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Terceiro Crime

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TRABALHO INTERDISCIPLINAR 2º ANOS

MENTES BRILHANTES: DESVENDANDO MISTÉRIOS

Nome: Bibiana Alves Medeiros

Idade: 19 anos

Terceiro Crime:

Se é algo de que eu gosto são as histórias trágicas, com um grande romance


bombástico! Não pensem que sou macabra, mas o amor é um sentimento extremado,
capaz de levar as pessoas à loucura, sem terem qualquer chance de reação.
Me chamo Bibiana, todos me chamam de Bibi. Pode soar um tanto infantil, mas me
agrada. Meu nome, que vem de uma linda história de amor inglês, foi escolhido por minha
mãe, Elisa. Sou a 4ª filha de uma família linda, tenho mais 3 irmãos, sou apaixonada por
romances europeus, falo espanhol, inglês e inglês britânico, afinal não é fácil ser uma
mulher como eu, inquieta e com sede de saber. Posso ter os melhores professores que o
dinheiro pode fornecer, então faço com que o investimento seja bem aplicado.
Moro em São Paulo, cidade onde tudo e nada acontece, minha casa é enorme,
muitos serviçais, pessoas entrando e saindo o tempo todo, meu pai é do ramo de
construção de ferrovias, seu chefe era nada mais, nada menos que o Imperador, gente
muito chata (aliás, como não ser chato quando se vive em reuniões e sempre sob tensão?!).
Eu gostaria muito de ir embora para Paris, viver na cidade do amor, do melhor
sotaque que posso ouvir.
Minha mãe sempre fala que sou muito teimosa, quando dizem que eu não posso
fazer algo, então aí mesmo que eu faço. Tenho a fantasia de que ainda acharei um grande
amor. Minha mãe diz que será aqui. Particularmente, não gosto da ideia, mas não iria
contrariar mamãe.
Estava me arrumando para mais um dos tantos bailes, ao meu ver todos
enfadonhos, mas, como a burguesia me obrigava a mostrar minha linda beleza, eu iria.
Como estava contando, estava me vestindo quando minha prima Priscila entrou em meu
quarto (esqueci de mencionar, minha prima viera do interior de São Paulo morar conosco
desde que seus pais faleceram por intoxicação, foi bem trágico e estranho, mas não sei
detalhes). Ela entrou contando que meus pais hoje revelariam nossos noivos, me sentia na
era das cavernas; em um tempo como o atual, meu marido tem de ser escolhido pelos
matriarcas, geração retrógrada, onde fica o amor nisso tudo?!
Chegando no baile - tudo muito lindo e majestoso como um boa festa no Palácio -,
avistei um rapaz muito charmoso, bem apessoado, ele era alto, cabelos pretos como a
noite, forte e másculo. De repente, um sorriso, e meu mundo parou quando vi seu olhar
encontrar o meu, acho que fiquei mais vermelha que um tomate, não esperava receber sua
atenção. Comprovei o que ouvira falar: quando você olha fixamente para alguém por algum
tempo, essa pessoa corresponde ao seu olhar.
Meus irmãos, que estavam ao meu lado, me falaram que hoje seria uma noite
importante politicamente para nossa família, deveria comportar-me à altura para que nada
desse errado. Minha curiosidade, todavia, foi além do meu comportamento exemplar,
sutilmente cheguei ao lado de minha mãe e perguntei quem seria aquele grupo de pessoas
que estavam ao lado do “moreno”, então ela disse que eram da família Walker
recém-chegada de Londres para ampliar negócios com nossa família.
Meu pai se aproximou com a família do “moreno”, só ouvi seu nome, William Walker,
tão belo quanto ele. Quando veio em minha direção, meu estômago começou a revirar-se,
sem explicação, pedi licença e me retirei para o toalete, passando a maior vergonha da
história das vergonhas.
Assim que me recompus, voltei ao salão. Vi a minha prima arregalando os olhos e
meu irmão Miguel me puxar pelo braço perguntando o que havia acontecido. Sorri e disse
que estava um pouco indisposta.
A noite fluiu bem após o ocorrido, William e eu trocamos alguns olhares, mas nada
além disso. Quando chegamos em casa, meus pais informaram que na semana seguinte
teríamos um jantar formal com a família Walker, seria um bom momento para me retratar;
minha prima, a informante oficial, relatou o motivo do jantar, oficializar o acordo de
casamento entre nossas famílias.
A semana passou muito rápido e, chegado o dia do jantar, minha mãe organizou um
jantar digno de capa de folhetins, eu comia de tudo, era bastante regrada na alimentação,
com horários para cada refeição, frutas, verduras e legumes, vinham direto da fazenda de
um amigo de papai, sempre muito gostosos, meus pais valorizavam muito boas refeições.
Meu vestido chegou da modista no começo da tarde, juntamente com os da minha
irmã, prima e mamãe. Ele era simplesmente maravilhoso, um azul-turquesa, de tecido leve
e muito delicado. Dediquei as horas seguintes para cuidar de minha aparência, pois isso é
muito importante.
Na hora do jantar, nos dirigimos à sala para receber os convidados, Priscila parecia
que iria enfartar, eu já não estava tão nervosa, a família Walker chegou, nos
cumprimentamos, bebemos, conversamos um pouco, Sr. Walker e meu pai dirigiram-se ao
escritório.
Quando nossos pais voltaram, fomos para mesa do jantar, todos estávamos já na
sobremesa quando meu pai anunciou a notícia dos noivados, William e eu nos olhamos.
Papai, então, anunciou que Priscila estava noiva de William e eu, de Oliver. Fiquei chocada
sem reação, Oliver olhou para o irmão, que fuzilava o pai com o olhar. O irmão de William,
Oliver, é muito atencioso e educado, tão bonito quanto seu irmão, tem minha idade e
William, a idade de Priscila, 21.
Após o brinde, pedi licença e fui para o meu quarto, andei de um lado para o outro,
tentando entender o que estava acontecendo, Priscila entrou no meu quarto muito feliz,
comemorando seu noivado com o homem que deveria ser meu, disfarcei minha tristeza e a
cumprimentei com um abraço e felicitações, aquilo só poderia ser um pesadelo, ou uma
pegadinha do santo padroeiro da leitoras fantasiosas.
Banhei-me e fui deitar, não conseguia entender o que estava acontecendo, adormeci
já com o dia claro, acordei com a minha mãe preocupada na beira de minha cama,
questionando minha saída repentina. Expliquei que não entendera as razões de papai sobre
o meu noivo, ela delicadamente colocou a mão sobre mim e disse que casamento era um
encontro de pessoas imperfeitas que com o tempo descobririam o amor, e que Oliver é um
bom rapaz e me faria muito feliz, se assim eu permitisse.
Aquilo realmente fazia sentido, mas, diferente do meu coração, meu cérebro rodava
com os últimos acontecimentos, e eu, sempre tão corajosa, não tinha argumentos para essa
situação.
Os dias se passaram, meses, as reuniões entre as famílias ficaram mais assíduas,
Oliver era cordial, trazia flores, bombons, sempre um cortejo de um lord inglês, aqueles dos
livros que tanto amava. Mas, quando eu olhava William, a tristeza tomava conta de mim,
seguir padrões e desejos que não eram meus, estava acabando comigo.
O dia do baile para o anúncio oficial dos noivados chegou, eu não estava muito
disposta, tomei café com minha família sem pronunciar uma palavra, Priscila não parava de
falar um minuto sequer, empolgada, feliz, com mil planos. Arrastei-me até o último minuto, a
alegria já não existia mais, minha família notara a mudança. Minha irmã Iris conversou
comigo por diversas vezes, tentou me animar, vendo que eu não me animava, fez com que
eu me arrumasse.
Chegando à festa, pude ver a grandiosidade e todo o luxo que o evento exigia, afinal
estamos falando de um noivado entre famílias da alta sociedade, estou usando a minha
melhor personagem, a simpática, a feliz, a educada, disfarçando meus sentimentos em
relação a tudo que estava acontecendo. William tentou contato em todos os momentos, mas
evitei-o pois eu seguiria aquilo que meus pais decidiram para o meu futuro.
Oliver me convidou para dançarmos, papai apenas me olhou com o canto dos olhos
e fui, disse que entendia os sentimentos do irmão por mim, sabia dos seus planos, que sua
rebeldia ainda o colocaria em maus lençóis e deveríamos seguir com nossos destinos, e ele
não permitiria que o irmão acabasse com nosso casamento. Aquilo foi muita informação, a
música acabou, nos deslocamos para a mesa e eu apenas me deixei levar pelo momento,
agindo literalmente no automático.
Foi uma grande festa, todos dançaram, comeram, riram, eu não via a hora de ir para
casa e dormir. Ao me dirigir ao toalete, discretamente William me puxou para um corredor e
pediu que eu fugisse com ele para Europa, não aceitando esse noivado com seu irmão, me
entregou um bilhete e saiu. Priscila vinha na minha direção e eu guardei-o com pressa na
bolsa. Ela questionou minha demora, menti que estava à espera de Íris, e me dirigi ao
toalete, ela entrou comigo, reclamando que nos últimos meses William estava estranho e
que nem mesmo falava sobre um futuro com ela, como Oliver falava comigo, respirei fundo,
sorri cordialmente e apenas disse que nem todos homens tinham essa sensibilidade de
demonstrar sentimentos.
Chegando em casa, fui correndo para meu quarto, para ler o que estava escrito no
bilhete de William, minha irmã veio atrás de mim, fechou a porta e apenas me disse, que
sabia o que estava acontecendo e que não permitiria que eu estragasse a reputação da
família por delírios de um amor que só existiam nos meus livros, ela saiu e me sentei na
cama como uma derrotada, peguei o bilhete e li…

Minha doce Bibi,

Não imaginas a dor que sinto em não poder estar com você, as tentativas de conversas com papai
foram em vão, nem mesmo os melhores argumentos foram capazes de fazê-lo mudar de opinião. Não vejo
outra opção para que nosso amor prevaleça, para que possamos ficar juntos a não ser fugirmos para
Europa, onde tenho vários contatos e nada irá lhe faltar.
Meu plano é que no próximo domingo, quando todos estiverem na missa, eu vá buscá-la para
embarcarmos no navio que parte às 13h30.

Aguardo seu retorno.

Com amor, William.

De repente, as lágrimas começaram a cair. Isso aconteceria em 3 dias, como


poderia abandonar minha família, e todos negócios de papai, ele nunca me perdoaria por
isso, porém meu amor, aquele que eu tanto almejava de repente aparecia, como as
histórias que lia há anos, como não lutar por ele, por nós?! Chorei até adormecer…
No outro dia, fiz todas minhas atividades normais, o assunto em minha casa era uma
mistura de negócios e preparativos para os casamentos, eu não estava no clima e fui para o
meu quarto. Teria que responder a William, mas eu não tinha uma resposta, não decidira
nada, meus pensamentos eram uma confusão completa. Mesmo assim, tomei a decisão de
não ir e aceitar meu destino, no fim eu era fraca demais para isso, procurei pela carta de
William e não achei (meu Deus, onde essa carta foi parar?), revirei todo meu quarto. De
repente, a porta se abre, entram Priscila, na frente, e minha irmã atrás, com um papel na
mão. As duas começaram a gritar, eu nem fiz questão de argumentar ou me defender,
deixei- as falando. Mamãe entrou e deu um basta naquela situação.
Mamãe sempre foi tranquila, era ela que mediava conflitos em nossa casa, ela
pegou o bilhete e apenas sorriu. Minha irmã mostrava-se preocupada com a reputação da
família e minha prima, com a possibilidade de ficar sem noivo. Minha mãe sentou e pediu
que elas fizessem o mesmo. Então contou o que percebia: para Priscila, era indiferente o
escolhido, pois ela não queria ficar solteira. Para minha irmã não era uma questão de
reputação, mas o temor de que ninguém da alta sociedade a queira caso haja um
escândalo. Em seguida, mandou-as sair e docemente me disse que a decisão estava em
minhas mãos.
Resolvi não responder ao bilhete de William, acreditava que a falta de uma resposta
seria uma, então achei por bem não mais dar seguimento a isso, Priscila disse que
entendera minha decisão e que estava tudo bem; minha irmã, muito orgulhosa, fazia birra
por qualquer coisa.
No sábado teria um chá para nossos noivos, mas acordei vomitando muito, com dor
de cabeça, mamãe me medicou e fiquei o dia na cama, sábado à noite não havia melhorado
nada, no domingo pela manhã nada parava no meu estômago, todos se arrumaram para ir
à igreja e fiquei deitada, Sra. Sara, nossa governanta, ficou me cuidando, todos saíram,
pedi um mingau de aveia e Sra Sara saiu para comprar os ingredientes, me levantei para ir
ao banheiro, quando de repente a porta do meu quarto se abre e eu escuto dois disparos
que atingem minha barriga e imediatamente caio no chão, por alguns segundos senti uma
forte pressão e uma dor intensa, tentei gritar, mas minha voz não saia, até que minhas
forças acabaram…

Duas horas depois…

O corpo foi encontrado pela governanta. Ao retornar da quitanda, viu a Srta. Bibiana no
chão do quarto perto da janela já sem vida, com os olhos abertos e um ferimento na barriga,
ninguém estava em casa, sem testemunhas, vamos levar o corpo para perícia, a arma
pertence ao Sr. Medeiros de sua “humilde” coleção. (Relatou o delegado)

Caro Sr. Delegado,


A perícia inicial dispõe dos seguintes dados da vítima:

Peso: 57 Kg

Causa da morte: dois tiros na barriga

Local em que foi encontrado: Seu quarto

Hora que foi encontrado: 12h30

Temperatura do corpo: 32,6

Temperatura do ambiente: 33º

O tiro perfurou o intestino onde as balas estão alojadas, foi um


disparo à queima-roupa, a vítima teve perda significativa de sangue.

Depoimentos:

A Sra. Sara:
“A Srta. Bibiana pediu-me um mingau, pois estava há dois dias já com fortes dores no
estômago, faltou o leite e fui buscá-lo na quitanda, quando retornei ela estava morta. Não
entendo, a Srta. era muito gentil, ativa, sempre muito ocupada com sua rotina, mas notei
que nos últimos meses, parecia triste, pouco saía do quarto, fazia as atividades e pouco se
comunicava. Escutei das Srtas. Isis e Priscila que elas e o Sr. Oliver iriam mudar isso, não
entendi e saí para que eles não me vissem.”

A Srta. Ísis Alves Medeiros:


“Minha irmã era muito sonhadora, acreditava em amor eterno, era muito crente nas pessoas
e suas intenções, queria um romance como seus livros, mas eu sempre soube que isso não
existe, de verdade eu queria seu bem, achei um absurdo o pedido de William, para que ela
fugisse com ele, em primeiro lugar minha família, ela não estava em seu juízo perfeito para
pensar nessa possibilidade, meu plano era ir a missa e trazer Padre Afonso para que ela
pudesse se confessar e esquecer essa ideia estapafúrdia. Mas, quando acabou a missa,
não encontrei Oliver e Priscila, para que fôssemos falar com o Padre, voltei para casa com
meus pais em nossa carruagem. Quando chegamos, Priscila e Oliver estavam na porta de
nossa cozinha chorando muito. Ao entrar em casa, Sra. Sara estava ao lado do corpo de
minha irmã já sem vida.”

A Srta. Priscila Pereira Medeiros:


“ Bibi e eu fomos criadas juntas, éramos irmãs, fazíamos tudo uma com a outra, mas desde
que noivamos ela ficou distante, pouco sorridente, era apenas educada, não mais alegre
como sempre foi. Não sou burra, sei que meu noivo William era seu grande amor antes
mesmo do anúncio de quem seriam nosso noivos, recentemente fui ao seu quarto e me
deparei com um bilhete de William para ela, com um plano de fugirem juntos e mostrei para
Ísis, pois fiquei chocada com a situação pois eu não fazia ideia disso. No chá em que Bibi
não pôde estar, pois estava acamada, William também não compareceu pois estava
resolvendo negócios com seu pai, Oliver e eu saímos mais cedo da missa para que
pudéssemos impedir que ambos fugissem, pois William não desistira do seu plano e por
coincidência Bibi estava doente logo no dia que iriam fugir, mas chegamos ao local
juntamente com William e ela já estava morta. Oliver, Ísis e eu apenas dizemos que
faríamos qualquer coisa para que esse plano de fuga desse errado, mas jamais a
mataríamos.”

Sr. Oliver Walker:


“Eu definitivamente acreditava no amor, mas não esses de folhetins ou até mesmo de livros,
acreditava na construção dele, mesmo que eu tenha me encantado pela Srta. Ísis e era
recíproco, meu pai decidiu que era com Bibi que eu iria me casar, então era isso que eu
deveria fazer, por diversas vezes meu irmão tentou convencer nosso pai que isso era uma
péssima ideia, pois não era do nosso agrado, se William não o convencia, muito menos eu
conseguiria. No sábado, Priscila e Ísis tinham um plano para que meu irmão e Bibiana não
conseguissem fugir juntos, mas não pude saber qual era, pois fomos interrompidos pela
Sra. Medeiros. Quando cheguei em casa ,meu irmão estava arrumando suas coisas em
uma maleta discreta, então falei para ele, que Bibiana não iria com ele, pois decidiu que não
lutaria pelo seu amor, que não enviaria resposta ao seu bilhete. Meu irmão não acreditava e
disse que não desistiria do seu plano e que eu deveria lutar por Ísis, mais uma vez brigamos
e não mais tocaria no assunto. No dia seguinte, cheguei na missa com meus pais, William
finge mal-estar e não foi conosco.e Ísis e Priscila chegaram atrasadas na metade da missa
na segunda carruagem da família, Priscila estava estranha, inquieta e desconfiada, então
saímos mais cedo, e tentei convencê-la de que não conseguiríamos impedir o inevitável,
mesmo assim fomos para a casa dos Medeiros, quando chegamos, escutamos os gritos por
socorro, William estava no portão com a carruagem à sua espera.

Sr. William Walker:


“Não consigo acreditar na morte de Bibiana, eu acreditava que se ela me visse hoje pela
manhã ela fugiria comigo, afinal ela estava sendo pressionada por sua família, quando
Oliver me contou que ela não iria comigo, que não responderia meu bilhete e estava
indisposta, acreditei ser um sinal positivo. Ela estava triste, nunca mais vi um sorriso sincero
em seu rosto, ela estava tão apagada desde o anúncio, que não desisti. Acabei me
atrasando por não conseguir tão fácil uma carruagem, quando cheguei lá, desci e escutei
gritos de socorro de dentro da casa, e atrás chegou Priscila e Oliver, quando entramos foi
como um soco em meu estômago, entrei em desespero, saí correndo, peguei a carruagem
e fui para casa.

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