Lei 13/17 (Regimento Da Assembleia Nacional) : Vicissitudes
Lei 13/17 (Regimento Da Assembleia Nacional) : Vicissitudes
Lei 13/17 (Regimento Da Assembleia Nacional) : Vicissitudes
Vicissitudes
Revoga Lei 13/12 (Regimento da Assembleia Nacional)
País Angola
Tipo de Documento Lei
Nº Documento 13/17 (Regimento da Assembleia Nacional)
Data de Publicação 06/07/2017
Data de Entrada em Vigor 06/07/2017
Entidade Emitente Assembleia Nacional
Fonte Diário da República, I Série Número 111
Resumo
Aprovação do Regimento da Assembleia Nacional o qual reconhece a validade e a força jurídica do costume parlamentar,
em matérias omissas, não contrário à Constituição e estabelece as normas de organização e de funcionamento da
Assembleia Nacional no exercício das suas funções representativa, político-legislativa, de controle e fiscalização e aplica-se
ao Plenário, ao Presidente , à Comissão Permanente e à Mesa da Assembleia Nacional, às Comissões de Trabalho
Especializadas, ao Grupo Interparlamentar, aos Grupos Parlamentares, ao Grupo de Mulheres Parlamentares, às
Comissões Eventuais, às Comissões Parlamentares de Inquérito e aos Órgãos da Administração Parlamentar da
Assembleia Nacional aplicando-se ainda a todos os Entes Públicos, no âmbito da sua acção de controlo e fiscalização,
regulando a Reunião Constitutiva da Assembleia Nacional - procedimento, proclamação e constituição da Assembleia Eleita
- Deputados e Grupos Parlamentares, os Órgãos e a Organização da Assembleia Nacional, o Funcionamento, o Processo
Legislativo e outros Tipos de processos e revogação da Lei n.º 13/12, de 2 de Maio, Lei Orgânica que aprovou o anterior
Regimento
Anotações
Revoga toda a legislação que contraria o presente diploma (nos termos e para os efeitos do artº 3)
Legislação Associada
Resolução 12/23
Resolução 7/23
Resolução 5/23
Resolução 3/23
Resolução 60/22
Resolução 61/22
Resolução 46/22
Resolução 43/22 (Recomendações resultantes da apresentação do Relatório de Execução Trimestral do Orçamento Geral
do Estado referente ao IV Trimestre do Exercício Económico de 2021)
Resolução 42/22
Resolução 32/22
Resolução 62/21
Resolução 61/21
Resolução 56/21
Resolução 50/21
Resolução 26/21
Resolução 20/21
Resolução 6/21
Resolução 4/21
Resolução 3/21
Resolução 2/21
Resolução 32/20
Rectificação 5/20
Resolução 1/20
Lei 30/19 (Orçamento Geral do Estado 2020)
Resolução 72/19
Resolução 67/19 (Apreciação do Relatório da Execução Trimestral do OGE 2019 : 1º Trimestre)
Resolução 66/19 (Apreciação do Relatório de Execução Trimestral do OGE 2018 : IV Trimestre)
Resolução 65/19
Resolução 56/19 (Relatório Anual de Actividades da Procuradoria Geral da República 2017)
Resolução 55/19
Resolução 54/19
Rectificação 27/19
Resolução 49/19
Resolução 48/19
Resolução 31/19
Resolução 30/19
Resolução 26/19
Resolução 10/19
Resolução 8/19
Resolução 7/19
Resolução 5/19
Resolução 1/19
Lei 18/18 (Orçamento Geral do Estado para 2019)
Resolução 45/18
Resolução 23/18
Resolução 21/18
Resolução 19/18
Resolução 11/18
Resolução 6/18
Resolução 7/18
Resolução 42/17
Resolução 41/17
Resolução 31/17
Jurisprudência Associada
Acórdão 688/2021
Acórdão 551/19
Descritores Associados
Regimento Assembleia da República/ Assembleia Nacional/ Assembleia Nacional Popular/ Parlamento Nacional
Texto Integral
Lei n.º 13/17 de 6 de Julho
Após a entrada em vigor da Constituição da República de Angola, foram feitas duas revisões ao Regimento da
Assembleia Nacional, a última das quais por via da Lei n.º 13/12, de 2 de Maio. Contudo, o mesmo continuou a revelar-
se, em algumas normas, desajustado e insuficiente de conteúdo normativo, no sentido de dar resposta às várias
questões suscitadas, sobretudo as relativas ao funcionamento do Plenário da Assembleia Nacional, por um lado, e dos
órgãos internos que compõem a sua orgânica e dinamizam a sua actividade, por outro lado, bem como no seu
relacionamento, no âmbito da interdependência de funções e cooperação institucional, com os demais Órgãos de
Soberania.
Deste modo, tornou-se necessário desencadear um processo de elaboração de um novo Regimento da Assembleia
Nacional, visando, essencialmente, remover as normas contrárias à Constituição;
adaptar o seu conteúdo à prática parlamentar, incorporar matérias que se achavam omissas ou insuficientemente
tratadas, com o objectivo de melhorar o funcionamento da Assembleia Nacional e o seu processo legislativo, bem como
clarificar o relacionamento desta, com os demais órgãos de soberania, fundamentalmente, no exercício da sua
competência de controlo e fiscalização.
Atribuindo a Constituição da República de Angola, no seu artigo 160.º, a competência para a Assembleia Nacional
legislar sobre a sua organização interna;
A Assembleia Nacional aprova, por mandato do povo, nos termos das disposições combinadas da alínea a) do artigo
160.º e da alínea b) do n.º 2 do artigo 166.º, ambos da Constituição da República de Angola, a seguinte:
TÍTULO I
Disposições Gerais
CAPÍTULO I
Objecto e Âmbito
CAPÍTULO II
Assembleia Nacional
TÍTULO II
Reunião Constitutiva da Assembleia Nacional
CAPÍTULO I
Procedimento da Reunião Constitutiva
CAPÍTULO II
Proclamação e Constituição da Assembleia Eleita
TÍTULO III
Deputados e Grupos Parlamentares
CAPÍTULO I
Deputados
SECÇÃO I
Mandato
SECÇÃO II
Direitos e Deveres dos Deputados
CAPÍTULO II
Grupos Parlamentares
CAPÍTULO I
Órgãos da Assembleia Nacional
SECÇÃO I
Plenário
SECÇÃO II
Presidente
SUBSECÇÃO I
Presidente, Eleição e Mandato
SUBSECÇÃO II
Competências do Presidente
ARTIGO 47.º (Presidente da Assembleia Nacional e a Conferência dos Presidentes dos Grupos Parlamentares)
1. A Conferência dos Presidentes dos Grupos Parlamentares é o órgão de consulta do Presidente da Assembleia
Nacional, para apreciar matérias e assuntos relativos ao regular funcionamento da Assembleia.
2. O Presidente da Assembleia Nacional reúne-se com os Presidentes dos Grupos Parlamentares, para marcar as
reuniões plenárias, fixar a proposta da ordem do dia e apreciar outros assuntos, sempre que o entender necessário
para o regular funcionamento da Assembleia Nacional.
3. Os Presidentes dos Grupos Parlamentares ou os seus substitutos têm, na conferência, um número de votos
igual ao número de Deputados que representam.
4. O Executivo pode fazer-se representar na Conferência dos Presidentes dos Grupos Parlamentares, usar da
palavra, mas sem direito a voto.
5. As deliberações da Conferência, na falta de consenso, são tomadas por votação, desde que esteja representada
a maioria absoluta dos Deputados em efectividade de funções.
6. O Deputado ou Deputados representantes de partidos políticos ou coligações de partidos políticos que não
possam constituir Grupos Parlamentares, os Presidentes das Comissões de Trabalho Especializadas e outras
entidades podem ser convidadas a participar das reuniões da Conferência dos Presidentes dos Grupos
Parlamentares, usar da palavra sem direito a voto.
SECÇÃO III
Mesa
SUBSECÇÃO I
Presidência, Composição e Eleição
ARTIGO 51.º
(Mandato dos Vice-Presidentes e dos Secretários)
1. Os Vice-Presidentes e os Secretários da Mesa são eleitos por legislatura, sem prejuízo da possibilidade de
substituição no decurso desta, por iniciativa do partido político ou da coligação de partidos políticos por cuja lista
foram eleitos.
2. Os Vice-Presidentes e os Secretários da Mesa podem renunciar ao cargo mediante declaração escrita e dirigida
ao Presidente da Assembleia Nacional, tornando-se a renúncia imediatamente efectiva, sem prejuízo da sua
ulterior publicação no Diário da República e Diário da Assembleia.
3. No caso de renúncia ao cargo, suspensão ou cessação do mandato de Deputado procede-se, no prazo de trinta
dias, à eleição do novo titular, nos termos do artigo anterior, pelo período restante da legislatura.
SUBSECÇÃO II
Competência, Organização e Funcionamento
ARTIGO 52.º (Competências genéricas da Mesa)
1. Compete, em geral, à Mesa da Assembleia Nacional:
a) Decidir sobre as reclamações acerca das inexactidões da redacção final das leis, resoluções e actas da
Assembleia Nacional;
b) Enquadrar as iniciativas legislativas dos Deputa-dos, dos Grupos Parlamentares e do Presidente da República;
c) Assegurar o cabal desempenho dos serviços da Secretaria da Mesa;
d) Coadjuvar o Presidente da Assembleia Nacional no exercício das suas funções;
e) Dirigir os trabalhos legislativos da Assembleia Nacional;
f) Tomar as providências necessárias à regularidade dos trabalhos legislativos;
g) Delegar aos seus membros tarefas referentes aos trabalhos legislativos;
h) Fixar directrizes para divulgação das actividades da Assembleia Nacional;
i) Adoptar medidas adequadas para promover e valorizar o poder legislativo;
j) Adoptar as providências necessárias para a defesa judicial e extrajudicial dos Deputados contra a ameaça ou a
prática de actos atentatórios do livre exercício e das prerrogativas constitucionais do mandato parlamentar;
k) Propor ao Plenário, no início da Primeira Sessão Legislativa, após audição da Conferência dos Presidentes dos
Grupos Parlamentares, o número de Deputados por Grupo Parlamentar, por partido político ou por coligação de
partidos políticos, que integram cada Comissão de Trabalho Especializada;
l) Anunciar a perda de mandato de Deputado, nos casos previstos no Estatuto do Deputado;
m) Após deliberação do Plenário e o respectivo despacho do Presidente da Assembleia Nacional neste sentido,
velar pelo encaminhamento ao Tribunal de Contas do Relatório de Execução e Contas da Assembleia Nacional,
em cada exercício financeiro, nos termos da lei;
n) Encaminhar ao Presidente da Assembleia Nacional as conclusões dos relatórios das Comissões Par-lamentares
de Inquérito;
o) Apresentar ao Plenário resenhas dos trabalhos realizados pela Assembleia Nacional e relatórios sucintos sobre
o seu desempenho, nos termos do presente Regimento.
2. Os membros da Mesa não podem fazer parte da Direcção de qualquer Grupo Parlamentar, de Comissão
Eventual ou de Comissão Parlamentar de Inquérito.
3. Os membros da Mesa, exceptuando-se o seu Presidente, podem, desde que inscritos, tomar a palavra, devendo
para o efeito fazê-lo segundo as regras estabelecidas para os demais Deputados.
SECÇÃO IV
Comissão Permanente
CAPÍTULO II
Organização da Assembleia Nacional
SECÇÃO I
Comissões de Trabalho
SUBSECÇÃO I
Disposições Gerais
ARTIGO 65.º (Tipos)
A Assembleia Nacional pode constituir, nos termos da alínea c) do artigo 160.º da Constituição da República, os
seguintes tipos de Comissões de Trabalho:
a) Comissões de Trabalho Especializadas;
b) Comissões Eventuais;
c) Comissões Parlamentares de Inquérito.
SUBSECÇÃO II
Comissões de Trabalho Especializadas
ARTIGO 78.º (Direitos e deveres dos membros das Comissões de Trabalho Especializadas)
1. Os membros das Comissões de Trabalho Especializadas têm os seguintes direitos:
a) Participar nas reuniões da Comissão e tratar com zelo as tarefas incumbidas;
b) Receber com a necessária antecedência as convocatórias e os documentos relativos a cada reunião da
Comissão;
c) Apresentar propostas e fazer sugestões no âmbito da sua Comissão.
2. Os membros das Comissões de Trabalho Especializadas devem participar activamente nas suas reuniões,
executar pontualmente todas as tarefas que lhes sejam atribuídas e ser solidário com as actividades da Comissão.
SUBSECÇÃO III
Comissões Eventuais
SUBSECÇÃO IV
Comissões Parlamentares de Inquérito
SECÇÃO II
Grupo Interparlamentar
SECÇÃO III
Delegações Parlamentares
SECÇÃO IV
Grupo de Mulheres Parlamentares
SECÇÃO V
Grupo de Deputados Residentes
ARTIGO 101.º
(Apoio administrativo)
O Grupo de Deputados Residentes na sua actividade é apoiado pelo Gabinete de Apoio aos Deputados do Círculo
Eleitoral Provincial, conforme as normas de funcionamento da Secretaria Geral da Assembleia Nacional.
TÍTULO V
Funcionamento
CAPÍTULO I
Legislatura
SECÇÃO I
Sessões Legislativas
SECÇÃO II
Trabalhos Parlamentares
SECÇÃO III
Reuniões Plenárias da Assembleia Nacional
SUBSECÇÃO I
Disposições Gerais
CAPÍTULO II
Funcionamento do Plenário
SECÇÃO I
Disposições Gerais
SECÇÃO II
Período antes da Ordem do Dia
SECÇÃO III
Período da Ordem do Dia
CAPÍTULO III
Deliberações e Votações no Plenário
CAPÍTULO IV
Funcionamento das Comissões de Trabalho Especializadas
CAPÍTULO V
Relações da Assembleia Nacional com os Demais
Órgãos de Soberania
CAPÍTULO VI
Relações Internacionais e Cooperação Parlamentar
CAPÍTULO VII
Publicidade dos Trabalhos da Assembleia Nacional
ARTIGO 181.º (Transmissão das reuniões plenárias pelos órgãos de comunicação social)
1. Sem prejuízo da criação do Canal Parlamentar de Rádio e de Televisão, que se rege por diploma próprio, as
reuniões plenárias, as declarações políticas e a apreciação do Relatório de Execução Trimestral do Orçamento Geral
do Estado podem ser transmitidas em directo ou em diferido, pelos órgãos de comunicação social.
2. As reuniões plenárias a que se refere o número anterior deste artigo são, nomeadamente:
a) Reunião Constitutiva da Assembleia Nacional;
b) Reunião Plenária solene por ocasião da abertura do ano parlamentar;
c) Reunião Plenária solene por ocasião do encerramento do ano parlamentar;
d) Reunião Plenária solene por ocasião de recepção de Chefes de Estado e Altas Entidades Estrangeiras;
e) Reunião Plenária que aprecia o Orçamento Geral do Estado;
f) Reunião Plenária que aprecia a Conta Geral do Estado;
g) Reunião Plenária para o debate periódico sobre questões de interesse nacional.
3. Sob proposta da Conferência dos Presidentes dos Grupos Parlamentares, o Plenário pode deliberar a transmissão
em directo de outras matérias ou suspender a transmissão das reuniões e matérias previstas no n.º 1 do presente
artigo.
ARTIGO 185.º
(Diário da Assembleia Nacional)
1. O jornal oficial da Assembleia Nacional é o Diário da Assembleia Nacional.
2. O Diário da Assembleia Nacional pode ser editado em suporte físico ou digital.
3. O Diário da Assembleia Nacional compreende duas séries independentes, constando da primeira o relato das
reuniões plenárias e da segunda os documentos da Assembleia Nacional que, nos termos do presente Regimento,
devam ser publicados.
4. Cada uma das séries do Diário tem numeração própria, referida a cada Sessão Legislativa.
5. Sempre que não seja possível a publicação da segunda série do Diário, os documentos da Assembleia Nacional
são distribuídos pelos serviços competentes da Assembleia Nacional em folha avulsa, com numeração sequencial.
TÍTULO VI
Processo Legislativo
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
CAPÍTULO II
Processo Legislativo Comum
SECÇÃO I
Iniciativa
SECÇÃO II
Apreciação em Comissão
ARTIGO 198.º (Recepção e apreciação do projecto ou da proposta de lei ou do projecto de resolução pelas
Comissões de Trabalho Especializadas)
1. Recebido o projecto ou a proposta de lei ou o projecto de resolução, a Comissão de Trabalho Especializada
programa a sua apreciação para a emissão do competente Relatório Parecer.
2. Quando a Comissão de Trabalho Especializada se considere incompetente para a elaboração do Relatório
Parecer, deve comunicá-lo, imediatamente, ao Presidente da Assembleia Nacional para que reaprecie o
correspondente despacho.
SECÇÃO III
Pressupostos e Procedimentos de apresentação no Plenário
ARTIGO 206.º (Conhecimento prévio dos Projectos ou propostas de lei ou dos projectos de resolução)
1. Nenhum projecto, proposta de lei ou projecto de resolução pode ser discutido em Reunião Plenária sem ter sido
publicado no Diário da Assembleia Nacional ou distribuído em folhas avulsas aos Grupos Parlamentares, bem como
aos Deputados, com a antecedência mínima de três dias, excepto no caso de documentos já em apreciação em
plenária e para efeitos de substituição ou de introdução de alterações produzidas nos debates.
2. Em caso de urgência, a Conferência dos Presidentes dos Grupos Parlamentares pode, por maioria absoluta, em
função do número de Deputados nela representados, reduzir o prazo previsto do número anterior para vinte e
quatro horas.
3. O disposto nos números anteriores não prejudica a possibilidade de obtenção de consenso na Conferência de
Presidentes dos Grupos Parlamentares sobre a discussão em reunião plenária com dispensa dos prazos
estabelecidos.
4. A discussão relativa à declaração do estado de guerra ou feitura da paz, da declaração do estado de sítio ou do
estado de emergência pode ter lugar independentemente da observância de qualquer prazo.
SECÇÃO IV
Discussão e Votação na Generalidade
SECÇÃO V
Discussão e Votação na Especialidade
SECÇÃO VI
Votação Final Global pelo Plenário
SECÇÃO VII
Promulgação e Segunda Deliberação
CAPÍTULO III
Processos Legislativos Especiais
SECÇÃO I
Revisão Constitucional
SECÇÃO II
Pronunciamento sobre a Declaração do Estado de Guerra, ou Feitura da Paz, a Declaração do Estado de Sítio ou do
Estado de Emergência
SECÇÃO III
Autorizações Legislativas
SECÇÃO IV
Apreciação dos Actos Legislativos do Presidente da República
SUBSECÇÃO I
Apreciação dos Decretos Legislativos Presidenciais Autorizados
SUBSECÇÃO II
Apreciação dos Decretos Legislativos Presidenciais Provisórios
SECÇÃO V
Aprovação de Tratados e Outros Instrumentos Internacionais
SECÇÃO VI
Processo de Apreciação do Orçamento Geral do Estado e das Contas Públicas
SUBSECÇÃO I
Orçamento Geral do Estado
SUBSECÇÃO II
Processo de Revisão do Orçamento Geral do Estado
SUBSECÇÃO III
Conta Geral do Estado, Relatório de Execução Trimestral do Orçamento Geral do Estado e outras Contas Públicas
ARTIGO 278.º (Apreciação do Relatório de Execução trimestral do Orçamento Geral do Estado pelo Plenário)
1. Recebido o Relatório Parecer Conjunto das Comissões de Trabalho Especializadas, competentes em razão da
matéria, o Presidente da Assembleia Nacional agenda, no prazo de 30 dias, a apreciação do Relatório de
Execução Trimestral do Orçamento Geral do Estado pelo Plenário.
2. A apreciação pelo Plenário do relatório de execução trimestral do Orçamento Geral do Estado inicia com a
apresentação do referido relatório por um representante do Poder Executivo seguido da apresentação do Relatório
Parecer Conjunto das Comissões de Trabalho Especializadas, competentes em razão da matéria.
3. Após as apresentações referidas no número anterior, é aberto um período para pedidos de esclarecimentos, se
os houver, findo o qual o Presidente da Assembleia Nacional submete à votação a resolução sobre a apreciação
do relatório.
CAPÍTULO IV
Processo Legislativo de Urgência
TÍTULO VII
Outros Tipos de Processos
CAPÍTULO I
Processos Relativos a Outros Órgãos
SECÇÃO I
Processos Relativos ao Presidente da República
SECÇÃO II
Processo Relativo à Designação de Titulares de Cargos Exteriores à Assembleia Nacional
CAPÍTULO II
Processo de Preparação e Realização dos Debates Sobre Assuntos de Interesse Geral ou Público
SECÇÃO I
Debates Periódicos
TÍTULO VIII
Controlo e Fiscalização
CAPÍTULO I
Âmbito da Fiscalização
ARTIGO 302.º (Modo de apreciação dos relatórios das instituições sujeitas ao controlo da Assembleia Nacional)
1. A Assembleia Nacional, no exercício da sua função de fiscalização e controlo, recebe e aprecia os relatórios
anuais de actividades das instituições referidas na alínea l) do n.º 3 do artigo anterior.
2. Os relatórios referidos no número anterior devem ser remetidos à Assembleia Nacional até 31 de Março do ano
seguinte.
3. Os relatórios anuais depois de recebidos são remetidos às Comissões de Trabalho Especializadas, competentes
em razão da matéria.
4. As Comissões de Trabalho Especializadas procedem à análise dos relatórios até 60 dias após a respectiva
recepção, podendo requerer as informações complementares e esclarecimentos que entendam necessários.
5. Para os efeitos do número anterior, podem as Comissões de Trabalho Especializadas solicitar a comparência dos
titulares das instituições a que se refere o n.º 1 do presente artigo.
6. Os relatórios pareceres referidos no n.º 3 do presente artigo são remetidos ao Presidente da Assembleia Nacional
a fim de serem publicados no Diário da Assembleia Nacional.
7. Até ao trigésimo dia posterior à recepção dos pareceres, o Presidente da Assembleia Nacional inclui a apreciação
dos relatórios na ordem do dia da Reunião Plenária imediatamente a seguir.
8. A discussão e a votação dos relatórios são realizadas nos termos dos n.ºs 1, 2, 3, 4 e 5 do artigo 262.º do
presente Regimento, com as devidas adaptações.
CAPÍTULO II
Comissões Parlamentares de Inquérito
ARTIGO 327.º (Apresentação do relatório final nas Comissões de Trabalho Especializadas e em Plenário)
1. Até 30 dias após a publicação do relatório, o Presidente da Assembleia Nacional deve autorizar a apresentação do
relatório final em cada uma das Comissões de Trabalho Especializadas, a ser feita pelos integrantes da Comissão
Parlamentar de Inquérito.
2. A Comissão Parlamentar de Inquérito pode juntar ao relatório um Projecto de Resolução que deve ser
apresentado, apreciado e votado pelo Plenário.
3. O Plenário pode deliberar sobre a publicação integral ou parcial das actas da Comissão Parlamentar de Inquérito.
4. Ao Plenário são apresentados o relatório final e o projecto de resolução que lhe sejam apresentados.
5. O relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito é objecto de votação no Plenário.
A leitura do texto integral não dispensa a consulta da versão original que se disponibiliza no Texto Oficial