Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

Sedentarismo É Inimigo Da Sedentarismo É Inimigo Da Saúde Do Coração

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 2

SESEDENTARISMO O INIMIGO DA SAÚDE É DO

CORAÇÃO.
Coração pulsa e para seu bom funcionamento é fundamental que haja movimento. O coração bate e ele
precisa de um corpo em atividade, ativo e fortalecido, capaz de protegê-lo. A ausência de movimento
coloca a saúde do coração em cheque.
Por isso, o sedentarismo, mais do que a obesidade, aparece como uma das principais causas de doenças
cardiovasculares, sendo responsável por matar duas vezes mais que o excesso de peso.
O dado é de um estudo realizado pela Universidade de Cambridge e publicado no American Journal of
Clinical Nutrition. Segundo a pesquisa, das 9,2 milhões de mortes na Europa, 337 mil foram atribuídas à
obesidade e o dobro desse número, 676 mil, ao sedentarismo.
O estudo acompanhou mais de 334 mil europeus, ao longo de 12 anos e, neste período, foram
considerados os níveis de exercício praticados por cada pessoa e a medida da circunferência abdominal
registrada a cada morte.
Para saber mais sobre como o sedentarismo afeta o coração e como cuidar dele com movimento e em
segurança, acompanhe a leitura!
O que é sedentarismo?
Para começar, o sedentarismo é a ausência de exercícios físicos de forma regular. A recomendação
padrão da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de praticar, ao menos, duas horas e meia de esforço
moderado por semana ou 75 minutos de atividade intensa.
O Brasil aparece com um dos países mais sedentários do mudo. Um estudo publicado pelo The Lancet
Global Health, em 2018, mostrou que quase metade da população brasileira é sedentária. As
informações coletadas, durante 15 anos, mostraram que 47% das pessoas em idade adulta no Brasil não
praticam atividades físicas dentro da recomendação da OMS.

O que o sedentarismo causa?


O sedentarismo é fator de risco para doenças coronárias e, no Brasil, dados do Ministério da Saúde
estimam 350 mil mortes anuais por problemas ligados ao coração. Segundo a Organização Mundial da
Saúde (OMS), o sedentarismo é considerado o quarto maior fator de risco de mortes no mundo.
A falta de atividade física na rotina pode ser causa de muitas doenças, entre elas, podemos destacar:
 Obesidade
 Problemas cardiovasculares (Infarto ou AVC)
 Aumento do colesterol
 Atrofia muscular
 Aumento da pressão arterial
 Problemas articulares
 Diabetes tipo 2
 Distúrbios do sono
Obesidade x sedentarismo
O sedentarismo ultrapassa a obesidade como causa de doenças e mortes. Um corpo acima do peso, mas
que se movimenta, é um corpo com melhores condições de saúde.
De acordo com a Federação Mundial de Cardiologia, quem não pratica atividade física, independente de
estar acima do peso ou não, tem duas vezes mais chances de sofrer de doenças do coração, ter pressão
alta e desenvolver diabetes.
Outras duas pesquisas realizadas pela Revista Europeia do Coração mostraram que pessoas com
obesidade, consideradas saudáveis depois de exames, apresentaram um risco 38% menor de morrer do
que as pessoas consideradas não saudáveis.
No estudo de Cambridge, citado logo início deste artigo, um das conclusões dos pesquisadores foi de
que, ainda que o reflexo da atividade física seja maior em pessoas com peso mais próximo ao
considerado ideal, o resultado da prática regular de exercício físico também é sentido entre quem está
acima do peso ou sofre de obesidade.
Como sedentarismo afeta o coração?
Mas como a ausência de movimento, de exercício físico supervisionado, pode afetar a saúde do
coração?
O sedentarismo está associado a numerosas doenças que elevam o risco de problemas cardiovasculares –
como angina, infarto agudo do miocárdio e tromboses. Entre as doenças que são fator de risco para o
coração estão a própria obesidade, a hipertensão, as alterações nos lipídios e diabetes tipo 2.
A ausência de movimento gera acúmulo de gordura nas paredes dos vasos sanguíneos, dificultando a
passagem do sangue, comprometendo a circulação e o funcionamento do coração. As consequências são
refletidas no organismo e no desempenho de suas funções.
Estudos mostram que passar o dia todo sentado está associado ao acúmulo de proteínas chamadas
troponinas, liberadas pelas células do músculo do coração quando são prejudicadas.
A revista científica Circulation publicou artigo que mostra que pessoas que passam mais de 10 horas na
cadeira, por dia, têm nível de troponina acima do normal. Ao longo da pesquisa, 52 homens e mulheres,
entre 48 a 58 anos, de Dallas, nos Estados Unidos, realizaram um programa de exercícios com duração
de dois anos.
Ao final do período, o grupo que fez exercícios vigorosos melhorou o nível de aptidão física e reduziu a
rigidez no ventrículo esquerdo do coração. O reflexo foi a melhoria no bombeamento do sangue e a
redução no risco de insuficiência cardíaca.

Como sair do sedentarismo?


O começo pode parecer difícil e desafiador. E talvez seja mesmo, mas é preciso dar o primeiro passo. E
o primeiro passo pode ser de uma caminhada, leve, pelo bairro, pelo parque. Comece aos poucos, com
alguns minutos por dia, e vá aumentando conforme seja possível.
Para quem está sedentário, é preciso cuidado e atenção ao iniciar a prática de atividade física e os
exercícios aeróbicos são os mais indicados para o coração.
No entanto, é fundamental que a pessoa procure um Médico Cardiologista antes de iniciar os treinos
para realização de exames do coração, como eletrocardiograma, ecocardiograma e teste de esforço.
Outra questão indispensável é que os exercícios sejam supervisionados e orientados por profissionais da
área e que os limites de cada pessoa sejam respeitados. Ouça seu corpo e conecte-se com ele.
Depois de 12 semanas, o organismo já começa a sentir efeitos positivos da prática de atividade física
realizada de 30 a 60 minutos por dia, na frequência de cinco vezes por semana.
Então, para sair do sedentarismo e fazer o coração bater melhor com movimento, é importante:
 fazer um check up com seu Médico Cardiologista para uma avaliação clínica;
 fazer avaliação física com profissional de Educação Física;
 começar devagar, com atividade leve a moderada;
 ficar atento às limitações do próprio corpo
 fazer alongamento e aquecimento
 manter-se hidratado
 manter uma alimentação saudável e equilibrada.

Você também pode gostar