O documento descreve um exercício de análise sobre o ensaio "A Casa de Inverno - Notas para Desinstitucionalização da Assistência Social". A Casa de Inverno tentou fugir do modelo assistencialista da época, criando um novo modelo de organização com foco nas demandas dos usuários. As assembleias permitiam que os usuários deliberassem sobre suas próprias questões.
O documento descreve um exercício de análise sobre o ensaio "A Casa de Inverno - Notas para Desinstitucionalização da Assistência Social". A Casa de Inverno tentou fugir do modelo assistencialista da época, criando um novo modelo de organização com foco nas demandas dos usuários. As assembleias permitiam que os usuários deliberassem sobre suas próprias questões.
O documento descreve um exercício de análise sobre o ensaio "A Casa de Inverno - Notas para Desinstitucionalização da Assistência Social". A Casa de Inverno tentou fugir do modelo assistencialista da época, criando um novo modelo de organização com foco nas demandas dos usuários. As assembleias permitiam que os usuários deliberassem sobre suas próprias questões.
O documento descreve um exercício de análise sobre o ensaio "A Casa de Inverno - Notas para Desinstitucionalização da Assistência Social". A Casa de Inverno tentou fugir do modelo assistencialista da época, criando um novo modelo de organização com foco nas demandas dos usuários. As assembleias permitiam que os usuários deliberassem sobre suas próprias questões.
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Nome: Jéssica Ferreira de Lima
Matrícula: 115091041
Exercício de Análise do Texto “A Casa de Inverno — Notas para
Desinstitucionalização da Assistência Social” Disciplina: Psicologia dos Grupos
Analisando o ensaio Casa de Inverno, de Lancetti, compreendemos que, no
momento em que foi escrito, não existia ainda uma noção de política pública, o que acarretava em uma forma assistencialista que parte dos dispositivos públicos voltados para atenção social tinham de tratar questões de cunho econômico-social. Notamos a tentativa da Casa de Inverno de fugir a esse modelo assistencialista e as dificuldades encontradas pelo dispositivo nessa tentativa, que o autor chama de “aventura democrática”. Em uma tentativa de escapar ao modelo do assistencialismo e, ao mesmo tempo, buscar impedir que o dispositivo se torne uma instituição asilar, a Casa de Inverno destoa dos demais dispositivos ao criar, junto aos usuários, um novo modelo de organização e convivência. Esse novo modelo era pautado em ações comunitárias e com enfoque nas demandas de seus usuários de forma a não torná-los indivíduos assistidos, como no modelo assistencialista. Para isso, o dispositivo funcionava, inicialmente, com cerca de 33 funcionários, sendo esses trabalhadores de setores sociais da prefeitura. Esses setores eram: saúde, abastecimento, ação comunitária, saúde mental, guarda municipal e alguns estagiários. Tendo como objetivo ser um dispositivo de intervenção na cidade com início e fim pré-estabelecidos, a Casa de Inverno acolhia pessoas em situação de vulnerabilidade e que eram rejeitadas e violentadas pela população daquele município, por quem eram chamadas de “desocupados”. Longe de se ter uma tratativa de vigilância e controle para com os usuários, o dispositivo se debruça sobre as narrativas e demandas da população em vulnerabilidade. Através das assembleias, onde todas as pautas eram trazidas, discutidas e acordadas, pôde-se localizar as possibilidades para a solução de conflitos provenientes da desigualdade social, criminalidade e desemprego daquela população. Notamos, portanto, que são, também, os usuários os analisadores da situação em questão quando passam a deliberar, opinar e decidir sobre suas próprias questões. Compreendemos, então, que os dispositivos Casa de Inverno e assembleias, trouxeram como analisadores - além de seus colaboradores — seus próprios usuários, ao realizar e possibilitar uma inversão no atendimento das demandas e ao ouvir as narrativas de seus usuários ao invés de atender as demandas do município.
O Consumidor Universal e o Design Inclusivo: adaptação do Mercado às necessidades do Consumidor Universal, instrumento para a construção de uma sociedade inclusiva, justa e democrática