para sua
apreciação e aprovação, um parecer onde se indicará o seguinte:
• Razão da alteração;
• Identificação do desenho de execução a ser alterado;
• Alteração a ser introduzida;
• Custo eventual;
• Implicações nos prazos.
Para o controlo da qualidade, com o apoio dos Consultores Especializados sempre que necessário ,
estabelece-se , em articulação com o empreiteiro, e submete-se à aprovação do Dono da Obra, um
“Plano de Controlo de Qualidade”, incluindo um “Plano de Inspecção e Ensaios”.
Para os ensaios de controlo técnico da obra, recorre-se por norma aos equipamentos de ensaio e
testes dos empreiteiros, e em alguns casos com meios próprios da entidade fiscalizadora, havendo
sempre que acertar com estes, no início das obras, os procedimentos a seguir para que esta acção
conjunta seja o mais eficaz possível.
16
Especialmente e importante para o controlo da segurança prevê-se :
• Preparar, no início dos serviços, um “Plano de Segurança” adaptado às obras a realizar e aos
riscos previsíveis. Este Plano terá como principal objectivo a definição e aplicação das
medidas necessárias à prevenção e à minimização de todos os riscos para a segurança
durante a realização das obras, bem como o estabelecimento das medidas de protecção
necessárias para minimizar os efeitos de eventuais acidentes;
Formação ao pessoal;
Supervisão da delimitação das zonas de trabalhos e das zonas de circulação do
pessoal e máquinas.
Relação nominal de todos os trabalhadores envolvidos e presentes na empreitada.
17
As inspecções em Fabrica são importantes e imprescindíveis e com o apoio dos Consultores
Especializados, procede-se ao acompanhamento dos ensaios para recepção dos equipamentos em
fábrica, nas suas diversas origens, competindo-nos:
• Reuniões mensais de progresso geral das obras com a presença do Dono da Obra, a seu
critério;
De todas as reuniões, elaborar-se-á a respectiva acta, a ser assinada por todos os intervenientes na
reunião seguinte. As actas conterão, de forma explícita, as decisões tomadas, quais as acções a
desenvolver e os responsáveis directos por elas.
18
Os relatórios incidirão sobre todos os vários aspectos da intervenção da Fiscalização, nomeadamente:
• Apreciação do ritmo de execução das obras, por actividade, com a comparação dos
rendimentos obtidos em cada uma e o registo dos desvios observados;
• Aspectos contratuais;
g) Anexos
• Actas das reuniões realizadas no mês;
• Reportagem Fotográfica;
• Registo de ensaios.
Os relatórios serão sucintos, de forma a permitir a sua análise e eventual actuação de forma rápida,
sendo apresentados até ao dia 15 do mês seguinte ao mês a que se reportam.
20
3. 1. 4. ANALISE DETALHADA DE COMISSIONAMENTOS
Este tipo de maquina é muito moderna e diferente das Heavy Duty que obedecem a projectos
específicos e mais robustas, e são de ciclo aberto simples que como se sabe o fluido de trabalho é
comprimido pelo compressor , passando para a câmara de combustão , onde recebe energia do
combustível aumentando sua temperatura , saindo da câmara de combustão o fluido é direccionado
para a turbina onde é expandido fornecendo potencia para o compressor e potencia útil. A potencia útil
neste tipo de turbina esta relacionada pela temperatura com o que o material da turbina esta associada
, as tecnologias de refrigeração podem suportar e pela vida útil requerida. Dois principais factores
afectam o desempenho da eficiência dos componentes a temperatura de entrada da turbina e a câmara
21
de combustão que havendo dois tipos, a pressão constante e volume constante em que o ciclo poderá
ser condicionado a de ciclo a pressão constante ou ciclo a volume constante; à eficiência a volume
constante é maior comparada com o ciclo á pressão constante. Existe também Turbinas em ciclo
fechado, a diferença é que a de ciclo fechado o fluido de trabalho permanece dentro do sistema e o
combustível é queimado fora do sistema uma das empresas que tem desenvolvido o ciclo fechado é a
ESCHER-WYSS existindo já maquinas em operação . A única desvantagem do ciclo fechado é que
necessita de um sistema externo de aquecimento envolvendo assim o uso de um ciclo auxiliar com a
diferença de temperatura entre os gases da combustão e o fluido de trabalho mas, as vantagens em
relação ao ciclo básico ou simples é que evita a corrosão das palhetas , elimina o uso de filtro de ar,
aumenta a transferência de calor devido a alta densidade do fluido de trabalho, usa gases com
propriedades térmicas desejáveis o que implica em componentes menores de argonio e hélio
prejudiciais a maquina . A diferença que há entre as duas consiste nas suas configurações adicionando-
se componentes mecânicos se obtêm à configuração que se deseja , á mais usada é a configuração
exigindo velocidade e carregamento constante geralmente de potencias até 50MW , têem bom
desempenho , o modelo aqui analisado é o TM2500 da GE são boas maquinas para fazerem socorro a
industria e no nosso sistema usada como base e em ilha e para sistemas eléctricos pequenos. As aero-
derivativas são oriundas de turbinas aeronáuticas que sofrem algumas modificações e bastante
eficientes possuem alta confiabilidade e boa flexibilidade e óptima relação peso/potencia, geralmente
as eficiências situam-se em 35,6% para potencias em condições ISSO de 24,9 MW e 42,3% para 40,7
MW.
Para a fiscalização concebeu-se a “list of compliance” desta versão com base nos princípios descritos
acima e dos dados do fabricante GE, que resume os aspectos essenciais para se fazer o
comissionamento no local. Entretanto não é demais chamar a atenção de que é de se ressaltar que o
performance test em aero-derivativas é de maior facilidade fazer na origem uma vez que, por si só a
maquina já é vendida acoplada e neste caso veio em trailors, e daí não estar o dono da obra vinculado
só ele as curvas de teste do local de operação, mas na verdade as curvas de origem com os respectivos
factores de correcção. O documento de concepção que permitiu ser seguido pela fiscalização esta no
apêndice [ A ].
Como já se referiu , este tipo de máquina é de maior envergadura que as aero-derivativas e geralmente
de potencias acima de 30 MW e a partir de 70 MW os geradores deixam de ser refrigerados a ar e
passam a ser refrigerados a Hidrogénio. Elas são projectadas para aplicação industrial e conhecidas
22
pela sua flexibilidade no uso do combustível, possuem alta confiabilidade e baixo custo e podem obter
uma potencia em carregamento de base de cerca de 300 MW . geralmente são turbinas a gás de ciclo
simples de um eixo , compressor axial na sua maioria ,câmara de combustão externa a maquina . em
funcionamento a temperatura máxima pode chegar aos 1290 graus célsius em algumas unidades. A
sua larga aplicação são na produção de electricidade operando como sistemas de base a gama da GE
geralmente esta compreendida para este tipo de 26 MW á 255,6 MW e podem ter injecção de vapor
ou não e estar integradas num ciclo combinado.
Os principais fabricantes deste tipo de turbinas são GE, ABB em que nas linhas heavy duty tem baixa
emissão de Nitratos no ar e com eficiências na ordem dos 34,6% a potencias ISO de 148 MW,
existem ainda turbinas deste tipo de dois eixos formando dois carretéis concêntricos em que o
carretel externo é formado pela turbina de baixa pressão e o carretel interno formado pela turbina de
alta pressão com o compressor de alta . a turbina de baixa pressão tem finalidade de produzir potencia
para o compressor de baixa e potencia útil de eixo. Quase em todas, a câmara de combustão esta
localizada no corpo central da turbina . esta é uma das características físicas que diferenciam as
turbinas a gás aero-derivativas e das heavy duty ., o modelo utilizado para os pré-comissionamentos e
comissionamento deste tipo de maquina concebidos encontram-se no apêndice [B].
E SUBESTAÇÉOES
Para os circuitos de interligação entre a Central e a Subestação os mesmos foram executados a cabo
subterrâneo isolado a XLPE de fabrico Cabelte conforme fig. Nº 8 , de origem Portuguesa com a
secção de 500 mm2 em alumínio e unipolares, a um distancia de 5,2 km . o lançamento obedeceu ao
regulamentado pelas concessionárias Angolanas ENE e EDEL e com participação do fabricante tendo
sido dado a limitação de 2,50 metros de profundidade , pelo que abaixo daquela profundidade
passaria pelo fabricante ser informado uma vez que a pressão exercida sobre os condutores afectaria a
capacidade de transporte. O documento concebido que orienta/ controla esta actividade junto do
empreiteiro e salvaguardando o interesse do Dono da Obra, encontra-se no apêndice [ C].
23
Figura III-8 – Caracteristica do Cabo LXHIOLE
60/15 KV
Todas as Subestações construídas em Angola são AIS e construção do tipo Siemens , de barramento
simples algumas e outras de barramento duplo com acoplamento longitudinal. Os equipamentos são
diversificados em marcas mas a maioria de origem Europeia ou seja EFACEC, SIEMENS , ABB ,
AREVA e de outras origens. A construção das subestações seguem o paradigma da EDP em que a
corrente de curto circuito esta limitada a 31,5 KA no barramento de 60 KV e serve para
dimensionamento das redes de terras com vista a não prejudicar a expansão e o possível paralelo entre
as mesmas. Para este caso também foram desenvolvidos modelos documentais para possibilitar um
pré-comissionamento e comissionamento em conformidade com os requisitos e pretensões do Dono da
Obra com se descreve no apêndice [D], bem como também a sua rede de cabos de saída fazendo a
zona de influencia das respectivas subestações cujo documento se designa de “ pré-comissionamento
e comissionamento de redes “. O sistema GIS ainda é uma novidade em Angola e pela primeira vez se
começa a dar os primeiros passos na implementação de algumas a primeira subestação em
24
funcionamento deste tipo é na Central Boavista II a saída do Gerador, e da marca AREVA de 11,5
/60KV e 1x 54 MVA.
OPTICA
Como já nos referimos no inicio do capitulo, para este caso foi também criado um documento com
participação do candidato , uma vez que estes sistemas isolados e em ilha , no fundo os sistemas
explorados em ilha dentro da ilha de Luanda no contexto do Sistema Eléctrico Nacional Angolano ,
impõe-se a comunicação fiável entre Centrais e Subestações que permitisse a implementação da
protecção diferencial por fio piloto para os circuitos de 60 KV , bem como ainda também a
Teleprotecção com possibilidades de bloqueio de disparos e selectividade lógica. Daí que baseado nos
princípios de protecção diferencial que representa actualmente, a forma mais confiável para a
protecção de equipamentos de Subestações, linhas aéreas ou subterrâneas é uma das protecções mais
complexas na sua aplicação e ajustes .
A protecção de distância como se sabe é comummente aplicada como protecção principal em linhas
de transmissão aéreas não radiais e como protecção de retaguarda de outros componentes do sistema,
como transformadores, barramentos e alimentadores diversos.
No caso das linhas de ligação de um sistema eléctrico publico de potencia SEP , caso concreto de
uma Central ilhada com sua própria zona de influencia as mesmas devem prever o disparo simultâneo
25
em alta velocidade dos disjuntores em seus extremos , para todos os tipos de curto-circuitos tanto
internos ou não.
Estes factos, mal conjugados e coordenados podem resultar em intolerância para o bom
funcionamento do sistema que opera o disjuntor próximo ao defeito, bem como também , o disjuntor
remoto ou o mais distante permanecer alimentando durante o tempo correspondente ao da 2ª zona o
escalão, com risco de perder a estabilidade do sistema.
No capitulo em questão, é apresentado um caso concreto de protecção diferencial por fio piloto
de um circuito em duplo terno, caracterizando a operação de relés de protecção diferenciais aplicada
às linhas de transmissão de alta tensão a 60KV, ligando á Central Turbina á Gás e uma Subestação
que operam por substituição do SEP quando este falha .
PROTEÇÃO DIFERENCIAL
Assim depois das considerações para complemento da protecção das linhas que ligam a Central a
Subestação , optou-se por protecção por fio piloto, com o disparo simultâneo e instantâneo de alta
velocidade e boa coordenação com as restantes protecções de todos os disjuntores da linha, obtendo-se
deste modo as seguintes vantagens:
26
• Redução da possibilidade de destruição dos condutores e equipamentos devido a corrente
de defeito que é cada vez mais alta por se colocarem Subestações em paralelo a
aumentando os níveis de curto-circuito.
• Garantia de melhor protecção complementar e eficaz dos circuitos subterrâneos que como se
sabe em sistemas de Alta Tensão e dada ao seu custo chegam a atingir valores superiores ao
dos custos da Subestações, a titulo de exemplo os dois ternos de 1x500 mm2 alumínio
isolado a XPLE 36/60KV ( fig. nº 26) , custou USD 5.875.600,00 e a Subestação cerca de
USD 4.000.000,00 ora o circuito é mais caro que a Subestação. Daí a importância de uma
boa protecção.
DIFERENCIAIS
A necessidade desta comparação para fazer a protecção de alta velocidade para defeitos em qualquer
ponto da linha se ilustra na figura abaixo nº 9
Na protecção piloto a protecção 1 recebe informação desde a subestação B que define à localização
precisa do curto-circuito, o que pode decidir-se , se origina ou não o disparo instantâneo do seu
disjuntor. De igual forma, a protecção 2 recebe informação desde á Subestação extremo A.
27
Se o defeito se produz dentro da zona interna da linha protegida, todos os disjuntores dos extremos
devem abrir instantaneamente.
Se o defeito é externo a zona protegida, será dado ordem de bloquear o disparo dos disjuntores.
Do acima exposto, se deduz a firme necessidade de dispor de um canal de comunicação que ligue
os extremos da linha, canal esse denominado de canal piloto ou fio piloto na literatura
especializada, e por este motivo acaba por dar nome a este tipo de protecção.
Neste contexto, são quatro os tipos básicos utilizados hoje em dia como canais de transmissão da
informação:
Então de acordo ao canal de comunicação utilizado as protecções tipo piloto se dividem em:
a) Protecção por Fio Piloto (incluindo a variante moderna de fibra óptica que é o caso)
b) Protecção piloto por onda portadora
c) Protecção piloto por micro onda
28
Na protecção por Fio Piloto se utiliza preferencialmente a comparação directa dos valores
instantâneos das correntes, ao passo que , em protecção por Onda Portadora e por Micro-ondas
tem-se encontrado maior aplicação à comparação directa de fase e comparação indirecta direccional.
Uma das variantes é transmitir sinal só quando os relais detectam um defeito externo e este sinal
bloqueia o disparo dos disjuntores, outra variante, e que se denomina de perda de bloqueio é aquela
que cada terminal transmite de forma continua um sinal de bloqueio e, quando ocorre um defeito
interno esses sinais desaparecem e dá-se o disparo ou abertura dos disjuntores nos extremos .
Existem vários esquemas que se podem adaptar a um outro modo de se organizar os disparos.
Entretanto , e basicamente o critério para se decidir por um ou outro modo, deve basear-se na relação
que possa existir entre à linha de transporte de energia e o canal de comunicações e na vertente
económica também..
Se o sistema de comunicação forma parte integral da linha de transporte de energia, tal como no caso
das ondas portadoras, será preferível o uso de esquemas de piloto de bloqueio, já que os defeitos
internos neste caso, poderiam perturbar ou atenuar o sinal da portadora, de forma que uma ordem de
disparo poderia não ser recebida no outro terminal.
Nas linhas de muito alta tensão e seguindo critérios de diversificação, seria possível e muito
frequentemente a utilização dos dois modos acima descritos.
29
Os sinais a comparar devem cumprir com a condição de que o ângulo de desfasagem entre os sinais
dos distintas extremidades da linha variem apreciavelmente ( de 0º a 180º ) entre os regimes de curto-
circuitos internos e externos, e seja pouco afectado pela corrente de carga e o tipo de curto-circuito.
Entretanto e convêm referir de que as linhas com compensação são uma fonte geradora de
harmónicas durante os curto-circuitos, que podem afectar a operação das protecções piloto por
comparação de fase mesmo com filtros de sequencia. Isto deve-se a que estes filtros têm parâmetros
dependentes da frequência, e seus sinais de saída sofrem distorções por efeito das harmónicas
presentes na onda de corrente de entrada.
Quando este problema se torna crítico, a solução é o uso a comparação de fase segregada ou restrita
.
Outro possível campo de aplicação da protecção piloto de fase segregada é o das linhas com disparo e
reengate automático e monopolar dos disjuntores. E neste caso existe a necessidade de determinar
com precisão as fases defeituosas para provocar a abertura somente dessas fases e do seu disjuntor.
A protecção piloto não realiza á função de retaguarda ou backup para curto-circuitos externos,
pelo que deve complementar-se com protecções de distancia ou direccionais de sobreintensidade dai
termo feito uma abordagem no inicio neste capitulo sobre este tipo de relais.
A protecção de fase geralmente é de distancia, enquanto que a de terra pode ser de distancia ou
direccional de sobreintensidade.
PROTECÇÃO DIFERENCIAL.
30
I ar ≥ k Id máx
Id máx é a maior corrente que pode circular pela protecção diferencial para um curto-circuito externo
ou uma oscilação de potencia, a que maior valor tiver, se decidira sem que fosse defeito interno.
A corrente de desequilíbrio do esquema diferencial aumenta quando cresce a corrente que circula
através do circuito de protecção aquando de um curto-circuito externo ou por uma oscilação ou
variação de potencia.
Nos relais diferenciais actuais a corrente de operação cresce automaticamente com o incremento da
corrente que circula através do esquema do circuito de protecção. Desta forma é possível garantir que
não opere incorrectamente para grandes correntes que circulam no circuito de potencia e do exterior,
sem perder sensibilidade para defeitos internos, suas características de operação se dividem em
etapas ou rampas de ajuste e distintas com este objectivo
As duas unidades estão interligadas pelo cabo que nos propusemos completar a sua protecção por
protecção diferencial a fio piloto com meio de comunicação por fibra óptica .
A central é Térmica duas Turbinas á Gás [ GTG ] de 46 MW cada uma cada uma com o seu circuito
que se liga a um transformador de potencia de 40 MVA na subestação designada de Subestação
BOAVISTA que possui 2 transformadores de potencia 40 MVA ONAN cada um, com a possibilidade
de o paralelo ser feito na Subestação no disjuntor de acoplamento longitudinal da mesma.
31
Figura III-11 – Central térmica boavista II 2x46 MW-maritima Figura III-12 – SE boavista
Então para melhor controlo da actividade dos sistemas de protecção e comunicação por fibra óptica o
candidato concebeu um documento que permitiu fiscalizar e proceder todos os actos de pré-
comissionamento e comissionamento da Fibra óptica monomodo lançada na mesma vala em que
percorrem todos os circuito de 60 KV dai que o documento que de se regeu a Fiscalização para esta
actividade se encontra no apêndice [ E] .
3. 2. RELATORIO DE ACTIVIDADES
• Inscrito na Ordem dos engenheiros em Angola com o n.º 0084,. ( copia carteira da OEA anexo
4)
32
• Inscrito na Ordem dos engenheiros de Portugal da Região Sul com o nº 24632 e Cédula
Profissional nº 37230. ( Copia carteira Ordem Engenheiros da Região Sul anexo 5)
• Inscrito no Ministério da Economia Direcção Regional de Lisboa e Vale do Tejo de Portugal como
técnico responsável por instalações Eléctricas de Serviço Particular nas categorias Projecto – Nível
2 – Execução Nível 1 – Exploração Nível 1. e com o Nº 40553. ( Copia declaração do
Ministério de Economia de Portugal anexo 6)
3. 2. 2. FORMAÇÃO COMPLEMENTAR
-De Maio á Junho de 2008 – Em BRASIL – Rio de Janeiro em FURNAS CENTRAIS ELCTRICAS,
frequentou o curso de CONSTRUÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO, com 280 horas de formação
e classificado com 98% media geral. ( copia do certificado emitido pelo DACQ de FURNAS
Centrais Eléctricas, anexo 14).
34
-De 18 á 22 de Outubro de 2010 , Fez o curso de Analise de Transitórios Electromagnéticos nos
Sistemas Eléctricos em FUPAI-BRASIL ( copia do certificado emitido pela FUPAI
,anexo 17 ).
3. 2. 3. EXPERIENCIA PROFISSIONAL
Durante sua vida exerceu actividades profissionais com funções de responsabilidade em pessoas e
bens quer públicos ou privados sendo de se destacar os seguintes :
37
Coordenador do curso de Sistemas de potencia do DIEE, da Faculdade de Engenharia da
Universidade Agostinho Neto. ( declaração do DIEE , anexo 28 ).
3. 2. 4. OUTRAS ACTIVIDADES
Ao longo de diversos anos destacam-se alguns projecto que se tornaram relevantes , na sua vida
profissional, porem embora se faça à menção de trabalhos relevantes efectuados , apenas
destacaremos os mais importantes como algumas fotografias elucidativas e partes das folhas
introdutórias de onde se confirma a participação do mesmo, sendo por isso de se destacar :-
38
• Projecto eléctrico, das redes de distribuição de energia em baixa tensão, iluminação pública e dos
postos de transformação (10) para uma urbanização do Ministério da Defesa Nacional, com 435
habitações (1ª fase) e área total de 786.700 m2, enquadrado no Plano Geral de Urbanização do
Golf – Camama, em Luanda. (AFRICONSULT), ( apenas estudos )
• Projecto eléctrico da rede de distribuição de energia eléctrica em baixa tensão, iluminação pública,
instalações residenciais e posto de transformação, integrado no Plano de Urbanização Calemba
com 4,3 hectares e 64 habitações, pertencente ao Instituto Nacional de Segurança Social.
(AFRICONSULT) , ( apenas estudos )
• Projecto de licenciamento das instalações eléctricas do EDIFÍCIO SEDE do Banco de Comércio e
Indústria, no que se refere ao Posto de Seccionamento e Transformação, Central Termoeléctrica,
Instalação de Utilização, Ar Condicionado e ventilação, Ascensores e Reclamos Luminosos (
apenas projecto )
• Projecto de licenciamento e montagem de posto de transformação 20 KV / 315 KVA, equipado
com celas modulares a SF6. (BCI – Benguela) ( fotografias , anexo 36 )
• Projecto de licenciamento e montagem de posto de Seccionamento e transformação 20 KV / 315
KVA, equipado com celas modulares a SF6. (BCI – Lobito) ( fotografias anexo 37 )
• Montagem da linha aérea de média tensão a 15 KV que alimenta o Bairro do Golf, numa extensão
de 6 Km.
• recondicionamento de toda a rede eléctrica de média tensão e distribuição em baixa tensão e
iluminação pública das cidades de N´Dalatando e Caxito.
• Estudo e concepção dos novos quadros de potência e comando das estações de tratamento de água
da E.P.A.L. em Cazenga, Marçal e Maianga.
• Estudo e concepção dos novos quadros de medida sinalização e comando da central de captação e
bombagem de Kifangondo.
• Projecto de licenciamento das instalações eléctricas do Condomínio residencial do Morro Bento ,
do Banco de Comércio e Industria , no que se refere ao Posto de transformação , Central
termoeléctrica, Instalações de Utilização, Ar condicionado e ventilação .
• Projecto de licenciamento do Posto de Transformação de 15KV/ 315KVA ,versão monobloco LR
71 , equipado com celas modulares a SF6 , do Ministério da Justiça , ( Cofre Geral da Justiça ).
• Montagem , ensaios e colocação em serviço de 2 Onduladores em paralelo de forte potência ,
marca MGE , modelo Galaxy , Pw de 60 KVA , da firma ( Açorango ), em Luanda , fabrica de
vinhos Gaivota. ( fotografias , anexo 38)
• Montagem e colocação em serviço de 1 Ondulador de 60KVA da oficina gráfica do Cofre Geral de
Justiça ( Oficina Gráfica ) em Luanda .
39
• Estudo do projecto, concepção do projecto e execução de um sistema de energia ininterrupta de
2x800 KVA com transferência estáticas cruzadas a 600 A cada para o PALACIO PRESIDENCIAL
DA REPUBLICA DE ANGOLA.
• Estudo e projecto e fiscalização de uma rede estabilizada a 400 voltes 50 hz para o EDIFICIO
SEDE DA SONANGOL. ( fotografias , anexo 39 )
• Estudo concepção e projecto e montagem de um sistema de fornecimento de energia ininterrupta
em modelo estático de 2x250 KVA paralelo redundante para o EDIFICIO SEDE DA
SONANGOL.. ( fotografias anexo 40 )
• Estudo concepção e projecto e montagem de um sistema de fornecimento de energia ininterrupta
em modelo estático de 2x250 KVA paralelo redundante para o EDIFICIO SEDE DA SONANGOL
D.P.P.. ( fotografias, anexo 41 )
• Projecto de remodelação e substituição de equipamentos do POSTO DE SECCIONAMENTO Nº
13 A 24 KV 1.250 A, COM 16 CELAS SM6 DA EMPRESA DE DISTRIBUIÇÃO DE
ELCTRICIDADE DE LUANDA E.P.. ( fotografias, anexo 41)
• Projecto de remodelação do Posto de transformação nº 1 da E.N.A.N.A. –E.P., passando a POSTO
DE SECCIONAMENTO PRINCIPAL DA ENANA no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro em
Luanda, equipado com 12 celas SM6 á 24 KV e 1250 A ligadas directamente ao Barramento da
EDEL. ( fotografias , anexo 42 )
• Construção de um posto de seccionamento novo – designado como Posto de seccionamento bairro
Popular – equipado com 10 celas do tipo MC7 a 2500 A, e a 24 KV, com Relais Sepam 2000
( fotografias , anexo 43 )
• Remodelação do Posto de transformação designado como P.T.-Climatização á 24 KV 2x400 KVA ,
no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, em Luanda.
• Projecto de remodelação e execução do Posto de transformação nº7 do terminal de carga do
aeroporto Internacional 4 de Fevereiro.
• Estudo e concepção de construção do Posto de transformação n.º 4 1x800 KVA, no Aeroporto
Internacional 4 de Fevereiro.
• Estudo e concepção de um sistema de fornecimento de energia ininterrupta versão estática de 400
KVA- unitária , para o aeroporto Internacional 4 de Fevereiro.
• Estudo e concepção de um quadro eléctrico para o sistema de arrefecimento de ar por água gelada (
chillers ) do PALACIO PRESIDENCIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA.
• Estudo e diagnóstico com proposta de solução dos fenómenos de disfuncionamentos e de
aquecimento pela influencia das harmónicas no EDIFICIO SEDE DAS NAÇÕES UNIDAS NA
REPÚBLICA DE ANGOLA
• Estudo e diagnóstico com proposta de solução dos fenómenos de 3ª harmónica no EDIFICIO
SEDE DO GRUPO TOTTAL FINA ELF em Luanda.
40
• Estudo e concepção, projecto e montagem de um sistema ininterrupto de fornecimento de energia
eléctrica na versão estática de 2x 60 KVA em paralelo redundante para a REFINARIA DE
LUANDA DA TOTTAL FINA ELF.
• Estudo e projecto de electricidade das novas instalações da AGENCIA DA MAIANGA do
BANCO DE COMERCIO E INDUSTRIA em Luanda.
• Ensaios de recepção provisória sob contratação dos sistemas de protecções eléctricos do EDIFICIO
SEDE DA DEBBERS EM ANGOLA.
• Remodelação do POSTO DE SECIONAMENTO A 24 KV -2500 A designado como POSTO DE
SECCIONAMENTO GUILHERME CAPELO em Luanda equipado com 25 Celas do tipo MC7 e
Relais do tipo Sepam Plus.
• Projecto de redes técnicas e S.V.D.I , da Agência do Banco de Comercio e Industria designada
como “ Agencia Maianga “
• Projecto de redes técnicas e S.V.D.I. da Agencia do Banco de Comércio e Industria designada
como “ Agencia de Viana “.
• Projecto de redes técnicas e S.V.D.I. da Agencia do Banco de Comercio e Industria designada
como Agencia “ Cine Atlântico “.
• Projecto de Engenharia e Licenciamento do Posto de transformação do Banco de Investimento
Mineiro de 315 KVA.
• Ensaios seguidos de relatórios técnicos dos ensaios, de dois circuitos trifásicos de 5200 metros cada
um , de 60 KV e de 1x300 mm2 de secção , ligando a SE da cuca a SE da Mutamba. ( relatório pela
conciliarum anexo
• Ensaio seguido de relatório técnico , de um circuito trifásico com 9 000 metros de 60 KV e de
1x300 mm2 de secção, ligando a SE da Cuca a SE da Maianga.
• Elaboração do projecto de engenharia de um posto de transformação de 2x800K VA com
transformadores secos turbinados para a nova fábrica da imprensa Nacional.
• Remodelação do Posto de seccionamento Nº 10 da EDEL na baixa de Luanda.
• Projecto concepção, licenciamento, montagem de todo o sistema de energização do
empreendimento Martins e Neves em Benguela (250 KVA – 20 KV).
• Projecto fornecimento e montagem da PT aguas Bom Jesus. 1250 KVa – 30 KV, bem como
construção do referido Ramal.
• Alteração e melhoria na concepção da rede estabilizada no novo edifício Sede da Sonangol (3x400
KVA + 100 KVA). Concluída em 2007.
• Reacondicionamento do sistema de Multimédia do anfiteatro da EDEL
• Projecto de Multimédia e demótica e seu acompanhamento da Residência protocolar da Sonangol
no Bairro Alvalade.
41
• Concepção, Construção fornecimento e montagem do POSTO SECCIONAMENTO NRº 10 EDEL
com 19 celas MCset 24 KV 1250 A e relais Sepam S41.
• Participa na elaboração de estudos e propostas para construção de 2 L.T de 220 KV na região
Centro de Angola e uma SE 220/60/30/15 KV no Kuito.
• Elaboração do projecto de redes técnicas nas especialidades de hidráulica, electricidade, CCTV,
detecção de incêndio e seu acompanhamento do condomínio Chic – Chic em Luanda.
• Coordenador do grupo de consultoria para Interligação do sistema de coogeração da BIOCOM em
Cacuso , ao sistema eléctrico Angolano região Norte a 110 KV ( estudo anexo ).
• Fiscal do projecto “ Aumento da Capacidade De Produção térmica Da Cidade de Luanda , projecto
avaliado em $400.Milhoes consistindo no Estudo, Fornecimento e Montagem de 4 Centrais
Térmicas ( versão turbina a gas ) e respectivas Redes de Interligação e Subestações sendo assim
distribuídas
- Central de Viana 1x22,8 MW – Turbina á gás e Gerador Brush mas adaptado a JETB tipo
TM 2500 da GE , com respectiva SE Móvel e redes de interligação a 15 KV.
- Cetral do Cazenga extensão a existente instalação dos grupos VI e VII sendo 2x22,8 MW –
Turbina á Gas e gerador Brush adaptado a JETB e sua ligação a SE existente por mais dois
Painés de 60 KV e respectivo circuito a 60 KV de ligação a SE Cazenga – SE Cuca .
- Central Boavista I – versão Marítima de 2x46 MW versão turbina a gás mas á DIESEL, e
gerador Brush , turbina marca westinghouse actualmente Siemens e respectivo circuito de
60 KV de ligação a SE Boavista 60 / 15 KV 2 x 40 MVA também construída de propósito
e respectivas redes de intergilação entre Postos de Seccionamento a 15 KV.
- Central Boavista II – Versão marítima de 1x42,1 MW turbina a gás mas á Diesel e gerador
BRUSH , turbina CB 6 da GE heavy Duty , e respectivo circuito á 60 KV entre a central e
a Subestação Ngola Kiluange de 2x 40 MVA já existente.
( como parte integrante do caso de estudo )
42
CAPÍTULO IV. – TESTES MAIS IMPORTANTES IN SITU
Os testes nos locais de instalação , são de extrema importância pois estão virados para a realidade a
que o equipamento foi adquirido e de entre as inspecções visuais a todos os circuitos hidráulicos,
vácuo, ar comprimido , eléctricos há ainda as aparelhagens diversas e aos próprios equipamentos
eléctricos, mecânicos ,e protecção e tudo isso por cada sistema funcional, há verdadeiramente os
testes fundamentais e imprescindíveis em que falaremos sobre os mesmos destacando-se os relativos
as GTG , interligações e Subestações.
Um dos testes mais importante é o Performance Test , em que a o sistema pela primeira vez é testado
com cargas da rede , com as variações recomendadas pelos fabricantes que geralmente e para cada
tipo e capacidade de maquina é variável por exemplo para as Heavy Duty a variação permitida esta na
ordem dos 5 [ MW] e nas aero-derivativas na ordem dos 2,5 á 3 [ MW] . o objectivo é traçar-se as
curvas e compara-las com as de referencia e estas as ultimas vinculadas a anuência do dono da
máquina, bem como também ajustar os reguladores para a operação em modo ilha em que os mesmos
terão de operar em modo isócrono. É simulado também a rejeição de carga em que a maquina com a
totalidade da sua carga se faz um corte geral a partir do disjuntor de saída da Subestação da Central ,
solicitando assim dos controladores da turbina as respostas adequadas no tempo sem que por isso
tenha de arrear completamente ou desalvorar ou que alguma protecção actue incorrectamente, daí que
basicamente e servindo-nos da Central do Cazenga com duas maquinas aero-derivativas de 25 [ MW ]
os mesmos se basearam nos testes e ensaios do Grupo GTG7 em que se passou primeiro por fazer a
previsão dos ensaios em vazio e em curto-circuito depois de concluídos e então, preparar para os
ensaios em carga.
Grupo GTG6, depois dos ensaios em vazio e em curto-circuito os ensaios em carga foram feitos
através da aplicação súbita de escalões de carga de 25% = 4,75 MW; 50 % = 9,5 MW; 75% =
14,25 %; 100% = 19 MW. A necessidade da aplicação súbita desses escalões de carga tem a ver
com a configuração que deve ser feita nos reguladores de velocidade das máquinas necessária
para o óptimo funcionamento em modo de “ilha” ou seja fazer a curva de referencia e de
compromisso do dono da maquina.
Também se fez simulação em Matlab de rejeição em carga ensaio mais critico cujo modelo se
descreve mais abaixo e programação usada em ficheiro M-file para plotar as curvas do resultado da
simulação.
43
Figura IV-1 – Modelo central boavista I e zona influencia
30
20
10
0
28 28.5 29 29.5 30 30.5 31
Tempo em segundos
44
Comportamento da frequência
55
54
Frequênica em Hz 53
52
51
50
49
48
25 30 35 40 45 50
Tempo em segundos
15
Potência em MW
10
0
25 30 35 40 45 50 55 60
Tempo em segundos
0
25 30 35 40 45 50 55 60
Tempo em segundos
45
%PROGRAMA DE PLOTAGEM CAZENGA
figure(1):plot(tiempo, fpu*50,'r');grid
figure(2):plot(tiempo, P1*24,'r');grid
figure(3):plot(tiempo, Q1*24,'r');grid
figure(4):plot(tiempo, delta1,'r');grid
figure(5):plot(tiempo, iexc,'r');grid
Verifica-se que a frequência cresce subitamente mas o regulador responde as potencias vão a zero mas
a maquina mantêm-se em operação.
Quanto as tancagens e bacias de retenção para o combustível JET-B , a sua construção obedeceu as
normas API , e a protecção de incêndio segundo as normas BS e também estudos HAZOP baseado
nas normas IEC ( International Standard ) ; IEC nº 61882. No apêndice
4. 2. 1. INTERLIGAÇÕES
Para as interligações a actividade que no fundo se baseiam nos ensaios dos cabos , o clássico ensaio
de medida de isolamento por norma com os aparelho de testes em corrente continua e que consiste em
fazer uma injecção em corrente continua durante alguns minutos e segundo recomendação do
fabricante, nunca convêm fazer este teste sem que tenhamos o acordo do fabricante do cabo e cujos
testes se resumem no seguinte:
Descrição do ensaio :
DESCRIÇÃO DO ENSAIO: Tendo sido preparadas as pontas de cabo tanto na SE da Boa vista
como no porto pesqueiro, ligou-se o condutor verde-amarelo de terra do PGK à terra da Subestação;
ligou-se também o condutor vermelho (de maior secção) de injeção de tensão do PGK à extremidade
do cabo e ligou-se ainda o condutor azul do PGK à trança do cabo. Para se fazer a descarga do
condutor de injeção de tensão serviu o condutor vermelho de menor secção.
1.GENERALIDADES
46
Tendo em conta que a resistência de isolamento de um cabo subterrâneo, circular e de campo radial
ou não, é dado pela seguinte expressão:
𝑅𝑅2
R i = K i× log , MΩ Km
𝑅𝑅1
Em que :
Tendo ainda também em conta que com base na expressão do gradiente de potencial nos
permite afirmar que o gradiente de potencial num ponto qualquer da camada isolante é de
facto o valor do campo eléctrico naquele ponto.
Sabe – se que, num cabo de campo radial, as linhas do campo eléctrico são radiais e
determinando superfícies equipotenciais cilíndricas e concêntricas em relação a alma
condutora. O gradiente num ponto distante (x) em (mm) a partir do centro do condutor é dado
pela expressão:
𝑉𝑉
Gr = 𝑅𝑅2
𝑋𝑋 ln
𝑅𝑅1
Estes resultados são validos no caso de uma tensão alternada onde a repartição do
campo é de origem capacitiva (caso do cabo em vazio). Mas no caso de ser submetido a uma
tensão contínua, o gradiente se reparte em função da resistividade do isolante, e segundo a
variação deste com a temperatura e o gradiente. Pode – se então produzir uma uniformização
da estrutura dieléctrica no isolante ou até a transferência do gradiente máximo em direcção a
periferia da camada isolante. Daí o cuidado na escolha na tensão de ensaio quando de origem
contínua, e do tempo a que se submete a estrutura molecular do cabo aquela tensão.
Entretanto é considerado que para uma tensão e um valor máximo admissível para o
gradiente 4,6KV/ mm existe uma secção óptima, em que o raio R 1 da alma condutora em
relação ao raio R 2 sobre a camada isolante se relaciona pela expressão:
𝑉𝑉
Ri = em que R 2 = 2.718 R 1
𝐺𝐺𝐺𝐺 .𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚
2.DADOS DO CIRCUITO
26.25
R i = 50000 × log R
, MΩ Km
13.15
R i = 15010.177 MΩ Km
R i = 2832.109 MΩ = 2.83GΩ
R i = 2832.109 MΩ = 2.83GΩ
R i = 2.83GΩ
3.TENSÃO DE ENSAIO
Atendendo que:
72
KV= 42KV, é a mais elevada tensão de uma fase em relação a terra;
√3
60
KV=34.6Kvé a tensão nominal de serviço permanente de uma fase em relação a
√3
terra
48
O valor em GΩ obtêm-se por extrapolação na tabela
Registos:
Fase A
Tempo U ensaio I C = µA R i = GΩ
20 minutos 49 14 3.9
15 minutos 49 12 4.6
10 minutos 49 8 6.12
5 minutos 49 7 7.8
0 minutos 49 7 7.8
Figura IV-6-Registo de dados Fase A da linha 2
(3.9+4.6+6.12+7.8+7.8)
R imed= =6.04 GΩ
5
Fase B
Tempo U ensaio I C = µA R i = GΩ
20 minutos 49 23 2.3
15 minutos 49 17 2.88
10 minutos 49 13 4.0
5 minutos 49 12 4.6
0 minutos 49 12 4.6
Figura IV-7- Registo de dados Fase B da linha 2
(2.3+2.88+4.0+4.6+4.6)
R imed= =3.67 GΩ
5
Fase C
(2.82+2.88+3.43+3.7+3.9)
R imed= =3.34 GΩ
5
5. CONCLUSÃO
De um modo geral e comparando com os valores de R i calculados como valores médios, podemos
garantir de que se pode pôr a linha 2 em serviço a sua tensão nominal, pelos resultados satisfatórios
obtidos, nos ensaios.
6.ANEXOS
50
Figura IV-11.condutor ligado a terra da subestação Figura IV-12Condutor ligado a trança do cabo
51
Figura IV-14-.tabela para extrapolação das resistências
Entretanto este tipo de ensaios esta a ser posto em causa e hoje em dia se orienta mais para a
determinação do valor da tangente de delta em conjunto com o ensaio de descargas parciais e seguido
do ensaio da bainha do cabo em tensão alternada. Para o nosso caso concreto das terminações bastava
a descargas parciais . a contestação do ensaio por injecção a corrente continua o seu motivo
fundamental é de que a estrutura molecular do cabo é alterada sendo as consequências o
envelhecimento precoce do isolamento e os seus efeitos destrutivos a muito curto prazo, também
sabendo-se de que os cabos secos são absorventes dai a variação de campos por este motivo e fazer
com que o ensaio não seja conclusivo. Então como apêndice segue o documento Electra nº 171 de
Agosto de 1997 que esclarece muito bem este fenómeno.
4. 2. 2. – SUBESTAÇÕES
Nesta caso houve a necessidade por parte da Fiscalização em estudar a potencia de curto de circuito no
Barramento de 60 KV, com o objectivo de se apurar a capacidade da bainha do cabo de 60 KV bem
como da capacidade dos disjuntores e órgãos de corte da subestação pelo que cálculos forma
efectuados e os resultados chegados de 905 [ MVA] no período transitório e de 1158 [ MVA] no
período sub-transitório. O algoritmo usado é o que se segue:
Suposições
52
1. As duas máquinas funcionavam com carga nominal no instante de ocorrer o curto circuito.
2. Para considerar a componente de corrente contínua se utilizou o factor 1,8
3. Calculou-se a potência de curto circuito para o período Transitório e o Subtransitorio .
Resultados
Período MVA cc
Transitório 905
Subtransitorio 1158
Algoritmo no MATLAB
%Calculo Potencia de CC
un=11500;snom=63.17; %Gerador
in=snom*10e06/(1.73*un)
xtr=0.1;strans=40; %Transformador
xtr1=xtr*(strans/snom); %Transformador en la nueva base
%Considerando el Periodo Transitorio
xdt=0.221;fpn=0.85;
senfi=sqrt(1-fpn*fpn);
icom=fpn-i*senfi;
edt=1+i*icom*xdt;
icct=edt/(i*(xdt+xtr1));
iccta=abs(icct);
pcct=2*1.8*iccta*snom %Considerando el caso de dos maquinas operando y la componente de cc
%Considerando el Periodo SubTransitorio
xds=0.159;fpn=0.85;
senfi=sqrt(1-fpn*fpn);
icom=fpn-i*senfi;
eds=1+i*icom*xdt;
iccs=eds/(i*(xds+xtr1));
iccsa=abs(iccs);
pccs=2*1.8*iccsa*snom
53
55
CAPÍTULO V. – LEGISLACAO EM VIGOR
Esta lei 40/05 veio em Angola revogar os Decretos nº 22-A/92 de 22 de Maio e o Decreto nº9 /91 de
23 de Março no que for incompatível com o mesmo e Aprova o regime de empreitadas de Obras
Publicas. Entretanto esta mesma Lei acabou por em 2010 vir a ser revogada pelo Decreto lei nº 20/10
de 7 de Setembro e revogando também o Decreto lei nº 26/00 de 12 de Maio bem como o Decreto nº
7/96 de 16 de Fevereiro, dando assim uma visão diferente e exigindo maior responsabilidade das
Empresas Publicas a contratação de Empreitadas de Obras Publicas.
5. 1. 1. - FORMAS DE CONTRATAÇÃO
Não se focará em detalhe os pormenores da Lei em vigor mas, simplesmente alguns pontos que
permitira demonstrar as fragilidades da Lei e a necessidade de se definir em primeiro lugar o modelo
de contratação a adoptar antes de se lançar um concurso publico, bem como a grande importância de
se definir a necessidade de um projecto de engenharia que regeria toda a empreitada e quem o faria ,
bem como também a imperiosidade de cada órgão ou Ministério com actividades no ramo da
engenharia , estudar a Lei e criar um modelo na óptica da sua actividade e criar com base nisso
regulamentos específicos para os seus concursos públicos e melhor salvaguarda de seus interesses. De
um modo geral as forma de contratação descritas na Lei 20/10 a mais actua e a novidade nesta Lei
comparada com as que revoga é a criação de um GABINETE DE CONTRATAÇÃO PUBLICA E
PORTAL DA CONTRATAÇÃO PUBLICA que articula com Ministério das Finanças e se faz
representar nas comissões de avaliação das propostas, sendo o critério de adjudicação o que estiver no
programa do concurso. Entretanto as formas de contratação ( tipo empreitada e modo de remuneração
do empreiteiro) , continuam a ser as sempre praticadas : .
Empreitada por preço global: aquela cuja remuneração é fixada antecipadamente numa soma
certa de todos os trabalhos . E probabilidade de erro mínimo. Segundo o artigo 8º da Lei 40/05 e
186º da Lei 20/10, esta empreitada dever ter caderno de encargos dada pelo dono da Obra entenda-
se que um Caderno de Encargos é o resultado final de um projecto de execução de engenharia que
defina com toda a exactidão do que se pretende fazer. [ modalidade muito usada na óptica
57
• O artigo 9º da 40/05 e 187º da lei 20/10 remete a o regime de empreitada por preço global a
óptica de concepção construção em que deixa aos concorrentes a apresentação do projecto
base. Este artigo conjugado o seu paragrafo 1 & 2 da Lei 40/05 torna de difícil execução , não
se compreendendo como entre concorrentes se poderá classificar o projecto base melhor
classificado quando pela força do artigo o dono da obra já remete a esta decisão por
complexidade da mesma e entenda-se fora da sua capacidade técnica de analise e
compreensão. Mas a actual 20/10 para alem de não alterar em nada a anterior vem ainda no
seu paragrafo 4 remeter a sujeição da Ordem dada pela Comissão de Avaliação.
• Artigo 11º no seu paragrafo1 da Lei 40/05 e 89º da Lei 20/10, reflecte a obrigatoriedade das
variantes desde que não sejam da autoria do dono da obra e desde que na óptica concepção
construção serem apresentadas os respectivos cálculos e projectos detalhados e justificados e
satisfazer todas as exigências a esse respeito pelo dono da obra.
• O mais interessante é que este artigo conjugado o seu paragrafo 1, com o 2 e 3 na Republica
de Angola não havendo normas , outras devem ser descritas e previamente aceites pelo dono
da obra.
• Artigo 12 da Lei 40/5 e 190º da Lei 20/10, nos seus parágrafos 1 alínea (a) (b) e ainda o
paragrafo 2 estipula um prazo sobre o caderno de encargos entregue pelo dono da obra para
reclamações quanto a erros ou omissões de projecto que envolvam alterações ao volume da
obra e por conseguinte preços e o prazo esta compreendido entre 30 á 90 dias a data da
consignação da obra. Daí a importância de um projecto de engenharia da autoria do dono
da obra.
• Artigo 13 .. paragrafo 2 da Lei 40/ e 191º da Lei 20/10, é bem claro esclarecendo que se o
anteprojecto/projecto base ou a variante do projecto de autoria do empreiteiro os erros daí
decorrentes que impliquem alterações ao mapa de medições ( preços ) são de
responsabilidade do empreiteiro. Daí que os empreiteiros quando na situação de os
projectos serem de sua autoria , eles intencionalmente arrancam com as obras sem
projecto e ludibriando o dono da obra com plantas ou desenhos e praticamente depois da
obra concluída muitas das vezes até ainda acabam por não entregar o projecto e assim
vão fazendo facturas de trabalhos a mais… que em principio nunca deveriam ser aceites
sem que o projecto fosse entregue na totalidade e aprovado pelo dono da obra antes do
inicio dos trabalhos.
• Artigo 14º da lei 40/5 e 192º da Lei 20/10, é de extrema importância , quando os trabalhos a
mais sejam de rubricas nãos constantes na planilha ou rubrica de valores unitários então
devera ser entregue a (3) peritos cuja composição a lei é clara (1) do dono da obra, (1) do
58
Governo (1) do empreiteiro. Mas na versão da Lei 20/10 artigo 192º foi retirada a
constituição dos peritos, permitindo decisões de comum acordo.
• Artigo 17 da lei 40/5 e 195º da lei 20/10: nos parágrafos 1 e 2 daqui define e obriga a manter
a qualidade aos materiais já empregues em obras iguais.
• Artigo 18 da lei 40/5 e 197º da Lei 20/10, – Este artigo é de extrema importância e a nível do
Ministerial é o artigo pelo qual olhando o paragrafo 1 define os trabalhos a mais e o paragrafo
2 que esclarece o percentual máximo de 20% que ao ser excedido obriga uma adenda ao
contracto . [ apenas para empreitadas por serie de preços se aplica esta condição]
• Artigo 19º da Lei 40/5 e 196º da Lei 20/10, nos seus diversos parágrafos desde 1 á 4 permite
que desde que a adjudicação de uma empreitada seja na base se projecto base apresentado
pelo empreiteiro , compete ao empreiteiro a elaboração de projecto de execução , nos termos
estabelecidos para empreitada por preço global. Curioso é que no paragrafo 4 permite que
os trabalhos correspondentes ao projecto ou a variante sejam executados em regime de
preço global.
• Artigo 21º apenas da Lei 40/5 – sobre disposições comuns veda a menção de marcas
especificas ou favorecimentos de preferência no caderno de encargos devendo se mencionadas
vir a menção ou equivalente. Na nova lei 20/10 nada é descrito sobre essa matéria o que se
pressupõe prevalecer a da lei anterior.
• Artigo 36 e 37 da lei 40/5 e 213 e 214º da Lei 20/10 – permitem ressarcir o empreiteiro por
redução de preço devido a redução de volume de trabalhos sendo 10% da diferença do valor
59
atribuído ao empreiteiro, bem como as demolições e esgotos não previstos serem executados
em regime de percentagens.
• Artigo 39 e 40 da lei 40/5 e 216 e 217º da lei 20/10, – responsabilizam solidamente ambos por
erros de projecto ou dados quando fornecidos pelo dono da obra sem reservas e se sendo
recolhas de campos [ dai que todos os dados a fornecer em concursos pelo dono da obra
devem ser com reservas ]
• Artigo 41 paragrafo 2 da lei 40/5 e 218º da lei 20/10, – Diz que este tipo de contracto ou
modalidade depende de um prévio despacho de autorização devidamente fundamentado do
Ministério de Tutela. [ as empresas publicas não podem fazer este tipo de contracto sem
terem este despacho prévio ]
• Artigo 42 da Lei 40/5 e 219º da lei 20/10: define os custos que devem fazer parte, material,
pessoal, direcção técnica, transportes, seguros, depreciação de utensílios, maquinas e tudo
mais necessários para a execução dos trabalhos. E com acordo do dono da obra e estabelecidos
no caderno de encargos. Os encargos administrativos não entram o paragrafo 2 proibi
• Artigo 43 da lei 40/5 e 220º da lei 20/10, – define como se deve apresentar os encargos
administrativos e os lucros
• Artigo 44 da Lei 40/5 e 221º da lei 20/10 – esclarece a não obrigatoriedade de execução de
trabalhos a mais desde excedam ¼ do valor do contracto.
• Artigo 45º da lei 40/5 e 222º da lei 20/10 -Define que para estes casos os pagamentos deverão
ser mensais sendo as facturas acrescidas das percentagens do artigo 43º ou 297º da Lei 20/10,
registando-se diferenças significativas na primeira estabelecia o que se acordar no caderno de
encargos, nesta o paragrafo 297º refere-se e atira para descontos de garantia e cauções apenas.
E ainda nos parágrafos 2 e 3 relativas da lei 40/5 como da 20/10estabelece os descontos a
serem realizados.
• Artigo 55º da lei 40/5 e toda sua secção II e remetida para a Lei da contratação publica 20/10
no seu artigo nº 47º impõe a obrigatoriedade de um projecto base e um caderno de encargos
para o concurso publico. E no seu paragrafo 4 da Lei 40/5 define que quando o projecto base é
60
elaborado pelo empreiteiro então o mesmo devera ser substituído pelos elementos escritos e
desenhados ( projecto final) e impõe a língua de projecto como a portuguesa.
• Artigo 56º da lei 40/5 e define as peças do projecto que conjugado com o artigo 57º remete a
obrigatoriedade do caderno de encargos tipo aprovado pela decreto 7/96 artigo 42º. Entretanto
na Lei 20/10 no seu artigo 47º e 48º e ainda 49º alem da exigência do caderno de encargos
impõe a sua aprovação ao Ministério de Tutela por decreto executivo.
• Artigo 64º da lei 40/5 define que ate mesmo empresas estrangeiras devem submeter-se a
legislação angolana e ao foro do tribunal angolano com renuncia a qualquer outro. Entretanto
na Lei 200/10 artigo 52º no seu parágrafos 1 e 2 alíneas a e b estipulam um valor para sua
participação igual ou superior a KZ 500.000.000,00 para obras publicas e igual ou superior da
KZ 73.000.000,00 quando se trate de aquisição de bens e serviços, visando beneficiar as
pequenas e medias empresas nacionais.
• Artigo 123º da Lei 40/5 e 230º da lei 20/10 nos seus paragrafos1 , 2, 3 e 4 - Estabelece a
obrigatoriedade do pagamento do salário mínimo aos seus trabalhadores deve esta tabela ser
autenticada pelo fiscal da obra e fixada na mesma. E dando poderes a Fiscalização para actuar
no caso de isso não se verificar.
• Artigo 125º da lei 40/5 e 231º da lei 20/10 obriga ao pagamento com presença ou
conhecimento do fiscal na obra.
• Artigo 126º da lei 40/5 é melhorada pelos artigos 232º e 233º da lei 20/10 , estabelece a
obrigatoriedade dos seguros , segurança e higiene os seguros exigidos são acidentes trabalho,
danos próprios da obra, responsabilidade civil o paragrafo (4) esclarece de que o dono da
obra pode mandar incluir no caderno de encargos o seguro de execução de obra. [ muito
importante e troca-lo por seguro de conclusão de obra]
• Artigo 128º da lei 40/5 e 234º da lei 20/10 , permite a indemnização ao empreiteiro de 5% do
valor dos trabalhos não realizados desde que a falência seja não fraudulenta.
• Artigo 132º da lei 40/5 e 238º da lei 20/10 define 30 dias após a assinatura do contracto para a
consignação da obra.
• Artigo 134º da Lei 40/5 e 240º da lei 20/10, o empreiteiro pode rescindir se a consignação não
for feita no prazo de 6 meses a contar da data da assinatura
• Artigo 146º da lei 40/5 é tratado na Lei 20/10 pelo artigo 258º em que ( preferência dos
produtos Nacionais ) : paragrafo 2 da lei 40/5 que diz que ( A qualidade dos materiais
61
nacionais ou importados devem ser devidamente comprovada pelo Laboratório de Engenharia
de Angola ), mas no paragrafo 3 da lei 20/10 diz que O empreiteiro é obrigado a fornecer as
amostras de materiais que forem solicitadas pelo fiscal da obra para serem submetidas a
exame no laboratório de Engenharia de Angola. [ aí já se começa a sentir a necessidade de
mandar incluir que o LAT nacional que devera homologar todos os equipamentos
eléctricos e baixa , alta , muito alta e extra alta tensão a serem utilizados nos sistemas
eléctricos nacionais ] e para as aguas é preciso criar os laboratórios de hidráulica
• Artigo 159º e 265º da lei 20/10 ( refere-se aos agentes de fiscalização ) obriga o
empreiteiro a designar um representante para responder perante o fiscal [ na gíria para nós é o
director do projecto ou de obra . No parágrafo 5 do artigo 265º impede que o Fiscal
nomeado para a obra seja o projectista.
• Artigo 160º da lei 40/5 e 266º da da lei 20/10 - ( funções da fiscalização) : verificar
exactidão, conferir e aprovar materiais, vigiar a aprovar os processos de execução, verificar as
características, verificar e comparar os trabalhos com o plano apresentado, verificar se foram
infringidas regulamentos normas leis etc., comunicar alterações introduzidas pelo dono da
obra ao empreiteiro, transmitir as ordens do dono da obra, resolver todas as questões etc.
• Artigo 161º da lei 40/5 e 267º da lei 20/10 , ( função da fiscalização nas empreitadas por
percentagem ) e ai para este caso o fiscal deve acompanhar : processos de aquisição de
materiais, sugerindo ou impondo e escolher o melhor e o melhor preço, vigiar os processos de
execução , visar todos os documentos de despesa, velar pelo aprovisionamento e stocagem .
verificar toda a contabilidade da obra.
• Artigo 182º da lei 40/5 e 288º da Lei 20/10 paragrafo 1 e 2 as medições da fiscalização devem
ser com a presença do empreiteiro. O paragrafo 3 diz < que o método de medição deve vir
espelhado no caderno de encargos >. Mas havendo varias frentes aplica-se o Artigo 188º e
na lei 20/10 artigo 294º , que se aceita mapa mensal com os documentos respectivos e visado
pela fiscalização mas considera-se provisória ate confirmação e ao se encontra trabalhos
descritos e não feitos incorre a pena de burla e cassação de alvará comunicando-se a
CONICLE.
• Artigos 198º á 200º que na Lei 20/10 artigo 303º á 308º , ( definem as recepções provisórias )
em que ao artigo 201º , e 306º da lei 20/10 obriga a elaboração da conta da empreitada
decorridos 60 dias após a recepção provisória [ que se deve impor no caderno de encargos ]
62
• Artigo 207º da Lei 40/5 e 312º da lei 20/10, [ mas no artigo 207º reza que o prazo de
garantia deve vir espelhado no caderno de encargos] e não havendo nada no caderno de
encargos deve ser de 5 anos. E no artigo 312º baixa a garantia para 3 anos.
• Artigo 224º da lei 40/5 e 329º da Lei 20/10, diz que questões que se suscitem sobre a
interpretação da validação do contracto empreitadas recorre-se ao tribunal
administrativo provincial e o administrativo do Tribunal supremo. Mas na lei 20/10
desde os artigos32º á 335º enfatiza a conciliação com um novo órgão criado Conselho
Superior de Obras publicas.
• Artigo 236º da lei 40/5 e 340º da lei 20/10 , Sub-empreitadas paragrafo 1 e 2 só devem
executar trabalhos de O.P. como sub-empreiteiros entidades remetidos no nº 1 artigo 63º
alvarás CONICLE e previamente autorizado pelo dono da obra.
Desta forma os modelos mais utilizados é por serie de preços , com todos as consequências daí
resultantes uma vez que por falta de mecanismos adequados de controlo e gestão, favorece mais aos
empreiteiros que o Dono da Obra, por a problemática dos trabalhos á mais e alteração de preços ,
associado a indefinições de projectos porque se assenta esta modalidade de contratação em
adjudicações na óptica de concessão construção [ vulgarmente chamado de construção ou empreitada
chave na mão ], permite que os empreiteiros nunca entreguem o projecto de engenharia antes do inicio
da obra e tudo fazem apenas por entregarem no fim, dando azo a derrapagens de preços e negociações
de adendas contractuais. Outro aspecto de relevo é que as empresas publicas acabam por perder
protagonismo , pois as aquisições de equipamentos de grande porte como Transformadores de
Potencias, Grupos Turbinas – Geradores, Reactores , Disjuntores etc, são adquiridos pelos
empreiteiros embora o seu utilizador final seja a empresa contratante, mantendo-se desconhecido no
mundo internacional de Fabricantes , resultando daí dificuldades acrescidas na negociação de
extensões de garantias , de contratação de acessórios e implicando sérios problemas para a
organização dos seus programas de manutenção e de exploração confiáveis.
Quanto aos restantes modelos por preço Global e de percentagem de preços muito raramente são
empregues , naturalmente por desconhecimento da sua utilidade ou de mecanismos de controlo e
63
modelos de gestão e controlo que obrigam as empresas a um esforço redobrado em pessoal e quadros
capazes, adi o seu pouco uso.
A experiencia tem vindo a demonstrar de que é muito prejudicial as empresas publicas com uma certa
actividade técnica especifica perderem o seu savoir-faire, e associado a isto acabarem por perderem
também o seu protagonismo no Mercado Internacional e com isso a motivação dos fabricantes de se
instalarem em Angola. De forma resumida não se pode dizer que em Angola decorridos os seus 36
anos de independência que um fabricante de equipamentos eléctricos se instalado verdadeiramente em
Angola a semelhança da vizinha Africa do Sul , quando na verdade em matéria de mercado até é
promissor. Daí que ao se permitir que outras entidades colectivas e privadas as representem neste
Mundo Mercantil colocando os fabricantes em um plano secundário e quando apenas co-
responsáveis indirectamente e nesta situação poderem ter acesso a milhões de dollares em negócios ,
não há por isso qualquer razão ou motivo que os obrigue a mudarem este quadro. Este facto é ainda
mais sustentável quando na verdade em Angola , não há Laboratórios adequados que permitam
certificar, homologar e até ensaiar ante-aplicação qualquer equipamento eléctrico, permitindo assim o
quadro actual que se vive.
Neste contexto a experiencia vem empurrando para a necessidade de se estudar e ensaiar também
novos modelos de contratação baseados e espelhados na presente Lei quadro 20/10 em que vimos
com muito interesse a contratação por percentagem de preços em que os Equipamentos de grande
porte a sua aquisição seria de responsabilidade da dono da Obra , e a mesma seria co-responsável nos
actos de fiscalização e da conclusão da empreitada. Esta opção na vertente da aplicação da lei daria
um espaço importante no engrandecimento e capacitação do segmento empresarial nacional, pois não
se veria aqui as multinacionais a despertarem um interesse de mercado e estariam de forma activa as
concessionarias a criarem a sua rede de empresas nacionais com competência para a tercerização de
alguns serviços. Relativamente as grandes empreitadas e de complexidade ampla, a contratação com
preço global ganharia um bom espaço mas implicaria na capacitação de quadros nacionais para
acompanhamento dos referidos projectos desde a sua fase preliminar aos estudos e gestão
administrativa do mesmo.
64
CAPÍTULO VI. CONCLUSÕES
O candidato ao longo de sua carreira passou por uma serie de etapas em diversas áreas do saber,
destacando-se com maior ênfase no ramos energético, tendo feito uma pós-graduação na universidade
federal de Itajubá especialidade em sistemas eléctricos de potencia ênfase Transporte de energia ,
alem de diversos curso em sistemas de protecção de sistemas eléctricos de potencia , e ter exercido
diversas actividades em que a da Fiscalização surge aqui com uma maior ênfase uma vez que a mesma
vem no culminar na grande experiencia adquirida o que lhe permite por isso coordenar este tipo de
actividade e actividade essa ,se faz sentir nesta fase que o Pais atravessa de reconstrução e não só na
era do após guerra como uma actividade de extrema importância de valor acrescentado nacional para
o bem do País.
A actividade fiscalizadora em Angola é dinâmica em que o acto de controlo muitas das vezes tem de
ser também precedido de estudos e analises que obrigam a conhecimentos e capacidades além do que
se aprendeu numa simples licenciatura em que a prática a experiencia é um factor determinante, daí
que o candidato tentou desmontar através de algumas simulações, ensaios e até na concepção de
documentos base de controlo.
Como se pode verificar nesta relatório realça o fenómeno do imediatismo em países emergentes que
tem levado a que muitas das vezes as decisões técnicas e enquadras em planos devidamente
estruturados e concebidos sejam relegados em segundo plano em relação a objectivos a alcançar ,
mesmo em prejuízo da sociedade, ora isso faz com que as melhores ou as mais recomendadas
soluções não sejam tomadas em linha de conta . Repare-se por exemplo na opção tomada de GTG do
tipo aero-derivativas como solução base no fornecimento de energia eléctrica queimando como
combustível JET-B ao preço que do mercado cerca de $1,0/litro com um consumo por unidade de 140
Litros/minuto a plena carga, os custos marginais tornam-se impraticáveis e desmotivando por força da
circunstancia a iniciativa de analise/calculo de geração óptima .
Depois de uma analise pelas leis que regem desde a Contractação publica, as empreitadas publicas e
actos de fiscalização é de se salientar de que as empresas publicas angolanas não podem continuar a
perder o seu protagonismo no Mercado e que cada vez é seu dever fomentar o desenvolvimento do
segmento empresarial Nacional. Daí que com na conjugação das Leis de 2010 e as que revoga
nomeadamente a Lei 20/10 de 7 de Setembro estão criadas as condições para a fomentação de
execução de projectos de engenharia antes da execução e como consequência refrear a contratação
chave na mão por serie de preços e dar maior atenção a contratação por percentagem de preço em que
os grandes equipamentos poderiam sempre ser adquiridos pelo dono da obra neste caso as empresas
publicas. Esta medida aplicada em exclusividade no barramento de 60 KV e todos os seus
equipamentos provocaria uma dinâmica no mercado de serviços e favoreceria o segmento empresarial
65
F - PRE-COMISSIONING TESTS
Yes No
Yes No
Yes No
4 - Loop check fire/gas detection system alarm, trip, and trouble alarms signal to gas
turbine panels
Yes No
5 - Ensure fuel shut off valves are closed and off mode is selected at gas turbine panels
78
Yes No
Yes No
7 - Check vibration system in accordance with the GE manual et not the other
Yes No
Yes No
Yes No
10 - Verify lube oil system generator and turbine is read for operation
79
Yes No
11- Check lube oil tank for proper level. Replenish fluid levels as needed with
approved fluids listed (GE and Sonangol), respect for minimum lube oil temperature
equivalent 70º F.
Yes No
12 - Verify all lube oil supply valves are open (open all blokes valves)
Yes No
13 - Check operation of auxiliary lube oil pumps by running for a few minutes.
Yes No
Yes No
15 – Check hydraulic oil level (above law limit) replenishes fluid levels as needed
with approved fluids list (GE and Sonangol).
80
Yes No
Yes No
Yes No
Yes No
19 – Check fuel pressure (gaseous fuel inlet pressure must be between 355 and 395
psi).
Yes No
20 - Examine all fluids fittings, piping, flanges and hoses for evidence of leakage.
Check hoses for chafing.
81
Yes No
21- Perform pre-start rotation test accordance with procedure WP-P500 that must be
show by GE representative.
Yes No
Yes No
23 - Run unit at approximately 2300 rpm, for 5 minutes and monitor temperature rise
of hydraulic oil.
Yes No
Yes No
Yes No
82
26 - Static check ignition system.
Yes No
Based on the manual of manufacturer representative indicating the pages of the manual
concerning these tests. The tests must be carried out in only one day.
Yes No
2 - Ensure all associated auxiliary equipment motor starters are set auto.
Yes No
Yes No
83
4.1. Select run on the turbine mode switch
Yes No
Yes No
Yes No
Yes No
Yes No
84
Yes No
Yes No
Yes No
Yes No
Yes No
Yes No
85
4.12. Review data log
Yes No
Yes No
Yes No
Yes No
Yes No
After the fulfilling of all these items the Inspection team is in condition to aim at the “check
List pre-commissioning activities” and consider that the engine is pre-commissioned.
The date for commissioning will be agreed the next day with all the conditions fulfilled.
86
Luanda , ------------- de ------------------------- de 2009
The necessary condition for the beginning of the commissioning period is the pre
commissioning activities must be successfully ended and approved by the Inspection Team
and will be part of this document
The principal requirements that the Inspection Team wants to be fulfilled are, in accordance
with the GE TM2500 Commissioning document is:
1- No load test w/o fuel according to TM 2500 Gen 4 Commissioning document item
B1.
Yes No
2 - No load test with fuel according to TM 2500 Gen 4 Commissioning document item
B2.
87
Yes No
Yes No
Yes No
item C 3.1.1
Yes No
5.2. Generator Earth Fault Protection Relay (59N) tests according to item C
3.11
88
Yes No
Yes No
Yes No
Yes No
Yes No
89
9 - Prismic R10 Rotor Earth Fault Monitor Checks according to TM 2500 Gen 4
Commissioning document item C4.4
Yes No
After the fulfilling of all of these requirements, the Inspection team considers that the
machine is ready for commissioning.
The Inspection Team considers that the following requirements are not fulfilled:
During the pre commissioning and commissioning the machine operated during ………….
total hours, for the 600 hours, during which the engine is yet available for any test the client
wants to be done.
H – GUARANTEE
After the Commissioning Period was carried out satisfactorily and with 600 hours of normal
operation according to the signed contract, the Inspection team on behalf of the client
considers the machine totally commissioned without any doubt.
________________ __________________
90
________________ __________________
________________ _________________
Ratified:
___________________ ___________________
91
APENDICE B – LISTA DE ACEITAÇÃO DA GTG HEAVY DUTY
LIST OF COMPLIANCE
A - INTRODUCTION:
The Inspection team, utilizing the ISO and IEC Standards, the Technical Documents
of the Turbine and Generator Manufacturers and their own Commissioning List
proposals, the Scope of Supply and Contract for a Thermal Power Plant over Barge
2X48 MW, and Pre Commissioning and Commissioning Acts and Tests, has
elaborated the final List of Compliance, that includes the Acceptance Documents,
Checking and Responsibilities.
B – OWNER:
Inspection Team Engineers Orlando Gonçalves, Moreira Lima and Angel Costa
C – CONTRACTOR
D - ACCEPTANCE DOCUMENTS:
1. New equipment statement for the Turbine, Generator, Transformers and Ancillary
92
Services, recognized by the Foreign Affairs Ministry of the origin country or by the
Consulate of Angola in this country.
Yes No
2. All tests factory certificates recognized by the Foreign Affairs Ministry of the
origin country or by the Consulate of our embassy in this country.
Yes No
3. A list of all subcontracted enterprises, legal statements, and the curriculum of the
designated foremen (5 copies in A4 enterprise heading paper format and Alvará
License and Diary of Republic Copy).
Yes No
Yes No
5. The data sheet and technical brochure concerning the barges (Appendix I), turbine,
generator, transformer and major equipments and the photography of its
nameplates.
Yes No
93
6. A list of all the insulated and lubricant oil and other chemical products with their
technical data as recommended by the equipment manufacturer.
Yes No
7. A quality statement of water used for cooling and washing system including its
composition requirements.
Yes No
8. A quality statement of the Fire Protection System with FM200. (If it is not
supplied, the Contractor has to present a proposal for fulfilling this objective
negotiated with the Luanda Fire Brigade).
Yes No
9. A quality statement of the cabin communication system with all the Power Plant
area including a quality statement for the conditioner air at the cabin.
Yes No
10. An acceptance statement of the 600 hours dedicated to commissioning and of the
guarantee starting afterwards. The calculation of Equivalent Engine Hours must be
attached and signed by the legal representative of the manufacturer.
Yes No
94
11. A quality statement of the Fuel, Fuel Storage and Feeding System signed by the
Turbine Manufacturer.
Yes No
12. A document signed by the Fuel Supplier concerning the necessity or not of a Fuel
Centrifugation System. This recommendation must be justified by means of an
attached document.
Yes No
13. Reception of all documents supplied with both Barges including Turbine,
Generator, Transformer and major equipments (to be registries in another
document)
Yes No
14. Five (5) copies of Operating and Maintenance Manual including the Correction
Factors Curves.
Yes No
95
15. Instructions concerning the procedures for the starting, control and stopping of the
engine. These instructions must be in A3 page and fixed inside the control cabinet.
Yes No
Yes No
17. Identification of all the commands, operation and alarms components inside the
control cabinet in Portuguese language as a nameplate type stick near the
corresponding component.
Yes No
18. Record and control of the basic tools and accessories needed for the machine first
hours operation. The record document must be signed by the supplier and
manufacturer representative.
Yes No
Yes No
20. Checking of the warning plates of the hot parts in order to avoid human contacts
and dangerous accidents.
96
Yes No
21. Checking of the warning plates of forbidden access in the front part of rotating
machines, and the circulation and permanence places in all the Power Plant area.
The warning plates must be placed in a static and horizontal way.
Yes No
22. Delivery, by the owner, of 5 kits including noise protectors and gloves hot part
protectors for the power plant operators.
Yes No
23. If the turbine alignment was not carried out with the physical presence of the
inspection team representatives, the responsible of the manufacturer for the
alignment must deliver to the inspection team an alignment report containing the
check list of procedure and a drawing showing all the quotas registered and
corrected values, attaching photography.
Yes No
24. Checking and visual inspection of turbine, generator, transformer and major
equipment as well as fuel and lube oil system including all the pipes and
connections.
Yes No
97
25. Checking and visual inspection of Air Filter System containing pre filters, filters,
vane separators and intake silencers.
Yes No
26. Checking and visual inspection at Exhaust Silence System, containing: combustion
exhaust silencer equipment, including an expansion joint, transition, silencer,
elbow, and stack (pipe to pipe and connection to connection, with the
manufacturer representative advice).
Yes No
27. Checking and visual inspection of Auxiliary and BOP system, lube oil system,
starting system, compressor, washing system, fire protection system, and fuel oil
system. The control house contents: the turbine control panel (TCP), motor control
center (MCC), and 24 V DC / 125 V DC battery systems
Yes No
28. Copy of the damage report elaborated by the insurance surveyor at the loading
and unloading of the barges.
Yes No
29. Checking and inspection of all oil and lubricant storage tank level Check all levels
inside reservoirs.
98
Yes No
F - PRE-COMISSIONING TESTS
Yes No
Yes No
Yes No
33. Loop check fire/ detection system alarm, trip, and trouble alarms signal to gas
turbine panels
Yes No
99
34. Ensure fuel shut off valves are closed and off mode is selected at gas turbine
panels
Yes No
35. Check function of ventilation fans and the ventilations of transformer included
Yes No
36. Check vibration system in accordance with relevant manufacturer operating and
maintenance manual.
Yes No
Yes No
Yes No
39. Check lube oil tank for proper level. Replenish fluid levels as needed with the
applicable fluid recommended by the equipment manufacturer. Respect for
minimum lube oil temperature as per O&M Manual.
100
Yes No
40. Verify all lube oil supply valves are open (open all blokes valves)
Yes No
41. Check operation of auxiliary lube oil pumps by running for a few minutes.
Yes No
Yes No
43. Check turbine inlet plenum for foreign object and debris.
Yes No
Yes No
45. Examine all fluids fittings, piping, flanges and hoses for evidence of leakage.
Check hoses for chafing.
Yes No
101
46. Perform pre-start rotation test accordance with manufacturer procedure
Yes No
Yes No
Yes No
Yes No
50. Ensure all associated auxiliary equipment motor starters are set auto.
Yes No
Yes No
102
After the fulfilling of all these items the Inspection team is in condition to aim at the
“checklist pre-commissioning activities” and consider that the engine is pre-
commissioned.
The date for commissioning will be agreed the next day with all the conditions
fulfilled.
Luanda, de de 2011
The necessary condition for the beginning of the commissioning period is the pre
commissioning activities must be successfully ended and approved by the Inspection
Team and will be part of this document
The principal requirements that the Inspection Team wants to be fulfilled are, in
accordance with the Siemens Westinghouse 251B11 Commissioning document is:
Yes No
Yes No
103
54. Confirm electrical package trip push bottom operation
Yes No
Yes No
Yes No
Yes No
Yes No
59. Initial start up to FSNL (Full Speed No Load) verifying ignition and unit
acceleration.
Yes No
104
60. Monitor and record FSNL vibration and operating data
Yes No
Yes No
Yes No
Yes No
Yes No
Yes No
105
66. Gradually increase unit to base load
Yes No
Yes No
During the pre commissioning and commissioning the machine operated during
total hours, for the 600 hours, during which the engine is yet available for any test the
client wants to be done.
F - APPENDIX I - BARGES
68.1. Dimensions (Length, Breadth, Depth, Draft, Capacity in m3, Class, Deck
Loading, GRT, NRT, Year of Construction, Constructor)
Yes No
Yes No
Yes No
Yes No
Yes No
Yes No
68.8. Cargo tank capacity (fuel, fresh water, fire water, slops, sewage, dirty oil)
Yes No
107
68.9. Cargo pumping system
Yes No
Yes No
Yes No
Yes No
Yes No
108
G -NON COMPLLIANCE (RESSALVAS)
A data de entrada em serviço foi acordada para o dia seguinte ao comissionamento dos
equipamentos, tendo em conta o articulado do item 10.
H – GUARANTEE
After the Commissioning Period was carried out satisfactorily and with 600 hours of
normal operation according to the signed contract, the Inspection team on behalf of the
client considers the machine totally commissioned without any doubt.
Luanda ,
109
The Inspection Team The Contractor
110
APENDICE -C – LISTA DE ACEITAÇÃO DAS INTERLIGAÇÕES
A) – DOCUMENTOS DE ACEITAÇÃO:
Sim Não
Sim Não
111
3 - Certificados de origem e respectivos Bill of Laddings, referente aos condutores
eléctricos.
Sim Não
Sim Não
112
7 - Fotografia de todas as chapas sinaléticas de todas as bobines, e fichas técnicas de
todos os cabos e condutores empregues nas ligações, prospecto técnico e referencia
sublinhada ou marcada de todos os ligadores empregues e conjuntos de união e de
extremidades.
Sim Não
113
Sim Não
Sim Não
12 – Aceitação do período de 500 horas, 10% das 5000 h/ano equivalente a 36 dias
consecutivos, descrito no [M12 do M.E.C.C.E] depois da energização com o
acompanhamento do fornecedor e correcção de qualquer defeito durante exploração. O
período de garantia de (1) ano contará a partir do fim daquele período.
Sim Não
B) VERIFICAÇÕES E RESPONSABILIDADES:
114
Sim Não
Sim Não
Sim Não
4 - Verificação da ligação dos extremos dos cabos ao Sistema de Terras com base na
especificação IEEE STD 80-2000 para Subestações e Postos de Transformação(entrega do
documento com o registo de medidas dos valores que nunca poderá ser superior a 10Ω), no
caso de sair fora de tais parâmetros deverá ser endereçada uma carta a fiscalização.
Sim Não
5 - Verificação das valas tapadas e pavimentos repostos ao longo do traçado bem como a
sinalização a vista desarmada nos espaços de travessias e de existência de uniões, e de não
115
possibilidade de cumprimento do perfil transversal aprovado, a sinalização deverá ser vertical
e de durabilidade.
Sim Não
Sim Não
116
Sim Não fora do escopo
10- Conferencia dos condutores sobrantes e demais materiais tendo como base as facturas de
pagamento e os packing list dos fornecedores e o documento do [ ponto 9 da alínea A]. Fazer
lista que fará parte integrante deste documento.
Sim Não
10 – Designação por parte do construtor- empreiteiro dos (2) elementos técnicos que farão o
pre-comissionamento e comissionamento com a fiscalização, apresentação das suas
habilitações e credenciais profissionais, reconhecidas pela Ordem dos Engenheiros de Angola
ou de Portugal ou ainda pelo Crea do Brasil ou outra instituição congenera. No caso de
Angolano e ou estrangeiro residente deverá apresentar para alem daqueles documentos sua
carteira profissional emitida pelo DLF . tais documentos farão parte integrante deste
processo.
Sim Não
117
11 – Responsabilização por parte do construtor – empreiteiro em designar dos dois elementos
acima qual o que se encarregará, no prazo de um mês, após o comissionamento em apresentar
o licenciamento dos ramais subterrâneos devendo entregar ao MINERG os originais das
Licenças de estabelecimento e de exploração bem como copia do respectivo processo
completo, sabendo-se dessa lacuna na Lei Angolana a apresentação das licenças estão
excluídas deste processo e resumimo-nos na aprovação da concessionaria ENE ou EDEL,
sobre os proprios projectos.
Sim Não
Nos trabalhos de pre-comissionamento não serão permitidas mais que (3) elementos por parte
do fornecedor empreiteiro designados no acto anterior, sendo (2) permanentes, dos ensaios
propostos poderão ser acordados previamente desde que se receba uma proposta antecipada
para analise e decisão, descrevendo e justificando os que serão excluídos e os que se propõe
fazer:
Anotação dos dados do instrumento utilizado( conferencia de fase a fase com aparelhos
de comunicação)
Ensaios
118
1- Registo por fase
2- Verificação de continuidade
3 - Resistência ôhmica por fase (corrigidas a 20oC); comparação com dados do fabricante
e registo dos desvios.
Sim Não
Anotação dos dados do cabo ( K¡= constante de isolamento; circuito; sistema; comprimento;
tipo; Tensão nominal; nº emendas)
Ensaios
Sim Não
Anotação dos dados do instrumento ( conferencia e verificação das ligações e dos aspectos de
segurança)
Sim Não
Anotação dos dados do instrumento ( este ensaio só será aceite se for recomendado pelo
fabricante do cabo)
Ensaios:
1 – Registo
120
3 - Análise dos resultados
Sim Não
Ensaios:
g) Protecção diferencial
121
Anotação dos dados de placa [ este ensaio poderá ser dispensado se cumpridas as
formalidades do ponto 8 da alínea A]
Ensaios:
1 - Aferição
2 - Calibração
3 - Isolamento
10 - Medição de ângulo
122
Luanda , ------------- de ------------------------- de 2010
______________ ________________
D) COMISSIONAMENTO ACTOS
Sim Não
123
Sim Não
Sim Não
Sim Não
Sim Não
Sim Não
124
7 – verificação da operação correcta de todos os relais relacionado com a protecção
diferencial
Considera a Fiscalização o circuito trifásico acima mencionado e a que este relatório de pre-
comissionamento e comissionamento diz respeito pronto a entrar em serviço.
125
Sim Não
---------------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------
Sim Não
F)- A garantia de um ano contara a partir dos (36) dias a data de -----/ de ------/2010 -----------
------------------------------------------------------------------
126
nome do dono da obra , o sistema eléctrico em causa, totalmente comissionado e entregue ,
sem quaisquer reservas.
________________ __________________
Homologação :
___________________ ____________________
(Nomes Completos)
127
Pre-comissionamento e Comissionamento de Subestações
A) – DOCUMENTOS DE ACEITAÇÃO:
Sim Não
2- Certificados das ligas utilizadas nos acessórios de ligação (bimetálicos , e outros.), bem
como do alumínio dos barramentos.
128
Sim Não
Sim Não
Sim Não
Sim Não
Sim Não
129
7 - Fotografia de todas as chapas sinaléticas de todos os componentes da Subestação e
Serviços Auxiliares, e fichas técnicas de todos os cabos e condutores empregues nas ligações,
prospecto técnico e referencia sublinhada ou marcada de todos os ligadores empregues.
Sim Não
Sim Não
Sim Não
130
Sim Não
Sim Não
Sim Não
B) VERIFICAÇÕES E RESPONSABILIDADES:
131
Sim Não
Sim Não
Sim Não
4 - Verificação do Sistema de Terras com base na especificação IEEE STD 80-2000 para
Subestações(entrega do relatório de medidas dos valores conjugados resistividade do terreno e
o valor geral em ohmios cujo valor nunca poderá ser superior a 10
Ω),Verificar as ligações a
todos os equipamentos da subestações, incluindo portas, portões de entrada, janelas e
vedações. [ registo do fabricante dos materiais de aterramento]
Sim Não
132
5 - Verificação das placas de aviso de permanência proibida nas zonas de acesso restricto da
Subestação, bem como a delimitação de espaços de circulação e permanência autorizada ou
não em toda a zona da Subestação, em sinalização estática horizontal e vertical.
Sim Não
Sim Não
Sim Não
Sim Não
133
9 – verificação e acompanhamento de todas as ligações de relais e respectivas regulações em
função as relações dos transformadores de protecção e medida e apresentação do registo das
impedâncias dos condutores de ligação. O registo de verificação é feito na própria ficha do
relai fornecida pelo fabricante ou o construtor da SE.
Sim Não
Sim Não
Sim Não
12 – Designação por parte do construtor- empreiteiro dos (2) elementos técnicos que farão o
pre-comissionamento e comissionamento com a fiscalização, apresentação das suas
habilitações e credenciais profissionais, reconhecidas pela Ordem dos Engenheiros de Angola
ou de Portugal ou ainda pelo Crea do Brasil ou outra instituição congenera. No caso de
Angolano e ou estrangeiro residente deverá apresentar para alem daqueles documentos sua
134
carteira profissional emitida pelo DLF . tais documentos farão parte integrante deste
processo.
Sim Não
Sim Não
Nos trabalhos de pre-comissionamento não serão permitidas mais que (3) elementos por parte
do fornecedor empreiteiro designados no acto anterior, sendo (2) permanentes, dos ensaios
propostos poderão ser acordados previamente desde que se receba uma proposta antecipada
para analise e decisão, descrevendo e justificando os que serão excluidos e os que se propõe
fazer:
Ensaios
135
1- Relação de transformação em todos os taps
2- Verificação de polaridade
Sim Não
Ensaios
2 - Verificação de polaridade
Sim Não
136
j) Transformador de PotenciaTrifásico, com (2 ) Enrolamentos e Comutadores em Carga
acima de 07 Taps.
Ensaios
1 - Faseamento
7 - Índice de polarização
137
17 - Injeção de corrente nas imagens térmicas
Sim Não
138
Anotação dos dados de placa ( Conferencia com a ficha presente na alinea A ouB)
Ensaios:
1 - Faseamento
7 - Índice de polarização
139
18 - Isolamento D.C. da fiação
Sim Não
k) Disjuntor SF6
Ensaios:
140
1 - Faseamento
4 - Resistência de contatos
6 - Fator de potência
7 - Oscilografagem
9 - Circuito de aquecimento
12 - Ajustes de montagem
Sim Não
Ensaios:
2 - Faseamento
141
3 - Funcionamento do comando
9 - Factor de potência
11 - Ajustes
Sim Não
Ensaios
2 - Verificação do inter-travancamento
5 - Resistência de contactos
142
6 - Regulação dos centelhadores ( se tiver )
Sim Não
n) Seccionador Tripolar
Ensaios :
4 - Resistência de contatos
Sim Não
143
o) SeccionadorTripolar com Comando Eletromecânico
Ensaios :
4 - Circuito de aquecimento
6 - Resistência de contactos
Sim Não
p) Pára-raios
Ensaios :
144
1 - Isolamento D.C.
2 - Fator de potência
Sim Não
Ensaios .
1 – Fasagem ou faseamento
5 - Índice de polarização
6 - Fator de potência
145
Sim Não
l) Barramentos
Ensaios:
1 - Fasagem
3 - Isolamento D.C.
Sim Não
Ensaios :
146
1- Nível do electrólito
Sim Não
Ensaios :
3 - Isolamento D.C.
16 - Simulação de defeitos
Sim Não
r) D.C.P.
Ensaios:
148
APENDICE F – ENSAIO EM CABOS
199
APÊNDICE G - LEI 40 E 20/10 LEI DA CONTRACTAÇÃO PUBLICA
200
201
202
203
204
205
206
207
208
209
210
211
212
213
214
215
216
217
218
219
220
221
222
223
LEI 20/2010 – DA CONTRATAÇÃO PUBLICA
224
225
226
227
228
229
230
231
232
233
234
235
236
237
238
239
240
241
242
243
244
245
246
247
248
249
250
251
252
253
254
255
256
257
258
259
260
261
262
263
264
265
266
267
268
269
270
271
272
273
274
275
276
277
278
279
280
281
282
283
284
285
286
287
288
289
290
291
292
293
294
295
296
297
298
299
300
301
302
303
304
APÊNDICE H – RELAÇÃO DAS PRINCIPAIS NORMAS UTILIZADAS NA
MONTAGEM
305
306
307
308
309
310
311
312
313
314
315
316
317
318
319
320
321
322
323
324
325
326
327
328
329
330
331
332
333
334
335
336
337
338
339
340
341
342
343
ANEXOS
344
345
346
ANEXO 2 - COPIA CERTIFICADO UNIVERSIDADE DO PORTO
347
348
ANEXO 3 - COPIA CARTEIRA PROFISSIONAL –
349
ANEXO 4 - COPIA CARTEIRA OEA –
350
ANEXO 5 - COPIA CARTEIRA CÉDULA PROFISSIONAL DA ORDEM DOS
351
ANEXO 6 - COPIA CERTIFICADO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE
ITAJUBÁ – BRASIL
352
353
354
355
356
ANEXO 7 – COPIA DO CERTIFICADO DO CURSO DE AGREGAÇÃO
PEDAGÓGICA DA UAN
357
358
359
360
ANEXO 8 – COPIA DE CARTÃO DE MEMBRO DO IEEE
361
362
ANEXO 10 – COPIAS DE ALGUNS CERTIFICADOS EMITIDOS PELA
SCHNEIDER GOUPE –
363
364
365
366
367
368
ANEXO 11– COPIA CERTIFICADO EMITIDO PELO DACQ DE FURNAS
369
370
371
ANEXO 12 COPIA CERTIFICADO EMITIDO PELO DACQ DE FURNAS
372
ANEXO 13 - COPIA CERTIFICADO EMITIDO PELA FUPAI – TÉCNICAS
EM ALTAS TENSÕES
373
374
ANEXO 14 – COPIA CERTIFICADO EMITIDO PELA FUPAI- SISTEMAS
DE PROTECÇÕES
375
376
377
378
379
ANEXO 15 – COPIA CERTIFICADO EMITIDO PELA SEL
380
ANEXO 16 – COPIA CERTIFICADO EMITIDO PELA FUPAI – TRANSITÓRIOS
ELÉCTRICOS
381
ANEXO 17 – COPIA CARTÃO TRABALHADOR DA ENE
382
383
ANEXO 18– DECLARAÇÃO DA FIRMA INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS
384
ANEXO 19 – DESPACHO PARA TOMADA DE POSSE NO DIEE DA UAN
385