Artigo A Influencia Norte Americana No Ss
Artigo A Influencia Norte Americana No Ss
Artigo A Influencia Norte Americana No Ss
RESUMO: Este artigo tem como objetivo debater a influência das teorias funcionalistas
advindas das ciências sociais norte-americanas no Serviço Social brasileiro nos anos 40 e 50,
analisando se existem repercussões na formação e no exercício profissional na
contemporaneidade. Parte-se da hipótese de que existe uma tendência atual na categoria ao
ecletismo epistemológico, principalmente os de corte pós-moderno, com retorno ao
tecnicismo, visto sob novas exigências de capacitação complementar e de respostas imediatas
às demandas institucionais e societárias, distanciando as particularidades da profissão.
Através de revisão bibliográfica, debruçada sobre esse período histórico, verificou-se a
necessidade de novas produções e debates sobre os fundamentos do Serviço Social,
entendendo que o desafio não reside no pluralismo, mas no ecletismo e em seus impactos para
a identidade profissional.
ABSTRACT: This article aims to discuss the influence of functionalist theories arising from
the American social sciences in Brazilian Social Work in the 1940s and 1950s, analyzing
1
Artigo publicado na Revista Serviço Social em Debate, UEMG, v. 02, p. 94-111, 2019.
1
whether there are repercussions on training and professional practice in the Contemporaneity.
It starts from the hypothesis that there is a current trend in the category to epistemological
eclecticism, especially those of postmodern cutting, with return to technicality, seen under
new requirements of complementary training and immediate responses to demands
institutional and corporate institutions, distancing the particularities of the profession.
Through bibliographic research, based on this historical period, there was a need for new
productions and debates on the foundations of Social Work, understanding that the challenge
lies not in pluralism, but in eclecticism and its impacts on the professional identity.
INTRODUÇÃO
É consenso que as ideias de Mary Richmond e Jane Adams, assim como das teorias de
cunho funcionalista e positivista, repercutiram enormemente sobre as assistentes sociais
brasileiras e que muitas foram interpretadas equivocadamente quando chegaram ao Brasil,
contudo, identifica-se pouca produção e debate atual sobre as origens e as protoformas do
serviço social norte-americano, suas influências em outros países e a identificação de traços
reatualizados na cena profissional contemporânea. Reside nessa questão uma possível
hipótese: em tempos de flexibilização do trabalho, multitarefismo de funções e perda das
2
especificidades e identidades da categoria profissional não estaríamos revisitando a lógica do
pragmatismo e tecnicismo, já superadas no Brasil?
Para tal objetivo, cabe realizar um breve recorte histórico de surgimento do que
convencionalmente se chama de Serviço Social norte-americano, ou Social Work, com
destaque às pioneiras Mary Richmond e Jane Addams, que em muito suas obras repercutiram
na institucionalização do Serviço Social no Brasil, destacando como e onde elas influenciaram
a criação da profissão e se ainda o fazem. De antemão, cabe apontar a dificuldade em
encontrar bibliografia traduzida para o português, restringindo o debate a partir de obras como
as de Balbina Ottoni Vieira, Antônio Geraldo Aguiar, Ilda Lopes, Marilda Iamamoto e José
Paulo Netto o que mostra a importância de produções mais atuais sobre o tema a fim de
identificar como o Serviço Social recebeu a influência do debate norte-americano, se o
mantêm ou já o superou por completo.
Como marco histórico podemos datar que o Serviço Social enquanto profissão nasce no
início do século XX, e embora suas protoformas sejam anteriores, ele se institucionalizará na
fase monopólica do capital. No Brasil, particularmente em razão do respaldo do governo
Varguista e da Igreja Católica nos anos 30, que oferecerão mercado de trabalho e formação
3
concomitantemente, verifica-se a sua inclusão na divisão sócio técnica do trabalho e assim sua
legitimação como um agente executor de políticas sociais. Porém outra tese acerca da
constituição da profissão foi dominante no debate profissional.
Partindo da obra de Vieira (1989) para resgatar a primeira concepção sobre a profissão,
a autora descreve algumas ações e legislações voltadas à assistência pública e privada
desenvolvidas nos séculos anteriores, como as Associações “Damas de Caridade” (1617) e as
Sociedades Vicentinas (1833) de inspiração nas ideias católicas de Vicente de Paulo (1581-
1660) que objetivavam “conhecer a realidade e a miséria mundana” e sistematizar a
distribuição de doações e socorros numa perspectiva de “profissionalização do exercício da
caridade” impulsionando a criação de diversas fundações religiosas e leigas.
A Lei dos pobres (Poor´s Law), promulgada em 1601 pela Rainha Elizabeth I da
Inglaterra, e o sistema Elberfeld em 1852 na Alemanha constituíram-se importantes marcos de
atuação do Estado sobre as camadas mais vulneráveis e pobres. Ainda que predominassem
ações das instituições privadas de cunho religioso e filantrópico, inauguravam ações
organizadas pelo poder público que se desenvolveriam mais efetivamente a partir do século
XIX num contexto bem diferente dos séculos anteriores: na emergência das sociedades
capitalistas.
4
O desenvolvimento do capitalismo é marcado pela revolução industrial no século XIX
na Europa e o surgimento de duas classes antagônicas. O resultado desse novo modo de
produção e reprodução conhece-se bem: resignificação do trabalho e do papel do homem
sobre ele, mudanças na sociabilidade e nas relações familiares com incorporação de toda a
família ao árduo labor industrial, migração para os centros urbanos em virtude da privatização
das terras públicas, e a oferta de salários dentro do limite da sobrevivência combinando-se
assim ao aumento da pobreza e miséria. Tais expressões exigiram novas relações entre Estado
e sociedade, via regulamentação da vida social, expressa em leis sociais e trabalhistas, em
vista da emergência da “Questão Social”.
Esse termo, no entanto, não é encontrado na produção e debate do Serviço Social norte-
americano, tendo associação direta com o contexto de surgimento da profissão no Brasil e na
América Latina e a partir do Movimento de Reconceituação da profissão nos anos 80.
Enquanto no Brasil o Serviço Social encontra-se vinculado à Ação Social da Igreja Católica,
tendo como referências as encíclicas papais Rerum Novarum e Quadragesimo Anno, no
cenário estadunidense a profissão se configurará de forma distinta.
Carvalho (2012 apud GALLEGO, 2009) identifica que o surgimento do Serviço Social
no mundo relaciona-se a alguns contextos: os movimentos de investigação e reforma social,
que incitaram o surgimento e desenvolvimento de pesquisas sobre a área social vendo-a como
terreno científico e buscando o estudo in loco sobre a miséria e suas causas; novas
determinações e intervenções do Estado sobre a sociedade; movimentos de organização da
caridade e das obras filantrópicas e o movimento feminista, que possibilitou o ingresso da
mulher no cenário público e político, como Jane Addams e Octavia Hill.
Uma das primeiras iniciativas privadas no século XIX foi a Toynbee Hall (1884),
primeira experiência de Residência Social 2 (Social Settlements), criada por Samuel E. Barnett,
um pastor protestante, numa Inglaterra que já sentia os efeitos da industrialização sobre a
2
Embora Vieira (1989) utilize esse termo, no Brasil se empregou o nome de Centros Sociais adaptando esse modelo à
realidade brasileira, principalmente no período do desenvolvimento de comunidade nos anos 50 e 60 segundo Aguiar (1995).
5
classe operária empobrecida. O pioneirismo centrava-se nos seus objetivos: oferecer
atividades de educação e recreação à população das cidades industriais de Londres e, ao
mesmo tempo, possibilitar um campo para estudos e pesquisas de grupos filantrópicos e
acadêmicos interessados em conhecer o ambiente e a realidade desses grupos e famílias
atendidas. Tal experiência tornou-se referência como centro de pesquisa social com
intercâmbio com algumas universidades, como as de Cambridge e Oxford, e gerou a
publicação de diversos artigos em conferências científicas. Além disso, tal modelo foi
reproduzido nos Estados Unidos nas cidades de Nova Iorque e Chicago, que se tornariam nos
anos posteriores duas das principais escolas de Serviço Social na América do Norte, tendo
como mote a prática da pesquisa e diagnóstico da vida das populações.
A principal influente desse movimento nos Estados Unidos foi Mary Ellen Richmond
(1861-1928) com muitas publicações traduzidas mundialmente, influenciando inclusive as
assistentes sociais brasileiras nos anos 40 e 50. Sua obra mais conhecida “Diagnóstico Social”
6
(Social Diagnosis) de 1917 teve grande repercussão em vista da I Conferência Internacional
de Serviço Social em Paris em 1928. Sua experiência e estudos nasceram do período em que
trabalhou nas C.O.S. onde percebeu a necessidade preparação das visitadoras nos trabalhos de
caridade. A criação de um curso em 1897 originou a primeira escola de Serviço Social em
Nova Iorque, sendo incorporada à Universidade de Columbia, como curso de graduação em
1940.
Primeiramente apresenta a entrevista e a observação como técnicas para o estudo a ser realizado.
Considera a primeira entrevista com o cliente o instrumento básico. Ensina como detectar se as
condições observadas podem-se constituir em objeto de estudo. Seu interesse é mostrar a observação
como técnica científica que será usada como técnica específica para o método. Por não admitir a pessoa
isolada, nem o trabalho do social limitado ao interrelacionamento da trabalhadora social – ou assistente
social e cliente (termo que adota em substituição a necessitado), mostra as exigências do método quanto
à multiplicidade de técnicas a serem empregadas nas entrevistas realizadas em função das “fontes de
informação diversas”. (LOPES, 2006:7)
3
Tradução de KISNERMAN, 1977.
4
Nessa obra os indivíduos e grupos atendidos pelos assistentes sociais serão intitulados por Richmond de clientela, e tal uso
será reproduzido pelas profissionais brasileiras. Tal terminologia foi superada atualmente e substituída por usuário, retirando
a conotação mercantil e de prestação de serviços anterior.
7
Serviço Social nas décadas posteriores, em publicações como de Gordon Hamilton 5 (1941) e
tardiamente no movimento de renovação brasileiro (NETTO, 2015).
A primeira Hull House (1889) criada em Chicago voltava-se não somente ao estudo da
realidade, mas reforçava a importância da conscientização das próprias pessoas e grupos
atendidos sobre suas vidas, contando com a colaboração dos grupos de universitários e
pesquisadores para promover o autoconhecimento e organização em torno de interesses
comunitários e de cobrança às autoridades. Essa preocupação com o ambiente como fator de
influência sobre as pessoas aparece na obra de Addams sobre os vinte anos das experiências
com os Centros de Vizinhança:
A política das autoridades públicas de nunca tomar uma iniciativa, e sempre à espera de serem chamados
a fazer o seu dever, é obviamente fatal em um bairro onde há pouca iniciativa entre os cidadãos. A ideia
subjacente de auto governança traz divisões. As ruas são indescritivelmente sujas, o número de escolas
inadequadas, legislação sanitária sem esforço, a iluminação pública ruim, a pavimentação miserável e
completamente inexistente nos becos e ruas menores, e aos estábulos falta para além da descrição.
Centenas de casas estão sem ligação com o esgoto na rua. Os habitantes mais velhos e mais ricos parecem
5
HAMILTON, G. Teoria e Prática do Serviço Social de Casos. Rio de Janeiro: Agir, 1958.
8
ansiosos para se afastar tão rapidamente quanto eles podem pagar. Eles dão espaço para os imigrantes
recém-chegados que estão densamente ignorantes de deveres cívicos. 6
Tanto a visão mais ativista de Jane Addams quanto o método investigativo oferecido
por Mary Richmond impactaram profundamente as assistentes sociais. O contexto de
transformações societárias, principalmente após a quebra da bolsa de valores em NY em 1929
e a inauguração da política keynesianista apontaram novas modalidades de intervenção estatal
sobre as expressões da Questão Social, impulsionando a expansão da profissão no mundo. Tal
expansão se realizará no Brasil após a II Guerra Mundial no final dos anos 1930, onde o
debate norte-americano começará a influenciar o Serviço Social brasileiro, substituindo a
formação de cunho exclusivamente religioso europeu, e assim impactando nos currículos das
Escolas de Serviço Social bem como na intervenção profissional.
Segundo Bravo & Matos (2006) o marco desta mudança de influência situa-se no
Congresso Interamericano de Serviço Social realizado em 1941, em Atlantic City (EUA) onde
se iniciam intercâmbios entre Escolas de Serviço Social com concessão de bolsas de estudos
entre os dois países. Novas exigências societárias e institucionais advindas do
desenvolvimento capitalista incentivam as assistentes sociais brasileiras a exigirem a defesa
de um ensino e intervenção dentro dos modelos americanos, sugerindo que a profissão nesse
país se encontrava mais avançada em razão de sua elevada sistematização e análise de cunho
psicossocial.
10
Reside nesses modelos de intervenção a continuidade da penetração das obras norte-
americanas sobre as assistentes sociais brasileiras bem como nos currículos de formação:
Para Aguiar (1995) tanto a conceituação de Serviço Social de Casos como o de Grupos
deu-se a partir de obras americanas, como Mary Richmond em “Caso Social Individual”
(What is Social Casework?), Hamilton Gordon em “Theory and Practice of Social case
Work” e a tese do padre Terence J. Cook, “Thomistic philosophy in the principles of social
group work: a dissertation” 7, demonstrando o alinhamento sem embates entre a filosofia
humanista cristã a-histórica e as teorias funcionalistas em ambos os países. Com o Serviço
Social de Comunidade também não será diferente.
Os princípios com relação ao conceito de Serviço Social de Comunidade são: a doutrina da pessoa
humana, da comunidade e do bem-comum. Princípios com relação ao método: algumas escolas não
vêem distinção entre católicos e não católicos. [...]. A comunidade é vista como meio para o
desabrochar, para o desenvolvimento da pessoa humana, a fim de que ela possa atingir seu fim
sobrenatural. (AGUIAR, 1995: 63-64)
7
Obra traduzida em espanhol e publicada pela Revista Servicio Social em 1951 em Lima, Peru.
8
Decorrente das primeiras experiências de Desenvolvimento de Comunidade nas áreas rurais como a aclamada experiência
em Itaperuna (RJ)
11
governamentais 9. Ammann (1997) aponta que até 1951 a literatura adotada para a formação
dos técnicos e guia para o trabalho comunitário era toda produzida nos Estados Unidos,
citando a obra “Community Organization” de Wayne Mac Millen como um dos textos
adotado pelas escolas de Serviço Social.
9
Em 1944 a Escola de Serviço Social de São Paulo introduz a disciplina Organização de Comunidade, que seria disseminada
em outras escolas como revisão curricular, como proposta da ABESS em 1948.
12
Desenvolvimento de Comunidade ter sido incorporado na formação como uma técnica e
disciplina a mais nas Escolas de Serviço Social.
Não à toa que a educação foi a área que os assistentes sociais brasileiros mais deram
enfoque o que permitiu a criação de experiências alternativas e críticas de Desenvolvimento
de Comunidade, chamadas por Wanderley (1993) de práticas heterodoxas de
Desenvolvimento de comunidade. Tais práticas, no entanto, não se desenvolverão em razão
do golpe de 1964 e da instauração da autocracia burguesa no Brasil, só sendo revisitadas e
repensadas durante o processo de redemocratização política e de reconceituação da profissão
em meados dos anos 1970 e mais concretamente nos anos 1980 (NETTO, 2015).
13
o terreno teórico do estrutural-funcionalismo – a globalidade é a perspectiva das relações
sistêmico-integrativas de indivíduo e sociedade”. (NETTO, 2015: 220)
O discurso da funcionalidade das ações do Serviço Social à época, sem qualquer alusão
aos debates macro societários e das expressões da sociedade capitalista, dentro da autocracia
burguesa nacional, permite uma reflexão contemporânea: se não estaríamos reproduzindo essa
lógica hoje, mesmo com todo o processo de superação do conservadorismo profissional. E
mais, observando o vínculo histórico da profissão com as camadas dominantes, já rompido, ao
sermos requisitados institucionalmente para atender demandas e desempenhar funções que
não cabem à profissão, não estamos sendo mesmo assim funcionais ao sistema e sua política
neoliberal? Até que ponto ainda não nos referenciamos à produção e ao pensamento
americano funcionalista?
Tal característica ganha no capitalismo em crise da década de 1990 mais um aliado: as crescentes
requisições do mercado de trabalho no sentido do reforço à setorialidade. No caso do Serviço Social,
exposto como as demais profissões às inseguranças do trabalho na sociedade contemporânea, um
tratamento acrítico de tais requisições parece estar sendo a tônica predominante junto à categoria
profissional, [...]. O atendimento acrítico dessas requisições tende a fortalecer a busca por atualização
teórico-instrumental relativa aos “campos de atuação” do Serviço Social vistos isoladamente. Em
tempos de pós-modernidade são abundantes os materiais que, aprisionados pela lógica do fragmento,
dão suporte a esse tipo de resposta. As probabilidades de expansão dessa tendência são consideráveis
diante da predominância, na cultura profissional, das preocupações “microssociais” e,
conseqüentemente, da chamada “microintervenção”. (p. 70)
14
O fortalecimento da onda pós-moderna no Serviço Social - que é conservadora na sua
essência – ganha apelo por exigências dos campos sócio ocupacionais, por necessidades dos
próprios assistentes sociais em buscarem algum conforto teórico-metodológico alternativo, ao
considerarem que a teoria social crítica não responde às suas inquietações, e que talvez os
debates pós-modernos o façam. O desafio não reside no pluralismo, mas na análise profunda
do ecletismo/sincretismo e em seus impactos para a identidade, formação e exercício
profissional.
CONCLUSÃO
Essa questão não é nova na profissão, mas adquire força ao revisitar os campos de
formação e exercício sob forte conteúdo conservador e lastro das teorias positivistas. Guerra
(2013) reforça a ideia de que vivemos numa conjuntura do pragmatismo, sendo este uma
representação da imediaticidade do mundo burguês e que incide nas relações sociais e
profissionais, principalmente as de caráter interventivo. A autora percebe uma invasão do
pragmatismo no marxismo e que rebate fortemente para o Serviço Social:
Nesta abordagem, assim como no Serviço Social, há uma supervalorização da prática, identificada como
pura experiência, dos hábitos e costumes que serão verdadeiros se bem-sucedidos e se servirem à solução
imediata de problemas. O pragmatismo é também responsável pelo profundo desprezo que, em geral,
alguns profissionais sentem por uma teoria crítica, não por qualquer saber, não pelo saber prático-
instrumental, mas por aquele que efetivamente busca os fundamentos e, por isso, nem sempre se reverte
em respostas imediatas. (p.42)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ADDAMS, JANE. Twenty Years at Hull-House with Autobiographical Notes. New York: The
MacMillan Company, 1912 (c.1910). Disponível em:
<http://digital.library.upenn.edu/women/addams/hullhouse/hullhouse.html>. Acesso em set.
2015.
AGUIAR, Antonio Geraldo. Serviço social e filosofia: das origens a Araxá. São Paulo:
Cortez,1985.
BEHRING, Elaine & BOSCHETTI, Ivanete. Política Social: fundamentos e história. 5. ed.
São Paulo: Cortez, 2008.
BRAZ, M. Notas sobre o Projeto ético-político do serviço Social. In: Assistente social: ética e
direitos. Coletânea de Leis e Resoluções. 4. ed. Rio de Janeiro: CRESS-RJ, 2004
16
BRAVO, Maria Inês e MATOS, Maurílio Castro. Projeto Ético-Político do Serviço Social e
sua Relação com a Reforma Sanitária: elementos para o debate. In: MOTA, A.E. et al.
(Orgs.). Serviço social e Saúde: formação e trabalho profissional. São Paulo: Cortez. 2006.
CASTRO, M. Manrique. História do Serviço Social na América Latina. 6 ed. São Paulo:
Cortez, 2003.
17
NETTO, José P. A Construção do Projeto ético-político do serviço social frente à crise
contemporânea. In: Capacitação em serviço social e política social. Módulo I. Brasília –DF:
CEAD/UnB, 1999.
NETTO, J. P. Capitalismo Monopolista e Serviço Social. São Paulo: Cortez, 3ª edição. 1992.
NETTO, José P. Serviço Social e Ditadura: uma análise do Serviço Social no Brasil pós-64.
São Paulo: Cortez, 17ª edição. 2015.
ORTIZ, Fátima S. G. Serviço Social e Ética: a constituição de uma imagem social renovada.
In: Valeria Forti; Yolanda Guerra. (Org.). Ética e Direitos: ensaios críticos. 2. ed. Rio de
Janeiro: Lumen Juris, 2010, v. 03, p. 123-137.
VIEIRA, Balbina Ottoni. História do serviço social: contribuição para a construção de sua
teoria. Rio de Janeiro: Agir, 5. ed. 1989.
YAZBEK, M C. Classes subalternas e Assistência Social. 3 ed. São Paulo: Cortez, 1993.
18