Diagrama de Fluxo Cumulativo - Paulo Caroli
Diagrama de Fluxo Cumulativo - Paulo Caroli
Diagrama de Fluxo Cumulativo - Paulo Caroli
Preparação
Gabriela Müller Copyright © 2020 by Paulo Caroli
Todos os direitos desta edição
Projeto Gráfico, Diagramação e Capa
são reservados à Editora Caroli.
Vanessa Lima
Avenida Itajaí, 310 – Bairro Petrópolis
Desenvolvimento de eBook Porto Alegre, RS, Brasil – 90470-140
Loope Editora www.caroli.org/editora
www.loope.com.br contato@caroli.org
Caroli, Paulo
Diagrama de Fluxo Cumulativo : uma ferramenta valiosa para melhorar o
fluxo de trabalho / Paulo Caroli. – São Paulo: Editora Caroli, 2020.
ISBN 978-65-86660-01-2
E
u agradeço a todas pessoas com quem trabalhei e aprendi na minha
vida profissional. Especialmente às várias equipes de
desenvolvimento de software que participei, tenha sido como
desenvolvedor, testador, gestor ou como agile coach.
Ao longo da minha carreira, fui responsável pela gestão de vários projetos.
Os anos de gestão, somados aos de experiência sob diferentes óticas — dados
pelos distintos papéis que assumi durante minha trajetória —, me ajudaram a
evoluir e esclarecer muitos conceitos. Dentre eles, o que compartilho nesta
obra.
Quando comecei a ser gestor, eu costumava gerenciar, conduzir e orientar
as pessoas sobre o trabalho a ser feito.
Alguns anos se passaram e eu mudei. Percebi que deveria gerenciar o
trabalho, e não as pessoas.
Meu foco principal como gestor passou a ser os itens de trabalho. Eu
ficava atento a cada um deles. Em relação às pessoas, eu tentava ajudá-las
com capacitação e autonomia para realizarem o trabalho.
Mais anos se passaram e eu mudei de novo. Cheguei à conclusão de que
não deveria gerenciar as pessoas ou os itens de trabalho. Mas, sim, o fluxo do
trabalho!
Não se engane: o foco principal são as pessoas, sempre! Pessoas sempre
em primeiro lugar. Devemos entender suas necessidades e expectativas,
devemos ajudá-las a colaborar para realizar um ótimo trabalho e para
maximizar a eficiência do fluxo de trabalho.
Porém, independente de onde estava o foco principal, eu senti muita
necessidade de entender e melhorar esse fluxo de trabalho.
Imagine você olhando uma foto da sua equipe na festa de comemoração do
produto entregue. Você logo se olha na foto, depois os seus colegas. Primeiro
como estava a sua aparência e suas roupas. Depois, as pessoas ao seu redor.
Agora, imagine um fotógrafo profissional quando tira uma foto. Ele olha as
pessoas, mas presta muita atenção no enquadramento, no plano de fundo, em
todo o resto.
Assim como um plano de fundo, como algo que precisa de olhos atentos e
analíticos, é o fluxo de trabalho, a sincronização entre processo, produto e
pessoas. Esse plano de fundo faz a diferença entre uma foto boa e uma foto
maravilhosa.
Então, foque principalmente as pessoas, mas preste atenção em tudo que
acontece ao redor delas, como o fluxo de trabalho!
Boa leitura!
SUMÁRIO
PREFÁCIO
UMA FERRAMENTA VALIOSA
INTERPRETANDO O CFD
Itens de trabalho
A FAZER / FAZENDO / FEITO
QUANDO ESTARÁ PRONTO?
A regra de três
MUDANÇA NO ESCOPO
TRABALHO EM ANDAMENTO (WIP)
TEMPO DE ATRAVESSAMENTO (LEAD TIME)
TAXA DE TRANSFERÊNCIA (THROUGHPUT)
LEI DE LITTLE
Vamos para as contas
Então, como funciona isso?
TEMPO DE CICLO (CYCLE TIME)
Tempo de Ciclo e Taxa de Transferência
ESTABILIZANDO O SISTEMA
Sistema Puxado
Sistema Estável
ESTABILIDADE NO SISTEMA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Onde encontrar mais
Q
ue honra escrever o prefácio de um livro do Paulo Caroli,
profissional e pessoa que admiro muito e tenho o privilégio de ter
contato constantemente. Quero, primeiramente, agradecer a
confiança do Caroli, espero contribuir à altura! Escrever o prefácio de um
livro sobre Diagrama de Fluxo Cumulativo é também uma estima para mim.
Considero-o uma ferramenta simples, mas muito poderosa! Infelizmente,
ainda é pouco utilizada pelos profissionais de desenvolvimento de produtos
de software.
A primeira vez que vi um CFD foi no curso Zen of Agile Management,
com o David Anderson, no ano de 2009, em Recife. Sim, acredite, o David
Anderson em pessoa esteve em Recife nos dias 29 e 30 de janeiro de 2009 no
programa Recife Summer School, e eu caí de paraquedas no curso dele. Eu
nunca tinha ouvido falar dele e o nome do curso era uma incógnita. Mas,
naquela época, eu trabalhava como analista de negócios no CESAR – Centro
de Estudos e Sistemas Avançados do Recife – e alguns colaboradores foram
convidados a participar do curso. Como sempre fui faminta por
conhecimento, confirmei minha presença!
Foram dois dias muito intensos, de foco total para conseguir entender todo
o conteúdo que o David trouxe, incluindo o diagrama. Para ter uma ideia do
conteúdo, você pode acessar o meu LinkedIn (www.linkedin.com/in/deapinto
/) e ver a recomendação que ele deixou lá para mim em 2009. Saí do curso
pensando: “Eu sabia que desenvolvimento de software poderia ser gerenciado
de uma maneira diferente, mas não sabia como e, agora, eu sei!” A minha
cabeça ficou a mil na época, estava muito entusiasmada e coloquei em prática
tudo o que eu aprendi em todas as oportunidades que tive.
Aprender a utilizar o CFD foi um dos desafios que eu tive na época.
Demorou para eu entender o poder do diagrama. Primeiro, precisei entender
como elaborar um; eu sempre fiz isso de maneira manual, como o Caroli
sugere fazermos neste livro, e reforço a sugestão dele. Depois, precisei ter
disciplina para coletar os dados do fluxo de trabalho periodicamente por um
período de tempo considerável para, então, começar a perceber o
comportamento do fluxo no decorrer do tempo. E o terceiro passo foi, a partir
do entendimento do comportamento do fluxo através do CFD, propor
melhorias nele e começar a fazer previsões de entrega dos itens de trabalho
de maneira empírica.
Este livro ensina de uma maneira fácil como elaborar e interpretar um CFD
no decorrer de um período de tempo. O Caroli, mais uma vez, nos mostra que
é possível abordar um assunto novo de maneira lúdica. Esta obra é uma
excelente introdução para o assunto. Se você seguir o passo a passo que o
autor descreve, vai entender muito rapidamente como pode utilizar o CFD em
fluxos de trabalho simples e, então, vai poder utilizá-lo em contextos mais
complexos. Além de aprender como criar um diagrama, você também vai
entender como interpretá-lo, seguindo um caminho bem mais rápido do que o
meu em 2009, quando praticamente não existia literatura sobre o assunto.
Por fim, utilizar um bar com garrafas de whisky como exemplo para
explicar conceitos como Sistema Estável, Taxa de Transferência e Tempo de
Atravessamento só poderia vir de uma mente focada em pensar sobre como
abordar um assunto de forma que também divirta o aprendiz. Aproveite!
Andrea Pinto, agile coach na Accenture | Solutions IQ
Uma ferramenta valiosa
O
Diagrama de Fluxo Cumulativo é uma ferramenta valiosa de
gerenciamento para:
CFD NA SEMANA 5
CFD NA SEMANA 7
CFD NA SEMANA 10
INTERPRETANDO O CFD
A
baixo está um CFD com muitos de seus parâmetros. Cada um deles
será explicado em detalhes nas próximas páginas.
semana 1 20 0 0
semana 2 18 2 0
semana 3 17 3 0
semana 4 15 3 2
semana 5 14 4 2
semana 6 14 3 3
semana 7 14 2 4
semana 8 12 2 5
semana 9 11 2 5
semana 10 10 2 6
A
pesar de os CFDs poderem e serem comumente usados para fluxos
de trabalho com muitas fases, recomendo começar com um simples
fluxo “a fazer / fazendo / feito” para entender completamente o
CFD. Depois, quando já tiver dominado e sentir a necessidade de mais dados,
considere dividir a etapa “fazendo” em um fluxo de trabalho mais detalhado.
A quantidade de trabalho em relação aos itens “a fazer / fazendo /
feito” é descrita no CFD na imagem abaixo.
Q
uando todo o trabalho estará pronto? Essa é a pergunta mágica que
todo mundo tenta responder. Ao usar o CFD, há duas maneiras
simples de responder a essa questão: graficamente ou
matematicamente.
Neste momento específico (representado pela seta azul na semana 6), você
sabe a quantidade de trabalho que está pronto e o tempo decorrido. Com
esses dois parâmetros, pode desenhar a linha da taxa de conclusão. Você tem
que responder a questão estendendo a linha da taxa de conclusão até que ela
alcance o total da linha do escopo de trabalho.
Apesar de ser possível fazer isso graficamente, prefiro fazer
matematicamente, utilizando a regra de três.
A REGRA DE TRÊS
"A regra de três, na matemática, é uma forma de se descobrir uma quantidade
que tenha para outra já conhecida a mesma relação que têm entre si entre
outros dois valores numéricos conhecidos."1
A
linha do escopo é a linha horizontal que computa o total de itens de
trabalho. Essa linha é claramente definida e deve mudar apenas
quando itens de trabalho são adicionados ou removidos do escopo
de trabalho.
O escopo total do CFD deve computar todos os itens de trabalho do
sistema, estejam eles prontos, em andamento ou ainda a fazer. Se um novo
item surge, ele deve ser adicionado no escopo de trabalho total e a linha total
deve ser ajustada. Dessa forma, a nova linha torna fácil identificar quando um
trabalho é adicionado.
A linha de escopo também monitora quando itens de trabalho são
removidos. Esse cenário é ilustrado na figura a seguir.
O ESCOPO FOI REDUZIDO
TRABALHO EM ANDAMENTO
(WIP)
O
trabalho em andamento (WIP) é o número de itens de trabalho
atualmente em andamento. Por exemplo, o cenário da figura abaixo
tem um Kanban com WIP de um: três itens de trabalho estão na
fase “a fazer”, um está sendo trabalhado (WIP) e quatro itens já estão feitos.
O
Tempo de Atravessamento (Lead Time, em inglês) é
o tempo entre o item de trabalho ser adicionado no sistema (fase
“fazendo”) e ele sair do sistema (trabalho completado, a fase
“feito”).
Para o quadro Kanban — “a fazer/fazendo/feito” apresentado
anteriormente —, o Tempo de Atravessamento é o tempo que leva para
completar o item de trabalho, ou seja, o tempo do item na etapa “fazendo”.
Como acontece frequentemente, mais de um item estará em andamento na
fase “fazendo”. Por esta razão, normalmente a questão a ser respondida é: em
média, quanto tempo leva para concluir um item de trabalho? A resposta para
essa pergunta é descrita no CFD.
A imagem seguinte mostra uma linha horizontal representando o Tempo de
Atravessamento: quanto tempo leva para um item de trabalho passar pelo
sistema? Ou, em outras palavras, quanto tempo leva para um item de trabalho
ir da fase “fazendo” para a fase “feito” (da área verde para a azul escuro no
CFD)?
TEMPO DE ATRAVESSAMENTO NO CFD
TAXA DE TRANSFERÊNCIA
(THROUGHPUT)
A
Taxa de Transferência (Throughput, em inglês) é a vazão, ou
quantidade por tempo — itens/Δt —, dos itens de trabalho passando
pelo sistema.
No CFD, a Taxa de Transferência é descrita pelo ângulo da linha dos itens
de trabalho concluídos (a linha entre as áreas cinza e azul escura). Abaixo,
duas imagens com duas marcas no CFD, comparando dois momentos
distintos: o segundo tem uma Taxa de Transferência menor.
O
texto acima é de A proof for the Queuing Formula2, de John Little
(1961) e é conhecido como a Lei de Little.
John Little estudou e provou a relação entre o WIP e o Tempo de
Atravessamento. Como se vê, é uma simples equação de primeiro grau. Ao
resolvê-la, é possível encontrar o tempo médio para os itens de trabalho em
seu sistema.
Meu bar de whisky mostra um bom exemplo de sistema estável para
ilustrar como se pode aplicar a Lei de Little para entender e monitorar o WIP,
a Taxa de Transferência e o Tempo de Atravessamento.
Eu e minha esposa temos um acordo: o lado direito do bar é meu e o lado
esquerdo é dela. Eu só bebo whisky. No meu lado do bar, cabem doze
garrafas de whisky. Sempre que uma acaba, eu a removo do bar. Então, abro
uma nova e a adiciono a ele. Meu bar é um sistema estável: a taxa de entrada
das garrafas é igual à taxa de saída delas.
O número de garrafas de whisky no meu bar é constante: doze garrafas.
Por ano, eu termino, em média, seis garrafas de whisky. Então, qual é o
tempo médio que uma garrafa de whisky permanece no meu bar?
VAMOS PARA AS CONTAS
WIP = T x L, ou seja, o número médio de itens de trabalho em um sistema
estável (WIP) é igual à taxa média de conclusão (T) x tempo médio no
sistema (L).
Doze garrafas = seis garrafas/ano x L.
Dessa forma, provamos que o tempo médio que uma garrafa fica no bar é
de dois anos.
É contraintuitivo: você viu a fórmula e teve a resposta! Mas você
provavelmente tinha em mente que o resultado era dois meses – meses, não
anos! Essa é uma confusão comum. Quando lê que uma média de seis
garrafas são terminadas por ano, você deve ter feito um simples cálculo: seis
garrafas por ano é igual a uma garrafa a cada dois meses. Seriam dois meses
para uma dada garrafa se no bar coubesse apenas uma garrafa.
Pense: o consumo de whisky não é apenas de uma garrafa, todas estão
abertas e sendo consumidas. Se apenas um copo é servido, uma garrafa tem
seu conteúdo diminuído, enquanto as outras onze não se movem. Porém, o
bar tem doze garrafas abertas.
ENTÃO, COMO FUNCIONA ISSO?
Ter menos garrafas no bar significa que cada garrafa terminará mais rápido.
Como descrito, por ano, seis garrafas são esvaziadas. No entanto, o bar
comporta doze garrafas, isso certamente afeta o tempo médio de espera.
Por um momento, esqueça da Lei de Little. Vou contar outro episódio.
Whisky é bom para o coração. Por esta razão, eu bebo uma pequena
quantidade todo dia. Para essa comparação, considere que o meu hábito de
beber é bem constante.
No último verão, fui para uma casa de praia, onde passei dois meses. Levei
algumas roupas, meu laptop para trabalhar remotamente e escrever sobre este
tópico, e uma garrafa de whisky. Como o carro estava cheio, eu não ia levar
todo o bar – escolhi uma garrafa lacrada e a levei comigo. Na mosca! Aquela
garrafa estava vazia em exatos dois meses. Então, o que aconteceu?
É simples, e John Little provou isso muito bem. O WIP, ou trabalho em
andamento, na casa de praia era de apenas uma garrafa. A Taxa de
Transferência era a mesma: seis garrafas por ano. Mais uma vez, em uma
conta simples:
WIP = T x L ou, em outras palavras, número médio de itens de trabalho em
um sistema estável (WIP) é igual à taxa média de conclusão (T) x tempo
médio no sistema (L).
Usando os termos do bar de whisky:
WIP = uma garrafa
T = seis garrafas/ano
L=?
Uma garrafa = seis garrafas/ano x L
Dessa forma, o tempo médio que uma garrafa fica no bar é de dois meses
(1/6 de um ano).
WIP = T x L: o Tempo de Atravessamento médio é diretamente
proporcional ao WIP, e esta relação é a Taxa de Transferência. Como
provado no exemplo do bar de whisky, menos WIP significa entrega mais
rápida de itens de trabalho (garrafas de whisky).
Ok, eu tenho certeza que você já está cansado de matemática nesse
momento. O CFD mostra a mesma coisa. A próxima figura mostra o CFD
tanto com a representação do WIP como com a do Tempo de Atravessamento
em dois diferentes momentos. Nela, você verá a questão principal da Lei de
Little: WIP menor representa Tempo de Atravessamento mais curto.
2 Little, J. D. C. A Proof for the Queuing Formula: L= λW (1961). Disponível em: <https:/
/www.jstor.org/stable/167570>. Acesso em: abr. 2020.
TEMPO DE CICLO
(CYCLE TIME)
O
Tempo de Ciclo (Cycle Time, em inglês) é a frequência, ou
intervalo de tempo, de término do item de trabalho. No exemplo do
meu bar de whisky, considere que a cada dois meses eu termino
uma garrafa. Nesse caso, o Tempo de Ciclo é de dois meses por garrafa.
TEMPO DE CICLO E TAXA DE TRANSFERÊNCIA
No CFD, o Tempo de Ciclo, similar à Taxa de Transferência, é descrito pelo
ângulo da linha dos itens de trabalho concluídos (a linha entre as áreas azul
escura e cinza). Abaixo, as mesmas duas imagens utilizadas no capítulo Taxa
de Transferência, comparando dois momentos distintos; já o segundo com
Tempo de Ciclo maior.
E
sta frase descreve como as garrafas de whisky são removidas e
adicionadas ao bar. Nela, encontramos dois conceitos de sistema
importantes: Sistema Puxado e Sistema Estável.
SISTEMA PUXADO
O Sistema Puxado descreve o movimento de itens de trabalho guiados pela
demanda. No exemplo do bar, uma garrafa terminada abre uma vaga. Assim,
cria uma demanda para uma nova garrafa ser aberta e colocada no bar.
Essencialmente, o movimento dos itens de trabalho é guiado pela demanda
vigente: uma garrafa é removida do bar, abrindo espaço para uma nova que
será prontamente adicionada, ocupando o espaço vazio.
SISTEMA PUXADO
O
CFD é seu melhor aliado para estabilizar o sistema. Nele, você
pode claramente visualizar as taxas de entrada e saída. As próximas
três imagens retratam: 1) a taxa de entrada, isto é, a taxa na qual os
itens estão sendo adicionados ao sistema; 2) a taxa de saída ou a taxa na qual
os itens estão saindo do sistema; e 3) um sistema estável, em que a taxa de
entrada se iguala à taxa de saída.
Nestes CFDs, você pode, mais uma vez, perceber a Lei de Little: reduzir o
WIP reduz o Tempo de Atravessamento. Note que o modelo do CFD tem
dados de um projeto real.
Períodos instáveis acontecem. Dessa forma, o ponto principal é que o CFD
é uma ferramenta para perceber e agir sobre a instabilidade. As duas figuras
seguintes demonstram o projeto-modelo. Ele começou estável, passou por um
momento de instabilidade, no qual o time agiu sobre ele, e, então, seguiu para
outro período estável.
O
CFD é uma ferramenta simples e muito valiosa. Nele você
consegue enxergar vários parâmetros do fluxo de trabalho, a partir
dos quais é possível melhorar a eficiência do seu processo.
Entretanto, às vezes, chegar ao simples pode ser complicado. Pelo menos
foi para mim: levei bastante tempo (e muitas garrafas de whisky) para
elaborar este conteúdo.
Espero que você tenha devorado este livro em poucas horas e que o
mantenha por perto para consultar quando necessário.
CFD é uma dentre várias outras ferramentas que podem te ajudar na busca
pela eficiência e pela melhoria contínua. Assim, para ser coeso e sucinto,
decidi compartilhar neste livro somente este assunto.
Outra escolha: decidi compartilhar um CFD para um processo simples (a
fazer / fazendo / feito). A minha expectativa é que, após compreender o CFD
de um processo simples, você estará melhor equipado para decidir se e
quando usar o diagrama para fluxos e processos mais complicados (por
exemplo, com várias etapas).
ONDE ENCONTRAR MAIS
Quer encontrar mais sobre o assunto que tratamos aqui?
No site do livro você encontra a planilha de exemplo dele e também os
links para outros materiais relacionados ao assunto.
Acesse em:
www.caroli.org/livro/diagrama-de-fluxo-cumulativo
© Openspace
paulocaroli
Paulo.Caroli
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obrigado por compartilhar e por ler o conteúdo que desenvolvi aqui.
Autores vivem e morrem pelas avaliações que recebem dos leitores. Então,
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roli.org e me diga o que melhorar. O maior benefício do e-book é a
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