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Apostila de Cirurgia e Traumatologia

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Cirurgia e Traumatologia

Bucomaxilofacial

Conheça todas as teorias, domine todas


as técnicas, mas ao tocar uma alma
humana, seja apenas outra alma humana

@nunnes_91 I @sstudyingodonto
Índice
Aula 1 - Cirurgia de terceiros molares

Aula 2 - Seios Maxilares, Comunicação Buco sinusal

Aula 3 - Cistos e neoplasias odontogênicas

Aula 4- Infecções odontogênicas

Aula 5 - Princípios de traumatologia Bucomaxilofacial

Adicional - Questões

@nunnes_91 I @sstudyingodonto
Cirurgia de terceiros molares
Classificação de terceiro molar inferior
Classe I: Terceiro molar anterior a borda do ramo da
mandíbula.

Classe II: Terceiro molar com a metade da coroa


visível e o restante coberta belo ramo.

Classe III: Terceiro molar com toda a coroa coberta


pelo ramo.

Classificação de Winter
Essa classificação se dá quando há inclinação do
longo eixo em relação ao longo eixo do segundo molar
inferior.
Por exemplo:

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Planejamento cirúrgico
1. Realizar anamnese e exame clínico.
2. Verificar localização do elemento, forma, tamanho
e número de raízes.
3. Para melhor diagnóstico é indicado o uso de
exames radiográficos como Panorâmica ou
Tomografia, ou até mesmo a radiografia periapical,
sabendo da dificuldade por ser o último elemento
posterior.
4. Escolher a modalidade de tratamento.
5. Prever acidentes e potenciais de complicações.

Classificação de Pell e Gregory


A Classificação relaciona a superfície oclusal dos
terceiros molares inferiores com relação ao segundo
molar adjacente (Posição A,B,C) e o diâmetro mesio-
distal do terceiro molar em relação à borda anterior do
ramo da mandíbula (Classe I, II e III).
Posição A: Ocorre quando a superfície oclusal do
terceiro molar, o siso, está no mesmo plano oclusal do
segundo molar;
Posição B: É aquela na qual a superfície oclusal do
dente não irrompido está entre o plano oclusal e a linha
cervical do segundo molar.
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Posição C: A superfície oclusal do dente não irrompido
está abaixo da linha cervical do segundo molar.

Odontosecssão é o corte do dente efetuado durante


procedimentos de remoção de dentes
multirradiculares, que são estruturas constituídas por
duas raízes ou mais.

Osteotomia é uma cirurgia em que há cortes nos


ossos envolvidos.

Técnica cirúrgica
- Incisão de Winter
- Descolamento mucoperiosteal
- Osteotomia
- Odontosecção (indicada para casos necessários)

Terceiro molar superior


Muitos casos necessitam de
exodontia por indicação de um
ortodontista, são dentes com
grande índice de inclusão.

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Caso Clínico
Paciente do sexo feminino, com 17 anos, apresentando
dente 28 em posição C, distoangulado, necessitando de
exodontia.

(Vale lembrar que o elemento dentário se encontra em


posição onde a oclusal do dente esta abaixo da linha
cervical do segundo molar. E distoangular, ou seja, com a
coroa angulada para a distal).

Caninos superiores são elementos acometidos com


frequência por inclusão, é se suma importância
verificar sempre a possibilidade de um tratamento
conservador.

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Exodontia de dentes não irrompidos
Alteração de desenvolvimento
em que um determinado dente,
chegada a época normal de sua
erupção, permanece no interior
dos tecidos.

Em alguns casos, os dentes chegam a nascer, mas de


maneira parcial, o que é chamado de semi-incluso.

Terminologia: Aspectos epidemiológico


-Inclusão - Terceiro molar inferior (38/48)
-Retenção - Terceiro molar superior (18/28)
-Impacção - Caninos superiores (13/23)
-Não irrompidos - Supranumerários
- PM, IC,II
Consequências:

- Pericoronarite
- Cáries
- Infecção (ADA dente 48)
- Reabsorção radicular
- Cistos (Cisto dentígero)
- Tumores
- Doenças periodontais (Ex. Bolsa periodontal)
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Indicações:
Presença ou prevenção das seguintes condições

- Infecção
- 1 ou + episódios de Pericoronarite
- Comprometimento periodontal
- Cárie não restaurável
- Forma de cistos e tumores
- Reabsorção dentária

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Seios Maxilares
Comunicação Buco sinusal
Embriologia
A partir da segunda semana: Primeiro arco braquial
(revestido por ectoderme) - cartilagem mandibular (ou
também conhecida por cartilagem de Mackel)

Surgimento no quinto mês - envaginação da cavidade


nasal.

Crescimento por pneumatização proporcional ao


crescimento da maxila.

Fisiologia
- Responsável pelo aquecimento do ar (ventilação);
- Umidificação dor ar ( secreção de muco)
-Diminuição do peso da face: osso maxilar é
pneumático - 1% do peso do crânio;
- Diminui a fadiga da musculatura do pescoço;
-Drenagem: impede a fromação do processo
infeccioso.
- Ressonância em relação a voz (Grandes cantores
"jogam" a voz para dentro do seio maxilar, assim
auxiliando como se fosse uma caixa acustica);
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Anatomia
- Maior seio paranasal;
- Forma piramidal;
- Base: Parede lateral da fossa nasal;
- Ápice: Zigomático;
- Comunicação com a fossa nasal: óstio do seio
maxilar (meato médio);
- Parede anterolateral: Sup. anterior da maxila;
- Parede postero-lateral: Sup. infratemporal da
maxila;
- Parede inferior: Processo inferior da maxila;

Vascularização
-

- Suprimento arterial da parede mediana: Mucosa


nasal - artérias do meato médio e do etmoide;
- Suprimento arterial da parede anterior, lateral e
inferior: Provem da vascularização óssea - artéria
alveolar superior posterior, a. alveolar;

Inervação
- Nervos da mucosa nasal: ramificações do segundo
ramo do trigêmeo;

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Circularização linfática
- Vasos coletores da mucosa do meato médio.

Seio maxilar
Cavidade fechada, não
patológica de conteúdo
vazio e revestida por uma
mucosa fina e própria;
Epitélio pseudoestratificado
cilíndrico ciliado; Remoção
de partículas e bactérias
rumo ao óstio;

Exames imaginológicos
- Rx periapical;
- Rx panorâmico;
- Rx Waters;
- Tomografia computadorizada;
Finalidade:
Avalição anatômica, alterações relacionadas ao seio
maxilar,planejamento cirúrgico, avaliação dos
resultados.
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Doenças do seio maxilar
-Sinusite
Corpos estranhos, como por exemplo dentes, implantes,
material endodôntico (limas, cones e cimento).
- Cistos de retenção mucoso.
- Comunicação fistula buco-sinusal.
- Pós extrações.
- Uso inadequado dos instrumentos.
- Fraturas ósseas.

Sinusite
Alergia / Inflamação / Infecção
Obstrução do óstio

Hipóxia / Edema

Acúmulo de secreção:
- Sinusite aguda / crônica

Antibiótico / Corticóide

Resolução
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Acesso Consagrado ao seio maxilar
- Incisão de Caldwell-Luc
- Incisão em fundo de saco, no limite entre a mucosa e
a gengiva inserida, de canino até molar (pilar
zigomático);
- Descolamento mucoperiostel
- Osteotomia ovalada;

Comunicação e Fístula Buco-sinusal


- Fraturas ósseas
- Pós extrações
- Uso inadequado dos instrumentos
Exemplo :
Fratura de tuberiosodade
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Procedimentos imediatos à uma
comunicação buco-sinusal

- Teste de expiração nasal forçada - Valsalva

O paciente tenta expelir o ar ao mesmo tempo em


que se comprime os dois orifícios nasais observando
a presença de bolhas de ar no alvelo.

- Não irrigar o alvéolo para não contaminar o seio.

- Não curetar o fundo do alvéolo.

- Certificar-se que a comunicação não foi causada


pela penetração de corpos estranhos no seio maxilar.

- Sutura oclusiva (relaxantes) - aproximação das


bordas feridas, preservando o coágulo.

- Remoção de porção do vestibular do alvéolo.

É de suma importância orientar o paciente que não


faça força para assoar o nariz, e quando for aspirrar
deverá fazê-lo sempre de boca aberta. O paciente
não deve fumar, para que a nicotina não atrapalhe na

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regeneração dos tecidos, não tomar líquidos em
canudos, não bochechar, e deve ser alertado que é
possível que haja sangramento e dores de cabeça
que podem ser irradiadas para a nuca.

Fístula buco-sinusal
Fístula buco-sinusal: Permanência de uma comunicação da
cavidade bucal com o seio maxilar, devido a injúria sinusal
durante exodontia.
Clinicamente: Falta de continuidade da mucosa, tecido
epitelizado do seio com a boca, escape de ar, saída de
líquidos pelo nariz, congestão nasal e rinorréia,
mucopurulenta.

Sinais e sintomas
Seio maxilar velado no rx, gosto metálico na boca, dor
à palpação na região no zigomática, ao tomar líquido
o mesmo retorna pelo nariz (vice-versa), Dor de
cabeça (irradia para a nuca e pescoço).

Condutas
Antibioticoterapia, descongestionantes nasais e
irrigações com antissépticos. Retalhos vestibulares e
palatinos rotacionados dobre a fístula. Fechamento em
dois planos - Corpo adiposo da bochecha - telas de
titânio.
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Retalhos Vestibulares Retalhos Palatinos

Pré-operatório
- Antibioticoterapia por 10 dias: Clavulin BD -
Amoxicilina + Clavunato de potássio (inibidor de beta-
lactamase).

- Uso de 2 a 4 gotas, 3x ao dia de Fluimicil solução


nasal
- Inalação de Flumicil antes de deitar.

Trans-operatório
Incisão do retalho receptor, preparo do plano profundo,
excisão da fístula, incisão do retalho doador,
descolamento do retalho doador, sutura - sem tensão -
nutrição.

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Cistos e neoplasias odontogênicas
Diagnóstico
Sintomas obtidos na anamnese;
Sinais evidenciados no exame físico;
Exames complementares (Ex. Biópsia);
Informações coletadas;
Diagnóstico definitivos;
Planejamento terapêutico;

Exames imaginológicos
Radiografias Intra/ Extra orais (RX);
Tomografia computadorizada;

Biópsia
Líquido purulento, analisar a textura desse líquido
extraído;
Lesões inflamatórias: Líquido amarelado;
Aspiração;

Sintomas
Na maioria das vezes assintomático, paciente
dificilmente irá sentir dor. Quando houver dor na
maioria das vezes terá relação com um processo
infeccioso.
Dor: infectado

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Sinais
Não infectáveis clinicamente
Mobilidade / Deslocamento dental
Agenesia dental
Deformidade facial
Assimetria, lesão dentro da cavidade óssea
Expansão
Crepitação óssea (barulho de papel)

Sinais e sintomas são conceitos diferentes e se relacionam


com a manifestação clínica da doença. Assim, os sinais são
as manifestações que outro pessoa nota na pessoa que
está doente, e os sintomas são as queixas do paciente em
relação ao que ele está sentindo no momento.

Conceito
Á uma cavidade patológica, revestida por epitélio,
recoberta com uma cápsula de tecido conjuntivo com
crescimento expansivo e centrífugo, havendo em seu
interior material líquido ou semi-sólido.

Componentes
- Lúmen: Cavidade central que contém
C
material líquido
- Epitélio: Revestimento epitelial E
L
pavimento estratificado.
- Cápsula

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Etiopatogenia

São derivados de estruturas epiteliais da


Odontogênese.
Restos epiteliais de Malasses: Remanescentes da
bainha radicular epiteliais de Hertwig, que persistem
no ligamento periodontal após completa formação da
raiz.

Cistos odontogênicos de origem inflamatória


Cisto radicular
O cisto radicular é o cisto odontogênico de maior
significado clínico para o cirurgião-dentista. Por ser a le
lesão cística inflamatória mais
frequentemente encontrada dos
maxilares, é a mais tratada.
Ocorre nos ápices de dentes
infectados em decorrência à
necrose pulpar.

Cisto colateral inflamatório


Localizado na face lateral da
raiz dentária, em razão de
processo inflamatório na bolsa
periodontal.

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Cistos odontogênicos e não odontogênicos de
desenvolvimento

Cisto dentígero

O cisto dentígero é um cisto odontogênico associado


à coroa de um dente permanente não irrompido.

É o segundo cisto dos maxilares


mais frequente (14% - 20%),
depois dos cistos radiculares
periapicais. Geralmente é
unilocular e de maior ocorrência
na mandíbula e no sexo masculino

Queratocisto odontogênico
O queratocisto odontogênico é um cisto de
desenvolvimento epitelial dos maxilares derivado do
órgão do esmalte ou da lâmina dental,

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Cisto odontogênico botrióide
O cisto odontogêncio botrióide (BOC) é
uma variante menos comum do cisto
periodontal lateral (LPC). É um cisto
odontogênico não inflamatório

Etiopatogenia
A etiopatogenia dos cistos (estudo das causas ou do
mecanismo de desenvolvimento de uma patologia)
apresenta que o estímulo pode ser por:
Cáries, traumas, doenças periodontais ou até
Pericoronarite. Inflamação óssea periapical crônica,
granuloma periapical, degeneração e proliferação
epitelial. Reabsorção osteoclástica
Como ocorrem a formação dos cistos odontogênicos?
Explicação

Após ocorrer estímulos dentro do tecido (polpa morta,


cárie ou infecção), células começam a se proliferar até
um determinado ponto em que as células do centro da
lesão tem dificuldade em receber oxigênio, ocorrendo
assim o processo de necrose, pois não existe processo
de vascularização dentro da lesão. Os constituintes
das células necróticas se dissolvem e se transformam
no líquido do interior da lesão. A lesão passa-se a
expandir por proliferação epitelial.

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Infecções Odontogênicas
Histórico
Século XIX / XXI
Calor no local, drenagem cirúrgica, extração do dente
casual, antibioticoterapia empírica: resistência à
Penicilina.
-Infecções complexas;
-Desafio: Infecções polimicrobianas e resistentes;
-Comorbidades sistêmicas, etilistas, tabagistas,
usuários de drogas = risco de vida

Infecções na região de cabeça e pescoço


Etiologia
·Odontogênicas:
Periapicopatias, periodontopatias e cirúrgicas;

·Não odontogênicas:
Bacterianas, virais e fúngicas;

Emergência médico-odontológica: Internação


hospitalar imediata;

Via aérea: Broncofibroscopia no auxílio à


intubação/traqueostomia;
Disseminação dos espaços: óbito
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Epidemiologia
Gênero: Ocorre tanto em homens como em mulheres
(masculino 1:1 feminino), com idade média de 28 anos.
Sua etiologia é de 78% sendo terceiros molares.
Microbiologia do século XXI
Constante mudança: modificações genéticas dos
microrganismos, sua reprodução é a casa 20 minutos.
Os antissépticos e antibióticos tem sua capacidade de
reação rápida.

Iniciada por estreptococos e perpetuada por micro-


organismos anaeróbicos.

- Bactéria aeróbias: 5 %
- Bactérias anaeróbias: 35%
- Bactérias anaeróbias e aeróbias: 60%

Agentes etiológicos:
- Cocos anaeróbios
- Streptococcus mutans
- Streptococcus Viridans
- Streptococcus Sanguis
- Streptococcus Mitis
- Streptococcus Spp
- Veillonella

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- Fusobacterium Spp
- Provotella Spp
- Porphyromonas Spp

Critérios de avaliação
Diagnóstico precoce, histórico médico-odontológico,
tempo, duração, evolução e localização (grau de
severidade: espaços faciais).

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Princípios de traumatologia
Bucomaxilofacial
Limites anatômicos de atuação de cirurgia e
traumatologia bucomaxilofacial
- Terço (1/3) superior;
- Terço (1/3) médio;
- Terço (1/3) inferior;

Ossos pares
- Maxilas
- Zigomáticos Ossos ímpares
- Vômer
- Palatinos
-Mandíbula
-Nasais
- Lacrimais
- Conchas nasais inferiores

Zonas de resistência - mandíbula

Zonas de resistências estão


relacionadas a passagem Trajetória temporal
Trajetória dentária
da força, passagem da Trajetória mentual

energia.
Trajetória marginal

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União das trajetórias verticais e horizontais, se unem
e se tornam uma zona de resistência.

Trajetória mentual / sínfise


Região muito reforçada por corticais espessas;
Trabeculado ósseo mais denso da mandíbula: região
de anulação de forças de torção causadas
principalmente pelos músculos pterigóideos mediais.

Trajetória basilar/ Marginal


Ocupa a borda inferior da mandíbula desde a região
mentual até a borda posterior do ramo mandibular
e o côndilo. Anula principalmente as forças de
compressão – justifica espessura.

Trajetória alveolar/ dentária


Pressão que os dentes inferiores exercem nos
alvéolos.

Trajetória temporal
Espessamento da borda anterior do ramo
mandibular causada por tração do músculo
temporal. Trajeto descendente a partir do processo
coronóide até a linha milo-hioidea e linha oblíqua.

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Ex. O processo de mastigação é direcionado através dos
osso por essas zonas.

Zonas de fragilidade - mandíbula


Na mandíbula, regiões
como colo de mandíbula,
Processo condilar Processo Coronóide
ângulo de mandíbula,
forame mentual, e
ângulo mandibular processo coronóide são
Corpo da mandíbula
consideradas frágeis e
Região do
forame mentual
Região da sinfise
mandibular
mais propensas a fraturas

- Processo condilar
- Forame mentual
- Coronóide
- Sinfise
- Ângulo
- Processo alveolar
- corpo

As linhas de fratura mais comuns na mandíbula são


perpendiculares às zonas de resistência que esse
osso apresenta.
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Zonas de fragilidade - maxila
As zonas de fragilidade e fratura na face foram
classificadas por Le Fort em três categorias
importantes:

- Le Fort I: resulta de força aplicada horizontalmente


na maxila, que a separa das lâminas pterigóides e das
estruturas nasal e zigomática.

- Le Fort II: forças aplicadas numa direção mais


superior causam separação da maxila e complexo
nasal aderido, do complexo formado pela órbita e
estrutura zigomática.

- Le Fort III: ocorre quando a maxila é submetida a


forças horizontais num nível suficientemente alto para
separar o complexo naso-orbito-etmoidal, os zigomas
e a maxila da base do crânio, o que resulta na
chamada disjunção crânio facial.

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Zonas de resistência- maxila
- Canino ou nasomaxilar ou nasofrontal: Medial
Inicia no alvéolo do canino e termina na extremidade
medial da borda supra-orbita

-Zigomático ou zigomáticomaxilar: Lateral


Inicia-se nas regiões das cristas zigomático-alveolar
dos primeiros molares, continuando-se até o corpo do
osso zigomático, onde ocorre a bifurcação do pilar.
Capta forças das regiões dos pré-molares e molares
(exceto terceiros molares).

-Pterigoideo ou pterigomaxilar: Posterior


Inicia nos alvéolo dentários dos terceiros molares até
o túber.
Percorre o processo pterigoideo do osso esfenoide
pelo processo piramidal do osso palatino.
Conexão com a base do crânio: Processo piramidal do
osso palatino.

Arcos
Tem o objetivo de unir em trajetória de resistência os
pilares no sentido horizontal.
- Supraorbital
- Infraorbital
- Supranasal
- Infranasal
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Vigas
Zigomáticopterigóideo: une a extremidade posterior
do ramo horizontais dos pilares zigomáticos aos
pilares pterigoideos.
Palatino: Corresponde ao próprio palato duro, que une
o sistema de pilares de um lado ao sistema de pilares
do outro lado.

Trauma
Conjunto de alterações anatômicas e funcionais,
locais e gerais provocadas no organismo por meios
violentos ou acidentes.

Está diretamente relacionado à urbanização,


desenvolvimento tecnológico, má distribuição de
renda, aumento dos acidentes de trânsito ou
violências interpessoais.
Os traumas são a segunda causa global de mortes,
primeira na faixa dos 5 aos 40 anos.

I.Doenças cardiovasculares
II.Traumas
III.Doenças neoplásticas

No Brasil ocorrem cerca de 60 milhões de traumas por


ano, ocorrendo cerca 145.000 mortes, 30 milhões

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requerem tratamentos médicos, 3,6 milhões
necessitam de hospitalização, ocupam 20% dos leitos
hospitalares e pelo menos 9 milhões se tornam
incapacitados.
As avaliações e atendimentos iniciais na fase pré-
hospitalar iniciam-se pela equipe de resgate, que
agiliza o atendimento no local do trauma, notificam o
hospital antes que o doente seja removido.
A equipe de resgate fica responsável por
manutenções das vias aéreas, controle de
sangramento externos e do choque hipovolêmico,
Imobilização (colar cervical semi-rígido), transporte
imediato para o hospital mais próximo, atenção a hora
e evento relacionado ao trauma.

Avaliações primárias do trauma facial


Protocolo de atendimento

1.Controle das vias aéreas


- Obstrução = asfixia / morte
- Desobstrução – nível de consciência
- Consciente = Via aérea adequada
- Semiconsciente/ inconsciente = Podem ser indícios
de sufocamento => sangue, muco, próteses, fraturas
faciais e dentárias, queda da língua, corpos estranhos.

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- Tratamento imediato: Limpeza do sangue/ muco =>
oro/ nasofaringe: Aspiradores
- Remoção de próteses, dentes avulsionados (risco de
aspiração).
- Queda da língua: Sutura do dorso da língua (para
controle de sua posição)
- Cânula orofaríngea de Guedel

2. Respiração e ventilação
- Ventilação com AMBU
- Intubação oro / nasotraqueal
- Cricotireoidostomia:
- Versátil e rápida

3. Controle da hemorragia
- Compressão manual/ sutura dos tecidos moles
- Ligaduras: Carótida externa, facial, temporal e
lingual.
- Tamponamentos nasais: esfenopalatina e maxila
interna.
- Imobilização temporária

4. Avaliação neurológica
Nível de consciência: Escala de Glasgow
A escala de coma de Glasgow (GCS) é uma
ferramenta utilizada para avaliar e calcular o nível de
consciência
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do paciente. Ela foi desenvolvida há mais de 40 anos e
é amplamente utilizada pela simplicidade do sistema
de pontuação, permitindo rápida aplicação à beira do
leito.
Variáveis Score

Espontânea 4
À voz 3
Abertura ocular
À dor 2
Nenhuma 1

Orientada
5
Confusa
4
Palavras inapropriadas
Resposta verbal 3
Palavras
2
imcompreensíveis
1
Nenhuma

Obedece comandos 6
Localiza dor 5
Movimento de retirada 4
Resposta motora
Flexão anormal 3
Extensão anormal 2
Nenhum 1

Total máximo: 15 Total mínimo: 3 Intubação: 8

A escala de coma de Glasgow (GCS) é uma ferramenta utilizada para avaliar e


calcular o nível de consciência do paciente. Ela foi desenvolvida há mais de 40
anos e é amplamente utilizada pela simplicidade do sistema de pontuação,
permitindo rápida aplicação à beira do leito.

Avaliações secundárias do trauma


A. Anamnese
B. Exame físico
C. Medicação
D. Solicitação de exames laboratoriais
E. Conduta específica

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Questões
1) As fratura naso-órbito-etmoidal (NOE) podem ser
classificados pelos seguintes tipos:

a) Injurias do tipo I: são caracterizadas com a


presença de um pequeno fragmento central, correta
redução tridimensional e fixação restauram
anatomicamente a área cantal.

b) Injúrias do tipo II: possuem um pequeno


fragmento de suporte ao ligamento cantal ou
completa avulsão do ligamento já ocorreu, se faz
necessária cantopexia transnasal.

c) Injúrias do tipo III: existência de um grau de


fragmentação, onde o fragmento de suporte ao
ligamento é suficientemente grande para receber a
fixação.

X) Injúrias do tipo III: faz-se necessária a realização


da cantopexia transnasal direta.

@nunnes_91 I @sstudyingodonto
e) injúrias do tipo II: exibem rompimento da moldura
externa em vários fragmentos.

2) No que se refere à etiologia, classificação e ao


tratamento das fraturas faciais, assinale a alternativa
correta.

a) As fraturas mandibulares podem ser do tipo galho


verde, simples, cominutivas e compostas, de acordo
com a condição dos fragmentos ósseos na região
fraturada e a possível comunicação com o meio
externo. Dificilmente fratura dos maxilares envolvendo
um segmento dentário é uma fratura exposta ou
composta.

b) A fratura Le Fort I resulta frequentemente da


aplicação de força horizontal na maxila, fraturando-a
através do seio maxilar e ao longo do assoalho da
fossa nasal. A fratura Le Fort II é a separação de
maxila e complexo nasal aderido, das estruturas
zigomáticas e nasais. A fratura Le Fort III é a
separação do complexo naso-órbito-etmoidal, dos
zigomas e da maxila, da base do crânio.
Invariavelmente, as fraturas do terço médio da face
são fraturas Le Fort I ou II.
@nunnes_91 I @sstudyingodonto
X ) O objetivo do tratamento das fraturas naso-
orbito-etmoidais é reproduzir as funções nasolacrimal
e ocular normais, enquanto se reposicionam os ossos
nasais e o ligamento cantalmedial nas suas posições
apropriadas, para assegurar a estética pós-operatória
normal.

d) Na redução adequada de fraturas ósseas em que há


a presença de dentes, o simples realinhamento e a
interdigitação dos fragmentos ósseos no local da
fratura geralmente resultarão em oclusão funcional
satisfatória pós-cirúrgica.

e) Tradicionalmente o plano de tratamento da maioria


das fraturas faciais começa com a redução das
fraturas mandibulares e continua sequencialmente
pelo terço médio da face; entretanto, com o advento e
o desenvolvimento das técnicas de fixação rígida
(placas e parafusos), o tratamento das fraturas faciais
tende a começar pelas áreas de mais difícil
estabilização e progredir para as áreas mais estáveis.

3) A arquitetura do esqueleto craniofacial está


relacionada às forças funcionais que o incide. Existem

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três pilares na zona de resistência da maxila, são eles:
Alternativas

X ) Pilar canino, pilar zigomático e pilar pterigóideo.

b) Pilar canino, pilar zigomáticopterigóideo e pilar


nasal.

c) Pilar zigomático, pilar etmoidal e pilar pterigóideo.

d) Pilar zigomático, pilar condilar e pilar etmoidal.

4) Sobre a Fratura Le Fort II, é correto afirmar que:

a) O traço de fratura horizontal do maxilar (maxilas)


desde a base da abertura piriforme até os processos
pterigoides, passando logo acima dos ápices dos
dentes superiores; separa processos alveolares,
dentes e palato do resto do viscerocrânio.

X ) Envolve, de ambos os lados, o osso nasal, processo


frontal da maxila, lacrimal, soalho da órbita, processo
zigomático da maxila (superfície póstero-lateral do
seio maxilar) e processo pterigoide; em consequência,

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c) É uma linha de fratura horizontal que passa, de
cada lado, pela sutura frontonasal, sutura
frontomaxilar, lacrimal, etmóide, fissura orbital
superior, asa maior do esfenóide e sutura
frontozigomática; o enorme fragmento resultante
dessa disjunção craniofacial é o próprio viscerocrânio,
que se separa completamente do neurocrânio quando
há fratura concomitante do arco zigomático.

d) tem disjunção ao nível da região mediana da maxila,


entre os processos horizontais do osso da palatina.

e) É a associação entre fratura transversa baixa


unilateral e uma fratura mediana da maxila.

5) Assinale a alternativa correta:

a) A principal zona de fragilidade da mandíbula é a


região de ramo de mandíbula. Esta estrutura da
mandíbula é acometida por cerca de 40% das fraturas,
principalmente de golpes desferidos contra o mento.

b) As zonas de fragilidade do esqueleto fixo da face se


manifestam como traços paralelos aos pilares de
resistências do esqueleto. Devido à grande relação que
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mantém com os ossos à sua volta, a maxila comumente
sofre fratura isolada.

c) O músculo temporal tem funções de fechamento e


lateralidade mandibular, por ter origem no processo
mastoide e inserção na fossa temporal. O músculo
pterigoideo lateral possui dois feixes, o feixe superior e
o oblíquo.

X) Os pilares de resistência do esqueleto fixo da face


englobam o pilar canino, pilar zigomático e pilar
pterigoide. Na região do corpo da mandíbula, as áreas
de fragilidade estão associadas à presença do canal
mandibular e do forame mentual.

6) Os arcos tem como objetivo de unir em trajetória a


resistência os pilares no sentindo horizontal são eles:
Supraorbital, Infraorbital, Supranasal, Infranasal

7) Quais são os cistos de origem inflamatória?

Cisto radicular: Ocorre nos


ápices de dentes infectados em
decorrência a necrose pulpar.

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Cisto colateral inflamatório: Na
face lateral da raiz, processo
inflamatório na bolsa periodontal.

Cisto dentígero: É um cisto


odontogênico associado à coroa
de um dente permanente não
irrompido, quando há acúmulo de
líquido entre as estruturas de
formação do dente não erupcionado como o tecido
do esmalte do dente e a coroa, que é a parte do
dente que fica exposta na boca.

O cisto pode ser resultado de uma proliferação de restos


de tecidos epiteliais que são responsáveis pela formação
dos dentes. Esses restos, quando mal absorvidos pelo
organismo, podem se proliferar e formar cistos na região.

8) Um dente incluso é aquele que não erupciona na


cavidade oral dentro do tempo esperado. As causas
mais comuns são a presença de osso/tecido mole
sobrejacente ou de dentes vizinhos que são
obstáculos físicos à sua erupção. Um dos dentes
dentes inclusos mais frequentes são os terceiros

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molares inferiores, que, em um número de situações
clínicas, têm a sua extração indicada. No entanto, a
complexidade do procedimento, bem como a técnica
de extração específica a ser utilizada, dependem,
em grande parte, da angulação ao longo eixo do
dente em relação ao longo eixo do segundo molar.
Das diferentes classes de inclusão dentária listadas
abaixo, qual(is) delas exige(m) obrigatoriamente
tanto a osteotomia quanto a odontosecção para a
remoção de um terceiro molar inferior impactado?
a) Inclusão mesioangular.
b) Inclusão horizontal.
X) Inclusão vertical.
d) Inclusão mesioangular e impacção horizontal.
e) Inclusão mesioangular, impacção horizontal e
impacção vertical.

9) Com relação ao planejamento, ao diagnóstico e à


realização de cirurgia para remoção dos dentes
inclusos, assinale a alternativa correta.
X) Estatisticamente os dentes caninos superiores são
mais comumente inclusos, depois dos terceiros
molares maxilares e mandibulares.

b) Em uma incisão do tipo envelope para a remoção


de um terceiro molar inferior incluso, o desenho do

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retalho na porção distal ao segundo molar inferior
deve ser em direção à linha oblíqua externa, para
não lesar o nervo bucal.

c) A proximidade do dente incluso ao dente


adjacente não pode ser agente causal de lesão de
cárie e doença periodontal.

d) De acordo com a classificação de Pell e Gregory


(1933), as inclusões ou impacções de terceiros
molares inferiores do tipo classe C ocorrem quando o
dente está completamente imerso no osso do ramo
mandibular.
e) Segundo Hupp et al. (2009), a angulação do
terceiro molar maxilar impactado é um dos fatores
que determinam a dificuldade na extração desses
dentes. A angulação distoangular para esses dentes
é considerada, por esses autores, como a de maior
grau de dificuldade.

10) A classificação de Pell e Gregory para qualificar


terceiros molares impactados está baseada na
quantidade de dentes impactados que está coberta
com osso no ramo mandibular e na profundidade
desses dentes comparada à altura do segundo

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molar adjacente. De acordo com a referida
classificação, assinale a afirmativa que representa
um dente que pertence à classe 2A.

a) O dente impactado está posicionado inteiramente


dentro do ramo mandibular e sua superfície oclusal
está abaixo da linha cervical do segundo molar.

b) O dente impactado está posicionado


completamente localizado dentro do ramo
mandibular e sua superfície oclusal está à altura ou
próxima do nível do plano oclusal do segundo molar.

c) O dente impactado está posicionado de maneira


que, aproximadamente, metade esteja coberta pelo
ramo e sua superfície oclusal localiza‐se entre o
plano oclusal e a linha cervical do segundo molar.

X) O dente impactado está posicionado de maneira


que, aproximadamente, metade esteja coberta pelo
ramo e sua superfície oclusal está à altura ou
próxima do nível do plano oclusal do segundo molar.

11) No que se refere aos sistemas de classificação


dos terceiros molares impactados, assinale a opção
correta.

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a) O dente siso incluído na impactação classe 2 de
Pell e Gregory, está todo coberto pela porção
anterior do ramo mandibular.

b) O dente impactado pertencente à classe A de Pell


e Gregory e está abaixo da linha cervical do segundo
molar.

X) Considerando-se o sistema de classificação pela


angulação, é correto afirmar que um terceiro molar
com impactação horizontal está posicionado com a
face oclusal voltada para a região distal do segundo
molar.

d) Os sistemas de classificação, embasados em


análises clínicas, possibilitam ao cirurgião avaliar o
grau de dificuldade da exodontia.

e) O sistema de classificação dos sisos proposto por


Pell e Gregory utiliza letras para determinar a
relação desses dentes com o bordo anterior do ramo
mandibular e números para determinar sua relação
com o plano oclusal.

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12) Os sinais de fratura do complexo zigomático são
frequentemente mascarados por lesões de tecido
mole, como lacerações, e por edema facial. A
tomografiacomputadorizada é o exame de imagem
de escolha pois permite uma excelente visão
espacial quando há deslocamentos e é primordial
para avaliação da órbita, principalmente em
fraturas do assoalho.

( X ) Certo
( ) Errado

13) Os ossos palatino, maxila e zigomático formam o


soalho orbitário, onde se encontra o sulco
infraorbitário. Quando há fratura do soalho orbital,
pode ocorrer a distopia que é o deslocamento da
gordura orbital e o globo ocular fica situado em um
nível inferior, quando comparado com o lado sadio.

( X ) Certo
( ) Errado

14) As regiões menos e mais acometidas por


fraturas são, respectivamente,
(X) coronóide e côndilo.
( ) processo alveolar e côndilo.

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( ) côndilo e processo alveolar.
( ) coronóide e processo alveolar.
( ) processo alveolar e ramo.

15) Sobre o manejo do paciente traumatizado,


assinale a alternativa correta.

( ) Na resposta fisiológica à lesão ao tecido produz


uma reação inflamatória que causa efeitos locais
como edema tecidual, vasodilatação e trombose.

( ) O termo síndrome da resposta inflamatória


sistêmica (SRIS) é usado para descrever a resposta
do hospedeiro apenas às causas infecciosas.

( x ) Quando a resposta inflamatória prejudica a


função de órgãos ou sistemas, o termo síndrome da
disfunção de múltiplos órgãos (SDMO) é utilizado.

( ) A diminuição nas concentrações de epinefrina,


vasopressina e dopamina no plasma é característica
da resposta primária do sistema neuroendócrino
frente ao trauma.
16) A atenção ao paciente traumatizado é de suma
importância ao cirurgião maxilofacial. Sendo assim,
um paciente com suspeita de fratura de mandíbula

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onde a mesma se desloca lateralmente durante a
abertura bucal, sugere uma fratura de qual região
da mandíbula?
( x ) Côndilo
( ) Corpo
( ) Ramo ascendente.
( ) Sínfise.
17) Nas classificações de fraturas do complexo
Naso-orbitoetmoidal (NOE) proposta por Markowitz
(1991), o Tipo III equivale a:
( ) fratura não cominuída com fragmento central
( ) fratura cominuída não envolvendo canto medial
(x ) fratura cominuída envolvendo canto medial
( ) fratura cominuída envolvendo canto lateral
18) Sobre a Fratura Le Fort II, é correto afirmar que:
( ) é o traço de fratura horizontal do maxilar
(maxilas) desde a base da abertura piriforme até os
processos pterigoides, passando logo acima dos
ápices dos dentes superiores; separa processos
alveolares, dentes e palato do resto do viscerocrânio.

( x ) envolve, de ambos os lados, o osso nasal,


processo frontal da maxila, lacrimal, soalho da órbita,
processo zigomático da maxila (superfície póstero-

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lateral do seio maxilar) e processo pterigoide; em
consequência, desloca um fragmento que inclui a
porção central do viscerocrânio, palato e processo
alveolar.

( ) é uma linha de fratura horizontal que passa, de


cada lado, pela sutura frontonasal, sutura
frontomaxilar, lacrimal, etmóide, fissura orbital
superior, asa maior do esfenóide e sutura
frontozigomática; o enorme fragmento resultante
dessa disjunção craniofacial é o próprio
viscerocrânio, que se separa completamente do
neurocrânio quando há fratura concomitante do arco
zigomático.

( ) tem disjunção ao nível da região mediana da


maxila, entre os processos horizontais do osso da
palatina.

( ) é a associação entre fratura transversa baixa


unilateral e uma fratura mediana da maxila.

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