ANOTAÇÕES AULA CLÍNICA CIRÚRGICA (Guardado Automaticamente)
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ANOTAÇÕES AULA CLÍNICA CIRÚRGICA (Guardado Automaticamente)
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- Porte II: duração de 2 a 4 horas. Exemplo:
histerectomia, remoção de próstata Cirurgia de Nível I → não requer a
- Porte III: duração de 4 a 6 horas. Exemplo: presença do médico anestesista, pois o
revascularização do miocárdio, colocação de próprio cirurgião pode anestesiar
prótese total no quadril localmente. O paciente fica no centro
cirúrgico apenas o tempo necessário
- Porte IV: ultrapassam > 6 horas. Exemplo:
para o procedimento. Cirurgia
transplantes
ambulatorial.
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- Varia de I a IV, sendo I um menor risco e IV
um maior risco, aumentando a tx de
mortalidade.
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Infarto do miocárdio nos seis meses
anteriores;
Mais de cinco contrações ventriculares
prematuras por minuto documentadas a
qualquer momento antes da operação;
Ritmo diferente do sinusal ou presença
de contrações atriais prematuras no
eletrocardiograma pré-operatório;
Idade acima de 70 anos;
Operação intraperitoneal, intratorácica
ou aórtica;
Operação de emergência;
Estenose valvar aórtica importante;
Más condições médicas gerais.
- Após somar a pontuação o paciente se
enquadrará a uma classe. Essas classes foram
definidas com base no percentual da
probabilidade do paciente ter determinado
evento cardiovascular perioperatório.
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podemos fazer USG (geralmente
hospital, UPA não terá). Resposta inflamatoria:
Tratamento adequado: apendicectomia
Tempo terapêutico (quando fazer a - precisamos de glicose circulante → baixa de
terapêutica): paciente precisará ser
operado o mais breve, é uma urgência insulina: teremos uma hiperglicemia – cuidado
(não é emergência), podemos esperar o com pacientes diabeticos
jejum. - paciente tem uma tendencia de hipotermia,
Classificação de Risco ASA: 1 entao inicialmente o corpo aumenta a
(paciente sem comorbidades) temperatura para evitar isso (num primeiro
momento posso ter febre, msm sem infeccao).
- vasoconstrição (liberação de prostaglandinas)
remit para controlar sangramneto, seguido de
vasodilatação (para levar celulas inflamatorias
ao local da inflamacao).
introdução
REMIT: Resposta Endócrino Metabólica
Imunológica ao Trauma Resposta endocrina
- Quando temos um trauma cirúrgico de -
qualquer magnitude (desde pequena a grande),
geramos um trauma, um estresse e
precisaremos de substratos para responder a
esse trauma. Cirurgia no diabetico
- Normalmente a resposta começa acontecer
→ geralmente precisam passar por cirurgia
decorrente da incisão cirurgica. Essa resposta
visa reestabelecer a homostasia (manter o decorrente da sua condicao (inerentes aos
fluxo sanguíneo, o aporte de oxigênio, a problemas gerados pelo diabetes).
perfusão dos órgãos etc). - comprometimento da vascularizacao com
amputação.
OBS: Inflamação local X sistêmica - risco aumentado de mortalidade em qlqr
- Queremos que a resposta ao trauma ocorra procedimento cirurgico (seja atrelado ao
(para que haja cicatrização), mas não diabetes ou não)
queremos que ela seja exacerbada (resposta - não esperar controlar a diabetes para operar
inflamatóia sistêmica), quando os mediadores cirurgias de urgencia ou cirurgias inerentes ao
disparam no sistema – gera inflamação diabetes (ex pe diabetico)
sistêmica e não apenas local.
Maior risco de infeccoes, inflamacoes
Trauma: envolve não apenas o ato cirúrgico em generalizadas
si, mas também o jejum, o medo, a
imobilização, dor. Trauma é tudo aquilo que
Glicose de ate 110 – 120 é aceitavel. Entre 80-
pertuba/altera o normal.
110 é o melhor
- Temos ainda o trauma acidental (como
Controle da glicemia pode reduzir efeitos
facada, tiro).
adversos
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- Importante identificar o tipo de diabetes, Inflamatoria – vem logo apos a lesao do tecido,
avaliar medicação e glicemia. Tentar mlhr a inicia apos o controle do sangramento
terapeutica se necessario. Bom fazer a glicada
(ideal é que esteja abaixo de 7)
Quando tem uma incisao cirurgica lesa tambem
vasos sanguineos – o organismo responde com
- Pode ter algum acometimento cardiovascular uma vasconstricao inicial, com passar do
não identificado. Pacientes infartados, a menos tempo tem uma vasodilatacao pra chegar O2
q seja urgencia, devemos tentar operar so dps na lesao.
6 meses, abaixo desse prazo aumenta mt o Hemostasia – eritrocitos e plaquedas aderem
risco de mortalidade. gerando hemostasia por obstrucao do vaso
para controlar hemorragia
Segundo momento da fase inflamatoria - tem
- pacientes insulinodependentes → Na manha vasodilatacao
da cirurgia: não usar a insulina Ponto tambem tem efeito hemostatico
Plaquetas entram em contato com tecido
PACIENTE COM HAS lesado, iniciando cascata de coagulacao – gera
coagulo.
Indicações:
Cirurgia limpa: sitio cirurgico sem sinal de Repique de antibiotico – depende do tempo de
inflamacao, sem contato com trato respiratorio, meia vida do antibiotico e do tempo de duracao
tgi, trato geniturinario (ex: cirurgia para biopsiar da cirurgia
pele)
Cirurgia potencialmente contaminada: sitio Quando prolongar – cirurgias demoradas,
cirurgico entra nos tratos repiratorio, genital, abertura de conteudo com algum grau de
gastrointestinal de forma controlada. Apendicite
grau 1. Usa profilaxia. contaminação → profilaxia estendida.
Cirurgia contaminada: alça de intestino delgado Evitamos uso de antibiotico de largo espectro
edemasiada, com indicativos de perfuração (é um tiro de canhao da profilaxia) para evitar
intestinal, traumas (ex: paciente levou uma resistencia e se precisar dps fudeu.
facada). uso profilaxia pre operatorio e
dependendo do caso até prescrevo para casa.
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Cirurgias limpas – usamos profilaxia
dependendo do risco do paciente, como
pacientes diabeticos, obesos, pacientes
transplantados (imunossuprimidos), se tera uso
de proteses, quando a infeccao do sitio
cirurgico pode comprometer o resultado da
operacao (ex: estetica, lipoaspiração,
abdominoplastia). 5% chance de infectar
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tiver um trauma no local, n tera aporte de o2
adequado apra cicatrizar.
Inicialmente: tera claudicacao intermitente
(primeiro sinal – andando mancando, se eu
ando demando mais o2, entao piora na atv
fisica). Se doença progredir a dor aumenta e
permanece msm em repouso
(progressivamente).
Dor geralmente piora quando deita, entao
paciente tende a colocar o membro pendente
(deixa pendurado, para atenuar dor) – deitado
chega menos sangue.
PE DIABETICO
- se for um pe diabetico neuropatico: não vai
sentir dor, dificulta identificar.
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