Uso Da Automacao em Aeronave de Asas Rot
Uso Da Automacao em Aeronave de Asas Rot
Uso Da Automacao em Aeronave de Asas Rot
PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO
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RESUMO
ABSTRACT
Brazilian executive helicopter aviation is considered one of the largest in the world, operating
in a dynamic of flights that has its particularities, such as low tolerance of its passengers to
turbulence, requiring full knowledge of the automation system and its limits from the crew.
New technologies arrive all the time, requiring more and more of the crew to adapt to the
automated mode, in the same way, the concern with proficiency in the manual mode remains.
In this sense, the Aeronautical Accident Investigation and Prevention System SIPAER triad
“man, environment and machine” is present in the day to day of the crew, as a challenge,
where the environment, with the speed of climate change, becomes the protagonist. Through
exploratory bibliographic research, with the objective of identifying best practices regarding
the use of automation in turbulent areas, when they occur and how to avoid them with a focus
on the comfort of executive passengers, it was verified the need to create an electronic
platform along the lines of the Aviation Safety Reporting System ASRS, allowing the pilots to
insert and consult data in a simple way; the creation of didactic material along the lines of the
Federal Aviation Administration FAA Handbooks; consider the effect of turbulence on the
creation of Special Helicopter Routes REHs; emphasize in training the use of automation in
turbulence, in addition to restricting the operations of single pilot helicopters Instrument
Flight Rules (IFR) only to visual meteorological conditions.
1 INTRODUÇÃO
1.1 Contextualização
O Brasil conta com uma das maiores frotas de helicópteros do mundo, em junho de
2022 este número alcançou a marca de 1272 aeronaves com registro ativo, representando
quase 13% da frota nacional (ANAC, 2022).
O último levantamento da idade média das aeronaves foi realizado pela Associação
Brasileira de Aviação Geral (ABAG) em 2019, concluindo que a frota naquele momento se
limitava a apenas 169 unidades com menos de 5 anos de uso e 699 unidades entre 6 e 10 anos
(ABAG, 2020).
A diversidade de idade entre a frota nacional sugere que há diferentes gerações de
tecnologias embarcadas em operação, que vão das simples às mais complexas. As aeronaves
modernas possuem recursos com nível de automação consideravelmente maior que as
gerações anteriores, como um resultado da evolução tanto dos sistemas de automação quanto
da instrumentação (SALAS; MAURINO; CURTIS, 2010).
Na medida em que a automação pode desempenhar uma função de forma mais
eficiente, confiável ou precisa do que o operador humano, ou simplesmente substituir o
operador a um custo menor, a automação foi aplicada no nível mais alto possível
(PARASURAMAN; RILEY, 1997).
Conforme apontado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes
Aeronáuticos (CENIPA), um dos conceitos básicos de prevenção de acidentes aeronáuticos
está focado no homem, que interage com a máquina e é reconhecido por suas capacidades e
vulnerabilidades. Portanto, ferramentas de supervisão e acompanhamento constantes são
necessárias para evitar que a segurança seja comprometida (BRASIL, 2012a).
Neste sentido, possibilitando uma abordagem centrada no ser humano no
desenvolvimento da automação, inúmeras pesquisas nos últimos anos vêm aumentando a
compreensão acerca da interação entre pilotos e sistemas automáticos (FERRIS; SARTER;
WICKENS, 2010).
Para um melhor uso da automação, treinamentos são essenciais para mitigar potenciais
riscos existentes, desde os relacionados à carga de trabalho até o excesso de confiança na
automação (PARASURAMAN; RILEY, 1997).
A este respeito, European Helicopter Safety Team (EHEST) reforça que intimidação,
confiança excessiva e complacência são alguns dos principais fatores humanos observados em
incidentes e acidentes relacionados à automação (EASA, 2015).
O aumento da automação em aeronaves que operam sob as regras do Regulamento
Brasileiro de Aviação Civil - Parte 91- Aviação Geral (RBAC 91) torna prudente que a
comunidade da aviação investigue os erros cometidos e seus resultados, deve-se considerar os
diferentes níveis de formação dos pilotos e sua experiência além das diferenças dos sistemas
de automação entre os RBAC 121 e RBAC 91, pois estes podem apresentar diferentes erros
de operação (TAYLOR et al., 2020).
Nesse contexto, segundo o relatório do CENIPA A-013/CENIPA/2013, no caso do
acidente com a aeronave PR-IPO, mais detalhado no capítulo 3 estudos de caso, aponta que
operadores do RBAC 91 não sofriam a mesma fiscalização sistêmica de auditorias que
operadores segundo as regras do RBAC 135. Desta forma, não possuía a obrigatoriedade de
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Diante de inúmeras variáveis, nos deparamos com uma nova realidade, requerendo em
um planejamento avaliar a possibilidade de eventos adversos, atentando para possíveis
mudanças meteorológicas de última hora e as limitações de automação impostas pelo Rotor
Flight Manual (RFM) de cada aeronave.
Um dos mitos sobre a automação e a cognição humana é que, à medida que aumenta
o investimento em automação, menos investimento é necessário na experiência
humana. A tecnologia de automação tem uma influência profunda na cognição
humana e no trabalho humano.
ao longo dos últimos 30 anos, principalmente nos últimos 10, fizeram surgir
capacidades significativas de tais sistemas.
1.3 Justificativa
necessidade de estudo direcionado para operações que ocorram na presença deste fenômeno,
independentemente da automação embarcada, seja para uma aproximação, pouso, cruzeiro ou
decolagem, além de atenção especial à possibilidade de a automação não atender a demanda
desejada.
Diferente das operações regidas pelos Regulamento Brasileiro de Aviação Civil
(RBAC) Parte 135 e Parte 121, a Parte 91 não conta com uma estrutura organizacional de
apoio ao voo a ser realizado, como coordenação de voo, despacho, manutenção, entre outros
setores que processam e atuam até a conclusão da operação.
Todo o processo que envolve um determinado voo desde seu início até a conclusão é
realizado pela tripulação, como bem disse Taylor et al., (2020) e o (BRASIL, 2012a) citados
em 1.1, sobre a prudência em relação aos erros cometidos e a necessidade de se criar
ferramentas de supervisão e acompanhamentos constantes, respectivamente, são
negligenciados pelos operadores da Parte 91.
Nesse sentido, a dinâmica das particularidades da aviação executiva, onde a maioria de
seus voos ocorrem sem grandes previsões, sugere que a carga de trabalho ao tripulante se
inicia em solo e estará presente durante todo o voo.
1.4 Objetivo
Espera-se assim que se possa expor as fragilidades das operações, provendo um estudo
inicialmente direcionado para as operações de helicópteros que operam pelas regras do RBAC
91 em áreas turbulentas, e servir de base para estudos futuros que possam acrescentar em
treinamentos e ou certificações.
O presente trabalho limita-se a apresentar de forma simples as condições favoráveis ao
surgimento de turbulência que possam comprometer a segurança operacional, ou gerar
desconforto para passageiros executivos em regimes acoplados ou não, não sendo a intenção
aprofundar no tempo de resposta e performance dos modos de automação.
1.5 Metodologia
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Neste sentido, torna-se claro a sua subjetividade pois a validade objetiva de todo saber
empírico, baseia-se única e exclusivamente na ordenação da realidade dada segundo
categorias que são subjetivas (WEBER, 1992).
Em voo, a qualidade das decisões do piloto é diretamente proporcional ao seu nível de
consciência situacional. Decorre daí a importância de se manter sempre à frente do
helicóptero, monitorando continuamente tanto as condições operacionais da máquina quanto a
evolução da meteorologia presente (ALVES, 2016).
A consciência situacional é caracterizada pela percepção dos elementos no ambiente
de trabalho dentro de um volume de tempo e espaço, a compreensão do significado desses
elementos e a projeção dessa situação em um futuro próximo (BRASIL, 2012b).
À medida que a automação tem assumido cada vez mais habilidades manuais do
piloto, existe o risco de que, se a automação falhar, o piloto não tenha as habilidades
necessárias para reconhecer, decidir e tomar as medidas adequadas para recuperar a situação.
A Civil Aviation Authority (CAA) levantou pontos críticos como a dependência de
automação, perda de habilidades manuais de voo e resposta inadequada da tripulação a falhas
(WOOD, 2004).
O excesso de confiança na automação também pode sinalizar um baixo nível de
autoconfiança nas habilidades de controle manual do próprio operador, sugerindo que é
necessário mais treinamento ou avaliação da adequação do operador para o trabalho
(PARASURAMAN; RILEY, 1997).
A complacência da automação ocorre em condições de carga de múltiplas tarefas,
quando as tarefas manuais competem com a tarefa automatizada pela atenção do operador, há
evidências preliminares de que fatores pessoais, experienciais e fatores situacionais
influenciam a complacência (PARASURAMAN; MANZEY, 2010).
O processo de tomada de decisão é uma habilidade importante e crítica nas operações
aéreas. Ocasionalmente, as decisões precisam ser tomadas em um curto espaço de tempo,
requerendo vigilância e prontidão para o gerenciamento efetivo das ameaças e dos erros. São
fatores de influência na tomada de decisão: influências sociais (pressão dos pares,
conformidade) e limitações situacionais (estresse, pressão de tempo, fadiga) (BRASIL,
2012b).
2.3 Turbulência
Para Mello (2016) a turbulência pode trazer impactos indesejados e, algumas vezes,
perigosos ao voo e são classificadas como:
Já para a European Union Aviation Safety Agency EASA (2014), há uma quarta
intensidade denominada extrema, sendo capaz de causar danos estruturais e resultar
diretamente em possível perda de controle da aeronave.
Para os tipos de turbulências mais comuns Mello (2016) assim as define:
A turbulência pode ser sentida em qualquer lugar e sem aviso prévio, portanto, deve
ser sempre antecipada, especialmente em terrenos montanhosos e colinas. Os pilotos devem
estar sempre preparados para a turbulência, reduzindo a velocidade do ar para a recomendada
no Rotorcraft Flight Manual (RFM), além de manter as mãos nos controles de voo (EASA,
2014).
De acordo com Prouty (1987 apud CENIPA, p. 26 2013a), é possível concluir que o
torque do rotor principal aumenta ao se efetuar uma curva para esquerda e diminui, porém,
não na mesma proporção, ao se efetuar uma curva para direita (para helicópteros de
concepção americana). Tal efeito é aparente durante a entrada em curva, ao se estabilizar a
curva o torque retorna a condição inicial.
Cada tipo de helicóptero tem suas próprias limitações que se baseiam sobre a estrutura,
tamanho e capacidades da aeronave. Sem considerar o quanto peso se pode carregar ou a
potência do motor que se possa ter, todos eles são suscetíveis a sobrecarga, o que pode levar a
eventos fatais, caso opere fora do envelope de desempenho (UNITED STATES, 2019).
Os acidentes catastróficos em Estrasburgo com a aeronave Airbus A 320 prefixo F-
GGED e os trens perto de Baltimore. Segundo o NTSB (1996), bem como Parasuraman e
Riley (1997), são um poderoso lembrete de que a decisão de usar (ou não) automação pode
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ser uma das decisões mais importantes que um operador humano pode tomar, principalmente
em situações de tempo crítico.
Ainda Segundo Parasuraman e Riley (1997):
O windshear, devido a seu poder letal para a aviação, deve ser constantemente
monitorado, já que, devido ao fato de ser um fenômeno extremamente transiente, faz com que
muitas vezes a atividade de detecção em solo e reporte aos pilotos não chegue a tempo para a
tomada de ações da tripulação do voo, trazendo riscos à operação segura. Windshear é um
fenômeno bastante presente no aeródromo de Guarulhos, com 370.634 ocorrências reportadas
entre janeiro e maio de 2016, com medições a cada 15 minutos (RIBEIRO et al., 2017).
Normalmente, o Windshear, é um fenômeno meteorológico de microescala que ocorre
em uma distância muito pequena, mas pode estar associado a características meteorológicas
de mesoescala ou sinóptica, como linhas de instabilidade e frentes frias (EASA, 2017).
Às vezes, a origem do Windshear, advém de um microburst que é uma coluna
localizada de ar descendente excepcionalmente intensa e localizada que resulta em uma
violenta saída de ar no sentido do solo. Está relacionado com a presença de uma tempestade, e
seu tamanho é menor ou igual a 3 milhas de diâmetro (EASA, 2017).
O Aviso de Windshear, consiste em informações concisas sobre cortantes do vento
que possam afetar adversamente as aeronaves na trajetória de aproximação ou de decolagem,
emitidos pelas estações meteorológicas de superfície (BRASIL, 2020b).
Especificações para se relatar a intensidade da cortante do vento ainda estão em
estudo. Porém, os pilotos, ao relatarem a cortante do vento, podem qualificá-la usando os
termos “moderada”, “forte” ou “severa”, baseados, em grande parte, em uma avaliação
subjetiva da intensidade da cortante do vento encontrada (BRASIL, 2020b).
Ainda segundo a ICA 105-17 Windshear, está associadas aos seguintes fenômenos:
trovoadas, micro rajadas “microburst” (MBST), nuvens-funil (tornado ou tromba
d’água)
frentes de rajada;
superfícies frontais;
ventos fortes à superfície, associados à topografia local;
frentes de brisa marítima;
ondas orográficas (inclusive rotoras de nível baixo na área terminal);
inversões de temperatura em níveis baixos.
Trovoadas trazem muitos riscos para a aviação, incluindo mudanças no vento de
superfície a longas distâncias, e podem se espalhar rapidamente. Pilotos de aeronaves leves
devem evitar trovoadas a pelo menos 10 milhas náuticas.
Especialmente nas zonas frontais, as nuvens cumulonimbus são às vezes embutidas, ou
seja, escondidas por outra nuvem. Contudo, cumulonimbus individuais distantes serão com
frequência indicadas tanto pela nuvem cirrus de uma “bigorna” (parte superior plana) como
pela cumulus congestus com grande extensão vertical, que se transformarão em nuvens de
tempestades.
As nuvens em grande altitude do tipo cumulus, altocumulus castellanus geralmente se
tornam cumulunimbus em um curto espaço de tempo (EASA, 2017).
Outra consideração é que os fios são especialmente difíceis de ver, no entanto, as suas
instalações como postes ou torres, servem como indicação de sua presença e altura
aproximada.
Segundo o Helicopter Flying Handbook produzido por Federal Aviation
Administration (UNITED STATES, 2019):
Se a velocidade do vento for de 10 nós ou mais, espere correntes ascendentes a
barlavento e correntes descendentes a sotavento dos obstáculos, esteja atento para
alguma turbulência sendo preciso executar aproximações com estes fatores em
mente, mas esteja pronto para alterar os planos se a velocidade ou direção do vento
mudar.
O conceito de turbulência, pode também ser aplicado quando ocorre uma alteração na
velocidade e na direção de deslocamento de uma corrente de ar por conta da presença de
barreiras naturais, como montanhas, ou barreiras artificiais, como prédios (MELLO, 2016).
É importante conhecer o terreno para prever possíveis turbulências. Por exemplo, um
vento de 10 Kts pode causar turbulência perigosa se atingir um objeto local, já ventos de 35
kts ou mais são em geral, indicativos de condições irregulares (EASA, 2017). Operações em
áreas montanhosas ou helipontos elevados, são áreas das quais a superfície desce
abruptamente por um ou mais lados. A ausência de obstáculos não necessariamente irá
diminuir a dificuldade de aproximação e pouso.
Correntes ascendentes, descendentes e turbulência, juntos com área inadequada para
fazer um pouso forçado, ainda podem apresentar perigos extremos. Caso haja a necessidade
de uma aproximação em um pico montanhoso ou heliponto elevado é prudente que seja com o
vento o mais aproado possível, ou do lado do vento, quando praticável, para aproveitar
qualquer corrente ascendente (UNITED STATES, 2019).
A trajetória de voo de aproximação deve ser paralela ao ponto de toque e contra o
vento, tanto quanto possível. Carga, altitude, condições do vento e características do terreno
ou mesmo obstáculos em um heliponto como antenas, exaustores conforme apresentados na
Figura 2, ou elevadores podem determinar o ângulo a ser usado na parte final de uma
aproximação.
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Figura 7 – Perfil das correntes de vento associadas próximas a regiões montanhosas (MetEd
Ucar apud MELLO, 2016).
3 ESTUDOS DE CASO
O relatório destaca ainda que a presente área era propícia a turbulências e ventos
descendentes devido a sua topografia. As condições de vento no momento apresentavam rumo
variado e intenso, favorecendo a condição de Low Gravity (LOW- G) em voo.
Ao iniciar a descida para o local de pouso a aeronave cruzando 400 ft perdeu o
controle vindo a partir em três partes, vindo a cair no mar, portanto, danos graves à aeronave e
fatais ao tripulante.
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No relatório divulgado pelo CENIPA (N 78909), a aeronave AS50 B2, partiu do
aeródromo de Resende - RJ (SDRS) com destino a cidade do Rio de Janeiro precisamente
aeroporto de Jacarepaguá (SBJR). Ao cruzar a região serrana na proa do destino, próximo a
Mangaratiba, encontrou uma rajada de vento que ocasionou perda de altitude repentina e
consequente reação do piloto em aplicar potência, extrapolando os limites previstos.
A aeronave foi classificada como danos leves e não houve feridos. Este evento é um
dos raros reportados como turbulência no banco de dados do CENIPA.
3.3 Agusta 109E / PP-MTX - Evento de Perda de Controle em Voo – Relatório Final N
A-165/CENIPA/2018
Foi realizada uma pesquisa com dez pilotos que voam outros tipos de aeronave,
solicitando que respondessem em qual sentido girariam um knob para ajustar uma
razão de subida e a resposta de todos, sem exceção, foi que girariam no sentido
horário.
Em outra pesquisa realizada com pilotos que voam o mesmo tipo de aeronave,
alguns informaram que tiveram dificuldades no início de suas operações para se
adaptarem ao sentido de ajuste da razão (subida e descida) do VVI. Cabe ressaltar
20
A cerca de um minuto de voo após a decolagem, existia uma elevação que obrigava os
pilotos a realizarem uma curva de 90 graus à direita, à baixa altura e à baixa velocidade, sem
os sistemas automáticos de voo disponíveis.
Devido aos fatores externos e ao estresse é provável que ocorreu à desorientação
espacial, partindo da iluminação do heliponto para o escuro do mar e em condições de mau
tempo, induzem a tal fenômeno, e faz com que a vista leve um tempo para se adaptar a
luminosidade.
Tal condição pode ter motivado, por parte dos pilotos, o acionamento do piloto
automático nos modos HDG e V/S no Flight Director Mode Selector, na tentativa de manter a
proa menos desfavorável para afastamento e uma razão de subida constante, mas a ausência
do checklist para a decolagem não permitiu que o erro fosse detectado, levando ao acidente.
4 RESULTADOS
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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12.
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