Influencia Vegetacao Conforto Termico Urbano
Influencia Vegetacao Conforto Termico Urbano
Influencia Vegetacao Conforto Termico Urbano
INFLUENCIA DA VEGETAf;AO NO
CONFORTO TERMICO URBANO E NO
AMBIENTE CONSTRUiDO
Campinas - SP
2003
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL
INFLUENCIA DA VEGETA<;AO NO
CONFORTO TERMICO URBANO E NO
AMBIENTE CONSTRUIDO
Campinas, SP
2003
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Prof- D~ Maria Angela Fagnani
(FEAGRI - UNICAMP)
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DEDICATORIA
AGRADECIMENTOS
A Prof! Dr" Lucila Chebel Labaki pela dedicada orienta<;;ao e pelo enorme carinho,
compreensao e aten<;;ao dispensados durante todo o desenvolvimento desta tese e de
nossa convivencia.
A Jose Luis Martins, que considero urn grande amigo, por sua paciencia comigo, por sua
disposi<;;ao em ajudar e pela enorme contribui<;;ao nos calculos como software SAS™.
Ao meu amigo Obadias Pereira da Silva Junior, tecnico do Laborat6rio de Conforto, pela
enorme ajuda quanto a montagem dos equipamentos.
A FAPESP pela bolsa de doutorado (processo: 97/12805-9) e pelo financiamento dos
equipamentos.
A minha grande amiga e irma de cora<;;ao Adriana Petito de Almeida Silva Castro pelo
apoio moral, pelo ombro amigo, pelas opinioes quanto a assuntos tecnicos e pessoais e,
principalmente por estar sempre presente.
Ao Marcelo, por seu amor, sua dedica<;;ao e sua presen<;;a sempre constantes em rela<;;ao
a mim e a nosso filho.
Ao meu pai, Helio, por seu interesse e carinho.
E principalmente, ao meu filho Marcelo, por compreender, de certa forma, o quanto este
trabalho foi importante para todos n6s.
vi
SUM.ARIO
LISTA DE FIGURAS................................................................................... ix
LISTA DE QUADROS.. ... ...... .... .... ..... ...... .... ..... .. .. .. .. ... ..... .. .. ... .... .. .. .. .. ... .. .. xiv
RESUMO..................................................................................................... XV
1 INTRODUCAO... ... .. .. .. ... ..... ..... ... .. ... .. ..... .. .. .. .... .... .. .. .. .. ........... .... ... .. 1
2 OBJETIVOS...................................................................................... 5
2.1 Objetivo Geral........ ...... ........ .... ... ........ .... .... .... .. .... .. ... .. .. .... .... .. .. 5
2.2 Objetivos Especificos............................. ... ..... .... ... ... .. .. ...... .. ..... 5
3 CONFORTO TERMICO..... ... ..... .. .. .. .. .. .... ... ... .... .... .. .. ... .. .... .. ..... .. .. .. . 7
3.1.2 Convecr;ao......................................................................... 9
8 METODOLOGIA. ............................................................................... 46
ANEXO......................................................................................................... 144
ix
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE QUADROS
RESUMO
Palavras chave: Conforto termico; Radiayao solar; Vegetayao e clima; Edificayao escolar;
Microclimatologia.
inJIUeJil;ICI UCI Vt:geli:ly<:IU flU \,.>UIIIUI"l.V lt:'IIIII\OU UJUCUIU t:' IIU I"UIIUiellt.t:l' VUI~UUIUU
1 INTRODU<;AO
1 INTRODUCAO
Nos ambientes externos, o bem-estar esta ligado, alem dos aspectos psicol6gicos, a
sensayao fisiol6gica do indivfduo num meio ambiente complexo. Dessa forma, o estudo do
conforto fisiol6gico requer o conhecimento das rela<;:6es do organismo humane com os
componentes climaticos. Ja nos ambientes internes tem-se urn maier controle sobre as
variaveis ambientais, o que de certa forma facilita sua analise.
- 1-
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1 INTRODU<;AO
Este trabalho teve como premissa que diferentes especies arboreas apresentam
comportamentos distintos quanto a atenua<;ao da radia<;ao solar. Uma outra hipotese tambem
considerada foi que o sombreamento, por meio de arvores, de fachadas de edifica<;6es
expostas ao sol pode melhorar o desempenho termico desses ambientes. Assim, deu-se
continuidade ao estudo sobre a atenua<;ao da radia<;ao solar incidente por diferentes especies
arboreas, desenvolvido na disserta<;ao de mestrado da autora (Bueno, 1998), e avaliou-se a
influ€mcia de uma das especies estudadas na melhoria dos parametres de conforto no interior
de uma edifica<;iio, uma escola de primeiro grau de Campinas, SP.
Neste trabalho, foram analisadas mais algumas especies: Cassia (Senna spectabilis),
Aroeira salsa (Schinus mol/e), Pata-de-vaca (Bauhinia variegate), Jambolao (Cingingium
jambolana), Sombreiro (Ciitoria fairchildiana), Cedro-rosa (Cedre/a fissi/is) e Ficus (Ficus
benjamina), de acordo com a metodologia citada acima. Alem disso, com base nos dados
obtidos em campo e por meio de programa de computador, que utiliza o criterio de conforto
termico de Fanger (1970), foi calculado o Voto Medio Estimado (VME) (ISO 7730, 1994) para a
avalia<;ao do conforto termico proporcionado pelos individuos arboreos estudados. Dessa
maneira, foi possivel fomecer indica<;6es sobre qual ou quais especies arboreas melhor
contribuem para o estabelecimento de condi<;Oes adequadas de conforto termico.
-2-
lnfluencia da Vegeta~o no Conforto Termico Urbano e no Ambiente Construido
1 INTRODU!;AO
Assim, essa parte do estudo ficou dividida da seguinte maneira: quinze dias de
medic;:oes sem arborizagao; colocac;:ao dos exemplares nos locais mais adequados (observando
o levantamento in loco); mais quinze dias de medic;:oes, dessa vez com as arvores em suas
devidas posic;:oes.
Com base nos dados obtidos em campo e por meio de programas de computador, foi
feita tambem a avaliac;:ao do conforto termico proporcionado pelo individuo arb6reo estudado.
Assim, foi possivel fornecer indicac;:oes sobre qual ou quais especies arb6reas melhor
contribuem para o estabelecimento de condic;:oes adequadas de conforto termico em
determinada edificac;:ao, sempre tendo em mente a preocupagao em lidar com especies
"comuns", isto e, encontradas pelas ruas dos centros urbanos (neste caso, aquelas mais
utilizadas pela Prefeitura Municipal de Campinas para a arborizac;:iio da cidade), a fim de facilitar
a utilizac;:ao pratica das sugestoes que foram propostas, pois qualquer pessoa teria facil acesso
as especies avaliadas. Alem dessa analise, foi feito urn estudo sobre como a presenc;:a de uma
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·---·--·---- --- -~---:r-- --- ----·-·~- ·-·····-- -·-··-- ··- . .,. ................... 'U ............... ...
1 INTRODUCAO
das especies arb6reas estudadas neste projeto poderia melhorar as condicoes de conforto
termico de uma edificacao no perfodo quente.
Cabe lembrar que a escolha de uma escola para a avaliacao de conforto se deve ao
fato dessas edificagoes serem locais onde a necessidade de conforto termico e muito grande.
lsso ocorre devido ao tipo de atividade exercida, exigindo concentracao e atencao por parte,
principalmente, dos alunos. E fato conhecido que, sob condicoes adversas, como por exemplo
excesso de rufdo ou calor muito forte, o rendimento dessas pessoas fica reduzido, impedindo
que o aprendizado seja adequado. Alem disso, sao locais onde circula urn grande numero de
pessoas que exercem praticamente as mesmas fungoes, tornando mais objetiva a avaliacao de
sua ocupagao e a comparacao entre eles.
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lnfluencia da Vegeta.;ao no Conforto Tennico Urbano e no Ambiente Construido
2 OBJETIVOS
2 OBJETIVOS
0 objetivo geral deste trabalho foi comprovar e quantificar, por meio de avaliagoes de
conforto termico, a contribuigao das arvores para a melhoria do microclima no seu entorno e no
interior das edificag6es.
• Obtengao dos valores das atenuag6es de radiagao solar incidente por diferentes
especies arb6reas.
-5-
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2 OBJETIVOS
-6-
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3 CONFORTO TERMICO
3 CONFORTO TERMICO
Segundo Ruas (1999), a preocupagao cientifica do homem como seu conforto termico
e bastante antiga. Como exemplo, ele cita a obra "History and Art of Warming and Ventilation
Rooms and Buildings", escrita por Walter Beman e publicada em 1845. Nessa obra, Beman
preve "que a criagao e o controle de ambientes climaticos artificiais assumirao a dimensao de
uma ciencia que contribuira para o desenvolvimento da humanidade, para a preservagao da
saude e para a longevidade do ser humano".
Pesquisas realizadas desde o inicio do seculo XX mostram que o conforto termico esta
fortemente relacionado com o equilibria termico do corpo humano e que fatores ambientais e
pessoais podem influenciar esse equilibria.
Para uma melhor definigiio de conforto termico pode-se dizer que ele e a combinagao
satisfat6ria, num determinado ambiente, da temperatura radiante media, temperatura do ar,
velocidade do ar e umidade relativa com as vestimentas usadas pelas pessoas nesse ambiente
e a atividade desenvolvida, resultando em sensagao de bem-estar.
- 7-
''"'"""'"''"''u .,... -."'1:fv<.G'!fOV IIV ... VIUUil.V lt:!IIIII\OU UrUCIIlU ti! no AmDieOte \..OnStnJIQO
3 CONFORTO TERMICO
Cabe ressaltar que o corpo humane e urn sistema termodinamico que produz calor e
interage termicamente com o meio a seu redor. Dessa forma, pode-se resumir as trocas de
calor entre o corpo e o ambiente utilizando-se a seguinte equagao:
onde
Cmet- Parcela da energia metab61ica transformada em calor ryN!rr?-).
Cconv- Calor trocado por convecgao ryN/m 2 ).
Crad- Calor trocado por radiayao ryN/m 2 ).
Cev- Calor perdido por evaporac;:ao do suor ryN/m 2 ).
Q- Calor total trocado pelo corpo 0Nirr?-).
Quando o calor total trocado pelo organismo (Q) e igual a zero, este esta em equilibria
termico, isto significa que a primeira condiyao para se obter o conforto tenmico esta cumprida.
Porem, segundo Ruas (1999), essa condic;:ao e necessaria, mas nao suficiente, devido ao
desconforto ocorrer mesmo quando o equilibria termico do corpo e mantido pela ac;:ao do
sistema termorregulador.
- 8-
lnflu~ncia da Vegetac;io no Conforto Tennico Urbano e no Ambiente Construido
3 CONFORTO TERMICO
3.1.2 Convect;ao
3.1.3 Evaporat;ao
Se as condic;:5es do ambiente nao permitem que o corpo humane perca calor por
convecyao ou radiayao de forma suficiente a regular sua temperatura intema, o organismo
aumenta a atividade das glandulas sudorfparas e perde calor pela evaporac;:ao do suer forrnado
na pele. Esse e urn processo endotermico, isto e, para que ocorra e precise calor cedido pelo
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3 CONFORTO TERMICO
corpo: um lfquido evapora sobre uma superffcie quente extraindo calor dessa superffcie,
resfriando-a.
Existem alguns fatores que influenciam os processes de troca de calor entre o corpo
humane e o ambiente, interferindo dessa forma no conforto termico das pessoas.
3.2.1 Temperatura do ar
- 10-
1nnuenc1a aa vegetayao no \.oomono 1ennn;u urUi:luu 1: nu AIIILIIt:nw .... vn;::.u u1uv
3 CONFORTO TERMICO
quantidade maxima de vapor de agua que 1 m• pode conter tambem aumenta, assim como,
quando a temperatura abaixa a quantidade maxima de vapor tambem diminui. No caso da
remoyao de calor por evaporayao, a baixa umidade do ar permite que este, estando
relativamente seco, absorva a umidade da pele mais rapidamente, resfriando-a num menor
tempo. Quando a umidade relativa e alta esse efeito fica prejudicado.
3.2.3 Velocidade do ar
3 CONFORTO TERMICO
precisao minima de ± 0,1 oc, exatidao de ± 0,5 oc e com tempo de resposta adequado ao
numero de medidas a serem executadas.
Como pode-se ver, a temperatura de globo esta relacionada com o calor trocado por
convecc;:iio, que por sua vez, depende da velocidade do ar que incide sobre o globo. Essa
dependencia e contabilizada pelo coeficiente de troca de calor por convecc;:ao (he) que
corresponde a:
v0,6
Convecc;:ao Forc;:ada ~ he =6,3·()4 [3.3]
d·
- 12-
lnTIUenCia Ua Vegel.a'i(CIQ flU VUJIJUJW 11:11111\.iU UIUCliiU '!;; IIV I"UIIi,JICIII.U ... VII;:)UUIUV
3 CONFORTO TERMICO
Dessa forma, quando v > 0, o calculo da Trm s6 pode iniciar ap6s conhecer-se a real
participagao da velocidade do ar na troca por convec9ao. lsso e feito determinando-se he para a
convecgao natural e para a for9ada. 0 maier valor de he definira se a Tnn deve ser calculada
para a convecgao natural ou para a forvada.
[3.4]
[3.5]
Segundo Ruas (1999), a remogao do calor do corpo e dificultada pela roupa, pois esta
diminui as trocas termicas por convecgao, formando um obstaculo entre o ar e a pele. Alem
disso, diminui o processo de evaporagao do suor num grau que varia conforme a
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3 CONFORTO TERMICO
Fanger (1967) elaborou uma equagao que permite, para determinada combinagao de
variiiveis pessoais, o calculo de todas as combinagoes das variiiveis ambientais que produzem
o conforto termico. Essa relagao foi chamada de equagao de conforto. Contudo, nas aplicagoes
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lnfluencia da Vegetat;ao no Conforto Termico Urbano e no Ambiente Construido
3 CONFORTO TERMICO
• o corpo deve estar em equilibria termico com o ambiente, isto e, a taxa de calor
perdido para o ambiente deve equilibrar a taxa de calor produzido pelo organismo. lsto implica
em um estado estaciomario dinamico.
Estes requisites podem ser resumidos pela definic;:iio de conforto termico da ASHRAE:
'aquela condic;:ao da mente que expressa satisfac;:iio com o ambiente termico'.
Fanger (1970) utilizou a equac;:ao de balanc;:o de calor para determinar um valor para os
diferentes graus de sensac;:iio usando, alem de seus pr6prios dados experimentais, outros
dados publicados para diferentes niveis de atividade. 0 indice de sensac;:ao termica adotado por
Fanger e baseado em uma escala psicofisica de sete pontes:
• muito frio: - 3
• frio: - 2
• pouco frio: - 1
• neutro: 0
• pouco quente: + 1
• quente: + 2
• muito quente: + 3
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3 CONFORTO TERMICO
As experiencias realizadas por Fanger (1970), Rohles (1970) e Nevins et al. (1966),
citados por Ruas (1999), provaram que e impossivel obter em urn ambiente uma combinagao
das variaveis de conforto que satisfaya plenamente todos os integrantes de urn grande grupo;
sempre existirao insatisfeitos.
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lnfluencia da Vegeta~o no Conforto Tennico Urbano e no Ambiente Construido
3 CONFORTO TERMICO
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[3.6]
Como foi dito anteriormente, a unanimidade de urn grande grupo com relagao ao
conforto termico e impossfvel, portanto a definigao das variaveis pessoais e ambientais de
conforto e dependente da porcentagem aceitavel de pessoas insatisfeitas. Nesse sentido,
sugere-se o especificado na norma ASHRAE 55 (1992), que considera urn ambiente
termicamente confortavel quando este satisfaz pelo menos 80% dos seus ocupantes, o que
pela Figura 01 corresponde a- 0,82 < VME < + 0,82.
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3 CONFORTO TERMICO
Nos ultimos anos, inumeras pesquisas tem sido realizadas com o intuito de se
conhecer melhor o conforto termico dos ambientes externos. Pesquisas desse tipo sao mais
complexas se comparadas com aquelas que envolvem os ambientes intemos, devido a fatores
como velocidade do vento e radiaQiilo solar incidente nao poderem ser diretamente controlados.
Dessa forma, o clima de uma dada regiao e determinado pelo padrao das variag5es dos varios
elementos climaticos e suas combinag5es. Dentre esses elementos, os principais a serem
considerados, segundo Givoni (1981) sao: radiaQiilo solar, temperatura do ar, umidade, ventos e
precipitag5es.
De acordo com Mascaro (1996), a informagao climatica deve ser considerada em !res
niveis: macroclima, mesoclima e microclima. "Os dados macroclimaticos sao obtidos nas
estag5es meteorol6gicas e descrevem o clima geral de uma regiao, dando detalhes de
insolagao, nebulosidade, precipitag5es, temperatura, umidade e ventos. Os dados
mesoclimaticos, nem sempre de facil obtengao, informam as modificag5es do macroclima
provocadas pela topografia local como vales, montanhas, grandes massas de agua, vegetaQiilo
ou tipo de coberturas de terrene como, por exemplo, salitreiras. No microclima sao levados em
consideragao os efeitos das ag5es humanas sobre o entorno, assim como a influencia que
estas modificag5es exercem sobre a am bien cia dos edificios".
Segundo Mendonga & Assis (2001), "o estudo sobre o conforto termico urbane e um
importante indicador do impacto da ocupaQiilo humana na alteragao do clima local".
Entre os estudos sobre conforto termico em espagos externos pode-se citar o do centro
hist6rico e comercial de Macei6 (AL) realizado por Fernandes & Barbirato (2001). Nesse estudo,
foram identificados microclimas particulares dessa regiao da cidade, originados devido a pouca
quantidade de areas verdes, grande volume de massa edificada e pavimentaQiilo, alem de
trafego intense e ma disposigao das edificag5es. Os predios, segundo os autores, formam
grandes "pared5es" que prejudicam a circulagao do vente, pois a maioria nao possui recuos
laterais. Para a analise, foram realizadas mediy5es m6veis de temperatura do ar e umidade
relativa durante tres dias no periodo de chuvas (agosto) e tres dias no periodo seco
(novembro). Os dados da estagao meteorol6gica do aeroporto local, referentes a esses dias de
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IIIIIUt;:II\OICI UC1 li'~t::'I.CI'JrCIV fiV VVIIIVIl.V IC"III11 ... V vo ..... uv C" OIV .,....,..,,.. .,....,. .,...,,..,. ... .,.,... ...,
3 CONFORTO TERMICO
medi<;:oes, tambem foram coletados. Os horarios das medigoes (10:00 h, 12:00 h, 14:00 h e
16:00 h) foram estabelecidos de forma a facilitar o percurso e o mapeamento dos resultados.
Em sua analise final, Fernandes & Barbirato (2001) concluem que o ponte situado em uma
praga bastante arborizada apresenta regularmente, para os dois periodos, os menores valores
de temperatura do ar, enquanto que o ponte localizado numa praga pavimentada
(estacionamento) apresenta os maiores valores em todos os horarios de medigao. Nos outros
pontes, os valores foram intermediaries.
Ja os autores Arens & Bosselmann (1989) descreveram urn procedimento para avaliar
o conforto termico das pessoas em ambientes externos e mostraram sua aplicagao na
determinagao dos efeitos da verticalizagao e adensamento urbanos em torno de espagos
publicos no centro de Sao Francisco (EUA). A avalia<;:ao foi baseada num modele de
- 19-
.........,..,,_,.., ..... ,.. ... ~..,._,yu.., oov .,....,,,...,, ...., o ¥01111 ...V VOUGilV <CO IIV 1"\IIIUIII;;'IIU:: .... UI~LIUIUU
3 CONFORTO TERMICO
Segundo Taha (1997), as areas urbanas do hemisferio norte anualmente tem uma
media de 12% menos radiagao solar, 8% mais nuvens, 14% mais chuvas, 10% mais neves e
15% mais tempestades de raios que suas areas rurais. As concentragoes urbanas de poluentes
podem ser dez vezes maiores que aquelas de uma atmosfera "limpa" e as temperaturas do ar
podem ser em media 2 oc mais altas. 0 autor afirma que as ilhas de calor podem ocorrer em
diversas escalas diferentes, podendo se manifestar ao redor de uma unica edificagao ou em
uma ampla porgao da cidade. Dependendo da localiza<;:ao geografica e das condigoes
climaticas reinantes, as ilhas de calor podem ser beneficas ou prejudiciais aos moradores da
area urbana e usuaries de energia. As causas e efeitos dos climas urbanos e das ilhas de calor
sao diversos e sua intera<;:ao muito complexa.
Ainda com relagao as areas urbanas e rurais, Lombardo & Quevedo Neto (2001)
avaliaram as transformagoes da paisagem em tomo das areas metropolitanas e as
repercussoes dessas transformagoes sobre o clima urbano. A area escolhida para esse estudo
foi a Regiao Metropolitana de Sao Paulo. As mudangas no uso e ocupa<;:iio do solo no entomo
das cidades, a diminui<;:iio da vegeta<;:ao natural e da qualidade da cobertura vegetal, assim
como a proliferagao de atividades urbanas nessas areas, podem acarretar a expansao do
fenomeno ilha de calor para alem das areas urbanas efetivas. 0 aumento da extensao da
chamada ilha de calor diminuiria, segundo os autores, a capacidade do campo, em torno das
cidades, de amenizar as conseqOencias das atividades urbanas sobre o clima das cidades. Na
maioria dos casos, os trabalhos sobre ambientes urbanos sao restritos aos limites politicos-
administrativos ou a area urbana efetiva, "desconsiderando a area de transigao entre o rural e o
urbano que ultrapassa em muito os limites da area das regioes metropolitanas atualmente
estabelecidas". As paisagens da area de transi<;:iio urbano-rural sao consideradas mais criticas,
devido a intensidade e velocidade das transformagoes e a extensao dessas areas. De acordo
com Lombardo & Quevedo Neto (2001), "o clima urbano deve ser avaliado como um modelo da
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lnfluencia da Vegetaeio no Conforto Termico Urbano e no Ambiente Construido
3 CONFORTO TERMICO
Recentemente, urn projeto de pesquisa que envolve a Uniao Europeia tern rendido
varies artigos onde a preocupayao com o conforto ambiental em espagos externos e o ponto
principal. 0 nome desse projeto e RUROS ("Rediscovering the urban realm and open spaces"),
que em portugues pode ser traduzido como: Redescobrindo a Area Urbana e os Espagos
Abertos, e e uma parte do "Key Action 4"- "City of Tomorrow and Cultural Heritage" (Cidade do
Amanha e Patrim6nio Cultural) no programa "Energy, Environment and Sustainable
Development" (Energia, Ambiente e Desenvolvimento Sustentavel) dentro do quinto programa
de estruturayao da Uniao Europeia. 0 projeto esta sendo realizado em oito cidades europeias
(Atenas - Alimos; Cambridge; Copenhagen; Fribourg; Kassel; Milao; Sheffield e Thessaloniki) a
fim de produzir diretrizes e ferramentas de projeto comuns e validas para toda Europa. Em cada
cidade foram selecionados dois espagos externos onde estao sendo conduzidas pesquisas de
parametres ambientais alem daquelas com os usuaries dos locais. 0 levantamento dos
parametres ambientais inclui o monitoramento das partes terrnicas, visuais e acusticas do meio
atraves das medigoes de temperatura de globo, umidade relativa, temperaturas de bulbo seco e
umido, iluminayao, velocidade do are nivel de pressao sonora. Esses parametres sao medidos
seqOencialmente em cinco pontes fixos dos locais escolhidos tres vezes por dia (pela manha,
ao meio dia e a tarde) durante uma semana em cada estagao por ano. Paralelamente, os
usuaries desses espagos sao convidados a responder urn questionario, descrevendo sua
percepyao das condig5es termicas, visuais e acusticas do ambiente no memento das medigoes.
Adicionalmente, sao incluidas inforrnag5es no questionario sobre a idade, sexo, tipo de
vestimenta, atividade e outras informagoes pessoais, assim como a razao por estar ali, sua
ocupayao e origem (CHRISOMALLIDOU, TSIKALOUDAKI & THEODOSIOU; 2002).
Entre as cidades que fazem parte do projeto esta Thessaloniki, na Grecia. A escolha
dos dois ambientes externos a serem estudados foi baseada, segundo Chrisomallidou,
Tsikaloudaki & Theodosiou (2002), nas diferengas significativas entre as duas areas. A primeira,
a praga Makedonomahon esta localizada no centro da cidade e e cercada por edificagoes de
seis a oito pavimentos. Ao sui localiza-se uma das principais avenidas da cidade, que enche a
praga com ruido e poluiyao. A vegetayao, de acordo com os autores, consiste principalmente de
- 21 -
------------ -- --;::~--~- ··- --···-·~-
3
-
·-·····-- -·-··... ................................................ .
CONFORTO TERMICO
gramados, arvores altas e algumas plantas de pequeno porte. Sua utilizac;:ao resume-se a ponto
de encontro de refugiados economicos, mas tambem crianc;:as brincam no parquinho e muitas
pessoas atravessam a prac;:a. Em contraste, o segundo local escolhido, a prac;:a Kritis, esta
localizado numa area com menos ruido na parte leste da cidade. 0 local e basicamente
residencial e com pouco trafego. Alem disso, a maior parte da prac;:a e sombreada por arvores
de folhagem densa. Seus usuaries sao principalmente pessoas de meia-idade, assim como
crianc;:as em idade pre-escolar e seus acompanhantes, que utilizam o local durante o dia. Na
avaliac;:ao da percepc;:ao do conforto Chrisomallidou, Tsikaloudaki & Theodosiou (2002) afirmam
que nas duas prac;:as a maioria dos entrevistados que expressaram sensac;:iio de conforto
descreveram os niveis de temperatura como frios. Embora a temperatura atual no outono nao
tenha excedido os niveis sazonais costumeiros, a maioria das pessoas perceberam-na como
agradavelmente mais baixas. Portanto, pode-se assumir, segundo os autores, que a maioria
das pessoas apreciam sentir leve frio no outono, depois dos meses quentes do verao. Eles
ainda colocam que alem da variac;:ao sazonal dos parametres climaticos, o microclima e
tambem afetado pela forma dos espac;:os externos, pela vegetac;:ao e areas verdes em geral,
pela presenc;:a de espelhos d'agua e pelos materials utilizados. As condic;:Oes microclimaticas
estao tambem diretamente relacionadas a area do espac;:o que esta exposta ao vento, que e o
principal regulador da umidade e do calor sensivel.
Dessi' (2002) trata dos resultados da analise preliminar de uma prac;:a em Milao, na
ltillia, que tambem faz parte do RUROS. Foram realizadas simulac;:oes termicas e avaliac;:oes de
conforto em diferentes locais e horarios na prac;:a "IV Novembre·. Ao mesmo tempo, o
comportamento das pessoas foi observado e foram realizadas entrevistas sabre as sensac;:oes
termicas dessas pessoas. A avaliac;:ao, segundo o criteria de conforto de Fanger, dos locais
mais utilizados, foi comparada com a sensac;:ao termica descrita pelos usuaries nas entrevistas.
A autora descreve a prac;:a como importante area de circulac;:iio de pessoas, pois e adjacente a
duas importantes vias de trafego, possui estac;:iio de metro e pontes de onibus urbanos e
intermunicipais. No entorno da mesma estao edificac;:Oes de cinco a sete andares e sua
pavimentac;:iio e de concreto claro. Alem disso, duas fileiras de arvores e uma fonte com agua
fazem parte do seu desenho, assim como uma grande arvore (Celtis australis) na parte norte.
Como conclusao de seu estudo, Dessi' (2002) afirma que os resultados da simulac;:ao estao em
concordancia com o comportamento das pessoas e a utilizac;:ao do espac;:o. Dessa forma, as
ferramentas de simulac;:iio termica podem ser utilizadas, segundo a autora, para avaliar as
soluc;:oes dos projetos bioclimaticos que visam o aumento do nivel de conforto termico. A
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lnfluencia da Vegeta~o no Conforto Termico Urbano e no Ambiente Construido
3 CONFORTO TERMICO
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3 CONFORTO TERMICO
Outro ambiente externo, mas fora do projeto RUROS, foi estudado por Almeida (2002).
Seu objetivo foi avaliar como o planejamento urbana pode funcionar como ferramenta de
controle do microclima. A praga analisada fica no centro da cidade de Braganga, em Portugal.
Essa cidade localiza-se numa regiao montanhosa no nordeste do pais, sua altitude e de 680 m
e a latitude de 42° N. 0 clima local tern longos invernos e Ires meses com veroes quentes, com
a temperatura do ar chegando a 40 oc e valores de umidade relativa abaixo de 50%. 0 local
estudado (Court Plaza) tern 50 m x 75 m e seu maier eixo de fronte para o Norte. No seu
entorno existem ruas com trafego regular e edificagoes com 10 m de altura nos limites das
partes norte e sui, as areas leste e oeste sao abertas. Existem duas fileiras de grandes arvores
ao Iongo dos dois maiores lades da praga e urn local para sentar proximo a fonte na borda
oeste do espago, muito proximo da rua. De acordo com Almeida (2002), num primeiro olhar, o
local pede ser considerado atralivo para urn passeio ou para sentar nos bancos em urn dia de
verao. A praga, aparentemente, possui todos os ingredientes necessaries para superar o clima
quente e seco do verao: grandes arvores, a agua da fonte e uma consideravel porgao do solo
coberta com grama verde. Entretanto, foi observado pela autora que, apesar de proxima a uma
area comercial, as pessoas nao utilizavam o ambiente. Nem mesmo a fonte, que poderia ser
uma atragao natural em urn dia quente, e capaz de reter por mais de alguns minutes as
pessoas que se aproximam para tocar a agua. A explicagao, segundo Almeida (2002), e que as
sombras das enormes arvores ficam sobre o gramado, onde nao e permitido pisar; os bancos,
que sao fixos, estao localizados na superficie pavimentada da praga e na maier parte do dia
estao expostos ao sol; a fonte, tirando o fato de ser muito proxima ao trafego da rua, tambem
fica exposta ao sol e mesmo que alguem se disponha a usufruir dela para se refrescar, nao
existe bancos ou locais para sentar. Para a comprovagao das condigoes observadas, foram
realizadas medigoes de temperatura superficial, radiagao solar, temperatura do ar e umidade
relativa em tres veroes consecutivos. Essas medigoes mostraram que a media da temperatura
do ar no meio da praga (26,9 oc), a 1,5 m de altura, e aproximadamente 2 oc maier que a
media, na mesma altura acima do gramado (25,0 oc) a sombre das arvores. Ja para as
temperaturas superficiais, a area pavimentada atingiu 50 oc a 14:00 h e apresentou valores
medics de 40 oc entre 10:00 h e 18:00 h, enquanto a media da temperatura superficial da
grama, na sombra, nao ficou acima de 15 oc no mesmo periodo. Considerando que a radiagao
solar possui valor de 900 W/m 2 ao meio-dia e que a velocidade do ar e quase nula, Almeida
(2002) estimou que uma pessoa andando na area pavimentada, no meio do dia, quando a
temperatura do are 30 oc, tern a sensa gao da temperatura estar a 42 °C. A sugestao, proposta
pela autora, foi plantar duas fileiras de arvores deciduas com permeabilidade similar as arvores
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1nt1uenc1a aa vegeta~o no comono 1errmco umano e no AmD1ente constnuao
3 CONFORTO TERMICO
existentes no local, mas com altura maxima de 6 m, sem especificar entretanto a especie
selecionada. Dessa forma, uma grande parte da area pavimentada seria sombreada ao Iongo
do dia. Quanto aos bancos, esses deveriam ser reposicionados em varios locais diferentes de
fonma que o usuario pudesse escolher os diferentes graus de exposi<;ao ao sol a que se
submeter. 0 resultado dessas altera<;6es seria o sombreamento de 75% da praya, ao Iongo de
todo o dia, no periodo de verao e onde os pedestres nao sentiriam temperaturas superiores a
26 °C.
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uuouo;ou ... og UC11 Y~Cl:J""'-c:l.,.,.V IIU ..... UIUUJl.U le'IIIII\OV UIUdfiU t:! IIU AfllUit:nW \.o00StfUI00
Dessa forma, ocorre uma diminuic;:i'io tanto das temperatures intemas quanto externas,
amenizando o clima da cidade.
Sattler (1992) afirma que a vegetac;:ao pode ser utilizada para a interceptac;:ao da
radiac;:ao direta e difusa, como tambem daquela refletida pelo solo ou edificac;:oes pr6ximas.
Porem, o desempenho de cada individuo arb6reo varia conforrne a densidade de sua folhagem
ao Iongo do ano (ciclo fenol6gico de cada especie); as condic;:oes de transpar€mcia do ceu e a
posic;:i'io relativa do Sol. Segundo ele, as alterac;:6es no regime de ventos, produzidas pelos
"agrupamentos de edificac;:6es altas, em particular", produzem condic;:Oes de desconforto tanto
nas vias de circulac;:ao urbana quanta nas areas pr6ximas as edificac;:6es e em seu interior.
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lnflu~ncia da Vegeta~o no Conforto Ttlrmico Urbano e no Ambiente Construido
4 INFLUENCIA DA VEGETAt;:AO NO AMBIENTE
Na analise do ambiente natural, de acordo com Peixoto, Labaki & Santos (1995), a
primeira consideragao a ser feita e sobre as caracteristicas peculiares as especies usadas na
arborizat;:ao de cidades. Segundo as autoras, em relat;:ao a aspectos da forma, supoe-se que
individuos com copas amplas, com alta densidade de folhas largas e espessas na copa,
perenifolios, e de arquitetura arborea aberta resultem em maior conforto terrnico. Peixoto,
Labaki & Santos (1995) tambem afirrnam que junto a essas caracteristicas de forma, deve-se
tambem considerar caracteristicas peculiares a cada elemento componente da arvore. Assim, a
forma, o tamanho e a espessura das folhas, ou a present;:a de pelos cuticulares e densidade do
mesofio interferem na quantidade e qualidade de luz transmitida. Da mesma maneira pode-se
dizer do caule (como diametro, cor, nugosidade e altura) ou dos elementos de reprodugao
(como cor, tamanho, forma e disposit;:ao de flores, fnutos e sementes). Em suma, os dados
morfo-anatomicos dos elementos que compoem os indivfduos arboreos tem que ser mais
amplamente estudados em relat;:ao ao seu papel termorregulador. Outro aspecto imprescindivel
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para esse tipo de estudo, de acordo com as autoras, refere-se aos fen6menos de sazonalidade
e fenologia, que mudam a composic;:ao e estrutura da planta em determinados periodos do ano.
Nas cidades, porem, Peixoto, Labaki & Santos (1995) colocam que os individuos arboreos
costumam ocorrer em formas combinadas e, de acordo como os arranjos no meio urbano, o
resultado relativo ao conforto sera especifico. Uma das primeiras considerac;:6es a ser feita
refere-se ao tipo de composic;:ao, se puras (conjuntos de uma so especie) ou mistas (de duas ou
mais especies), se homog€meas (arvores de mesma idade) ou heterogemeas (arvores de idade
e crescimento diferenciado). Quanto ao ambiente construido urbano, para o planejamento do
conforto termico desse espac;:o importam, segundo as autoras, o clima; as relac;:6es de seus
elementos determinantes; os espac;:os construidos; a composic;:ao das superficies; disposic;:ao de
seus elementos e densidade de atividades/construc;:6es modificando o ambiente natural. Os
espac;:os urbanos apresentam ainda categorias diferentes quanto ao uso, com necessidades de
padr6es de conforto diversos em seus espac;:os de passagem, perman€mcia curta ou
prolongada; e essa relac;:8o entre o periodo e tempo de perman€mcia, usuario e atividade, e que
determina as estrategias para o conforto.
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IIIIIUt:II\OICII Uc:l ltl't:Ht:I.ClyctU IIU ~UIIIUILU I t:IIIUI...V VIUCIIIU t: IIV 1'\lltUit:IIU:: '-'UIIl:>UUIUU
Um outre enfoque sobre a influencia da vegetagao no ambiente foi dado pelo trabalho
de Canton et al. (2001) que visou avaliar o uso potencial de energia solar em edificagoes
urbanas, quando constantemente restringida pela presenga de arvores ja desenvolvidas no
entorno dos edificios. Foram analisadas situagoes tipicas das relagoes entre arvores e
edificagoes na cidade de Mendoza (Argentina). Essas situagoes foram definidas pela
caracterizacao das configuragiies urbanas, resultado de diferentes combinagoes de morfologias
e dimensoes representativas de predios e arvores da cidade. Como conclusao, os autores
afirmam que a permeabilidade solar das copas das arvores, em ambientes urbanos, nao
depende somente da morfologia propria das especies: forma, dimens6es, saude etc; mas e
tambem fortemente condicionada pela localizagao urbana da arvore, particularmente com
relagao a edificagoes ou outras arvores. Situag6es de fileira ao Iongo das calgadas geralmente
causam sobreposigao das copas, em paralelo ou atravessando a diregao das ruas. Tambem
deve-se considerar que a poda das arvores urbanas altera o desenvolvimento das copas,
reduzindo a densidade da folhagem nas arvores adultas e aumentando nos individuos jovens.
Quante ao potencial solar de meios urbanos densamente arborizados, os autores concluem que
o acesso solar em meios urbanos de baixa densidade e diretamente condicionado pela
presenga de arvores, devido ao fate da maier altura de uma edificagao ser dois andares. No
case de densidades de edificagoes altas, as copas das arvores modificam as condigiies de
insolagao da "base· (tres andares inferiores) e de dois niveis acima desses andares,
particularmente quando arvores adultas "London Plane• estao presentes. Contudo, Canton et al.
(2001) enfatizam que os beneficios significativos da arborizagao urbana durante as estagoes
quentes: redugao da intensidade do efeito da ilha de calor urbana, diminuigao das cargas de
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4 INFLUENCIA DA VEGETACAO NO AMBIENTE
refrigera((8o das edificacoes e a qualidade ambiental do espaco urbano, nao devem ser
esquecidos ou negligenciados.
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14,5%, da Copaiba com 14,4%, da Orelha-de-preto com 13,4%; em ultimo ficou o Angico
(10,0%). Como o intuito do experimento, proposto por Silva et al. (2001), era definir qual
especie proporcionava menor redugao da carga termica radiante no inverno, foi recomendada,
por eles, a arvore Angico para cidades proximas da latitude estudada.
Mascaro & Mascaro (2002) afirmam que na decisao final sobre as especies a serem
adotadas na arborizagao publica, todas as variaveis de projeto devem ser consideradas e
hierarquizadas de acordo com cada caso. Os autores ainda fornecem algumas recomendagoes
sobre o sombreamento urbana como: limitar a incidencia dos raios solares em, pelo menos dois
tergos da area de circulagao de pedestres, pragas e estacionamentos no periodo quente; limitar
a incidencia da radiagao solar no periodo quente em, pelo menos, dois tergos des locais de
recreagao infantil; garantir a insolagao dos locais de recreio infantil, por pelo menos quatro
horas, durante o periodo frio; garantir a insolagao das fachadas norte, leste e oeste pelo menos
durante duas horas no inverno (segundo Mascaro & Mascaro (2002), as normas internacionais
recomendam de tres a quatro horas) nas ultimas horas da manha e primeiras horas da tarde,
que correspondem a maxima intensidade de radiagao solar, em, no minimo, metade dos
compartimentos considerados principals pelos codigos de obras. De acordo com os
pesquisadores, as formas de usc da vegetagao devem variar com o tipo de clima local; o recinto
urbane onde serao plantadas; o seu tipo, porte e idade; a manutengao necessaria para cada
especie; as formas de associagao dos vegetais e tambem com relagao as edificagoes proximas
e ao espa((O urbane onde serao inseridas.
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1nT1uenc1a aa vegetac;ao no \,-QIDOrto 1enmt;o urucmo e nu Nnulttrne vum:iu-u1uu
5 AMBIENTE CONSTRUiDO
5 AMBIENTE CONSTRUfDO
Segundo Brager & Dear (1998), uma importante premissa dos modelos adaptados e
que a pessoa nao e somente um receptor passive de dado ambiente termico, mas ao inves
disso e um agente ativo interagindo com o sistema ambiente-pessoa. A adapta9ao termica pode
ser atribuida a tres diferentes processes: ajuste de conduta, aclimata9iflo fisiol6gica e
habitua9iflo ou expectativa psicol6gica. Tanto os climas de camaras como as comprova96es de
campo indicam que os processes de aclimata9iflo mais lentos nao sao tao relevantes na
adapta9iflo termica, sob condi96es relativamente moderadas como as encontradas em
edifica96es, ao passe que o ajuste de conduta e a expectativa tem uma influencia muito maier.
Um outre ponte importante levantado por eles, na revisao das comprova96es de campo, foi a
distin9iflo entre as respostas de conforto termico em edifica96es com ventila9iflo natural versus
edifica96es com condicionamento termico artificial (ar-condicionado). A analise sugere que a
adapta9iflo da conduta, incorporada nos modelos convencionais de balan90 termico, pode
explicar somente parcialmente essas diferen9as e que o conforto foi significantemente
influenciado pela expectativa das pessoas em rela9ao ao ambiente termico. Os ocupantes das
edifica96es naturalmente ventiladas tem expectativas mais flexiveis e sao mais tolerantes com
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..•.. .,...,,, ..,..,.....,"'~""""'"'I""'""''""'""'""''"""'' ..""' ovooou ... u UOI.X>OIU o;; IIU I"UIIUIW::II\.1:1 VUIN:oUUIUU
5 AMBIENTE CONSTRUiDO
Entre os estudos sobre ambientes internes, pode-se destacar o trabalho realizado por
Vergara & Lamberts (2001), onde foram estabelecidas as condigoes de conforto termico,
atraves da aplicagao do VME, de trabalhadores da Unidade de Terapia lntensiva do Hospital
Universitario de Florian6polis. Os resultados desse estudo demonstraram que existem
variagoes entre as taxas metab61icas para o mesmo tipo de atividade, o que sugere que essas
taxas nao dependem somente da atividade desenvolvida por cada individuo em urn
determinado ambients, mas tambem de possiveis influencias de caracteristicas individuals
sobre as sensagoes termicas de conforto das pessoas.
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lntluencta aa vegetac;ao no \..omon:o 1errmco urucmu e nu 1-Uitu•~~:r•t.t:' vu••~'-•u•uv
5 AMBIENTE CONSTRUiDO
localizada na zona sui da cidade, no tope de uma celina no cruzamento de quatro vias, onde a
leste predominam edificac;:oes baixas (com ate tres pavimentos) e a oeste edificac;:oes mais altas
(com ate treze pavimentos). 0 estudo, segundo os autores, constituiu-se do levantamento de
dados referentes a insolagao, ventilac;:ao e iluminac;:ao e da simulac;:ao de seus efeitos na
edificac;:ao, atraves da utilizac;:ao de maquetes. Em sua conclusao, Fernandes Junior et al.
(2001) afirmam que a inexistencia de obstruc;:oes possibilita que a edificac;:ao receba insolac;:ao e
ventos durante todo o ano. Eles colocam ainda que, se por urn lade essas condic;:oes poderiam
ser prejudiciais, por outre, quando aliadas e possivel se obter urn born resultado; principalmente
no verao, quando a grande quantidade de calor adquirido durante o dia tern sua dissipac;:ao
auxiliada pela grande quantidade de vente recebida. Ja no inverno, nao ocorre o mesmo, pois a
quantidade de calor retido na construc;:ao e bern menor que no verao, e o excesso de vente frio
causa, algumas vezes, uma sensac;:ao desagradavel aos usuaries. Foram verificadas tambem
areas atingidas por radiac;:ao direta em determinada epoca e horario do ano, mas esse fate, de
acordo com Fernandes Junior et al. (2001), nao e grave pelo fate do local analisado ser urn
espac;:o de uso predominantemente noturno. Quante a iluminac;:ao, a inadequada utilizac;:ao de
cores escuras nessa choperia, fez com que houvesse a necessidade do uso de iluminac;:ao
artificial mesmo durante o dia.
Ja na cidade de Curitiba (PR), foi analisada a Vila Tecnol6gica, que consiste de 100
moradias habitadas e 20 casas em exposic;:ao para o publico. 0 diferencial, nessa vila, e que as
residencias foram construidas com diferentes materiais e sistemas construtivos. Dezoito
sistemas construtivos foram avaliados, sob a condic;:ao do desempenho termico. Kruger &
Dumke (2001 a) realizaram medic;:6es com "data-loggers" do tipo HOBO no inverno e no verao,
em intervalos de quinze minutes, com as moradias ocupadas por seus habitantes. Os dados
coletados foram entao plotados no diagrama bioclimatico, obtendo-se os graus de conforto. Na
analise final da pesquisa, os autores concluiram que, para a condigao de verao, as
caracteristicas termofisicas da envolt6ria sao fatores determinantes no desempenho termico
das moradias; ja para a condigao de inverno outros fatores, tais como area de ventilagao, ganho
solar atraves das aberturas, material e orientagao das esquadrias, bern como os padr6es de
uso das residencias: ocupagao, operac;:ao de portas e janelas etc, tambem tern sua importancia.
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6 AMBIENTE ESCOLAR
6 AMBIENTE ESCOLAR
Entre os estudos que visam o bem-estar dos usuaries no ambiente escolar, pode-se
citar o trabalho de Kowaltowski (1980) sobre a humanizagao da arquitetura de edificag6es
escolares. Urn dos pontes abordados e a presenga da natureza nas escolas. A autora afirma
que a natureza nao apenas proporciona o conforto necessaria ao meio ambiente, suprindo as
necessidades de seguranga, territorialidade e orientagao espacial, mas tambem afeta os
sentimentos das pessoas devido a sua variabilidade e cores, atuando dessa maneira como urn
elemento de humanizagao da arquitetura.
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1nnuenc1a aa vegelal!rCIO no vonron:o u:nnn;;u UTUCIIIU t: 110 JoUIIUit:IIU: "-'UII::IiUUIUU
6 AMBIENTE ESCOLAR
Assim, a preocupayao com a humanizagao dos espagos escolares deve ser um fato
tanto para os projetistas das escolas como para os professores que vao orientar as crian<;:as na
utilizayao desses espagos.
Quante ao conforto termico em escolas, Kwok (1998) realizou um estudo que examina
o criterio de conforto da "ANSI/ASHRAE Standard 55-1992" enfocando sua aplicabilidade em
salas de aula tropicais. Um estudo de campo foi realizado no Hawaii usando uma variedade de
metodos de coleta de dados: questionarios de pesquisa, medi<;:oes fisicas, entrevistas e
observa<;:oes comportamentais. Um total de 3544 estudantes preencheu os questionarios em 29
salas de aula naturalmente ventiladas e com condicionamento termico artificial, em seis escolas
durante duas esta<;:oes. Segundo o autor, a maioria das salas de aula (75%) nao se enquadrava
nas especifica<;:6es fisicas da zona de conforto do "Standard 55", mas pessoas em escolas
ventiladas naturalmente estavam confortaveis mesmo em condi<;:oes fora dessa zona. A
neutralidade termica ocorreu a 26,8 oc nos edificios naturalmente ventilados e a 27,4 oc
naqueles com condicionamento de ar. Porem, as temperaturas preferidas foram 2,5 oc mais
frias que a de neutralidade nas salas com ventilayao natural e 4 oc nas salas com
condicionamento de ar. Essa analise, conforme Kwok (1998), sugere que, para estudos
tropicais, a sensa<;:ao de neutralidade termica nao esta relacionada com a ideal para os usuaries
ou com o estado termico preferido. A adapta<;:ao das roupas, um dos poucos mecanismos
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,,,,,_.,.,,,..,......... .. .,.::tvo.uyuu ''"' ""'VJUUJLV '""'''""V UIU<;IIIIV t;: IIV 1'\IIIUM:::IIU: \,Ofi~<;I"UIQO
6 AMBIENTE ESCOLAR
passfveis de adaptayao observados junto aos ocupantes, ocorreu em ambas estac;;6es, mas
mais intensivamente ao Iongo do dia. Observou-se, por exemplo, estudantes vestindo
agasalhos em classes com condicionamento de ar e depois retirando-as quando iam para
ambientes externos. 0 desconforto com o excesso de movimentac;;ao do ar nao foi um problema
nessas salas de aula. Porem, a maioria dos usuaries que estavam nas salas com ventilayao
natural expressou o desejo de que houvesse uma maior movimentac;;ao do ar.
Kruger et al. (2001 b) tambem realizaram uma avaliayao sobre salas de aula, mas com
o objetivo de estudar o tipo de material empregado nas paredes e cobertura e sua influencia no
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mnuenc1a aa vegetat;ao no t,..omorto 1errmco uroano e nQ AITJUitmt.e \,01~u-u1uu
6 AMBIENTE ESCOLAR
Na cidade de Bauru - SP, foi realizado urn estudo de caracterizac;:ao termica das salas
de aula do campus da UNESP (Universidade Estadual Paulista). Foram realizadas medic;:oes e
analises de temperatura e umidade em quatro des principais predios de salas de aula do
campus, ventilados naturalmente. Para analise foi empregado o metodo de graus-hora de
desconforto termico, cujos valores foram posteriormente convertidos em energia necessaria
para restabelecer a situac;:ao de conforto termico. Os resultados mostraram, segundo Faria &
Kaneko (2001 ), a ocorrencia de desconforto termico durante todo o periodo vespertine de aulas;
em todas as salas. 0 quadro de demanda reprimida de energia de climatizac;:ao gerado nessa
situac;:ao e da ordem de 50 kWh/dia per sala. Lanc;:ando-se os dados das medic;:oes em carta
bioclimatica, os autores verificaram que e possivel melhorar as condic;:oes internas des
ambientes aumentando a velocidade do ar no interior. Em outros cases, sao necessaries
tambem, de acordo com os autores, elementos de sombreamento nas janelas expostas a
radiac;:ao solar direta.
Em Brasilia- DF, Romero et al. (2001) analisaram seis salas de aula do campus da
UnB (Universidade de Brasilia) quanto ao desempenho higrotermico, a fim de investigar que
aspectos comprometem a qualidade ambiental das salas. Para isso, alem de simulac;:oes nos
programas "Arquitrop" e "Luz do Sol", foi feita a caracterizac;:ao climatol6gica da cidade de
Brasilia utilizando dados das Normais Climatol6gicas (periodo 1961 - 1990). As simulac;:oes
para as salas estudadas foram feitas nos dias 27 de maio e 15 de outubro, considerados pelos
autores como dias tipicos de inverno e de verao respectivamente. Foram ainda consideradas as
portas fechadas e as janelas em abertura maxima a partir das 8:00 h ate 18:00 h, com
ocupac;:iio apenas diurna de 30 adultos per sala. Para todas as salas estudadas, os autores
obtiveram resultados semelhantes: apesar das condic;:oes climaticas favoraveis de Brasilia, as
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6 AMBIENTE ESCOLAR
salas apresentaram ambiente desconfortavel, sob varios aspectos e na maior parte do tempo,
devido as definig6es dos projetos arquitetonicos.
Ja o comportamento dos individuos no ambiente escolar foi estudado por Bernardi &
Kowaltowski (2001). Nesse estudo, foram detectadas as reag6es e participag6es dos usuaries
em relagao ao conforto termico, luminoso, acustico e funcional. A metodologia adotada utilizou
medig6es de parametres de conforto ambiental, observagao em campo com o mapeamento das
interferencias dos usuaries e aplicagao de questionarios. Observou-se que a interferencia do
usuario no ambiente ocorre, geralmente, ap6s uma situagao de estimulo. Um outro fator
detectado foi a real necessidade de conscientizagao do usuario sobre seu potencial no controle
das condig6es ambientais.
0 tratamento paisagistico das areas externas das escolas de primeiro grau tern por
objetivo principal a melhoria de sua qualidade visual e ambiental. De acordo com a FOE
(Zacharias Filho et al., 1996), a composigao da vegetagao adotada em cada projeto deve
valorizar e potencializar o uso das areas externas para atividades pedag6gicas e recreativas,
alem de contribuir para a aclimatagao dos espagos internes e externos das escolas. 0
tratamento das areas extemas deve incluir o desenho dos espagos abertos, dos acessos e
fechamentos de divisas. Dessa maneira, areas e espagos especificos devem receber pisos,
bancos e outros componentes que somados a vegetayao possibilitem a ambientagao dos
espagos.
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IOTIUeOCICI fJC! YegetaljfCIIU JIU VUIIIUf"I.U ltHIIII\iU UIUCUIU 1::: IIV ~UUII:::IIU:: VVI~liUIUV
6 AMBIENTE ESCOLAR
Os projetistas devem explorar as peculiaridades de cada especie como, por exemplo, barreiras
vegetais servindo de prote9ao a fachada oeste; especies deciduas, com perda de folhagem no
inverno, perrnitindo a insola9ao, e sombreando no verao; ou ainda copas mais altas, perrnitindo
visibilidade e espa9os abertos junto ao piso, mas protegendo andares superiores contra a
insola9ao.
Deve-se lembrar que, tratando-se de urn ambiente escolar onde a maioria dos usuarios
e crian9a, o paisagista responsavel pelo projeto dos patios e jardins tern que se preocupar, alem
de todos os aspectos ja citados, com os possiveis problemas que determinadas especies
arb6reas podem trazer como por exemplo:
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7 ESCALAS DE ABORDAGEM
7 ESCALAS DE ABORDAGEM
Segundo Cuadrat & Pita (1997), observando-se o planeta como urn todo constata-se
que a configura9i:io climatica tern uma clara componente zonal, onde se distribuem extensos
aneis rodeando a Terra. Esses aneis estao relacionados com a latitude e dominados pelos
grandes fluxos da circula9ao geral da atmosfera. Porem, os fatores geograficos como a altitude,
a distribui9ao de terras e dos mares, topografia, correntes marinhas etc., intervem sobre essa
configura9ao, introduzindo modifica96es azonais e dividindo esses grandes dominies em
unidades menores que requerem, para o seu conhecimento, varias escalas de observa9ao e
analise. Por outro lado, o sistema climatico e urn sistema em equilibria dinamico e portanto
submetido a flutua96es de dura9i:io muito variada. Dessa forma, e importante adotar, nos
estudos climaticos, uma escala de tempo e espa9o, que depende dos objetivos de cada
trabalho.
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1m1Uenc1a oa Vegeta~o no l,;Omon:o 1enmco uroano e no lo\ITIUitl!IIU:t vur~uu•uv
7 ESCALAS DE ABORDAGEM
QUADRO 01
Categorias taxonomicas da organizac<ao geografica do clima e suas articulat;oes com o
"CLIMA URBANO"
Ordens
de Estrategias de abordagem
Unidades Escalas
grandeza Espa~os Espa~os
de cartograticas
{Gailleux climclticos urbanos
superficie de tratamento
&
Tricaht) Meiosde Fatores de Tecnicas de
observacao organizayiio analise
Sistemas
106
1:5.000.000 Cartas meteorol6gicos Redes
Ill (milh6es Regional
1:2.000.000 sin6ticas; (circula93o transectos
deKm)
Megal6pole; sondagens secundciria)
grande area aerol6gicas;
metropolitan a rede
105 Sub- meteorol6gica Fatores
1:1.000.000 Mapeamento
IV (centenas regional de superficie geograficos
1:500.000 sistematico
deKm) (facies) regionais
Posto
10' Area lntegra9lio
1:250.000 meteorol6gico; Ancilise
v (dezenas
1:100.000
local metropolitana;
rede
geoecol6gica
espacial
deKm) metr6pole a~o antr6pica
complementar
Cidade grande;
102 Registros
1:50.000 bairro ou
VI (centenas Mesoclima m6veis Urbanismo
1:25.000 subUrbio de
dem) (epis6dicos)
metr6pole
Pequena
cidade; facies
Dezenas 1:10.000
- de metros 1:5.000
Topoclima de (Detalhe) Arquitetura Especiais
bairrofsubUrbio
de cidade
Grande
Baterias de
edifica9lio;
- Metros 1:2.000 Microclima
habita~o; setor
instrumentos Habita9lio
especiais
da habita9iio
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7 ESCALAS DE ABORDAGEM
Cuadra! & Pita {1997) afirmam ainda que os climas locais tern dimensoes espaciais
mais reduzidas que os climas regionais e natureza distinta, alem disso, sao tambem os mais
diretamente perceptiveis pelo homem. Em suas caracteristicas gerais, o clima local depende do
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7 ESCALAS DE ABORDAGEM
A abordagem para o estudo dos climas, conforme Cuadra! & Pita (1997), pode ser feita
tambem sob diferentes escalas temporais de analise. Com frequencia sao contempladas tres:
paleoclimatica, secular e instantanea. A seguir e apresentada a descrigao de cada uma delas:
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8 METODOLOGIA
8 METODOLOGIA
Para tanto, foram analisadas sete arvores: Cassia (Senna spectabilis), Aroeira salsa
(Schinus mol/e), Pata-de-vaca (Bauhinia variegata), Jambolao (Cingingium jambolana),
Sombreiro (Ciitoria fairchildiana), Cedro-rosa (Cedre/a fissi/is) e Ficus (Ficus benjamina), de
acordo com a metodologia proposta por Bueno (1998). Alem disso, com base nos dados obtidos
em campo foi feita a avaliagao, utilizando-se o criteria de conforto termico de Fanger, das
especies arb6reas que melhor contribuem para o estabelecimento de condigoes adequadas de
conforto termico.
-46-
mnuenc1a aa vegetayao no t,;omono 1enmco uroano e no Amoteme vonsuutao
8 METODOLOGIA
normal). Em seguida, alguns exemplares de arvores foram adquiridos para a realizac;§o das
medi~;oes desses mesmos parametres (temperatura ambiente, umidade relativa, temperatura de
globo e velocidade do ar) com o entorno modificado, ou seja, com a presen~;a das arvores. Para
tanto, foram adquiridos exemplares da especie Ficus benjamina. Essa especie foi utilizada
devido a dificuldade de se encontrar uma outra nas condi~;oes adequadas ao experimento e que
fosse mais indicada para arboriza~;ao proxima a ambientes edificados. Convem enfatizar que
devido a penetra~;ao e distribuic;§o de suas rafzes, a especie Ficus benjamina nao e indicada
para arboriza~;ao de ruas nem de areas pavimentadas ou pr6ximas a constru~;oes.
Nas escolas, foi tambem realizado urn estudo sobre as condit;:oes de conforto temnico.
As salas foram analisadas nas duas situa~;oes: sem os exemplares e com os exemplares de
Ficus, de acordo como VME (Voto Medio Estimado).
8.1 Escalas
do tempo e nao do clima de urn determinado local, no caso, das sombras dos indivfduos
arb6reos analisados e das salas de aula da escola estudada. Pode-se dizer que as escalas
macroclimatica e mesoclimatica influenciaram e influenciam os dados de campo medidos nesse
projeto (radia~;ao solar, temperatura de bulbo seco, umidade relativa e velocidade do vento) da
mesma fomna em qualquer situa~;ao amostrada, pois as arvores e a escola estao localizadas em
urn raio de aproximadamente 1 km. Portanto, se uma frente fria chega a cidade, com certeza,
todas as arvores e a escola sofrerao influemcia da mesma frente, mas no caso das medi~;oes
em questao o ceu estava sempre aberto, sem ou com poucas nuvens. Ja na escala do clima
local, tambem e possfvel afimnar que os pontes de medi~;oes (indivfduos arb6reos e escola)
possufam influemcias semelhantes em suas caracterfsticas meteorol6gicas, pois suas condit;:oes
locais eram praticamente as mesmas: tipos de edifica~;oes, pavimentac;§o, cobertura vegetal, ou
seja, uso e ocupac;§o do solo semelhantes. Com relac;§o a escala microclimatica, esta sim,
poderia sofrer maiores interferencias de fatores do entorno imediato, mas essas influencias
foram minimizadas quando procurou-se entornos semelhantes para todos os indivfduos
arb6reos estudados e quando adotou-se a mesma escola (PRODECAD) para as medit;:oes sem
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•••··--••-•- -- w-~--'!f"""' ''"" ..,.....,,,,._.,~.., o..-ooooo ... v UOUCUIVC OOV "'IIUJ:'C'lll.~ ... VII~tiUIUV
8 METODOLOGIA
e com arvores. Dessa forma, a representatividade dos dados climaticos e ambientais foi
assegurada mesmo alterando-se a dimensao escalar da analise.
No caso dos individuos arb6reos isolados as medi<;:6es dos parametres ambientais, tais
como radia<;:ao solar, temperatura de bulbo seco, umidade relativa e velocidade do ar, foram
pontuais. Assim, nao foi possivel, com base nos dados coletados nessa pesquisa, avaliar a
escala espacial de influencia que uma (mica arvore pode ter, ou ainda, estimar o numero e o
espa<;:amento dos individuos arb6reos a fim de que se obtivesse determinadas condi<;:6es
ambientais. 0 que se procurou com o trabalho foi determinar especies que mais atenuam a
radia<;:ao solar incidente e o quanto e atenuado pela sombra de suas copas. Alem disso, as
medi<;:6es dos parametres ambientais foram sempre realizadas em dias com ceu claro, sem
nuvens ou com muito poucas, de forma que as condi<;:6es do tempo fossem uniformes em todos
os dias de medi<;:6es. Urn outro parametro considerado, e que cabe aqui relembrar, foram as
condi<;:6es do entorno onde cada arvore estava plantada. Para a sele<;:ao do individuo arb6reo
foram observadas as seguintes caracteristicas do meio: tipo de pavimenta<;:ao e/ou cobertura
vegetal semelhantes e distanciamento de edifica<;:Oes e de outras arvores em rela<;:ao a arvore
em estudo, procurando-se dessa forma manter condi<;:Oes uniformes quanto ao entorno de cada
uma delas. Essa uniformidade de condi<;:6es foi necessaria para assegurar que a influencia do
meio nos parametres medidos fosse semelhante em todas as arvores.
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IIIIIUto:li\,ICII UCII Vltl'l:fC\G.'!fGU IIV VUIUUI\V I._,IIIII"'U u•wuo•u w ''""' .. _._.,,..,.,..,.,,.._.
r><,,.,.,~,,.,
8 METODOLOGIA
superficial das paredes internas (a mais proxima das arvores e a mais afastada) antes e depois
da coloca<:ao dos exemplares. E, talvez, as medi96es das temperaturas superficiais das
paredes paralelas a essas nas salas subseqiientes. Observando-se a Figura 02 e possivel
avaliar os pontos onde poderiam ser realizadas medi96es da temperatura superficial das
....
paredes.
II
Sala 05
1111
II
Ate lie
~
••••
1111 Ponto para medi9ao da temperatura superficial da parede
• Muda de arvore (Ficus benjamina)
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OIIIOU"'''"''CI ua. "~I.Cl':\(QV IIV .... V1UUI\.V IVIIIU\..V VIUCIIIIV V IIV 1'\IIIUit:IILC! VVII~~fUIUU
8 METODOLOGIA
A setec;:ao das especies analisadas nesta pesquisa foi baseada nos dados obtidos junto
a Prefeitura Municipal de Campinas para o desenvolvimento da dissertac;:ao de mestrado de
Bueno (1998).
Por meio de entrevistas com funcionarios do viveiro municipal, chegou-se a uma lista
das especies fornecidas para a arborizac;:ao urbana (Quadro 02).
QUADR002
Especies arboreas mais utilizadas pela Prefeitura Municipal de Campinas
Nome Cientifico Nome Cientifico
Schinus molle Hymenaea courbaril
Tibouchina granulosa Caesalpinia ferrea
Cassia fistula Jacaranda cuspidifolia
Sapindus saponaria Peltophomm dubium
Eugenia uniflora Pferocarpus vio/aceus
Lafoensiva glyptocarpa Cassia grandis
Pachira aquatica Triplaris brasiliana
Tabebuia sp. Tamarindus indica
Senna multijuga Thuia orienta/is
Caesalpinia peltophoroides Michelia champacca
Senna macranthera Myrciaria tenel/a
Bauhinia variegata Dalbergia villosa
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lilllln:II... ICI UCI 111'~C'I.CiyclV IIV .... VIIIVI1.V '-... ' ' " " " ' vo uu,,.., ~ ,,.., .,. .. .,..,._,,~.,. ..,..,,,.,no .. ,~..,..
8 METODOLOGIA
Quante as caracteristicas morfol6gicas da Cassia tem-se que sua altura varia de 6-9 m
e o diametro do tronco de 30-40 em. As folhas sao compostas pinadas, de 2-4 em de
comprimento e com 10-20 pares de foliolos. Esta arvore e decidua, heli6frta, seletiva xer6fita,
pioneira, caracteristica do nordeste semi-arido (caatinga). Ocorre preferencialmente em solos
mais profundos, bern drenados e de razoavel fertilidade. Floresce durante os meses de
dezembro a abril. Os frutos amadurecem nos meses de agosto-setembro. A madeira e
moderadamente pesada, mole, pouco compacta e moderadamente duravel quando protegida
da umidade. Devido as limitac;:Oes de tamanho, a madeira e aproveitada apenas para a
confecc;:ao de objetos leves, caixotaria e como lenha e carvao. A arvore e extremamente
ornamental durante o Iongo periodo que permanece em flor, podendo ser empregada com
sucesso no paisagismo em geral. Pelo porte pequeno e beleza de sua florada, e ideal para
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·····--··-·- -- . -~--y-- ••- __ ,,,_., ..... ,_.,,,,,...... ..,,,_,.,,..,.,. ,,.., ~,,.,....,,, ..... VVOI~I.IUIUV
8 METODOLOGIA
arboriza9ao de ruas, o que ja vern sendo feito em muitas cidades do Estado de Sao Paulo.
Pede tambem ser utilizada para plantios mistos destinados a recomposi9ao da vegeta9ao de
areas degradadas de preserva9iio permanente. A area de ocorrencia dessa especie e o
Nordeste do pais, na caatinga.
A altura da Aroeira salsa varia de 4-8 m com diametro do tronco entre 25-30 em. As
folhas sao compostas com 4-12 jugos e foliolos subcoriaceos, glabros, de 3-8 em de
comprimento. Esta arvore e perenif61ia, heli6fita, suportando, contudo, sombreamento mediano
promovido por outras arvores. Ocorre principalmente em solos secos e arenosos, adaptando-se
com facilidade a terrenos de baixa fertilidade e pedregosos. E altamente tolerante a seca e
resiste a geada. E encontrada em beira de c6rregos e matas e, predominantemente em areas
de campo, porem sua frequencia em todos os locais e baixa. Floresce abundantemente durante
os meses de agosto a novembro. A matura9iio dos frutos verifica-se nos meses de dezembro a
janeiro, porem, perrnanecem na arvore ate fevereiro e mar9o. A madeira e dura, pouco elastica,
com albumo escuro, de boa durabilidade sob condi96es naturais e pode ser utilizada para
confec9iio de moir6es, esteios e trabalhos de tomo. A casca e empregada para curtir couro, e o
cortex produz uma resina impregnada de terebintina. A arvore e muito ornamental, sendo
amplamente empregada na arboriza9ao de ruas e no paisagismo em geral. Pode tambem ser
empregada em reflorestamentos heterogeneos com fins ecol6gicos. Suas flores sao meliferas.
Esta especie tern sido relatada como ocorrente desde Minas Gerais ate o Rio Grande do Sui,
mas tern side encontrada apenas nos tres estados da Regiao Sui, principalmente em campos
de altitude.
0 Sombreiro possui altura variavel entre 6-12 m, com !ronco curto revestido por casca
fina e lisa. Suas folhas sao compostas trifolioladas, estipuladas, deciduas, longo-pecioladas
com foliolos coriaceos, na face superior glabros e na inferior sericeo-pubescentes, de 14-20 em
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1nnuenc1a aa vegeta~o no l,;Omorto 1errmco uroano e no AmDienre von:::;;uutuu
8 METODOLOGIA
de comprimento por 5-7 em de largura. Os frutos sao vagens deiscentes. A arvore e decidua,
heli6fita, seletiva higr6fita, caracteristica de formagoes secundarias da floresta pluvial
amazonica. Apresenta preferencia por solos ferteis e umidos. Floresce durante o verao,
prolongando-se ate abril ou maio em certas regioes. A maturagao dos frutos ocorre durante os
meses de maio a julho quando se inicia a queda das folhas. A madeira pede ser empregada na
construgao civil como divis6rias internas, forros e para a confecgao de brinquedos e caixotaria,
pois e moderadamente pesada, mole, medianamente resistente e facil de trabalhar, mas possui
baixa durabilidade sob condigoes naturais. A arvore proporciona 6tima sombra, alem de
apresentar caracteristicas ornamentais. E 6tima para arborizagao urbana e rural. Como planta
rustica e de rapido crescimento, e presenga indispensavel nos reflorestamentos heterogeneos
destinados a reconstituigao da vegetagiio de areas degradadas de preservagao permanente.
Pede ser encontrada no Amazonas, Para, Maranhao e Tocantins na floresta pluvial amazonica.
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........................... ....... ............................................. _.....,....... "' ..... .,. ................ ""'""''..,.... ""..... .
~ ~
8 METODOLOGIA
Minas Gerais, principalmente nas florestas semidecidua e pluvial atlantica. Ocorre, porem em
menor intensidade em todo o pais.
A Pata-de-vaca e uma planta exotica, ou seja, foi trazida de outro pais para o Brasil.
Originaria da Asia tropical com altura de 5-9 m, tronco tortuoso de 30-40 em de diametro e
ramos jovens com espinhos. Possui folhas glabras ou levemente pubescentes na face dorsal,
divididas ate acima do meio, de 8-12 em de comprimento. Aculeos quase sempre gemeos, que
lembram o casco de boi. E uma arvore decidua ou semidecidua. Adapta-se bern em qualquer
tipo de solo, desde que seja bern drenado. Floresce a partir do fim de outubro, prolongando-se
ate janeiro. Suas flores em forma de orquidea podem ser de cor rosa ou, como no caso da
arvore analisada, branca. Os frutos sao vagens alongadas com ate 20 em de comprimento e 2
em de largura, que se abrem e liberam de 10 a 20 sementes de cor marrom claro. A maturayao
dos frutos ocorre durante os meses de julho e agosto. A madeira e moderadamente pesada,
mole, de baixa durabilidade quando exposta ao tempo podendo ser empregada para caixotaria
e obras leves. E uma planta bastante ornamental e recomendada para o paisagismo,
principalmente para arborizayao e ruas estreitas e sob rede eletrica. Suas folhas sao reputadas
como medicinais. Como planta pioneira e de rapido crescimento, e recomendada para plantios
mistos em areas degradadas destinadas a recomposiyao da vegetac;:ao arb6rea (ZACHARIAS
FILHO et al., 1996; LILLO & CACERES, 2001}.
0 Jambolao tambem e uma arvore nao nativa do BrasiL Como caracteristicas gerais da
especie Cingingium jambolana pode-se citar: arvore de clima tropical, originaria da India, atinge
em media 8 m de altura e 6 m de diametro de copa. Necessita de luz e insolayao diretas, o solo
deve ser arenoso, silico-argiloso, profunda e bern drenado. 0 tronco e semitortuoso, marrom e
rugoso, as folhas sao verde escuro e os frutos pequenos, na forma de bagas. Com relac;:ao ao
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HIIIUt::ll\;ld Ud Vt::yt::Ld\jdiU IIV \.oUIIIUil.U I t::IIIU\..V VI UGIIU C' IIV -IIUIII:OII~'G' ._.VII~~~ UIUU
8 METODOLOGIA
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lnfluencia da Vegeta~o no Conforto rermico Urbano e no Ambiente Construido
8 METODOLOGIA
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1nnuenc1a aa vegewyau nu vurnunu lttflln\.Ou v1ucu1v ~ 11v """'u''"''"·"" ........ ,~~···"'......
8 METODOLOGIA
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IIUOUO"OI .. Ict Uct Y""tfO:Ou:l'!!fClV !IV VUIIIVILV 11;:111111\.oV UlUdiiU 1::1 IIV l"liiiUI1:111L'= .... UII~\1-UIUU
8 METODOLOGIA
F) JAMBOLAO (Cingingiumjambolana)
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1nnuenc1a aa vegetat;ao no vonTon:u 1enru"'u ut~n~11u II'; ••v l"\\liuJV•u.v "v''"'"'"''"""'
8 METOOOLOGIA
A escolha dos sitios de medigao ficou estritamente ligada as especies utilizadas pela
Prefeitura e a fatores ffsicos relacionados ao meio. Esses dois aspectos foram considerados
quase que simultaneamente, ou seja, ao mesmo tempo em que uma especie da lista era
procurada, o local onde ela se localizava tambem era analisado quanto a sua adequagao ao
experimento.
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mnuenc1a aa vegetac;ao no \#onron:o 1emuco umano e no AmDtente t,;onstruldo
8 METODOLOGIA
Foram escolhidas duas especies (Schinus mo/le e Senna spectabilis) que se localizam
em ruas do distrito de Barao Geraldo e outras quatro (Cingingium jambolana, Clitoria
fairchildiana, Cedrella fissilis e Bauhinia variegata) que ficam dentro do campus da UNICAMP.
Quante aos exemplares de Ficus benjamina, pelos motives ja expostos, a analise foi feita nas
arvores plantadas em vases, que foram levados ao campus.
QUADR003
Locais das medh;oes
lndivfduo Local
Schinus molle (Aroeira salsa) Rua - Barao Geraldo
Senna spectabilis (Cassia) Pra9a - Barao Geraldo
Cingingium jambolana (Jambolao) Campus da UNICAMP
Clitoria fairchildiana (Sombreiro) Campus da UNICAMP
Cedrella fissilis (Cedro-rosa) Campus da UNICAMP
Bauhinia variegata (Pata-de-vaca) Campus da UNICAMP
Ficus benjamina (Ficus) Campus da UNICAMP
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10TIU80Cia Qa Vegeta~;taQ flU VUIUUfLU I ~11111'-V \,II UCII!V G' IIV ,...,,,.,n.,.oo"" .,..,..,,..,~, .,.,.,..,.
8 METODOLOGIA
8.2.5 Equipamentos
As medi!f(ies da radiagao solar foram realizadas com dois solarimetros de tubo, modele
TSL, da DELTA-T Devices. Os sensores desses equipamentos foram conectados a um
integrador da mesma marca (Figura 10), modele DL2, para a coleta automatica dos dados.
a) Termometros
Esses dois termometros, e mais os termometros de bulbo umido, fazem parte dos dois
psicrometros com ventilagao natural utilizados para o calculo, a partir de suas leituras, da
umidade relativa.
- 61 -
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8 METODOLOGIA
Foram utilizados ainda dais termometros de globe, com diametro de 11,7 em cada um.
Sua escala varia de -10 •c a 110 °C, com menor divisao de 1 °C (Figura 11).
b) Anemometro
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lnfluencia da Vegetat;ao no Conforto T &rmico Urbano e no Ambiente Construido
8 METODOLOGIA
c) Solarimetros
elementci sensor
---resistor de calibra~
""==-~~-..,. tennina~o do fio
---- desencapada
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8 METODOLOGIA
A fim de se obter dados sobre a radia9ao solar incidente, na faixa de 350 nm a 2500
nm, foram utilizados dois solarirnetros de tubo (urn ao sol e outre a sombra dos indivfduos
arb6reos analisados). Sua resposta espectral abrange a regiao do visfvel e do infravermelho de
onda curta (Figura 14). A calibra9ao desses solarirnetros de tubo e feita na fabrica, sob
condi96es de luz difusa, e tern urna regulagern de saida ("output") de 15 rnV por kW/rn 2 , ou seja:
I rra d .. . (kW/m 2 )
1anc1a = _v_:_col..:.:ta~g:.::.e..:.:m..:.:m..:.:e~d..:.:id~a_;_(m..:.:V:..L.) [8.1]
15
0 elemento sensor de cada aparelho e protegido por urn tubo de vidro Pyrex. Os
solarirnetros sao supridos de ar seco e selados (Figura 15).
Rosposla Idt)at
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-64-
lffiluem;;;Ja Ua vegeta~O no t..OOTURO I ennn;o UH.JCiliO t:: 110 1\HIUit:IILt: VUU:SUUIUU
8 METODOLOGIA
Para melhor visualiza<;:iio e analise dos dados obtidos foram elaborados varies graficos
com os resultados das medi<;:oes de temperatura e radia<;:iio solar, alem daqueles com os
valores de umidade relativa. Os valores de umidade relativa do ar foram calculados atraves de
expressoes matematicas que consideram as medidas dos termometros de bulbo seco e bulbo
umido {psicrometro com ventila<;:iio natural).
a) Temperaturas
A analise des valores obtidos com os termometros de globe e bulbo seco (temperatura
do ar) foi baseada, principalmente, em graficos. A partir dos dados de campo foram tragados os
graficos, urn para cada dia de medigao, onde constam os valores de temperatura ambiente e
temperatura de globe, ao sol e a sombra. Cada urn deles, portanto, e composto de quatro
curvas.
TA -TA
VRr = sol sombra • 1OO [8.2]
A TAsol
on de
VRTA c:> variagao relativa da temperatura ambiente (%);
TAsoJ c:> temperatura ambiente ao sol ("C);
TAsombra c:> temperatura ambiente a sombra do individuo arb6reo
analisado ("C).
Com os valores das variagoes relativas de temperatura ambiente foi calculada a media
horaria dessas variag6es para cada arvore analisada.
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tnnuenc1a oa vegetac;ao no t;Onrorto 1enmco uroano e no AITIDterne t,onstrutao
8 METODOLOGIA
Dessa forma, foi elaborado um grafico que apresenta a variagao relativa das
temperaturas do ar proporcionada pelos sete individuos arb6reos analisados.
b) Umidade Relativa
c) Radia~ao Solar
on de
At c:> atenuagao da radiagao solar(%);
Ssol c:> area do grafico, que fomece a energia total incidente
(kW.h/m 2 ), coletada pelo solarimetro ao sol, no intervale de
tempo considerado (o dia todo);
Ssombra ¢ area do grafico, que fornece a energia total incidente
(kW.h/m 2 ), coletada pelo solarimetro a sombra, no intervale
de tempo considerado (o dia todo).
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..............-ocz uo:o .-~c..a\-CIU nu \.#UUJun:u tennu;:o uroano e no AmDiente t,;onstruidO
8 METOOOLOGIA
Para se obter uma analise mais adequada das atenuagoes da radia<;ao solar, foram
calculados os erros padroes das medias dessas atenuagoes. Assim, para cada arvore foi
calculada a media das atenuagoes, correspondente ao periodo de medigoes (cinco dias), e o
seu respective erro padrao (TOPPING, 1972):
a= [8.4]
on de
a c:> erro padrao da media;
o c:> desvio padrao;
n c:> numero de elementos.
Dessa forma, foi possivel comparar as especies e observar qual oferece melhores
condigoes de conforto termico devido a maier atenuagao da radiagao solar.
trabalho, foram o tipo de vestimenta utilizada pela maioria das pessoas que transitam pelas
areas em estudo e a atividade exercida (taxa de metabolismo) no ambiente analisado.
As peyas de roupa consideradas nos calculos, de acordo com a ISO 9920 (1995),
foram: cueca de algodao (0,04 clo), calgas folgadas (0,22 clo), meia esportiva (0,03 clo), tenis
de lona com sola leve (0,02 clo) e camiseta de algodao de mangas curtas (0,08 clo).
Contabilizando-se cada item, a resistencia termica total desta vestimenta adotada como padrao
foi de 0,39 clo. Para efeito comparative, uma segunda possibilidade de vestimenta tambem foi
avaliada, no caso a inclusao de um casaco tipo jaqueta (0,55 clo), aumentando o valor da
resistencia termica da vestimenta padrao para 0,94 clo.
Todas essas considerag6es foram feitas de modo a simular as situag6es que ocorrem
no entorno das arvores analisadas.
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8 METODOLOGIA
A tabela com os valores das atenuar;oes das especies acima e aquelas analisadas
neste trabalho sao apresentadas no item 9 a fim de se obter urn panorama geral de todas as
arvores ja analisadas.
8.3 Escola
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tnnuenCia IIJCI VegelA:I~U JIU VUIIIUJlU I~IIIII,V VIUCIIIIV ~ IIV f"UIU,,OI'"'IU,.,.. ...,VII"'I,I'.uuu
8 METODOLOGIA
- 71 -
~ ...
- --,.-- --- --------- ·-·····-- -·-··-- ......._,................................... ....
~
8 METODOLOGIA
Analises baseadas no criteria de conforto termico preconizado pela ISO 7730 (1994)
tambem foram feitas para avaliar o quanta a utilizayiio das arvores amenizou as temperaturas e
melhorou o conferta termico no interior das salas. Nessa avaliayao foram considerados as dais
dias mais frios (08/04/2002 e 30/04/2002) e os dais dias mais quentes (04/04/2002 e
06/05/2002) do periodo estudado, verificados par meio do calculo da entalpia de cada um deles.
Carlos Chagas, rf! 351 - dentro do campus da UNICAMP, em Barao Geraldo. Optou-se pela
analise dessa escola devido as suas caracteristicas fisicas e pela necessidade de se manter a
integridade dos equiparnentos durante as mediy(ies. A escola e pequena e possui algumas
arvores distribuidas pelo late, mas nenhuma proxima a edificayiio analisada. Possui tambem
cozinha, refeit6rio, parquinho e duas quadras para a realizayao de atividades esportivas.
A escola e formada por tres edificayCies terreas separadas por dais corredores
cobertos de 1,80 m de largura cada urn. No prirneiro bloco tem-se cinco salas de aulas e dais
sanitarios para alunos, um feminine e outro masculine. No segundo tern-se uma cozinha, urn
refeit6rio, uma sala de aula, um pequeno patio descoberto, uma diretoria e uma secretaria. No
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1nt1uenc1a aa vegeta~o no t.,;onrorto 1enmco uroano e no Amo1eme von5tou;uu
8 METODOLOGIA
terceiro e ultimo predio tem-se quatro salas de aula e mais dois sanitarios para alunos
(masculine e feminine). Cabe comentar que as salas de aula niio possuem ferro, ou seja, o teto
de cada sala e a propria laje da edificagiio o que aumenta a transmissiio de calor da cobertura
para o ambiente interne. Alem disso niio existem aberturas pr6ximas a laje para a retirada
desse calor. Na escola ha tambem urn parquinho com balan<;:o, escorregador e outros
equipamentos numa area descoberta com piso de areia e alguma grama. Na area do parquinho
tambem existem tres arvores, mas somente uma delas tern porte suficiente para fornecer
sombra em parte dos brinquedos. A escola possui tambem duas quadras de cimento
descobertas para recreagiio e praticas esportivas dos alunos. Quante ao restante do ambiente
interne do lote, niio ha paisagismo, existem apenas algumas arvores distribufdas pelo terrene,
sendo que a maior parte do piso e de concreto (Figuras 16 e 18).
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mnuenc1a aa vegeta!!fao no ~,;omon::o terrmco uroano e no AmDieme von5u-u1ao
8 METODOLOGIA
ii!
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5ala de Aula 5ala de Aula 5ala de Aula 5ala de Aula
L
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C!rcula,.ao
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C1rcula,.ao
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0
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5
FIGURA 18- Planta do PRODECAD (sem escala). ~
uutuo;ouvoa ua Y~<:>I.Ciyau tiV ..,VIII VI tV I t:IIUI\.V UIUCUIU t: IIU RIIIUit:IIU: VUII5UUIIJQ
8 METODOLOGIA
As salas de aula escolhidas para analise foram aquelas que ofereciam a situagao
menos favoravel quanto a incidencia direta da radiagao solar. A escolha das fachadas a serem
sombreadas foi feita pelo seu posicionamento em relagao a movimentagao aparente do sol
(fachadas opostas) e pela adequagao do entorno a colocagao dos vases com os exemplares de
Ficus. Analisando-se a carta solar para a cidade de Campinas (SP) pode-se observar que
durante o perfodo de medigoes, de 21 de margo a 13 de maio de 2002, a fachada analisada
(NE) da Sala 5 recebeu radiagao solar desde o amanhecer ate aproximadamente 14:00 horas.
Ja no Atelie, a fachada analisada (SO) recebeu insolagao, em media, a partir das 14:00 horas
ate o por-do-sot
A sala 05 possui uma fachada de alvenaria sem aberturas, mas com uma pequena
parte de vidro no alto da parede, voltada para nordeste e outra, tambem de alvenaria, mas com
janelas de vidro, voltada para sudeste. Os outros dois fechamentos laterais da sala nao
recebem incidencia direta de radiagao solar, pois uma das paredes faz divisa com o corrector e
a outra com a sala de aula ao lado (Figura 19).
-76-
IIIIIUCII\Oid Ud Y~C1.dljdV IIV '-'VIIIVIl.V ICIIIU"V UIVCIII'-1' IC' 11'1 1"\IIIUIIC'IUIC' .... 'lli~UUIUU
8 METODOLOGIA
0 atelie, por sua vez, possui as mesmas caracterfsticas construtivas da sala 05. A
unica diferen<;:a e o posicionamento das paredes. 0 fechamento lateral com vidro no alto esta
voltado para sudoeste e aquele onde estiio as janelas de vidro esta voltado para noroeste.
Nenhuma sala de aula possui forro no teto, a laje e inclinada na forma do telhado e as
telhas fixadas diretamente na mesma.
8.3.4 Equipamentos
Dais termometros de globo e dais anemometros de fio quente foram utilizados para as
medi<;:oes dos outros parametres: temperatura de globo e velocidade do ar. Esses
equipamentos foram conectados a integradores automaticos de dados a fim de que as
medi<;:6es pudessem ser realizadas ao Iongo de todo perfodo determinado. Algumas
interrup<;:oes foram feitas para que se pudesse dar a devida manuten<;:iio nos anernometros,
pais estes necessitavam de troca das pilhas em media a cada !res dias.
Dessa forma, foram montados, dentro de gaiolas, dais conjuntos de equipamentos com
um termohigrometro automatico, um anemometro de fio quente e urn termometro de globo
ambos conectados a integradores automaticos. Esses conjuntos foram fixados no centro de
cada uma das salas analisadas (Figuras 20 e 21) a uma altura de 1,75 m, de forma que
impedisse a interferencia das crian<;:as nos equipamentos e que fosse mantida
-77-
nutui;JI '"'tea ue1 vt:yt:LCtycsu nu t....onrono 1errmco uroano e no AmDtente '-'OnstrUIOO
8 METODOLOGIA
8 METODOLOGIA
Foram utilizados ainda dois term6metros de globo, com diametro de 11,7 em cad a urn.
A escala dos sensores utilizados nos globos varia de -35 °C a 120 °C, com resolu9ao de 0,1 °C
e precisao de 0,5 °C.
b) Anemometro
A escala do anem6metro e de 0,2 m/s a 20,0 m/s, com resolu9ao de 0,1 m/s e precisao
de ± 5% mais urn digito. Ja a escala de medi96es de temperatura e de 0 °C a 50 °C, com
resolu9ao de 0,1 °C e precisao de 0,8 °C.
Quanto a representatividade dos dados climaticos, cabe aqui urn a coloca9ao a respeito
dos dados obtidos na escola. Foram colhidos, junto ao CEPAGRI da UNICAMP, dados de
temperatura de bulbo seco e umidade relativa ao Iongo de todos os dias de medi96es na
escola, sem as arvores e depois com as mesmas em seus lugares. Esses dados externos,
provenientes do posto meteorol6gico da FEAGRI localizado a, aproximadamente, 1 km da
escola, foram avaliados estatisticamente pelo programa SAS m e concluiu-se que eles nao
apresentavam, pelo Teste de Tukey a 1% e a 5%, diferen9as estatisticamente significativas.
Dessa forma, pode-se afirmar que foram observadas as mesmas condi96es de temperatura
ambiente e umidade relativa ao Iongo dos trinta dias de medi96es: quinze dias com a escola
-79-
UUIUO:::IIIWIG. UCI Vt:Vti'I.Ciy.:IU IIU VUIIIUILU lt:HUU.;U UI"UCUIU t: JIU IUIIDieJJW \JOJI5trUI00
8 METODOLOGIA
sem arvores e mais quinze dias com as arvores dispostas de acordo com a Figura 02. Deve-se
lembrar tambem que o objeto de estudo era o mesmo, ou seja, a mesma escola, e onde a unica
alteracao no ambiente foi exatamente a colocacao dos exemplares para a realizacao da
segunda etapa do experimento. Assim, se as condicoes ambientais e climaticas externas eram
as mesmas nas duas situacoes analisadas (sem e com arvores) e o unico elemento modificador
das condicoes iniciais do ambiente analisado foram as arvores dispostas de acordo com a
Figura 02, pode-se garantir a representatividade dos dados medidos internamente na sala 05 e
no atelie da escola. A seguir (Figuras 22, 23, 24 e 25) sao apresentadas algumas fotos do local
(PRODECAD).
FIGURA 22- Parede externa do atelie antes da colocacao dos exemplares de Ficus.
- 80-
IIIIIUtfii\OICI Ud Vt;f!::ft;ft.c:IIYCIU IIV .... V1UUI\U ICIIIIII,U VIUCIIIV ._ llV l"UIIU'"''""' ..,VII.;;>uuo.,.v
8 METODOLOGIA
FIGURA 24- Parede externa da sala 05 antes da coloca<;;ao dos exemplares de Ficus.
- 81 -
mnuenc1a oa vegeta~o no t;ontono Termico Urbano e no Ambiente Construido
8 METODOLOGIA
A avaliac;:ao de conforto termico nas salas de aula analisadas foi feita utilizando-se o
metoda do Voto Media Estimado (VME) (ISO 7730, 1994). Foram calculados os valores do VME
e da Porcentagem Estimada de lnsatisfeitos (PEl) de hora em hora, no perfodo das 7:20 h as
19:20 h, horario de funcionamento da escola.
As pec;:as de roupa consideradas nos calculos, de acordo com a ISO 9920 (1995),
foram: cueca de algodao (0,04 clo), calc;:as folgadas (0,22 clo), meia esportiva (0,03 clo), tenis
de lona com sola leve (0,02 clo) e camiseta de algodao de mangas curtas (0,08 clo).
Contabilizando-se cada item, a resistencia termica total desta vestimenta adotada como padrao
foi de 0,39 clo. Para efeito comparative, uma segunda possibilidade de vestimenta tambem foi
avaliada, no caso a inclusao de urn casaco tipo jaqueta (0,55 clo), aumentando o valor da
resistencia termica da vestimenta padrao para 0,94 clo.
- 82-
ifii!IU~II'!.Otd Ulell Y~t::l.CII'!fCIV liV ........ , ...... , ..... ,.,,,,,, ........ '-"' ,_..,,..., ... ''"' .-,..,,..,., .. ,,..._ ..,....,.,..,.~,.,. • .,..,.
8 METODOLOGIA
Todas essas considerac<oes foram feitas de modo a simular o que realmente ocorre na
escola avaliada.
- 83-
•••••--••-...•.,......,. ~"":::ti.,.""'Y"""" ,,..., ....,.~,,. ..., ..... ,..,,,,,,....., VIUC>IIIV 'I;> IIV MlliUn;:'IIU:: '""UIRJ>UUIUU
9 RESULTADOS E DISCUSSAO
RESULIADDS£DJScussAo
A analise dos dados obtidos em campo foi feita de acordo com a metodologia citada
anteriormente (item 8). Os resultados sao apresentados a seguir e todos os graficos referentes
as especies arb6reas analisadas estao em anexo no final deste trabalho.
Os equipamentos, dispostos a sombra, foram movidos apenas uma vez durante o dia
de medic;:ao. Essa unica mudanc;:a foi suficiente para manter as condic;:Oes pre-estabelecidas
para o experimento.
-84-
1nnuenc1a aa vegeta~o no >.,..oruun.u lt:llln"v UIUC~~iiu ~ 11v ....,.,..,• ..,,,..,.. ....................~...,
9 RESULTADOS E DISCUSSAO
Os dados obtidos em campo no dia 29 de abril sao apresentados, como exemplo, sob
a forma de graficos de radia9ao solar, temperaturas (ambiente e globe) e umidade relativa
(Figuras 26, 27 e 28).
1,40000 ~-----------------,
1,00000
l @~ruiDOCLt········--······=~~~~~~~···--····--··············j···········.................................................... .
I~ I
0,60000
I
0,40000
0,20000
0,00000 ~.~:::;:::=::::=;J.:::::;::::::::::;::::::.:=~~=::::::::;=:::,,J
7:25 8:25 9:25 10:25 11:25 12:25 13:25 14:25 15:25 16:25
Hora
TEMPERATURAS • 29/0411999
Senna spectabilis
45,0
40,0
35,0
30,0
~
e 25,o
"
~
ID
~ 20,0
ID
>-
15,0 -8-Temp. Globo (Sol)
t
- · •- ·Temp. Globo (Sombra}
10,0
- h : - Temp. Amb. (Sol)
- 85-
·····--··-·- -- v -::J--Y-...- ,,_. ._..,.,,.,..., ...., ,.,.,,,,,..,.._. ...,,,_..,,..., .,- ''""' f"UIIUI..,IOU:O "-"'•ofli;:)~IUIUU
9 RESULTADOS E DISCUSSAO
90,0
--B-So! • • 1111 • ·Senna spectabilis
80,0
? Ill
<:0 70,0 II
"0 Ill :•
~
<6
60,0
"' 50,0
40,0
30,0
20,0 +--i--__,i--_--+--+---~-~--___j
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
Hora
- d a ra 1ac;:ao so ar
TABElA02 - Atenuac;:ao
Atenua(i3o
Energia Energia
da
Senna Total lncidente Totallncidente
2 Radiayao
spectabi/is (kW.hlm2) (kW.h/m )
Solar
(Sombra) (Sol) (%)
25/04/1999 0,02189 0,22309 90,2
29/04/1999 0,01967 0,21188 90,7
30/04/1999 0,01894 0,19518 90,3
17/08/2001 0,02272 0,18250 87,6
30/08/2001 0,03092 0,19362 84,0
Media 88,6
a + 1,3
-86-
lnfluencia da Vegeta~o no Conforto TE!rmico Urbano e no Ambiente Construido
9 RESULTADOS E DISCUSSAO
14:15
-87-
-...-----,.~- --- --------- "- ····-- -----·-- ··- ·-··-·-··~- --··-~·-·- ...
9 RESULTADOS E DISCUSSJi.O
0-1,00 42,0
1,01-2,00 25,0
2,01-3,00 19,0
3,01-4,00 5,5
4,01-5,00 5,5
-- ··-·-------·-- -- - - - ---------····---··
5,01-6,00 --
6,01-7,00 3,0
7,01-8,00 ---
8,01-9,00 --
9,01 -10,00 ---
Acima de 10,00 ---
Total 100,0
Na Aroeira salsa, as medigoes dos parametres ambientais foram feitas nos dias 12, 24
e 26 de julho de 1999, 08 de abril e 16 de agosto de 2001.
- 88-
lilltut:II\.OICII YCII V~~I,.Gy<:lU !IVV'•.oi'"VoQ.V '""''''"..,"' ._. • ......,.,,...,"" ,,..,. .....,,,...,,.,.,,...,_ ....,....,,, ..... , ... , ... ..,
9 RESULTADOS E DISCUSSAO
Os dados obtidos com a avaliagao do conforto termico sao apresentados nas Tabelas
07 e 08. Pode-se observar que em 19,4% dos casas a Aroeira salsa proporciona condigiies de
conforto termico pr6ximas da ideal (-1 s; VME s; +1), amenizando aquelas encontradas ao sol.
Tambem e possivel observar que as maiores freqOencias (28%) ocorrem para os intervalos
entre 0-1,00 e entre 1,01 -2,00 das diferengas dos VME ao sole a sombra (Tabela 09).
No caso da Aroeira salsa tambem se tern que em 10% dos cases, os valores de VME a
sombra estiveram maiores que aqueles obtidos nas situagiies ao sol.
- 89-
9 RESULTADOS E DISCUSSAO
0-1,00 28,0
1,01-2,00 28,0
2,01-3,00 16,7
3,01-4,00 16,7
4,01-5,00 2,5
5,01-6,00 2,5
6,01-7,00 5,6
7,01-8,00 --
8,01-9,00 -
9,01-10,00 -
Acima de 10,00 -
Total 100,0
-90-
lOTIUeOClCli Qal Vegela'!fCIO 110 \...UI!IUJLU itlfiiiii..U UIIJ<IIIU 1::: liV l"!.llllll.il";"'0."" ...,....,,,.,. .. , ... ,,.....,
9 RESULTADOS E DISCUSSAO
I
Schinus molle
-<>-Sol
0,80000
! --Schinus moUe
~:::::: j
~0,50000
i
-" I
0,40000
.!!! 0,30000
J
&0,20000
0,100001
~··~~~~~~~~-~~~~~--~~
0,00000 <lti!'J--+---+----~--+---+--------'
7:23 8:23 9:23 10:23 11:23 12:23 13:23 14:23 15:23 16:23
Hma
TEMPERATURAS - 2610711999
Schinus moUe
w.o,-------------------------------------,
45,0
40,0
3s.om--""
6'-- 30,0
~
~
~ 25,0
i!l
~ 20,0 ]-&-Temp. Globo(Sol)
1-
I
15,0 1· · •-- Temp. Globo
i (Sombra)
10,0 ;--tr-Temp. Amb. (Sol)
'
5,0 1-- *··Temp. Amb.
L (Sombra)
0,0 --+--+--+---+--+--+---+---4----+--'
+-.
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
Hera
- 91 -
.,.,,...,,..,,,.,.,,.. .,..,. """~'"'....,.'1""'"' ••v ._.._.,,. ....,.,..,. '"""'"'""'V VJ...,C:UIV V iiiU I'UIIUI't:llv:::' VUIJ:SU-UIUU
9 RESULTADOS E DISCUSSAO
90,0
-8-Sol - - II - - Schinus mo!le
80,0 ~--~--
£ ill.
<0
70,0
~
m
-~
;;
.-···
o;
0:
m
~
m
:!1
E
::>
30,0
•·······.
20,0 +-__,--+--+--~~-~--+-----...J
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
Hora
-92-
lnfluencia da Vegetat;ao no Conforto rermico Urbano e no Ambiente Construido
9 RESULTADOS E DISCUSSAO
TABELA 10 - Atenuacao
- da ra tacao soar
Atenuac;ao
Energia Energia
da
Bauhinia total incidente total incidente
2 radiac;ao
variegata {kW.hlm 2) {kW.h/m )
solar
(Sombra) (Sol)
(%)
06/04/2000 0,03248 0,22980 85,9
11/04/2000 0,03535 0,21642 83,7
12/04/2000 0,03123 0,20412 84,7
07/12/2000 0,06580 0,31751 79,3
12/12/2000 0,07412 0,29733 75,1
Media 81,7
a ± 2,0
1,20000
'f 1,00000
~::- 0,80000
~
(f)
,g
.."'
'5
0,60000
:. 0,40000
0,20000
0,00000 .L_---;--~--+--~--4----~-+-----_j
7:23 8:23 9:23 10:23 11:23 12:23 13:23 14:23 15:23 16:23
Hora
-93-
--·- -- - -... --,..-- --- --··---~- . -·····-- -·--··-- ··- ·-··-·-··..... .__.._.~ .............
9 RESULTADOS E DISCUSS.i\0
TEMPERATURAS- 12/1212000
Bauhinia forficata
60,0 , - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - ,
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
Hora
80,0
"';;:
"-
70,0
0
"~ •••
i 60,0
"'"
~
m 50,0
• I
"E ·.............. --•1
:::>
40,0 'It '
I
30,0 I
I
20.0 +.-~--+--+-~--+--+--+--+---_j
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
H<lnl
-94-
influencia da Vegeta~o no Conforto Tennico Urbano e no Ambiente Construido
9 RESULTADOS E DISCUSSAO
0-1,00 7,5
1,01 -2,00 45,0
2,01-3,00 25,0
3,01-4,00 12,5
4,01-5,00 5,0
5,01-6,00 5,0
6,01-7,00 --
7,01-8,00 --
8,01-9,00 -
9,01 -10,00 --
Acima de 10,00 --
Total 100,0
-95-
·-·- -- --;:>--::r-- ··- --···-·~- ·-·····-- -·-··-- ··- ................................................. . .
9 RESULTADOS E DISCUSSJiO
Conforme descrito no item 8.2.7, a atenuagao da radiagao solar foi calculada atraves
da equagao [8.3], para cada dia de medigao. Os valores de energia total incidente, atenuagao
da radiagao solar e erro padrao da media das atenuag6es {a) estao na Tabela 14.
-96-
9 RESULTADOS E DISCUSSAO
I
f 1,00000 1
~ 0,80000
~
~
m
0,60000 t
~ 0,40000
0,00000 .r=~:=:=:=:::::::::::;:=::::::;:::::y~~~::::==~~==:::,d
7:29 8:29 9:29 10:29 11:29 12:29 13:29 14:29 15:29 16:29
Hora
TEMPERATURAS - 28/11/2000
Cingingium jambolana
50,0 . , - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - ,
45,0
40,0
35,0
6
"-- 30,0
l:!
~
125,0
~ 20,0
t-
-e- Temp. Globo (Sol)
15,0
• - •-- Temp. Globo (Sombra)
0,0 L - - + - - + - - i - - - - f - - - - i - - - i - - - + - - + - - + - _ j
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
Hora
-97-
- - .... --,.-- --- ------·-- ·-·····-- -·--··-- ··- ..................... .....-........... . .
._
9 RESULTADOS E DISCUSSAO
90,0
80,0
~.g 70,0 1!
i 60,0
81
20,0 -!-.---+----+----+---+---+------+--_,_---+___j
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
Horn
- da ra 1ayao soar
TABELA 14 - Atenua<;:ao
Atenuacao
-Energia Energia
da
Cingingium total incidente total incidente
radia~ao
jambolana (kW.hlm2) (kW.hlm2 )
solar
(Sombra) (Sol)
(%)
27/05/2000 0,00848 0,10725 92,1
31/05/2000 0,00984 0,16782 94,1
29/06/2000 0,01124 0,14191 92,1
21/11/2000 0,01717 0,24384 92,9
28/11/2000 0,02094 0,28748 92,7
Media 92,8
(l +0,4
-98-
infh.Jfmcia da Vegeta<;ao no Confort:o Termico Urbano e no Ambiente constnnao
9 RESULTADOS E DISCUSSi\.0
-99-
-~- ---~--- --- --------- -- ------ ----------- -------·-- ----~-·- ....
9 RESULTADOS E DISCUSSAO
0-1,00 47,5
1,01-2,00 25,0
2,01-3,00 7,5
3,01-4,00 10,0
4,01-5,00 5,0
5,01-6,00 --
6,01-7,00 2,5
7,01-8,00 2,5
8,01-9,00 -
9,01 -10,00 -
Acima de 10,00 --
Total 100,0
- 100-
lnfluencia da Vegeta~o no Conforto Tennico Urbano e no Ambiente constNIOO
9 RESULTADOS E DISCUSSAO
Nas Tabelas 19, 20, 21 e 22 estao os valores dos VME para todas as condi<;oes
analisadas. Observando-se esses dados, pode-se afirrnar que, na condi<;ao sem folhas, apenas
7,5% dos casos indicam que a sombra da arvore reduziu os valores dos VME a niveis
considerados confortaveis para a maioria das pessoas (-1 :<: VME,.;; +1 ). Ja para a condi<;ao com
folhas essa porcentagem sobe para 37,5%.
- 101 -
9 RESULTADOS E DISCUSSAO
No caso do Sombreiro tambem nao se tern nenhum valor dos VME a sombra da arvore
superior aqueles obtidos ao sol, o que significa que a sombra, neste caso, proporcionou a
melhoria do conforto em rela<;ao a situa9ao ao sol.
- 102-
............................ ,. . ~--':f""- ··- --···--~- ·-·---·-- --~----- ---
9 RESULTADOS E DISCUSSAO
0,75000
~
~ 0,60000
i0,4~0
~ 0,30000
\
0,15000
0,00000 +--->----+----+----+------+------;---;--=
7:28 8:28 9:28 10:28 11:28 12:28 13:28 14:28 15:28 16:28
Hora
- 103-
9 RESULTADOS E DISCUSSAO
TEMPERATURAS- 29106/2000
Clitoria fairchi!diana
45,0 , - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - ,
40,0
35,0
p
30,0
..---.to::··:_!·-·_.£----·----·---:
; 25,0
... .&:
~
~ 20,0 -_ . - .....
~ -s- Temp. Globe (Sol)
15,0
10,0
-o- Temp. Amb. (Sol)
5,0 · · • ··Temp. Amb. (Sombra)
0,0 +-.--+---+----+---+--~--+---+--~-+---'
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
Hora
90,0
-8-Sol - - • · · Clitofia fairchildiana
80,0
l.
<0
70,0
""'>
E
"'
0::
""'"'
60,0
•
"E
::::>
50,0
••
40,0
··- ··-·-· .....
~-....., ·
•
30,0
20,0 +.--+--+---+---+---+---+--+---+--+-__j
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
Hora
- 104-
IUIJUefi\Oid Uc:l Y~l.G\(Q~ II~ .....ViUVI~V '"''''""''-' ..,.,......,.,,..., ..- ,,.,. ...,.,,, .... ,,.,.,,...,. ..,.,..,...,.., .. ,,.....,.
9 RESULTADOS E DISCUSSAO
0-1,00 52,5
1,01 -2,00 17,5
2,01-3,00 12,5
3,01 -4,00 10,0
4,01 -5,00 2,5
5,01-6,00 2,5
6,01-7,00 2,5
7,01-8,00 --
8,01-9,00 -
9,01 -10,00 --
Acima de 10,00 -
Total 100,0
0-1,00 10,0
1,01-2,00 35,0
2,01-3,00 20,0
3,01-4,00 17,5
4,01-5,00 ---
5,01-6,00 10,0
6,01-7,00 2,5
7,01-8,00 2,5
8,01-9,00 --
9,01 -10,00 --
Acima de 10,0 2,5
Total 100,0
- 105-
-- --- - - ... ~-~,.-~ --~ ~ ~ --~- -- --------- ----·--- ---- ----·-··~- --··---·-
.....
9 RESULTADOS E DISCUSSAO
- 106-
9 RESULTADOS E DISCUSSAO
- - da rad'1ac;;ao
TABELA25 A tenuac;;ao - so ar
Atenua9ilo
Energia Energia
da
total incidente total incidenta
2 radia9ao
Cedrela fissilis (kW.hlm 2) (kW.hlm )
solar
(Sombra) (Sol)
(%)
21/11/2000 0,05314 0,24384 78,2
28/11/2000 0,06339 0,28748 77,9
Comfoihas 12/04/2002 0,05430 0,23236 76,6
16/04/2002 0,05907 0,21894 73,0
17/04/2002 0,06225 0,22499 72,3
a .!.. . , ..
a ± 1,9
- 107-
·····--·--·- -- ·~;::.~~--,.-- ··- --···-· .._. ·-·••.,,.,....... ,.....,,,.,...,. ,,...,.,....,,,;v,,..,w•• ...,...,.,,.,.... ...,,..,v
9 RESULTADOS E DISCUSSAO
Os valores dos VME para todas as condic;:oes analisadas estao nas Tabelas 26, 27, 28
e 29. Observando-se esses dados, pode-se afirmar que, na condic;:ao com folhas, apenas 15,0%
dos casos indicam que a sombra da arvore reduziu os valores dos VME a niveis considerados
confortaveis para a maioria das pessoas (-1 s VME s +1). Ja para a condic;:ilio sem folhas as
- 108-
influencia da Vegeta~o no Conforto Tennico Urbano e no Ambiente Construido
9 RESULTADOS E DISCUSSAO
diferen9as entre os VME sao insignificantes, pais em 79,2% dos casas onde os valores a
sombra sao menores que ao sol, essa diferen9a esta entre 0- 1,00.
E importante observar que, no case do Cedro-rosa na situayao com folhas, nao se tem
nenhum valor dos VME a sombra da arvore superior aqueles obtidos ao sol, o que significa que
a sombra, neste case, proporcionou a diminuiyao dos indices de conferta obtidos ao sol. Em
contrapartida, na situayao sem folhas, em 40% dos casas, os valores dos VME obtidos a
sombra foram superiores aqueles obtidos ao sol (Tabela 30).
conferta termico, segundo o metodo do VME, nao apresentam diferenyas significativas quando
os transeuntes estao expostos ao sol ou a sombra da arvore. Entretanto, para a condiQao com
folhas (Tabela 31), as diferenyas entre os VME ao sol e a sombra sao superiores a 2,00 em
30% dos casas, representando assim uma diferen9a bastante significativa.
0-1,00 79,2
1,01 -2,00 20,8
2,01-3,00 --
3,01 -4,00 -
4,01 -5,00 -
5,01 -6,00 -
6,01 -7,00 -
7,01-8,00 --
8,01 -9,00 ---
9,01 -10,00 -
Acima de 10,00 -
Total 100,00
- 109-
9 RESULTADOS E DISCUSSAO
0-1,00 50,0
1,01-2,00 20,0
2,01 -3,00 15,0
3,01 -4,00 7,5
4,01-5,00 2,5
5,01 -6,00 5,0
6,01 7,00
7,01 -8,00 -
8,01-9,00 --
9,01 -10,00 --
Acima de 10,00 --
Total 100,0
i 1,00000
..
';:' 0,80000
0
"'
,g 0,60000
..
<.>
'0
il. 0,40000
0,20000
0,00000 +---+---+---+---+---+---+--~--+---+-:._j
7:28 8:28 9:28 10:28 11:28 12:28 13:28 14:28 15:28 16:28
Hora
- llO-
lnfluencia da Vegetat;ao no Conforto Termico Urbano e no Ambiente Construido
9 RESULTADOS E DISCUSSAO
TEMPERATURAS- 12104/2002
Cedrela fissilis
60,0 , - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - ,
··j
40,o I
E
~
~ 30,0
1l.
E
I!
20,0 - a - Temp. Globo (Sol)
--:--:--.-:--:-temp:--GIObO"(SOITI"bffi)
I
-----------------------------------------------------------------~
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
Hora
90,0
~
80,0
••
4: 70,0
•••
0
'0
~ ··-·
...........
iii 60,0
o;
0:
w
'0
...
m 50,0
'0
E
::>
40,0 I
-a-Sol · · • - - Cedrela fissilis
30,0
20,0 +----+---+--~-~--+---i--r----+---'
I
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
Hora
- 111 -
9 RESULTADOS E DISCUSSAO
As medic;:oes no Ficus foram realizadas nos dias 02, 07, 10, 14 e 15 de maio de 2002.
Os equipamentos, dispostos a sombra da arvore, foram deslocados duas vezes ao Iongo do dia
de modo a se manter as condic;:oes pre-estabelecidas para o experimento.
-- da rad"1acao
TABELA32 Atenuacao - soar
Atenua\<lio
Energia Energia
da
Ficus total incidente total incidente
2 radia\<lio
benjamina (kW.h/m 2) (kW.hlm )
solar
(Sombra) (Sol)
{%)
02/05/2002 0,02428 0,20979 88,4
07/05/2002 0,03767 0,20126 81,3
10/05/2002 0,02540 0,19902 87,2
14/05/2002 0,02554 0,20363 87,5
15/05/2002 0,02406 0,18807 87,2
Media 86,3
a ± 1,3
- 112-
.......................u "'~"'"""'Y"""" ........................... ·-·····-- -·--··-- ··-- ---·------- - -----· -·--
9 RESULTADOS E DISCUSSAO
0-1,00 50,0
1,01 -2,00 18,3
2,01-3,00 15,8
3,01 -4,00 5,3
4,01-5,00 5,3
5,01-6,00 5,3
6,01-7,00 --
7,01-8,00 -
8,01-9,00 -
9,01 -10,00 -
Acima de 10,00 --
Total 100,0
De acordo com a Tabela 35, em 50,0% dos casos as diferenc;as entre os VME ao sole
a sombra nao sao significativas, ou seja, estao entre 0- 1,00. Entretanto, em 31,6% essas
- 113-
- ------~-~ -~ . -..,-~,.-- ··- ~~-----~- -----.--- -·--··-- ··- ·····-·-··- --··---·-.....
9 RESULTADOS E DISCUSSAO
diferenc;:as sao maiores que 2,01, reduc;:oes bastante significativas para o VME. Dessa forma,
conclui-se que o Ficus analisado oferece melhoria consideravel nas condig6es de conforto em
relac;:ao as observadas ao sol.
0,00000 +--~-_,__-~--+---+---+---+---+---i-_j
7:28 8:28 9:28 10:28 11:28 12:28 13:28 14:28 15:28 16:28
Hora
TEMPERATURAS - 02/05/2002
Ficus benjamina
~.0,------------------------------------,
40.0
35,0
30,0
~
~ 25,0
~
~ 20,0
E
~
15,0 - B - Temp. Globo (Sol)
·- •-- Temp. Globe (Sombra)
10,0
---.!>-Temp. Amb. (Sol)
0,0 -1---t----i---+----+----+----+----+----~---+--i
7;15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
Hora
- 114-
IOT!Uencla aa vegemyao no vornunu lt:tllll'-V vtucuiv.., ,,.., ....,,, ...,,..,,~... .............n .... , .........
9 RESULTADOS E OISCUSSAO
80,0
"'e...... 70,0
0
'0
60,0
•---
"
-o 50,0.
"E
:2
:::>
40,0
30,0
-.
20,0 --i
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
Hora
- 115-
intluencta aa vegeta~o no Conforto T8rmico Urbano e no Ambiente Construido
9 RESULTADOS E DISCUSSAO
I ~C!itoria
~Cedre!a
fairchildiana (Sem fo!has)
fiss!lis (Com folhas)
1
' -l!!r- Cedrela fissilis (Sem folhas)
1
, ',
L ~Ficus b:ce,:,nlc:,•c.mc.ln,:,a_ _ _ __
J~-.,.
Hora
FIGURA 47- VariaQao Relativa da Temperatura Ambiente para as sete especies analisadas,
30,0
""..
~
25,0
- •- Clitoria fairchildiana (Com
~
.
.!!
0::
20,0 fo!has)
-+- Clitoria fairchildiana (Sem
folhas)
....
0 15,0 -?E- Cedreta fissms (Com folhas)
"'
'l: 10,0
--t\--Cedrela fissilis (Sem folhas)
;:
.. ~Ficus benjamina
""'6. 5,0
-10,0
FIGURA 48- VariaQao Relativa da Temperatura de Globo para as sete especies analisadas,
- 116-
9 RESULTADOS E DISCUSSAO
das 8:00 has 17:00 h, e concluiu-se que eles nao apresentavam, pelo Teste de Tukey a 1% e a
5%, diferengas estatisticas significativas.
Atelie sem
24,70cb 25,60ba 25,70ba 26,34ba 27,08ba 28,12ba 28,70ba 29,20a 29,78a 29,27a
sombreamento
Atelie com 23,82c 24,07bc 24,31b 24,60b 25,25b 26,23b 27,12b 27,69a 28,23a 28,09a
sombreamento
Sala05com 25,82b 26,29a 25,72ba 26,19ba 26,86ba 27,49ba 27,77ba 28,07a 28,50a 28,09a
sombreamento
Exterior 20,73d 23,13c 26,20ba 27,20ba 27,82ba 28,58ba 28,57a 28,1Da 26,84a
25.08b
(primeira parte)
Exterior
20,01d 22,43c 24,41b 26,21ba 27,56a 28,34a 29,07ba 28,82a 28,45a 27,58a
(segunda parte)
As med1as segUidas de letras 1gua1s na mesma coluna nllo apresentaram d1ferengas estat!sllcas (p.
0.01) pelo Teste de Tukey.
-117-
- --- --... ---,-- --- ------- ·- --------- ----··-- ·--. q·--·-··~- ____... ___.,.
9 RESULTADOS E DISCUSSAO
Alelie sem
24,70cb 25,60bc 25,70b 26,34ba 27,08a 28,12a 28,70ba 29,20ba 129,78a 29,27a
sombreamento
Atelieccm
23,82c 24,07dc 24,31b 24,60c 25,25b 26,23b 27,12b 27,69b 28,23a 28,09ba
sombreamento
I
Sala 05 sem
27,58a 27,19a 27,31a 27,74a 28,42a 28,88a 29,18a 29,50a 29,99a 29,15a
sombreamento
- -- - -
-saTim5com··· ~~ ~~ ~
~·
-~~- ~~ ~-
25,82b 26,29ba 25,72b 26,19b 26,86ba 27,49ba 27,77ba 28,07ba 28,50a 28,09ba
sombreamento
Exterior
20,73d 23,13de 25,08b 26,20b 27,20a 27,82ba 28,58ba 28,57ba 28,10a 26,84b
(primeira parte)
Exterior
20,01d 22,43e 24,41b 26,21b 27,58a 28,34a 29,07a 28,82ba 28,45a 27,58ba
(segunda parte)
As med1as segUidas de letras 1gua1s na mesma coluna nao apresentaram d1feren9<Js estat1sticas (p.
0.05) pelo Teste de Tukey.
Atelieccm
66,30b 67,65bc 67,91a 67,20a 65,51a 62,57a 58,89a 54,46a 51,65a 51,32b
sombreamen.
Sala 05 sem
61,00b 64,60c 64,81a 63,31a 61,47a 57,83a 55,03a 54,53a 52,79a 54,23ba
sombreamen.
Sala05ccm
61,34b 60,91c 64,49a 62,91a 61 ,81a 57,41a 54,23a 53,65a 50,65a 51,55b
sombreamen.
Exterior
86,83a 80,06a 73,91a 70,87a 67,75a 65,07a 59,39a 57,97a 60,66a 67,39a
(primeira parte)
Exterior
85,79a 77,84ba 70,23a 61,99a 57,61a 52,07a 46,92a 46,78a 48,37a 52,02b
(segunda parte)
.. - apresentaram d1feren9<Js estat1st1cas (p.
As med1as segu1das de letras 1gua1s na mesma coluna nao
0.01) pelo Teste de Tukey.
- 118-
IIIIIUUII\o-1<1 UCl Y~tofLd'Y"ClV IIV '"'VIUVI ..U '"''"""""' ""'"""'''""'"" ''""' .,,,,_,.,. .. _ --··---·--
9 RESULTADOS E DISCUSSAO
Atelie sem 68,21b 68,73b 67,20a 65,87a 63,24a 62,93ba 58,38a 55,08a 53,17ba 53,52b
sombreamento
I
Ateli<'l com 66,30b 67,65b 67,91a 67,20a 65,51a 62,57ba 58,89a 54,46a 51,65ba 51,32b
sombreamento
Sala 05 sem
sombreamento
61,00b 64,60b 64,81a 63,31a 61,47a 57,83ba 55,03a 54,53a 52,79ba 54,23b I
Sala 05 com 61,34b 60,91b 64,49a 62,91a 61 ,81a 57,41ba 54,23a 53,65a 50,65ba 51,55b
sombreamento
I Exterior 86,83a 80,05a 73,91a 70,87a 67,75a 65,07a 59,39a 57,97a 60,66a 67,39a
I (primeira parte)
Exterior 85,79a 77,84a 70,23a 61 ,99a 57,61a 52,07b 48,92a 46,78a 48,37b 52,02b
(segunda parte)
'
As med1as
'
segwdas de letras 1gua1s na mesma coluna n1\o apresentaram diferenc;:as estatiSllcas (p.
0.05) pelo Teste de Tukey.
As medias em cada horario das temperaturas do ar nas salas de aula, obtidas pelo
SASm, foram tambem plotadas num grafico. Analisando-se a Figura 49, pode-se notar que com
as mudas das arvores, a temperatura do ar nas duas salas foi reduzida, em media de 1,5 °C. 0
grafico com as medias das umidades relativas tambem sao apresentados (Figura 50).
Temperatura do Ar
32,50
15,00 +----+----+--t---+---+---1--+---i----J
8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00
Hora
- 119-
•••••--•·-·- - - • - ... - - ... - - ••- --•••-•w- • -•••••-- - · - - • • - - ••- • ••••-•-••w- - - - - - - - · - -
9 RESULTADOS E DISCUSSAO
Umidade Relativa do Ar
90,00
----a- Ate!i9 sem sombreamento
85,00 ___. Ate!i9 com sombreamento
lao,oo
~
Sala 05 sem sombreamento
<( ~~ Sala 05 com sombreamento
.g 75,00 --8-- Exterior ( 1a parte)
; ~~~~~~~
!: 65,00
il
1ii 60,00
~
-855,00
.g
·e 5o.oo
:::> 45,00 1
40,00 +l--c---+--41--+1---;--+1----4--f----il
8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00
Hora
Nas Tabelas 40, 41, 42 e 43 estao os valores obtidos na avaliac;:ao de conferta termico
das duas salas de aula analisadas. Baseando-se nesses valores, pode-se dizer que, para os
dias com temperaturas mais elevadas (04 de abril - sem os exemplares de Ficus e 06 de maio
-com os exemplares de Ficus), somente as 8:20 he com a condic;:ao de 0,39 clo (sem jaqueta)
os valores dos VME, obtidos no atelie, estiveram mais altos com a escola "arborizada" do que
- 120-
IIUIUt::'ll\oiG UG Y~t;:\.Q~V IOV "'VIUVo ..v ,,..,,,.,.,...., ..,.,.......,,, ... .,. ••~ ,...,,,..,.,.. ,, _ _ ..,.,, ... .,,.,.,....,..,.
9 RESULTADOS E OISCUSSAO
aqueles coletados antes da coloca~o das arvores. Esses valores somam apenas 3,8% do total
de dados coletados naquela sala nos dois dias mais quentes. Nos demais horarios e condi96es
estabelecidas para a avalia9ao, a presenya da arborizayao reduziu os valores dos VME em
rela~o aqueles obtidos sem as arvores. Dessa forma, conclui-se que a presenya dos
exemplares, mesmo ainda jovens, contribuiu para reduyao dos valores dos VME na sala 05 e
no atelie do PRODECAD, e a conseqOente melhoria do conforto termico.
No atelie (dias 04 de abril e 06 de maio de 2002), outre ponto que deve ser
mencionado e que na analise das diferenyas entre os VME sem as arvores e com a presen9a
das mesmas, 98% desses valores estao entre 0 - 1,00, o que faz com que a reduyao
proporcionada pelo sombreamento nao seja tao significativa em termos de conforto.
Provavelmente se as arvores fossem maiores essa reduyao tambem seria incrementada. Ja na
analise da sala 05 tem-se que em 42,4% dos cases as diferenyas estao entre 1,01 - 2,00 e
23,0% sao superiores a 2,01 (ver Figuras 51, 52, 53, 54 e Tabelas 40, 41, 42, 43). Assim, a
redu~o dos VME na sala 05 demonstra maior influencia dos exemplares de Ficus no conforto
termico dessa sala.
- 121 -
9 RESULTADOS E DISCUSSAO
VME -ATELIE
Dia mais quente sem arboriza~o Dia mais quente com arboriza~o
(04 I abrill 2002) (06 I maio I 2002)
Com jaqueta Sem jaqueta Comjaqueta Sem jaqueta
Hora Condigao (0,94 clo) (0,39 clo) (0,94 clo) (0,39 clo)
Sentado (1 ,0 met) 0,18 -1,40 -0,24 -1,64
7:20
Andando (1 ,9 met) 1,26 0,59 1,00 0,39
Sentado (1 ,0 met) -0,08 -2,11 -0,18 -1,48
8:20
Andando (1 ,9 met) 1,14 0,27 1,03 0,47
Sentado (1 ,0 met) 0,60 -0,37 0,17 -1,05
9:20
Andando (1 ,9 met) 1,44 1,03 1,22 0,70
Sentado (1 ,0 met) 0,46 -0,81 0,10 -1,16
10:20
Andando (1 ,9 met) 1,39 0,86 1'18 0,64
Sentado (1 ,0 met) 0,66 -0,60 0,21 -1,00
11:20
Andando (1 ,9 met) 1,51 0,99 1,24 0,72
Sentado (1 ,0 met) 0,87 -0,53 0,56 -0,51
12:20
Andando (1 ,9 met) 1,64 1,09 1,43 0,98
Sentado (1 ,0 met) 1,36 0,59 0,80 -0,16
13:20
Andando (1 ,9 met) 1,86 1,57 1,56 1,16
Sentado (1 ,0 met) 1,45 0,85 1,05 0,20
14:20
Andando (1 ,9 met) 1,89 1,67 1,69 1,35
Sentado (1 ,0 met) 1,46 0,68 0,90 0,01
15:20
Andando (1 ,9 met) 1,92 1,64 1,60 1,24
Sentado (1 ,0 met) 1,62 0,87 0,84 -0,07
16:20
Andando (1 ,9 met) 2,01 1,77 1,57 1,20
Sentado (1 ,0 met) 1,71 1,07 0,88 -0,01
17:20
Andando (1 ,9 met) 2,05 1,84 1,59 1,23
Sentado (1 ,0 met) 1,27 0,22 0,71 -0,25
18:20
Andando (1 ,9 met) 1,84 1,46 1,50 1'11
Sentado (1 ,0 met) 1,20 0,15 0,67 -0,31
19:20
Andando (1 ,9 met) 1,80 1,41 1,48 1,08
- 122-
........"''' .............. '"~»""-..,- ........................... ·-·· ............. _____ - .........·-·-··-- --··---·--
9 RESULTADOS E DISCUSSAO
VME -ATELIE
Dia mais frio sem arborizag§o Dia mais frio com arborizac;iio
(08 I abrill 2002) (30 I abrill 2002)
Comjaqueta Sem jaqueta Comjaqueta Semjaqueta
Hora Condic;ao (0,94 clo) (0,39 clo) (0,94 clo) (0,39 clo)
Sentado (1 ,0 met) -1,28 -3,74 0,24 -0,91
7:20
Andando (1 ,9 met) 0,49 -0,63 1,25 0,76
Sentado (1,0 met) -0,23 -1,83 0,45 -0,59
8:20
Andando (1,9 met) 1,03 0,32 1,35 0,92
Sentado (1 ,0 met) -0,48 -2,50 0,57 -0,41
9:20
Andando (1 ,9 met) 0,91 0,02 1,42 1,01
Sentado (1 ,0 met) -0,52 -2,56 0,61 -0,35
10:20
Andando (1 ,9 met) 0,89 -0,01 1,44 1,04
Sentado (1 ,0 met) -0,45 -2,57 0,84 -0,04
11:20
Andando (1 ,9 met) 0,94 O,Q1 1,56 1,21
Sentado (1 ,0 met) 0,22 -1,17 1,24 0,53
12:20
Andando (1 ,9 met) 1,26 0,67 1,77 1,51
Sentado (1 ,0 met) 0,70 -0,46 1,45 0,83
13:20
Andando (1 ,9 met) 1,52 1,04 1,89 1,66
Sentado (1 ,0 met) 0,88 -0,18 1,63 1'11
14:20
Andando (1 ,9 met) 1,62 1,19 1,98 1,80
Sentado (1 ,0 met) 1,07 0,13 1,79 1,34
15:20
Andando (1 ,9 met) 1,72 1,35 2,06 1,92
Sentado (1 ,0 met) 1'10 0,26 1,91 1,51
16:20
Andando (1 ,9 met) 1,72 1,39 2,12 2,00
Sentado (1 ,0 met) 1,60 0,94 1,76 1,30
17:20
Andando (1 ,9 met) 1,98 1,77 2,04 1,90
Sentado (1 ,0 met) 0,91 -0,24 1,67 1,17
18:20
Andando (1 ,9 met) 1,64 1,19 1,99 1,83
Sentado (1 ,0 met) 0,82 -0,34 1,51 0,93
19:20
Andando (1,9 met) 1,58 1,12 1,92 1,71
- 123-
9 RESULTADOS E DISCUSSAO
VME -SALA05
Dia mais quente sem arboriza<;ao Dia mais quente com arborizac;ao
(04 I abril I 2002) (06 I maio I 2002)
- 124-
lnflu~ncia da Vegetac;ao no Conforto T&nnico Urbano e no Ambiente Construido
9 RESULTADOS E DISCUSSAO
VME-SALA05
Dia mais frio sem arboriza<;ao Dia mais frio com arborizac;ao
(08 I abrill 2002) (30 I abrill 2002)
Comjaqueta Sem jaquela Comjaqueta Semjaqueta
Hera Condi<;:ao (0,94 clo) (0,39 clo) (0,94 clo) (0,39 clo)
Sentado (1,0 met) -0,53 -2,06 -0,35 -2,28
7:20
Andando (1,9 met) 0,85 0,17 0,98 0,14
Sentado (1 ,0 met) 3,10 3,24 0,08 -1,74
8:20
Andando {1 ,9 met) 2,77 3,01 1,22 0,45
Sentado (1 ,0 met) 0,66 -0,31 0,65 -0,26
9:20
Andando (1 ,9 met) 1,47 1,07 1,46 1,08
Sentado {1 ,0 met) 0,17 -1,32 0,57 -0,62
10:20
Andando (1 ,9 met) 1,25 0,61 1,45 0,95
Sentado {1 ,0 met) 0,57 -0,62 1,27 0,60
11:20
Andando (1 ,9 met) 1,45 0,95 1,79 1,53
Sentado (1 ,0 met) 0,71 -0,41 1,29 0,27
12:20
Andando (1 ,9 met) 1,53 1,06 1,85 1,48
Sentado (1 ,0 met) 0,94 -0,05 1,67 1'17
13:20
Andando (1 ,9 met) 1,64 1,25 2,00 1,83
Sentado (1 ,0 met) 1,30 0,64 1,59 0,86
14:20
Andando (1 ,9 met) 1,80 1,55 1,99 1,76
Sentado (1 ,0 met) 1,50 0,92 1,71 1'12
15:20
Andando (1 ,9 met) 1,91 1,70 2,04 1,86
Sentado (1,0 met) 1,29 0,47 1,77 1,24
16:20
Andando (1 ,9 met) 1,83 1,52 2,06 1,90
Sentado (1 ,0 met) 1,32 0,57 1,53 0,66
17:20
Andando {1 ,9 met) 1,84 1,56 1,97 1,69
Sentado (1 ,0 met) 1,33 0,66 1,65 1,06
18:20
Andando (1 ,9 met) 1,82 1,57 2,01 1,81
Sentado {1 ,0 met) 1,24 0,53 1,42 0,48
19:20
Andando (1 ,9 met) 1,78 1,51 1,91 1,59
- 125-
9 RESULTADOS E DISCUSSAO
Nos dias 08 e 30 de abril de 2002 (dias mais frios), as duas salas de aula avaliadas
apresentaram aumento dos valores dos VME obtidos a sombra em relagao aqueles obtidos ao
sol. As unicas exce<;:oes ocorreram na sala 05 as 7:20 h para a condi<;:ao sem jaqueta (0,39 clo),
as 8:20 h em ambas condi<;:oes (0,94 clo e 0,39 clo), as 9:20 h para a condi<;:ao com jaqueta
(0,94 clo) e as 19:20 h para a condi<;:ao sem jaqueta (0,39 clo) e pessoa sentada (1 ,0 met),
representando 17,3% do total da sala 05. Dessa forma, tem-se que, nessa sala, 95,3% dos
valores da diferen<;:a entre as situagoes da escola com arvores e sem arvores estao entre 0 -
1,00, fazendo com que essa diferen<;:a nao seja tao significativa em termos de conforto. Em
rela<;:ao ao atelie, nos dois dias mais frios, em 100% dos casos os valores dos VME foram
maiores com os exemplares colocados do que aqueles obtidos sem a presen<;:a das arvores. A
ocorrencia de diferen<;:as entre 0- 1,00 foi de 61 ,5%, entre 1,01 - 2,00 de 30,8% e entre 2,01 -
3,00 de 7,7%, indicando que as diferen<;:as foram mais acentuadas nessa sala (ver Figuras 51,
52, 53, 54 e Tabelas 44, 45, 46 e 47).
2,00
1,50
0
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1,00
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0
0
-1,00
-1,50
/ - - 04/abril/2002 (0,39 do - 1,0 met)
I
I
--*-04/abril/2002 (0,94 do -1,0 met)
---A-- 04/abril/2002 (0,39 clo- 1,9 met)
-EJ-04/abril/2002 (0,94 clo -1,9 met)
-2,00 . · · 06/maio/2002 (0,39 clo -1,0 met)
-B- 06/maio/2002 (0,94 clo -1,0 met)
-2,50 ---i~r-06/maio/2002 (0,39 clo -1,9 met) I
Hora - 8 - 06/maio/2002 (0,94 clo- 1,9 met) .J
FIGURA 51 - Voto Medic Estimado; Atelie (04/abril e 06/maio).
-126-
lfUlUt::Uit,;;ld Uct VtJY1:U.CIIYCi.V IIU VUUIU.\U ,,_,,.,,._,.... ..,, ....,,...,,.. ,,.,. ..,.., ..., _ , , _ - - · · - - - · - -
9 RESULTADOS E DISCUSSAO
3,00
,0 2,00
.
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cG
E
Ul
1,00
0 0,00
:0
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7. 11:20 12:20 13;20' 14:20 .15:20. 16:20 17:20·. 18:20 19 20
-
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-1,00
04/abnll2oo2 {0,39 clo- 1,o met) i
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2,00.
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cG
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0,00 .
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---- 08/abril/2002 (0,39 clo- 1,0 met)
--08/abril/2002 (0,94 clo -1,0 met)
-
:!iE -2,00
0 -tr--08/abril/2002 (0,39 clo -1,9 met)
0 -3,00 -8-08/abrtl/2002 (0,94 clo -1,9 met)
> · · · · 30/abril/2002 (0,39 clo - 1,0 met)
- 127-
IOIIIU<>o lt..Oa u:a Y~C'tci.\I'CI.V IIV VVIIIVI LU I t:'IUII\,;V VrUCIIUU tt flO Ariii:HenUli ¥005trUI00
9 RESULTADOS E DISCUSSAO
3,00
0
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1,00
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u
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.s0 -1,00
- - 08/abril/2002 (0,39 clo- 1,0 met)
- - 08/abril/2002 (0,94 clo- 1,0 met)
> - t r - 08/abril/2002 (0 ,39 clo - 1 ,9 met)
-2,00 -B-08/abril/2002 (0,94 clo- 1,9 met)
... - 30/abril/2002 (0,39 clo- 1,0 met) 1
TABELA 44- Frequencia de ocorrencia da diferenc;:a entre VME sem arvores e VME
com arvores para o atelie nos dais dias mais ouentes
(VME sem arvores)- (VME com
Freqiiencia de Ocorrencia (%)
arvores)
0-1,00 98,0
1,01 -2,00 2,0
2,01-3,00 ---
3,01 -4,00 ----
4,01-5,00 ----
Acima de 5,00 ---
Total 100,0
- 128-
1nnuenc1a aa vegetac;ao no \..onrono 1ernucu utUdllv ~~:: ••v ~-Unu•or;;•"or;; .....v••;:ou u1uv
9 RESULTADOS E DISCUSSAO
TABELA 45- Frequencia de ocorrencia da diferenga entre VME sem arvores e VME
com arvores para a sala 05 nos dois dias mais quentes
(VME sem arvores)- (VME com
Frequencia de Ocorrencia (%)
arvores)
0-1,00 34,6
1,01-2,00 42,4
2,01-3,00 15,4
3,01-4,00 3,8
4,01-5,00 1,9
Acima de 5,00 1,9
Total 100,0
TABELA 46- Frequencia de ocorrencia da diferenga entre VME com arvores e VME
sem arvores para o atelie nos dois dias mais frios
(VME com arvores) - (VME sem
Frequencia de Ocorrencia (%)
arvores)
0-1,00 61,5
1,01-2,00 30,8
2,01-3,00 7,7
3,01-4,00 -
4,01-5,00 -
Acima de 5,00 ---
Total 100,0
- 129-
- ·-···..-- ....
--------·-·-- . -;:,--.,.-- ··- --···-· .. --.. ................. ~''""""'' ...........,._............ .
9 RESULTADOS E DISCUSSAO
TABELA 47- Frequencia de ocorrencia da diferen9a entre VME com arvores e VME
sem arvores para a sala 05 nos dois dias mais frios
(VME com arvores)- (VME sem
Freqiiencia de Ocorrencia (%)
arvores)
0-1,00 95,3
1,01-2,00 4,7
2,01 -3,00 ---
3,01-4,00 --
4,01-5,00 --
Acima de 5,00 -
Total 100,0
- 130-
IIIIIUt:'ll\ild Ud V~l.d~V IIV """VIIIVIII.V IO::IUII ... V ... IUQIIV 0:: IIV roiiiUIO::IILIC' ........ ,.,.LIO.IIUV
10 CONSIDERAc;:OES FINAlS
10 CONSIDERACOES FINAlS
- 131 -
10 CONSIDERA<;:OES FINAlS
0 Comparando as Tabelas 48 e 49, nota-se que nao existe uma rela<;:iio direta entre a
atenuayiio da radiayao solar e as frequemcias de ocorrencia das diferenc;:as entre os VME ao sol
e a sombra das arvores. Urn exemplo e o Jambolao, que mesmo apresentando o maior valor de
atenuac;:ao da radiac;:iio solar (92,8%), possui uma das menores frequencias de reduyao dos
valores dos VME a sua sombra (27,5%). A explicayiio esta no fate do indice de conforto terrnico
de Fanger considerar todos os parametres ambientais e pessoais (temperatura do ar, umidade
relativa, velocidade do vento, temperatura radiante media, tipo de vestimenta e taxa de
metabolismo) na avaliac;:ao, enquanto a atenuayiio esta estritamente relacionada a radiac;:ao
solar incidente. Dessa forma, conclui-se que mesmo atenuando grande parte da radiayao solar
outros fatores como velocidade do ar interferem nos niveis de conforto terrnico proporcionados
pela sombra da arvore. Conforrne alguns estudos (Silva et al., 1996 e Ghelfi Filho et al., 1996),
individuos arb6reos de copa densa e baixa e folhas largas nao sao recomendados sob o ponte
de vista do conforto terrnico, devido a estrutura da copa dificultar a ventila<;:iio em fun<;:ao da
ascensao do ar quente, tomando mais dificil sua dissipayiio.
- 132-
..........., . . '-KO . . . . . . . . . . ~ ........ Y"'..,. ••- --•••-•~- •-•••••-- - · - - · · - - · · - • ····-·--·-- .
10 CONSIDERA<;:OES FINAlS
analisadas, nos dois dias mais quentes, p6de ser comprovada por meio da redugao dos valores
dos Votos Medios Estimados em 98,1% dos casos.
0 A redugao dos valores dos VME, proporcionada pelos exemplares de Ficus nos dias
04 de abril e 06 de maio de 2002, e mais significativa na sala 05, onde 23,0% delas estao acima
de 2,00. Ja no caso do atelie, nao existem valores maiores que 2,00.
- 133-
·····--··-·- -- . -~--y-- ··- ~-···-· ~- . -·····-- .... -··- - ...... ,._ ............................................
10 CONSIDERA~OES FINAlS
Atenuagao da
Erro Padrao da
Arvores Analisadas Radiagao Solar
Media (a)
(%)
-...
IV
I ll
Cll
:::i
Michelia champacca (Magnolia) 82,4 ±3,4
Caesalpinia peltophoroides
88,5 ± 1,2
(Sibipiruna)
0
'1j Clitoria fairchildiana
I! 70,2 ± 2,6
-
0
:::s
0
0
(Sombreiro)- sem folhas
C/itoria fairchildiana
78,6 ± 0,8
(Sombreiro)- com folhas
Cedrela fissi/is
29,9 ± 1,9
(Cedro-rosa) - sem folhas
Cedre/a fissi/is
75,6 ± 1,2
(Cedro-rosa) - com folhas
- 134-
lnnuenctcs uct v~t.c~ycrv uv ..,..,... v.'"v '""'"" ..."' ..... ,....,.,,..,.. .......... .--...··-·-··- - - · · - - - · - -
10 CONSIDERACOES FINAlS
0 Nos dois dias mais frios, tem-se uma situacao inversa aquela colocada
anteriormente. Tanto para o atelie quanto para a sala 05, predominam valores de VME maiores
para a condicao da escola "arborizada", mais precisamente em 100,0% dos casos do atelie e
82,7% dos casos da sala 05. Uma possivel interpretacao desse resultado seria que, a
temperaturas mais baixas, as arvores funcionam como uma barreira as perdas de calor para o
ambiente externo e consequentemente mantendo os valores dos VME mais elevados dentro
das salas.
0 Assim, baseando-se em todos os dados obtidos neste estudo, pode-se dizer que,
de uma forma geral, a arborizac;iio contribui de forma significativa na melhoria do conforto
termico tanto de ambientes externos quanto internos a edificac;ao. Cabe ao projetista ou
paisagista saber adequar a especie arb6rea as suas necessidades de projeto.
0 Estudos como este devem ter seus resultados divulgados de modo a contribuir para
a melhoria da qualidade de vida da populac;ao e influenciar no planejamento de areas verdes e
da arborizac;ao dos centres urbanos.
- 135-
11 CONCLUSAO
11 CONCLUSAO
A partir de todos os dados coletados, das anlillises dos mesmos e das considerac;:oes
finais tem-se a indicac;:ao que a arborizac;:iio contribui de forma significativa na melhoria do
conforto termico de ambientes extemos e intemos.
Dessa forma, este trabalho comprova, por meio dos dados obtidos em campo, o que o
ser humano sente, quase que instintivamente, a respeito das arvores e da vegetac;:iio em geral:
o verde traz conforto.
- 136-
12 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
12 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
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- 140-
1nt1uenc1a aa vegetayao no \...Omon:o termt~,;o urucmu t: 11u 1'\lnutt:lu..t: \.ovu;:,uu1uv
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- 142-
lflTIUeOCia Oa Vegela~Q IIU \.o-UIIIUltU t1::JIIIII,.V UIUGOIV 'Ci . . v ..........., ... .,..., """""""'... .._,.,...,..
ABSTRACT
ABSTRACT
Bueno-Bartholomei, Carolina Lotufo. Influence of vegetation in urban thermal comfort and in the
built environment. Campinas, School of Civil Engineering, State University of Campinas, 2003.
189 p. Thesis (Doctorate).
This work is based on the premise that different tree species present
distinct behaviours as regards reduction of solar radiation. It also
considers that tree shading of building fat;:ades exposed to sun can
increase its thermal performance. This work evaluated, at first, the
reduction of solar radiation by different tree species and thermal comfort
provided by them, through experimental data of incident solar radiation,
air and globe temperatures, as well as relative humidity. In a second
stage, it evaluated the improvement of thermal comfort in two classrooms
after placing some trees outdoor. In the first stage, data were collected
beneath crowns of studied trees and in the open simultaneously.
Percentage of reduction of solar radiation by each tree was calculated,
as well as relative difference of air and globe temperatures. The analysis
of the influence of different tree species on thermal comfort in outdoor
spaces was carried out by means of the Predicted Mean Vote, and
values of reduction of solar radiation. The observed species were: Senna
spectabilis, Schinus molle, Bauhinia variegata, Cingingium jambolana,
Clitoria fairchildiana, Cedrela fissi/is and Ficus benjamina. Results show
that Bauhinia variegata had one of the best performance as regards
reduction of solar radiation and increase of thermal comfort. In the
second stage, a quantification of the possible improvement on indoor
thermal comfort, provided by one of the tree species studied, two
classrooms of an elementary school building, located at the campus of
the Campinas State University, in Brazil, were selected for the
experiment. Thermal comfort parameters - temperature, relative
humidity, globe temperature and air velocity- were measured in the two
classrooms, in a situation where there was no nearby vegetation outdoor
in a period of fifteen days. After that, four young specimens of Ficus
benjamina, planted in big pots, were placed protecting the fat;:ades with
most intense incident solar radiation of each classroom. The
measurement of environmental parameters was performed again, this
time in the situation of shaded walls, for another fifteen days. External
climatic parameters were collected at the Meteorological Station of the
University Campus, at a small distance from the school. It was observed
that on the average the indoor temperatures for the situation with trees
were 1.5°C smaller than that for the situation without trees.
Key words: Thenmal comfort; Solar radiation; Vegetation and climate; School Building;
Microclimatology.
- 143-
,,.,,.,._,,_,... _.... ""'~"""'!!rU"' IIV .,.....,,,...,, ....., I""''''"'"" UIUGIIV""' IIV 1"\IIIUI~IIU:: ._.VII;::,UUIUU
ANEXO
ANEXO
- 144-
!IIIIU~IIl;l~ \.11~ "~~\CI.,.,..V IIV ""'VIIIVIO.V ''""''""'V Vl.....,iO"" ... ,,.., ,...,,,.,.,.,.,,,..,. """""''-~' .. '""""
ANEXO
-B-Sol
1,20000 + Senna spectabi!is
i
f 1,00000 i
~
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0,80000
,g
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7:23 8:23 9:23 10:23 11:23 12:23 13:23 14:23 15:23 16:23
Ho"'
TEMPERAlURAS. 251abril/1999
Senna spectabilis
50.0~----
45,0
5,0
0,0 +--+--~-~-~--~-+--~-~-~-~
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
"""
~
~
I soi
~ ..,I
~
~
~j -e- Llmidade • Sol
10 t
-
0
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
- 145-
ANEXO
1.40000 I
1,20000 t -9-Sol
- Senna spectabllis
i
0,00000 k==d-::::::::::::::=;:::::::'::;::::::._,_:::::::;:::::==~.::
7:25 8:25 9:25 10:25 11:25 12:25 13:25 14:25 15:25 16:25
Hon>
TEMPERAlURAS · 291abrllf1999
Senna speetabilis
::: .1--~-----+---~-~--+--~--+--~---o
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15
-
12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
·~--+---+---+---+---+---+---+---+-----~
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15
-
12:15
-146-
13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
IOTIUeOCia Ga Vegeta~U liU YUIIIUJl.V l!;:iiiii... V UIUQIIV v IIV ....,,,,.,...,..,,..'- ..,...,,,..,.., ... ,.,...,
ANEXO
i 1,00000
-=• 0,80000
0
w
,g 0,60000
~
~
•
0:::: 0,40000
0,20000
7:23 8:23 9:23 10:23 11:23 12:23 13:23 14:23 15:23 16:23
H~
TEMPERATURA$- 30labrilf1999
Senna spectabilis
so.o I
45.0 +
40,0 j
o 35.o
I
T
~ +30,0
i 25,0 +
t
...
20,0 •. ~""';:;;:::;:9-:' __.,__Temp. Globo (Sol)
0,0 +--~-~-~--~-~-~-~-~--~~
7:15 8:15 9:15
-
10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
80 - Umic!ade- Sombra
70
~
~ 60
"
;i]
-!1
50
~
40
~ 30
20
10
-
0
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 1~15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
- 147-
ANEXO
F=t
~
0 0,60000 "i
~
~ 0,40000 t '
0,20000
0,00000 b~=~:::::::::::::;::=:::::::::::::::::::::=:::~-i::::::::::::::::~~~~
7:29 8:29 9:29 10:29 11:29 12:29 13:29 14:29 15:29 16:29
"""
TEMPERATURA$ -17/agosto/2001
Senna spectabill$
::t40,0!
~:::i
t 25,0 "r'-._ _lL'
o.o +--~-~-+--+--+--~-~-~-~-_,
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15
-
12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
70
l
~ 60
~ 50
"ii• 40
"•
~ 30
20
10
0
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
"""
- 148-
lnt1uenc1a aa vegeta~o no ~omon;u ~~r11n"v uluc:tllv 'c. 11v ,..,.,, ... ,,..,,..,.. ......... ~ .......... ...
ANEXO
-Senna spectabiriS
·~- --e- Sol__·~--~
0.00000 b::::::;:'-'::::;:::-=:,_::'_;:~:_---~:::::::-=-.'::::::':~
7:26 8:26 9:26 10:26 11:26
-
12:26 13:26 14:26 15:26 16:26
TEMPERAllJRAS- 30Jagostol2001
Senna spectabilis
~.0~---~~----------------~
45,0 t
40,0 t
35.0'""
15.0
i .,....... Temp. Globo (Sol}
10.0
1
T
-e-- Temp. Globe {Sombra)
! "*Temp. Amb. (Sol}
-Temp. Ami>. (Sombrn)
5,0 t
0,0 +--~-~-~--~-~-+--~-~---~
7:15 8:15 9:15
-
10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
70
l
~ 60
~ ~
~•
~ 40
E
~ 30
20
10
0
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
Horn
- 149-
ANEXO
I
1,20000 T ! -&-Sol
-Schinus mo!le
I
::-- 1,00000 +
~ !
i 0,80000 t
0 '
"' 060000 j_
0 '
l. I
;;, 0,40000 t
0,20000
0,00000 )::::::::::;::::::::-+--e---r-+-~-~::__+-~_I;P
7:23 8:23 9:23 10:23 11:23
-
12:23 13:23 14:23 15:23 16:23
TEMPERATURAS ·121julhol1999
Schimn mo11e
50,0,_-------------------
45.0 t
40,0 t
35,0 +
6
;; 30,0 +'
125,0!
~ 20,0
...._Temp_ Globe (So!)
15,0
-e-- Temp. Globo {Sombra)
10,0 '*""Temp. Amb. (Sol)
-Temp. Amb. (Sombra)
5,0
0,0 +--~--+----~--~---~--+----~
7:15 8.:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
H~
~
~
• so-l-
~
:t I
I'E 40t
:f
~
10 t
I
-
0
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
- 150-
lflllut:II\O'Id Ud V~C\CI'!f<'V UV ~V111VI '"V lt:111111 ... V UILIQIIV"' t!V ...,...,..,,..,.,...,.. ,...._.,...,.uun.ov
ANEXO
=-- 1,00000
-" I
i1£ o.soooo I 1
.,~ 0,60000 t
0 '
'
•
tI
;;
;;_
0,40000
vlt~~~~~~
2
o. ooool1
0,00000~
7:23 8:23 9:23 10:23 11:23 12:23 13:23 14:23 15:23 16:23
Ho"
TEMPERA11JRAS- 24/julho/1999
SdtiliUS mooe
45,01
40,0 t
35,0 l
0,0 +---+---+--~-~--~-~-~--+-----
7:15 8:15 9:15
.....
10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
90
80
g 70
~ 60
'ii
~ 50
~
~
E
~
"'
30
-e- Umidade - SOl
I -Umidade- 5ombra
20
10
0
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
"'"
- 151 -
ANEXO
1200001 -<>-Sol
~ 1:00XD t
-Schinus moUe
ji I
:;; 0,80000 t
Jo.~~'
;;_ 0,40000
0.20000
0,00000 ~!!~--+---+---+---+---+---+--~--+----""'
7:23 8:23 9:23 10:23 11:23 12:23 13:23 14:23 15:23 16:23
Hom
--
TEMPERATURAS * 26J}ulhol1999
o.o+--~-~~-~-~--+---+---+---+--
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15
....
12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
70
~
~ 60
J•
~
50
• "'
l!
~ 30
2<l
10
0
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
......
- 152-
lnJIUenCia Qa Vegeta'ifCIU IIU \,oUIIIUrLU lt::IIIII"U VIUCIIIIV <;:; o•v '"'IIIUIGIILG '""VO-UUOUV
ANEXO
----B-So! . - - - -
1,20000- ~-~~~
i 1,00000
~ 0,80000
ji
,g 0,60000
:;r
i
a:: 0,40000
0,20000
TEMPERATURAS - 08/abril/2001
Schinus mo11e
45,0 1'
40,0
35,0
0 '
i, 30,0
!25,0
1
• 20.0 ~' ......._Temp. Globo (Sol)
{!
15,0 -a- Temp. Globo {Sombra)
"""*"""Temp. Am b. (So!)
10,0 -Temp. Amb. (Sombra)
5,0
0,0 +--~-~-~--~-~-~-~----~-
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
Horn
"
80 -1-
'
§: 70
t'
eo-l-
I 50+
~
40+'
~
e 30~
~
- 153-
ANEXO
-&-Sol
- Schinus moUe
0,20000
0,00000 ~~---;-~--+--,_::::::=======::P
7:25 8:25 9:25 10:25 11:25
.....
12:25 13:25 14:25 15:25 16:25
TEMPERATURA$ -161agostol2001
S<hinus moll&
5,0
o.o+---~-~----~-~-~-~---
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
UMIOADE RElATtVA-16/agostol2001
SChinus mo11e
100
90
-e- Umidade - Sol
80
- Umidade - Sombra
70
£
so
j. 50
~E ...
~ 30
20
10
-
0
7:15 8:15 lUS 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
- 154-
i0T1Uent;ICI Uii Y~ldl,idV IIV .... UIIIVI!,.V I~IIIII ....V VIIUGOIV.., IIV ....,.,,,...,,..,,,,.., ...,.~,,.,.. ...... ,..,...,
ANEXO
i 1,00000
i" 0,80000
ll
~ 0,60000
!
II! 0,40000
0,20000
"""'
TEMPERATURAS.Q61abrlll2000
&uhinia torficatll
50,01
45,01
400 t
35,0
~30,0~~~
~ 25,0
~20,0
0 ..... Temp. Globo (Sol)
1-'- 15,0+ -6- Temp. Globo (Sombra)
1:: i
0,0 +--~-~-~--+---+--~--+-~-~-~
""*'""Temp. Amb. (Sol)
-Temp_ Amb. (Sombra}
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
"""'
10
0
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
"""'
- 155-
ANEXO
+i
-<>-Sol
1,20000 - Bauhinia variegata
'
f1cxxmj
3: '
'i 0,80000 1'
~
i t
0 '
0,60000
! 0,40000
I
t
0,20000
0.00000 1::=:::;:::::::::::::,.=::~-==::::::~~:::_~-~-===
726 8:25 9:26 10:26 11:26 12:26 13:26 14:26 15:26 16:26
H~
TEMPERAllJRAS - 11/abril/2000
Bauhinia vari&gata
-
0,0 +--~-~-~-~-~----~-~-~-4
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
90
80
70
~
~
"~• :r '
:t
~
~
e
" j -Umldade- Sol
20t j -e- Urnidade - Sombra
10·
'
0 i
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
H~
-!56-
uutu,..•n,.ta ... a '0'"'1:J""""Y"""" ......, ....,...,.,..,. .....,. ·-·····-- - · - - · · - - · · - . -··-·-··-- __
ANEXO
!- Bauhinia variegat~__,
120000 1
1i' 1,00000'
~
-;::: 0,80000 +i
to~f
~ '
a: 0,40000 t
0,20000
0,00000 +---+---+-~--~-~-~--+----~-
7:24 8:24 9:24 10.'24 11:24 12:24 13:24 14:24 15:24 16:24
"""'
TEMPERAiURAS -12/abril/2000
Baubini8 llllriegata
50,0,--------------------
45,0 t
40,0 +
Amb.
Hon
100
90 T
r-----------------~===============--
-e- umJdade - Sol
- Umidade - SOmbra
~
~ 60
~ 50
•
i "'
e
~
"'
20
10
0
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 15:15 17:15
H•~
- 157-
ANEXO
Bauhinia variegata
1,40000 r·~~~~~~~·-==========,
1 --&- Sol - Bauhinia vartegata !
0,20000
0,00000 +.-~-~-~-~-~----------
7:25 8:25 9:25 10:25 11:25 12:25 13:25 14:25 15:25 16:25
"""'
TEMPERATURA$~ 07/deZembro12000
Bauhinia vadegata
50,0 -,~--------------------
45,0 t'
400!
0~.0 ~
J:::~t 15,0
.. Temp Giobo(S<;)
-B- Temp. Globo (Sombla)
-..Temp. Amb. (Sol)
10,0 -Temp. Amb. (Sombra)
s.o T
0,0 +-----+--~----~-~-~--4---~
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
Ho"
90
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-€1-Umidade- Sol
-Umidade- Sombra
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Ho"
- 158-
lnfluencia da Vegeta~o no Conforto Tennico Urbano e no Ambiente Construido
ANEXO
-B-Scl-----~,
i 1,00000
i 0,80000
;g
,g 0,60000
i;i"
'g
0::: 0,40000
020000 1
0,00000 1--+---+--~--+--~--+-~--~--~
7:23 8:23 9:23 10:23 11:23 12.:23 13:23 14:23 15:23 16:23
Horn
TEMPERAlURAS ·12fdezembrot'2GOO
Bavhinia variegata
40,0
j-a-Temp.Globo(Sol)
! -e- Temp. Globo (Sombra)
"'"*"'Temp_ Amb. (Sol)
Temp. Amb. (Sombra}
"""
~ 60 t
~ 50 l
i 40 l
g 30 t ! -e- Umidade - Sol
20f - Umidade - Sombra
10 f
0~-+--+--~-+--~-~-r---~-~
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
-!59-
ANEXO
1.20000 Ii -B-Sol
- C!itoria fairchildiana
'f 1,00000 t
~
'::' 0,80000 +I
~. o=oo j
0:: 0,40000 t.
I
0,20000
0,00000 ~=.~--+----~---~-~-~---'~""
7:27 8:27 9:27 10:27 11:27 12:27 13:27 14:27 15:27 16:27
"""'
TEMPERATURAS ~ 31/malol2000
ClitOria fairchildiana (sem folhas)
~.o~---------------~~-----
45.0 +
40,0'
i
35,0 t
t 30ot
125:0 t
~ 20,0 t ..,._Temp. Gtobo (Sol)
15,0 IF-::~~
-8-Temp. Globo(Sombra)
10,0 ...,_Temp. Amb. (Sol)
-Temp. Amb. (Sombra}
5,0
0,0 '--~-~--+---+--~---~--+--+-~
7:15 8:15 9:15
....
10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
oo1
ao
;;:
~
i
~
• SOT
=t
~ 40+
~ 3{)+!
~
! -e- Umidade - Sol
20t -Umidade- Sor'l'lbrn
10
0
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
Horn
- 160-
1nnuenc1a aa vegetayao no vontun.u 1t:rtut"'u "'' uc:u '"' ,.. ••v " ......,,.. ••..,.. ........ ••n• ..........
ANEXO
1,40000 I
1,20000 t --e-Sol
- Clitoria fairchildiana
"' 1,00000 1
i
; 0,80000 t
I
;g :
! 0,00000 t
~ 0,40000 +
0,20000
0,00000 :E::==-~--r----~-~--4---+---_::"""'
7:28 8:28 9:28 10:28 11:28 12:28 13:28 14:28 15:28 16:28
Hor.>
TEMPERATURAS • 29ljunhoi2000
Clif.oria fairehildiana {sem folhas)
0,0 +--~--+-~--~-~-~--+--~-~-
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
Ho..
'"".,
-e- Umidade • SOl
60 - Umidade • Sombrn
70
l
~
60
~ 50
~
~ 40
E
~
"'
20
10
0
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
HoB
- 161 -
ANEXO
1 20000 t -B-Sol
Clitoria fairchlldiana
~
!
I
f 1J)()(l()() i
~
i
.:l
0,80000 1'
!
i 0,60000
j,j
a: 0,40000
0,20000
0,00000 ~""'.:;_':::::__;=__:.___~------~--c.-~-----"'
7:27 8:27 9:27 10:27 11:27 12:27 13:27 14:27 15:27 16:27
"""'
TEMPERATURAS -141agosto12001
Clitoria faircbildiaM (sem folhas)
50,0 , - - - - - - - · - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
45,0
40,0
t
+
0 35,0 t
i
'
30,0 t
125,0
! 20,0 ..._.,_.,
50
0,0
t+----.,..___,___ ,___~~~--~---+--~--~--~
-Temp. Amb. (Sombra}
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
Hon
50~
.. 1 !
=~10t !
-
0
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
- 162-
IIUIUtlll\ild Ud V~u:l~V oov vv•n...-,.,..., ,._..,,,.,"'.,. ..,.,_..... - ...... •···-·-··w- --·-------
ANEXO
! I -B-Sol
+
1,20000
I
L- C!itoria fairchildiana
i'_,t
~
..
::- 0,80000
w
~ 0.60000
~
'i
a:: 0,40000
0,20000
0,00000 ~'::.::;-==~::--.~~-~~--+--:=:=::::::=
7:25 8:25 9:25 10:25 11:25 12:25 13:25 14:25 15:25 16:25
"""'
TEMPERAlURAS -18/agosto/2001
CJitol'ia fairchildiana {sem folhas)
45,0 +
0,0 +--~~~~~-+~~~~~~~~~~-+~-~~
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
Hor.>
90
-e- Umidade - Sol
so - Umidade - Sombra ;
10
l
~ 60
'i
&! 50
•
1i
~
40
E
~
30
20
10
0
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
Horn
- 163-
••••·--··-·- -- ~-:::r--~..,.. ,,..,. _.,..,.,..,., •., , .. ,,..,.,..., ..,.,.,_.,,..,.,. '''"' ruoo ........ ._.. '-"UIIo;,.UUIUU
ANEXO
1,40000 I
C!itoria fairchi!diana
1,20000 +I
-&-Sol
'
f 1,00000 t
~ i
-080000 +
.! ' l
tS
t
r
i 0,6COOJ
~
.. 0.40000 r
i
0,20000.
0,00000 +=--+--+-----+---+---+---+--+--_cc
7:29 8:29 9:29 10:29 11:29 12:29 13:29 14:29 15:29 16:29
"""'
TEMPERATURAS • 011setembro12001
Clitoda tait'Childiana (sem fothas)
50~,----------------------
45,0
40,0
35,0
0
~ 300
~ '
'! 25,0
l!.
~ 20,0 ~Temp.Gkmo(Sm)
0,0 +--~-~~--+--+--+--+--+---+--4
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
·~
90
-e.- Umidade • Sol
80 -Umidade · Sombra
70
l
~ 60
~ 50
!• ..,
~ 30
20
10
0
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
·~
- 164-
llli!Ut:II\;IC;I Ud Yt:yt:l.d.'lfdV IIV ._.UIIIUl '-V ''"''''"""" ..,,.....,..,,..,"" oov ru,,.,.,~,,....,. .,.. ..... ,...,.,...,..,... ..,
ANEXO
- Cllloria fairchlldiana
0,20000
0,00000 +--~-~-~---~---~-~---
7:22 8:22 9:22 10:22 11:22 12:22 13:22 14:22 15:22 16:22
"""'
TEMPERATURAS ~ 17Jjaneirol2000
Clitotta tailchildiana (com folhas}
0,0 +--~-~-~-~-~-~-~---~--4
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
H~
100
, ______ Clitoris fairehlfditUJB (com folhas)
90
~
.
•••
>
~ 40+
• 30.:.'
~
10 -f
0
!
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
H~
- 165-
ANEXO
!
!''~I
'i 0,80000 '
L.~JI
!
1i
0:: 0,40000
0)10000
0,00000 '---~--+---+---+---+---+---+-----'-c-
7:22 8:22 9:22 10:22 11:22
....
12:22 13:22 14:22 15:22 16:22
TEMPERAllJRAS. 19/janeifol2000
CJiroria fairr:hildiana (com folhas)
~,o,--------------------
45,0
40,0
-
0,0 '------+--~-~-~--~--+---+-------<
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
90+
""
l 70t
i• ~t
~
SOT
~
~
e
~
:r
zol
-e- Umidade - Sol
-Umidade- Sombra
10
a'
t
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
"""'
- 166-
1nnuencta aa vegeta~o no '"'oruun.u 1t::1uu"'v v•ucu"" .. ....... '"''"'""'""''""" .......................... ....
ANEXO
-&-Sol
+
1,20000 l_=- Clitoria fairchildiana
i' 1,000001
i<~ I
i o,80000 I'
0
"'~ 0,60000 + '
•
~ 0,40000 t'
0,20000
i
0,00000 t::::::~-~-0-~-~~--+--::::::::==
7:22 8:22 9:22 10:22 11:22 12:22 13:22 14:22 15:22 16:22
"""'
TEMPERAlURAS ~ 20/janeiro/2000
Clitolia fairchildiana (com folhas)
0,0 +--~-~-~-~--~-~-~-~---~
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
Hom
90
70
l
ij 60
50
<()
"• 3()
0
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
Hom
- 167-
-----~-----~ -- --07--,.-- --- --···-·-- ·-·····-- -·-··- ........ ""''""''...................................,
ANEXO
1.40000 I
-<>-Sol
1,20000 t - C!itoria fairchildiana
i
~ 1,00000 .'
~ 1
TEMPERAlURAS- 211novembro12000
ctitoria fairehiklitma (com folhas)
"'ti
so+
70
l
Ii
60
sol
~~
<0+
:t
10
--e-- Umidade - Sol
- Urnidade - Sornbra
0
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
Hom
- 168-
lnfluencia da Vegeta«;ao no Conforto Tennico Urbano e no Ambiente Construido
ANEXO
-&-Sol
'----:- C!ito~ fairchi~dian~
0,00000 +---~-~------~-~-~-~----
7:29 8:29 9:29 10:29 11:29 12:29 13:29 14:29 15:29 16:29
"""'
TEMPERATURA$ -~2000
CJitoria fairchildiatla (com folhas)
oo+----~-~-~~--~--~--+-----~--~
7:15 8:15 9:15
-
10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
~
~
.~ ..,)
~ so+ I
E '
"
:i -e- Umidade • Sol
- Umidade - Sombra
10
0
t
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
Ho~
- 169-
ANEXO
1,20000
- Coclrela fissi!is
i 1,00000
i 0,80000
;g
i 0,60000
jj
a:: 0,41Xl00
0,20000
"""'
TEMPERATURAS • 27/malo/2000
Cedrela tissilis (sem folhas)
45,0!
40,0;
0 35,0 t
' ; 30,0 t
~ 25,0 +
~ i
~ 20,0'
-.remp. Globo (Sol)
15,0 -e-- Temp. G!obo (Sombra)
10,0 .....-Temp. Amb. (Sol)
-Temp_ Amb. (Sombra)
5,0
0,0 ~-+---+------~-__,--+--+--+----'
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
Hon
90
ao
w,
l
•• :i
~
~
~ <Ot
• "'!
~
: -e-umidade-SOJ
!
"tt
i -Umidade- SOmbra
10
0
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
Hom
- 170-
UIIIUt;:'llt,;ICI Ud Yt:'9t:td'!fCIIV IIV '-'VliiVI'V ovooou ... v ...,,.....,..,,..., -w ,,.., ,.....,,..,,,..,,.,.. .,....,,..,..,,.,., .... ..,
ANEXO
~ :
i" 0,80000:
i" t
060000
~ 040000 l
' !
0,20000 +
0,00000 ';":-~-~-~-~--'--+--+--+--+=
7:28 8:.28 9:28 10:28 11:28 12:28 13:28 14:28 15:28 16:28
H~
l'EMPERATURAS- 291junhQI2000
cedr&la t1s$ills {sem fothas}
<05,0
40,0
!---+-+-_,-~-~-_,-+-~-_,_
-
0,0
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
.. t
80
-e- Urnidade - Sol
- Umidacle - Sombra
~ 10 T
~ 60
~ 50
•
~
•
~ "'
" 30
20
10
0
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
Ho~
- 171 -
ANEXO
1,20000
- Cedrela fissllis
i 1,00000
7:: 0,80000
~
w
,g 0,60000
~
~ 0,40000
0,20000
0,00000 '!'--~-+--~-~-~-+------+--
7:29 8:29 9:29 10:29 11:29
-
12:29 13:29 14:29 15:29 16:29
TEMPERAT\JRAS • 10/junho/2001
Cedrvla fissilis (sem folhas)
450 t
40,0 t
35,0 +i
.~ t+
0
!.,.. 300
'
25,0
'
~
~
l
... 20,0 i
0,0 +~----+----r---~--~----+--=j~=T=omp==~·Am==b=·=(S~ombrn==~)~i--~
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
"""
90
80
70
!!:
~ 60
i
• 50
"'•
~
{! 40
~
" 30
21J
10
0
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
"""
- 172-
lnfluencia da Vegetat;ao no Conforto Termico umano e no Amolente vonsuutoo
ANEXO
1,20000 + -<>-Sol
~ j
- Cedrela fissilis
1 oro>)
;: !
£ 0800001
.! . I
,g !
~ 0,60000 +
~ I
ii. 0,40000 ~
0,20000
I
t
7:23 8:23 9:23 10:23 11:23 12:23 13:23 14:23 15:23 16:23
"""'
TEMPERATURAS -1SfJUnho/2001
C«keea tissilis (sem folhas)
50,0 -,------·~~~~~~~~~~--~~~~~-
45.0 t'
40,0 t
u 35,0 i~
;- 30,0
~ 25,0
~ I
~ 200
{!. '
+
.... Temp. Globo (Sol)
1M
-6-Temp. Globo (Sombfa)
10,0 i -*-Temp. Amb. (Sol)
I -Temp. Amb. (Sombfa)
5,0
0,0 +-~~~~--+~~--~-~-~-~--+----.,
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
"""'
90
-e- Umid:ade - Sol
80 -Umitlade- Sombrn
70
~
~ 60
j
~ 50
~
:1!
E
~
"'30
20
10
0
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
"""'
- 173-
ANEXO
~ Cedre!a fissi!is
0,20000 +
I
o,oooooJ.a.£--+-~~---.-~~~2~so
7:29 8:29 9:29 10:29 11:29
....
12:29 13:29 14:29 15:29 16:29
TEMPERAltiRAS -16/junho/2001
Cedrela fis:sl11s (sem folhas}
90
-e- Umidade - Sol
80 -Umidade- Sombra
70
§:
• 60
~ 50
"'• ..,
~
•
'il
" 30
21)
10
0
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15
- 174-
-
12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
illllut:JII,;ICI Ud Yt:yt:Ld~V IIV \,;VIIIVIt.V I~IIIII .. V '-#OUC:IIOOV.,. liV _,,..,,....,, ...,. ""'"'''"".,..,.'""""
ANEXO
i'
1,20000 +
~ 1,00)00 t
~os=t
"',g 0,60000
~
il
a:: 0,40000
0,00000 +----+-----~~~-~----+-~---'
7:27 8:27 9:27 10:27 11:27 12:27 13:27 14:27 15:27 16:27
"""'
TEMPERATURAS- 21fnovembrol2000
Cedtela tissilis (com folhas)
45,0
40,0
35,0
E30oj._.~~~ji;;;;i:~"*=o==~~--~~~~----~~::~
~ .
; 25,0
!~
20,0
-11- Temp. G!obo (So!)
15.0
-&Temp. Globo {Sombra)
10,0 ~Temp. Amb. (Sol)
-Temp. Amb. {Sombra)
5,0
0,0 +----+-·-,--~~-~--+-~-~----
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
Ho"
.,j
aoi '
70
£
~ sof
!
~
~
• "t
~
:t ~ Umidade- SOl
10 l
i
-
0
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
- 175-
--------·-·- --. -;:::,--~- ··- --···-· .. - ·-·····- .......................... .,. .........................................
ANEXO
i -&-Sol
! - Cedre!a fissi!is
0,20000
0,00000 +--+--+--~-~~---~-~---
7:29 8:29 9:29 10:29 11:29 12:29 13:29 14:29 15:29 16:29
"""'
TEMPERATURA$· 28/novembro/'2000
CeciTela tissilis (com folhas)
i
45,0 t
40,o+
6'
+I
35,0
;;;- 30,0
~
125,0
! 20,0
, ..._Temp. Globe (Sol)
15,0 i -B-Temp. Globo (Sombra)
10,0 -*"Temp. Amb. (So!)
-Temp. Amb. (Sombra)
5,0
0,0 +--~-~--+--~-~-~-~----~-
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
"""'
90 '
§::t
j
~
~
~
:t.. f
•
~
3<1f'
20t
10 t
-
0
7:15 6:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
- 176-
lnfluencia da Vegetac;;ao no Conforto Tennico Urbano e no Ambiente Construido
ANEXO
'~l
1,20000 i F~-~,
! ! -Cedrela fissi!is
:- 1.00000 +
;;E I'
~ 0,80000 +
i i
r 60000
0::: 0,40000 I
1
I
o2oooo I
0,00000 'f---~-+--->----~-~--+-~-~----
7:28 8:28 9:28 10:28 11:28 12:28 13:28 14:28 15:28 16:28
"""'
TEMPERAlURAS- 12/abril/2002
Cedre/a tisslUs (com folhas)
::tt
40,0
35,0 +
-
~.
~
3001
'
!
l 25,0 '"'""'-"-
! 20,0 / .,.._Temp. Globo (Sol)
15,0 -8-Temp_ Globo {Sombra)
5,0
L Temp. Amb. (Sombra) !'
-
0,0 ~-+--+--~-~----+---+-__,--c-~
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
70
§:
~
B "'
~ 50
~
• "'
:E
~ 30
-B- Umidade • Sol
20 - Umidade - SOrnbra
10
-
0
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
- 177-
"-..,---,-- --- --···-·--
ANEXO
: -&-Sol
!- Cedre!a fissi!is
0,000001'--~-~-~-~--+-~-~--~---
7:27 8'.27 9".27 10:27 11:27 12:27 13:27 14:27 15:27 16:27
"""'
TEMPERATURAS - 16/abril/2002
Cedtela fissilis (com folhas)
~-0~--------------------
45,0 t
40,0 t
35,0 t
~ 30.o-l-
~ !
l 25,0 ..+..?"':::ll"
~ 20,0
...... Temp. Globo (Sol}
15,0 -8- Temp. G!obo (Sombra)
0.0+--+--~-~----+--+---~-~-~
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15
-
12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
90
80
;;; 70
~ 60
!
~
50
:!1! 40
"• 30
-e- Umidade • SOl
2{) - Umidade • Sombra
10
-
0
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16;15 17:15
- 178-
JnfiLJenCia aa Vegetac;ta.O nO t,.;Offi0rt0 I errnn;;Q UHJCUIU t: IIU ~IIUit:IU.'tl' '"'VII:::OU UIUV
ANEXO
1,20000 : -0-Sol
i
- Cedrela fissilis
1,00000
-:- 0,80000
~
~ 0,60000
:;:-
"'•
0:: 0,40000
0,20000
0.00000 'i'=-~--b-~-~-~--~-~-_.::..-~~
7:22 8:22 9:22 10:22 11:22 12:22 13:22 14:22 15:22 16:22
Ho,.
TEMPERATURAS ·171abrilf2002
Q1dlela tissiliS (com folhas}
45.0!
40.0
35.0
i0 30,0
•
J::j~
10,0
...... Temp. Globo (Sol)
-e- Temp. Globo (Sombra)
""*-Temp. Amb. (Sol}
-Temp. Amb_ (~bra) _
5.0
o.o +--~--+-~--~-~-~--+-~----
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
Ho..
90
80
70
~
i
60
50
~
~ 40
e
~ 30
-e- Umidade • Sol
20 - Umidade + Soi'Tlbr.l
10
-
0
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
- 179-
ANEXO
0.00000 ~::;,='-'.=cp~==="-::::::::O'='=';=<"=f=~~.:::ii'b
7:21 8:21 9:21 10:21 11:21 12:21 13:21 14:21 15:21 16:21
Ho<a
TEMPERATURA$- 27/maio/2000
Cingingium jambolana
35,0 T
i
~ot
~25,0!
,
'!! 20,0-
o.o '--~-~-~--c---~-~-~-~--c---
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15
-
12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
--
UMlDAD£ RELATIVA- 27/maiol2000
10
-
12:15
- 180-
13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
nnn.ov• ...., ........._ '"'"'~'"'-Y""-""' ''""" ........ ,..... , .................. -·--··- ....... -··-·-··- --··---·--
ANEXO
1400IDI -&-Sol
1.20000 T
-Cingingium jambolana'
'f 1,00000 -t
ili: OSOOO<H
' i
~ i
~ 0,60000 +
•
!
7:27 8:27 9:27 10:27 11:27 12:27 13:27 14:27 15:27 16:27
Ho<a
TEMPERATURAS • 31/malo/2000
Cingingium jambolana
0,0 J--~---;--;-~-~-~-~---~
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
Ho"
~
~
'li
l so+
~
~
e
~
:1
10 t
-e- Umidade - SOl
- Umidade - SOrnbra
0
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
H~
- 181 -
ANEXO
1.4Cro01
1,20000 t
-Cingingium jambo!ana
~ 1,00000 t
~
::- 0,80000 t
!! i
: :
t 0,60000 r·
"' 040000
. !
0,20000
0.00000~~===;::::::::========~~
7:28 8:28 9:28 10:28 11:28 12.28 13'.28 1428 15:28 16:28
"""'
45.0
40,0
•
+
---
TEMPERATURA.S ~ 29Jjunhol2000
0 35,0 t
!
~ 30,0 t
i~
25,0 t
~ 20.o L"":::::-- ---Temp. Globo (Sol)
15.0 --&-Temp. Globo {Sombra)
I '"*""Temp. Amb. (Sol)
10,0 + -Temp. Amb. (Sombra)
s.o
o.o+--~-~-~~-~-~-~----+-~
7:15 8:15 9:15
-
10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
""
90
-e- Umidade - SOl
BO
- Uflldade - SOmbrn
70
!':
• so
I
~
50
~ 40
E
~ 30
20
10
0
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15
.....
12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
- 182-
IRnuenCJa Oil Yegt:I.CI~U IIU \oo"VIIIVILV 11;"11111'-V ..,,.....,.,,...,"' oov ...,,,..,.,..,.,, ........ --··~--·--
ANEXO
1.20000 t : -9--Sol
~ 1 00000 ~ If\
~~
020000t ~
t::::=~:::;::::"=:;::::::::::::::::::::::::;:::::::::::::===:::=~~
-
0,00000
7:27 8:27 9:27 10:27 11:27 12:27 13:27 14:27 15:27 16:27
TEMPERAlURAS - 21fnovembro12DOO
Cioglngium jambolaml.
0,0 +--~-+--+--+--+--~--~-+--+-
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
Hon
:t
70
£
~
j sot
~
~
•
..
SOT
[
30+
I
! - Umidade - Sombra
10
0
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
Hon
- 183-
ANEXO
1,40000 ~-------~~--;======~
i i -9-Sol
i ,,OOO>J f
~ i
i 0,80000 t
~ 060000 l
~' i
•
~
a:: 0,40000
020000 t
0,00000
7:29 8:29 9;29 10:29 11:29 12:29 13:29 14:29 15:29 16:29
H~
~.0,---------------------~------------------c
45,0
40,0
-
0.0+---~-~-,_--~-~-~-~-~-~
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
§: :teo+
i sof
~
I
~
~
:{
20,
-e- Umidade - Sol
-Umidade- Sombra
10 t
-
0
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
- 184-
lnfluencia da Vegeta~o no Conforto Ttlnnico Urbano e no Ambiente construido
ANEXO
120COO t ,·~-e-~""~---
- Ficus benjamina !
-::"' 1,00000 ~
E '
3' I
~ I
-;::: 0,80000 t
" I
al i
r60000!
a:: 0,40000
I
0,20000
0,00000 l:=:::;::::=:::::::::::::::;:::::::::::;:::::::::==:::===:===~
7:28 8:28 9:28 10:28 11:28 12:28 13:28 14:28 15:28 16:28
"""'
TEMPERATURAS • 02/maio/2002
Reus benjamina
45,0 t
i
40,0 t
+ 35,0
E30o 1
"' ' !
;, i
f 25,0
~
~ 20,0 ......-Temp. Globo {Sol) i
70
l
~ 60
!• 50
~ 40
~
"
20
10
0
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
Ho~
- 185-
ANEXO
1,20000 t
I -<>-Sol
-Ficus benjamina
f 1.txrol t
i1"':'" 0,80000 TI
~ I
",g 0,60000 +
t t 40000
!
0,20000 +
o.ooooo l::~=======:::.~--~_...::==:::::===~
7:23 8:23 9:23 10:23 11:23 12:23 13:23 14:23 15:.23 16:23
H~
TEMPERATURA$~ 07/maio/2002
Reus benjamina
oo.o,-~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~--
45,0 f
40.0 t\
35.0
"l
~ 30.0 .
~::::~~::::!E~~~:::;~::~~::~:::s~::~;
25,0 . , . - - - - /
s.o
o.o +--+--~-~-~-~--+---+--~-~--'
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
70
l
~ 60
~
;ji 00
IE
40
" 30
20
10
0
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 15:15 17:15
Ho~
- 186-
lnfluencia da Vegeta~o no Conforto Tennico Urbano e no AmbJente t.,;onstruaao
ANEXO
~ ;
-;:: 0,80000 t
.,:a I
f 0,60000 -L1;
~ 0,40000 '
0.20000
0.00000 't~::::::::~:::::;::::::::::::::::::::::=:::;::::::=;=:::;:::::::;::::=:~
7:23 8:23 9:23 10:23 11:23 12:23 13:23 14:23 15:23 16:23
"""'
TEMPERATURA$ -10Jmalol2002
Reus benjamina
so.or--
45.0 +
4001'
_ 35,0 I
~ 30,0 +
i~ t25,0
i
s.o
o.o +--~~~~~-~-~~~-~-~-~~
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15
....
12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
80 -Umidade- Sombrn
70
l
• 60
i
~ 50
•
~
40
•
~
e
~ 30
20
10
0
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
Hon
- 187-
ANEXO
-<>-Sol
-Ficus benjamina :
0,00000 r:__:;::_.=:;=:=:::::::::::::==::::::=:::;:::::==:::::::::====~
7:25 8:25 9:25 10:25 11:25
....
12:25 13:25 14:25 15:25 16:25
l'EMPERAlURAS -141maloi2002
Ficus benjamina
50,01
45.0
40,0 t!
u 35,0 t
; 30,0 t
~ 25,0 l
~ 20,0 -fl- Temp, Globo {Sol)
I! -e- Temp. G!obo (Sombra)
15,0
""*"Temp. Amb. (Sol)
10,0 '
1 -Temp. Amb. (Sombfa)
5,0
-
0,0 +--~-~-~-~--~---~--;-----
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
70
~
! ""50
~
I
~
E
40
"'
20
10
0
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
Hom
- 188-
lnfluencia da Vegeta~o no Conforto Tennico Urbano e no Ambiente Construido
ANEXO
1,20000 t'
:'
i
-&-Sol
-Ficus benjamina ~
~ 1,Gamt
~
.!
+i
0,80000
.ll I
g 0,60000 +
i 1
~ l
0,40000
o.ooooo L_::...:::::;:::::::=::=::::::::::::::==:::==:::;====d
7:27 8:27 9:27 10:27 11:27 12:27 13:27 14:27 15:27 16:27
H~
TEMPERATURAS -151maic:ll2002
Ficus berljamina
50,0 .,.~-~-~·~-~-~-
45,0
40,0 t
E:::tt
$
'iii 25,0'
z.
~ 20,0 I ....... Temp. Globo {Sol) ,
15,0
i -a- Temp_ Globo (Sombfa} '
I
~ "*""Temp.Amb.{Sol) :
10,0 -Temp. Amb. (Sombra) i
5,0
0,0 +--~-~-~----~~~-~-~-~-~
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
Hon
2()
10
0
7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15
Ho~
- 189-