Mensagens Nâ° 252 - 253 - 254
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Documento assinado eletronicamente por Marcos José Rocha dos Santos , Governador, em
13/12/2023, às 19:36, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no artigo 18 caput e seus §§
1º e 2º, do Decreto nº 21.794, de 5 Abril de 2017.
Referência: Caso responda esta Mensagem, indicar expressamente o Processo nº 0037.008883/2023-83 SEI nº 0044263549
I - R$ 125,00 (cento e vinte e cinco reais), por hora-aula efetivamente ministrada a cursos ou
estágios de nível superior, na condição de instrutor; e
§ 1° A indenização de que trata este artigo é devida aos instrutores e monitores legalmente
designados.
...................................................................................................
...................................................................................................
§ 4° ..........................................................................................
I - R$ 6.270,00 (seis mil duzentos e setenta reais), para o Curso Superior de Polícia Civil, e
de Aperfeiçoamento;
III - 70% (setenta por cento) dos valores aplicados nos incisos I e II, quando os respectivos
cursos forem realizados na sede em que o Policial Civil estiver lotado.
...................................................................................................” (NR)
..................................................................................................
Art. 4° Os Anexos I, II e III da Lei n° 1.041, de 2002, ficam renomeados para Anexo Único,
o qual passa a vigorar conforme Anexo Único desta Lei.
Art. 6° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, com os efeitos financeiros a partir
de 1° de janeiro de 2024.
ANEXO ÚNICO
“ANEXO ÚNICO
TABELA DE VENCIMENTO
”(NR)
Documento assinado eletronicamente por Marcos José Rocha dos Santos , Governador, em
13/12/2023, às 19:36, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no artigo 18 caput e seus §§
1º e 2º, do Decreto nº 21.794, de 5 Abril de 2017.
A autenticidade deste documento pode ser conferida no site portal do SEI, informando o código
verificador 0044257571 e o código CRC F4CA414A.
Referência: Caso responda este Projeto de Lei, indicar expressamente o Processo nº 0037.008883/2023-83 SEI nº 0044257571
Ademais, é sabido por todos que os Militares do Estado desempenham atribuições insalubres
e desgastantes que podem causar danos psicossomáticos. Diante disso, almeja-se alterar dispositivos que
permitam reconhecer e compensar todo trabalho árduo que estes profissionais realizam com muita
presteza.
Referência: Caso responda esta Mensagem, indicar expressamente o Processo nº 0037.008883/2023-83 SEI nº 0044266896
Art. 1° Fica concedido reajuste no soldo dos Militares, consolidado no Anexo Único da Lei
n° 1.063, de 10 de abril de 2002, que “Dispõe sobre a remuneração dos integrantes da carreira de Militares
do Estado, e dá outras providências.”.
I - R$ 125,00 (cento e vinte e cinco reais) por hora-aula efetivamente ministrada a cursos ou
estágios de nível superior de natureza militar;
II - R$ 100,00 (cem reais) por hora-aula efetivamente ministrada aos demais cursos ou
estágios de natureza militar.
§ 1° A indenização de que trata este artigo é devida aos instrutores legalmente designados.
..................................................................................................
§ 3° Aos monitores legalmente designados será devido o valor de R$ 75,00 (setenta e cinco
reais) por hora-aula efetivamente ministrada, nas mesmas condições dos §§ 1° e 2°.
..................................................................................................
..................................................................................................
§ 4° ...........................................................................................
I - R$ 6.270,00 (seis mil duzentos e setenta reais) para os Cursos Superiores de Polícia e
Bombeiro Militar, e de Aperfeiçoamento;
III - R$ 2.200,00 (dois mil e duzentos reais) para o curso de formação, exceto para os cursos
de ingresso na carreira militar do Estado;
IV - 70% (setenta por cento) dos valores indicados nos incisos I, II e III, quando os
respectivos cursos forem realizados na sede em que o Militar do Estado estiver servindo.
..................................................................................................
..................................................................................................
Art. 20. O Militar do Estado, na ativa, tem direito ao adicional de etapa de alimentação no
valor mensal de R$ 253,46 (duzentos e cinquenta e três reais e quarenta e seis centavos) para custear as
suas despesas com alimentação.
..................................................................................................
Art. 21. O Militar do Estado da ativa faz jus ao auxílio fardamento mensal, no valor de R$
432,27 (quatrocentos e trinta e dois reais e vinte e sete centavos), para custear as despesas com aquisição de
seu fardamento básico.
..................................................................................................” (NR)
..................................................................................................” (NR)
Art. 4° Fica acrescido o § 4° ao art. 19 da Lei n° 1.063, de 2002, com a seguinte redação:
..................................................................................................
I - R$ 1.477,09 ao Coronel;
V - R$ 803,09 ao 1° Tenente;
VI - R$ 710,04 ao 2° Tenente;
IX - R$ 541,35 ao 1° Sargento;
X - R$ 480,05 ao 2° Sargento;
XI - R$ 434,12 ao 3° Sargento;
Art. 5° Fica acrescido o § 3° ao art. 1° da Lei n° 5.230, de 2021, com a seguinte redação:
“Art. 1° ...................................................................................
..................................................................................................
I - R$ 3.655,71 ao Coronel;
IV - R$ 2.402,17 ao Capitão;
V - R$ 1.987,61 ao 1° Tenente;
VI - R$ 1.757,30 ao 2° Tenente;
IX - R$ 1.339,82 ao 1° Sargento;
X - R$ 1.188,11 ao 2° Sargento;
XI - R$ 1.074,41 ao 3° Sargento;
..................................................................................................
IV - ..........................................................................................
.................................................................................................
.................................................................................................” (NR)
Art. 7° Os Anexos I, II e III da Lei n° 1.063, de 2002, ficam consolidados no Anexo Único,
o qual passa a vigorar conforme Anexo Único desta Lei.
Art. 9° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, com os efeitos financeiros a partir
de 1° de janeiro de 2024.
ANEXO ÚNICO
“ANEXO ÚNICO
A autenticidade deste documento pode ser conferida no site portal do SEI, informando o código
verificador 0044257875 e o código CRC 5A06B8BE.
Referência: Caso responda este Projeto de Lei, indicar expressamente o Processo nº 0037.008883/2023-83 SEI nº 0044257875
Documento assinado eletronicamente por Marcos José Rocha dos Santos , Governador, em
13/12/2023, às 19:36, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no artigo 18 caput e seus §§
1º e 2º, do Decreto nº 21.794, de 5 Abril de 2017.
Referência: Caso responda esta Mensagem, indicar expressamente o Processo nº 0037.008883/2023-83 SEI nº 0044269883
Art. 2° O Anexo III da Lei Complementar n° 1.086, de 2021, passa a vigorar conforme o
Anexo Único desta Lei Complementar.
Art. 3° Acresce o parágrafo único ao art. 9° da Lei Complementar n° 1.086, de 2021, com a
seguinte redação:
“Art. 9° ...................................................................................
.................................................................................................
Art. 4° Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos
financeiros a partir de 1° de janeiro de 2024.
ANEXO ÚNICO
“ANEXO III
TABELA DE VENCIMENTOS
PARTE I
TABELA DE NÍVEL SUPERIOR
Vencimento Vencimento Vencimento
Cargo Símbolo Classe Nível em janeiro de em janeiro de em janeiro de
2024 2025 2026
I R$ 16.003,20 R$ 16.601,77 R$ 17.200,00
II R$ 16.483,30 R$ 17.099,82 R$ 17.500,00
1ª
III R$ 16.977,79 R$ 17.612,82 R$ 17.900,00
PARTE II
TABELA DE NÍVEL SUPERIOR
Documento assinado eletronicamente por Marcos José Rocha dos Santos , Governador, em
13/12/2023, às 19:36, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no artigo 18 caput e seus §§
1º e 2º, do Decreto nº 21.794, de 5 Abril de 2017.
Referência: Caso responda este Projeto de Lei Complementar, indicar expressamente o Processo nº
SEI nº 0044257519
0037.008883/2023-83
JUSTIFICATIVA
A autenticidade deste documento pode ser conferida no site portal do SEI, informando o código
verificador 0044150974 e o código CRC 6E3F5F83.
Referência: Caso responda este(a) Justificativa, indicar expressamente o Processo nº 0037.008883/2023-83 SEI nº 0044150974
DECLARAÇÃO
Processo nº. Cód. U.O. Unidade Gestora Setor
Secretaria de Estado de
Gerência de
0037.008883/2023-83 15.0001 Segurança, Defesa e Planejamento
Cidadania - SESDEC
Discriminação da Despesa
Natureza da
Programa de Trabalho Fonte de Recurso VALOR
Despesa
06.122.1015.1490 (Temporários) 1.500.0.00001 3.1.90.12 R$ 496.518,75
06.181.1015.2146 (PM) R$
1.500.0.00001 3.1.90.12
336.493.676,91
R$
1.500.0.00001 3.1.90.17
1.524.358,11
06.183.1015.2147 (PC) R$
1.500.0.00001 3.1.90.11
116.221.893,95
1.500.0.00001 3.1.90.16 R$ 425.546,00
R$
1.500.0.00001 3.1.91.13
14.598.345,22
06.182.1015.2148 (BM) R$
1.500.0.00001 3.1.90.12
59.317.938,52
1.500.0.00001 3.1.90.17 R$ 723.919,77
06.183.1015.2411 (POLITEC) R$
1.500.0.00001 3.1.90.11
20.729.551,64
1.500.0.00001 3.1.90.16 R$ 481.375,00
R$
1.500.0.00001 3.1.91.13
2.817.051,52
06.183.1015.2414(P. INATIVO) 1.500.0.00001 3.1.90.12 R$ 376.838,16
06.122.1015.2234 (SESDEC) R$
1.500.0.00001 3.1.90.11
8.044.475,31
1.500.0.00001 3.1.90.12 R$
6.424.048,00
1.500.0.00001 3.1.90.16 R$ 13.319,79
1.500.0.00001 3.1.90.17 R$ 7.882,20
Declaração 0044349978 SEI 0037.008883/2023-83 / pg. 3
Natureza da
Programa de Trabalho Fonte de Recurso VALOR
Despesa
A autenticidade deste documento pode ser conferida no site portal do SEI, informando o código
verificador 0044349978 e o código CRC D0AB0126.
Referência: Caso responda este(a) Declaração, indicar expressamente o Processo nº 0037.008883/2023-83 SEI nº 0044349978
FONTE DE RECURSO
A identificação da fonte de recursos tem por finalidade evidenciar a parcela de recursos próprios ou
transferidos para fazer face à despesa, devendo ser considerada como fonte:
I – Tesouro estadual: recurso financeiro proveniente de receitas não vinculadas geridas pelo Tesouro:
Os recursos aportados no PPA, LOA e descritos na margem de expansão na LDO/2024 são recursos
provenientes de:
· Fonte 01803
UNIDADE
DESPESA 2024 2025 2026
GESTORA
ACUMULADO
154.682.509,51 294.096.796,88 448.779.306
SOBRE 2023
A autenticidade deste documento pode ser conferida no site portal do SEI, informando o código
verificador 0044395412 e o código CRC E4F3B7C6.
Referência: Caso responda esta Nota Técnica, indicar expressamente o Processo nº 0037.008883/2023-83 SEI nº 0044395412
ATA DE REUNIÃO
Aos 13 dias do mês de dezembro de 2023, às 09h, estiveram presentes na sala de reunião da Secretaria de
Planejamento e Orçamento e Gestão – SEPOG, sob a Presidência da Sra. Beatriz Basílio Mendes,
Secretária de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão/SEPOG; registrando a presença de todos,
conforme lista anexa, Dr. Tiago Cordeiro Nogueira – Presidente do IPERON, Dr. Thiago Denger
Queiroz - Procurador Geral do Estado, Sr. Sílvio Luiz Rodrigues da Silva - Superintendente Estadual de
Gestão de Pessoas, Sr. Franco Maegaki Ono – Secretario Adjunto da Secretaria de Estado de Finanças,
José Gonçalves da Silva júnior - Secretário Chefe da Casa Civil - CC, registrando ainda a presença do
Contador Geraldo Estado como convidado, o Sr. Jurandir Claudio Daddad . Dando início à reunião a
Secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão, Sra. Beatriz Basílio Mendes, informou que a
convocação da MENP tem por finalidade reajuste da segurança pública. Em ato contínuo, deu início
a deliberação dos Processoa SEI nn. 0037.008883/2023-83 (SESDEC), 0033.036367/2023-89 (SEJUS) e
0065.005308/2023-83 (FEASE), que visa implantar e reorganizar os vencimentos dos servidores da
segurança pública, apresentando o impacto orçamentário, financeiro e atuarial. Beatriz Basílio Mendes
discorreu sobre a Análise Técnica 47 em seus valores e impactos. Em ato contínuo foi apresentado aos
membros da MENP pela Presidente os estudos realizados, valores e porcentagens que podem ser
absorvidos pelo Estado de Rondônia; em seguida foram feitas as ressalvas a seguir: pelo Dr. Tiago
Cordeiro Nogueira, o impacto atuarial será divido em dois grupos (RPPS e SPSM). Em relação às
carreiras civis, há estimativa de impacto atuarial de cerca de duzentos e sessenta e seis milhões de reais
(conforme consta no parecer atuarial anexado aos autos), alertando que tal cálculo é feito levando em
consideração o horizonte temporal de 75 anos, o que, por via reflexiva, gerará incremento na parcela do
poder executivo, devida no bojo do plano de amortização de que trata o Anexo Único da Lei nº 5.111/21,
a partir do ano de 2025, na casa de 16 milhões, oscilando até 2065 entre 16 e 18 milhões da parcela
atualmente vigente. Com isso, destacou que cabe a SEPOG demonstrar a fonte de custeio para o referido
acréscimo; em ato contínuo, passou a fazer menção ao estudo atuarial relacionado às carreiras militares
(SPSM), que, atualmente, já possui insuficiência financeira coberta pelo ente federativo, em via de
crescimento, e que, com a minuta em discussão, terá um acréscimo a maior com variação, nos anos mais
recentes, entre 30 e 50 milhões de reais, cujo cálculo acostado aos autos demostra todo o detalhamento até
2097. Com isso, também destacou que cabe à SEPOG demonstrar a fonte de custeio para o referido
acréscimo. Por fim, em relação ao déficit financeiro e atuarial do SPSM, alertou sobre a necessidade de
que sejam adotadas medidas para o seu equacionamento, como a majoração da alíquota da contribuição
devida ao sistema, a ser definida em estudo atuarial que demonstre o percentual necessário ao
financiamento do plano de custeio do SPSM, além da criação de fundo específico que permita a
capitalização dos recursos previdenciários e estabelecimento de plano de amortização. Informou que o
detalhamento dessas informações consta na manifestação do Iperon encaminhada à Sesdec, contida no
Ofício nº 3926/2023/IPERON-DAF (0044256555), acostado ao SEI 0037.008704/2023-16. Dr. Thiago
Denger Queiroz, considerando que há demonstração da fonte de recursos pela SEPOG, considerando a
demonstração da equalização atuarial pelo IPERON, considerando a manifestação da COGES pela
possibilidade e que não afetara o limite de despesas com pessoal, aprova o projeto de lei, se cumpridas as
condicionantes. Pelo Sr. Jurandir Claudio Daddad se a receita se comportar conforme está descrito na
LDO, não afetará o limite de despesa com pessoal. Pelo Sr. Franco Maegaki Ono há uma série se
medidas para serem implementadas pelo estado visando auxiliar no incremento de receitas, desde o ano
passado a uma solicitação para chamamento de mais 13 auditores, que ainda não avançou, que auxiliaria,
justifica ainda que foi feita uma força tarefa junto ao IPERON para aposentadoria de servidores, para que
Ata
AtadeMENP
Reunião
(0044434171)
0044429948 SEI
SEI0037.008883/2023-83
0035.001261/2023-44/ pg.
/ pg.
81
tal ato resultasse em margem para a convocação desses servidores. Soma-se a isso, diversas ações que
estão sendo adotadas, para ajustar. Continua discorrendo falando das ações necessárias. Dr. Thiago
Denger Queiroz passou a fazer o uso da palavra, explanando sobre a necessidade de fixação de cenários,
que precisa ser delimitado, tendo como subsídio o disposto na LDO, em razão de ser a peça orçamentária
que estabelece a estimativa de receita parametrizada. Jurandir passou a fazer uso da palavra e que a
COGES apresenta todos os cenários possíveis, e que a apresentação de diversos cenários pela COGES,
vista municiar o chefe do Poder Executivo, consignando o alerta que pelo cenário de maior prudência, a
COGES fará o acompanhamento do cumprimento dos limites de alerta da LRF, provocando caso
necessário, as instancia de Governança. Dr. Tiago Cordeiro Nogueira passou a fazer uso da palavra,
corroborando o posicionamento do Dr. Thiago Denger Queiroz, em relação aos parâmetros fixados na
LDO. Todos os presentes estão fazendo manifestações e contextualizações sobre o tema. O Secretário-
Chefe da Casa Civil, José Gonçalves da Silva júnior, fez apontamento no sentido de que vota favorável,
desde que os estudos encaminhados pelos órgãos da segurança. Dr. Thiago Denger Queiroz fez
apontamentos de que não há afetação no impacto de despesa com pessoal, e que deve ficar o alerta de que
o Estado deve adotar providencias para melhorar o incremento da receita. O Secretário Adjunto Sr.
Franco Maegaki Ono, passou a se manifestar que é necessário alertar o governador de todos os cenários
que podem ocorrer, quanto a receita, e como estão os resultados legais, especificamente quanto ao
resultado primário. O Governador deve ser cientificado de todos os cenários, para os reflexos dos índices
já conquistados pelo Estado, a exemplo do CAPAG A, e todos os reflexos hoje em âmbito federal, bem
como o cenário do estado de Rondônia, a exemplo da crise hídrica, agrária, combustíveis, dentre outros.
Continua falando dos alertas, falando dos empréstimos que o Estado fará, fez menção as certidões do
Estado, que há um problema em curso, que algumas estão sob efeitos de liminar. Continua falando das
obrigações, dos alertas necessários, para que não passe sem atenção as obrigações permanentes. Continua
falando que há que se ter consciência sobre todos os atos praticados, ou seja, com as decisões.
Superintendente Sr. Sílvio Luiz Rodrigues da Silva passou a fazer uso da palavra tratando sobre os
alertas, que é sempre bom apresentar todos os cenários, para que ninguém fique sem a informação. Quanto
aos Processos Administrativos nn. 0037.008883/2023-83 SESDEC, 0033.036367/2023-89 SEJUS e
0065.005308/2023-83 FEASE, os cenários apresentados pela COGES demonstram a viabilidade da
proposta legislativa, mas alerta que o estado deve adotar medidas para acompanhar e mitigar todos os
efeitos.
RESSALVAS: a Secretária de Planejamento, Sra. Beatriz Basílio Mendes, faz referência sobre a fala do
presidente do IPERON - sobre o aumento da alíquota da contribuição devida no âmbito do sistema de
proteção social dos militares, tendo que estruturar o fundo correspondente, com adoção de medidas para
equacionamento do déficit atuarial e financeiro, de acordo com a manifestação do IPERON, por meio do
Ofício 13926/2023/IPERON-DAF (Processo SEI 0037.008704/2023-16 - id. 0044256555). Esclarece que
a demonstração da fonte de recursos é de competência do gestor da unidade, cabendo a ele demonstrá-
la. Pela complexidade do valor expressivo do futuro aumento da PC, PM, CBM, POLITEC, Policiais
penais e Fease nas despesas obrigatórias de caráter continuado, enfatiza que as despesas só deverão ser
implementas após o cumprimento dos dispositivos da LRF, especificamente os arts. 16 e 17, e, ainda,
havendo risco das contas públicas, conforme art. 1º da LRF, a GOVERNANÇA DO PODER
EXECUTIVO deve adotar providências na redução de despesas ou aumento permanente de receita;
ressalta, por fim, que é responsabilidade do ordenador de despesas garantir as medidas do controle
previstas na Lei 4.320/64, combinado com as diretrizes expressas da LC 101/00, visando alcançar o
equilíbrio fiscal entre receita e despesa, regra de ouro do direito constitucional financeiro. Comportando os
estudos técnicos demonstrados nos processos encaminhados com pretenso aumento da despesa de caráter
obrigatório continuado, os ordenadores de despesa devem assegurar a execução adequada das despesas, e
o eficaz controle dos gastos públicos, portanto, antes de implementar qualquer despesa referente ao
aumento deliberado nessa MENP, o ordenador, insisto, até mesmo antes da execução, deve verificar se
ela está em conformidade com o PPA, LDO e LOA, bem como com o plano interno do respectivo órgão, a
fim de evitar execução superior a dotação orçamentária da unidade gestora solicitante do aumento. Diante
do relato, e, repito, desde que cumpridos todos os apontamentos discorridos nessa sessão, essa
presidência se manifesta favoravelmente ao prosseguimento do feito.
DELIBERAÇÃO: A MENP APROVA, DESDE QUE OBSERVADOS TODOS OS
APONTAMENTOS CONTIDOS NOS AUTOS DOS PROCESSOS PAUTADOS E DISCUTIDOS
NESTA SESSÃO, nas pessoas do secretários Beatriz Basílio Mendes - SEPOG, Franco Maegaki Ono -
SEFIN, Secretário Chefe da Casa Civil, José Gonçalves da Silva Júnior, Presidente do Iperon, Tiago
Ata
AtadeMENP
Reunião
(0044434171)
0044429948 SEI
SEI0037.008883/2023-83
0035.001261/2023-44/ pg.
/ pg.
92
Cordeiro Nogueira, Thiago Denger Queiroz, Procurador Geral do Estado, e Sílvio Luiz Rodrigues da Silva
- SEGEP, o seguimento do projeto de lei e autorização legislativa.
Documento assinado eletronicamente por José Gonçalves da Silva Junior , Secretario Chefe, em
13/12/2023, às 15:12, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no artigo 18 caput e seus §§
1º e 2º, do Decreto nº 21.794, de 5 Abril de 2017.
Ata
Atade
MENP
Reunião
(0044434171)
0044429948 SEI
SEI
0037.008883/2023-83
0035.001261/2023-44
/ pg.
/ pg.
103
Documento assinado eletronicamente por JURANDIR CLAUDIO DADDA, Contador(a) Geral, em
13/12/2023, às 15:48, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no artigo 18 caput e seus §§
1º e 2º, do Decreto nº 21.794, de 5 Abril de 2017.
A autenticidade deste documento pode ser conferida no site portal do SEI, informando o código
verificador 0044429948 e o código CRC C6F3560C.
Ata
Atade
MENP
Reunião
(0044434171)
0044429948 SEI
SEI
0037.008883/2023-83
0035.001261/2023-44
/ pg.
/ pg.
114
GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA
Parecer nº 338/2023/PGE-CASACIVIL
Referência: Minutas de Projeto de Lei (ids 0044373437e 0044373624) e Minuta de Projeto de Lei Complementar (id 0044373716)
1. RELATÓRIO
1.1. Trata-se de consulta formulada à Procuradoria Geral do Estado, objetivando a apreciação da constitucionalidade das 02
(duas) Minutas de Projeto de Lei (ids 0044373437 e 0044373624) e 01 (uma) Minuta de Projeto de Lei Complementar (id 0044373716),
elaboradas pela Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania - SESDEC.
1.2. As propostas possuem as seguintes ementas:
a) concede reajuste de vencimentos a servidores da carreira Policial Civil, altera e acresce dispositivos e altera Anexos
da Lei n° 1.041, de 28 de janeiro de 2002 (0044373437);
b) concede reajuste no soldo dos Militares, altera Anexos, altera e acresce dispositivos às Leis n° 1.063, de 10 de abril
de 2002, n° 5.230, de 23 de dezembro de 2021, Decreto-Lei n° 09-A, de 09 de março de 1982 e revoga a Lei n° 2.656,
de 20 de dezembro de 2011 (0044373624) e;
c) concede reajuste de vencimentos a servidores, altera Anexo e acresce dispositivo à Lei Complementar n° 1.086, de 8
de março de 2021, e dá outras providência (0044373716).
1.3. Em suma, as propostas visam alterar as tabelas de vencimentos das seguintes categorias de servidores públicos: Polícia
Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiro Militar e Polícia Técnico-Científica - POLITEC.
2.1. Dispõe a Constituição Federal que aos Procuradores do Estado incumbe a representação judicial e a consultoria jurídica
das respectivas unidades federadas, circunstâncias estas inseridas no art. 132.
2.2. No âmbito estadual, a Constituição do Estado de Rondônia prevê no art. 104: “A Procuradoria-Geral do Estado é a
instituição que representa o Estado, judicial e extrajudicialmente cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua
organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo”.
2.3. Seguindo esta linha, a Lei Complementar nº 620, de 11 de junho de 2011, prevê as competências da Procuradoria Geral do
Estado que corroboram com as disposições da Constituição Estadual.
2.4. Portanto, resta inequivocamente caracterizada a competência constitucional e legal exclusiva da Procuradoria Geral do
Estado para o exercício da função consultiva no presente feito, com exclusão da eventual competência de qualquer outro agente público,
observado o disposto no art. 11, inciso V e § 2º da lei supracitada.
2.5. Por ocasião da análise da Procuradoria Geral, necessário observar os limites das regras constitucionais do processo
legislativo, com ênfase à inconstitucionalidade formal ou material, se houver.
2.6. Nesse contexto, de forma simplista, impõe-se destacar que, na hipótese de o conteúdo da norma ser contrário ao disposto
na Constituição, restará caracterizada a inconstitucionalidade material.
2.7. Haverá inconstitucionalidade formal se houver violação da regra constitucional quanto ao ente competente para a produção
da norma, isto é, se decorrente de invasão da competência legislativa constitucionalmente outorgada a outro ente.
2.8. Mais precisamente, em caso de inobservância das regras constitucionais do processo legislativo, se este for inaugurado por
autoridade diversa daquela legitimada pela Constituição, restará configurada a inconstitucionalidade formal subjetiva, remanescendo à
inconstitucionalidade formal objetiva as demais hipóteses de descumprimento ao processo legislativo constitucional.
2.9. Ao Chefe do Executivo, por sua vez, cabe, privativamente, a competência de vetar total ou parcialmente projetos
apreciados pelo Poder Legislativo, exercendo o veto político quando concluir pela incompatibilidade com o interesse público, e
exercendo o veto jurídico quando concluir pela incompatibilidade formal ou material com a Constituição.
3.1. Inicialmente, destaca-se o princípio constitucional da separação dos Poderes, tanto a Constituição Federal (art. 2º) quanto a
Constituição do Estado de Rondônia (art. 7º), respectivamente.
3.3. Veja-se que a disciplina constitucional tem por objetivo prevenir a usurpação da competência de um Poder pelo outro, de
modo que suas competência estão previstas na Constituição Federal e na Constituição Estadual.
3.5. Somado a isso, a Constituição Federal prevê a iniciativa privativa do Presidente da República (art. 61, da CF), além de
dispor sobre as suas atribuições que lhe são próprias (art. 84, da CF).
3.7. Destaca-se que, as hipóteses acima, em razão do princípio da simetria e da separação de Poderes, devem ser observadas no
âmbito estadual, distrital e municipal, logo, tais matérias deverão ser iniciadas pelos Chefes do Executivo.
3.8. Em âmbito estadual, as matérias que são de iniciativa ou competência exclusiva do Chefe do Poder Executivo estão
determinadas nos arts. 39 e 65 da Constituição do Estado de Rondônia, a destacar, no presente caso, as alíneas "a" e "b" do inciso II, do
§1º do art. 39 c/c incisos VII e XVIII do art. 65, todos da Constituição do Estado de Rondônia, senão vejamos:
Art. 39. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Assembleia Legislativa, ao
Governador do Estado, ao Tribunal de Justiça, ao Tribunal de Contas, ao Ministério Público, à Defensoria Pública e aos cidadãos, na
forma prevista nesta Constituição.
§ 1° São de iniciativa privativa do Governador do Estado as leis que:
(...)
II - disponham sobre:
a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;
b) servidores públicos do Estado, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria de civis, reforma e
transferência de militares para a inatividade;
Art. 113. A proposição legislativa que crie ou altere despesa obrigatória ou renúncia de receita deverá ser acompanhada da
estimativa do seu impacto orçamentário e financeiro (Incluído pela Emenda Constitucional nº 95, de 2016).
3.12. De se recordar que a proposta que impacte as despesas obrigatórias, criando-as ou alterando-as, deve vir acompanhada do
respectivo estudo de efetivo impacto, sob pena de mácula constitucional formal, conforme se atesta nos seguintes julgados:
Ação direta de inconstitucionalidade. Artigos 26, 27, 28, 29, 30, 31 e 33 da Lei 1.257/18 do Estado de Roraima. Novo plano de cargos,
carreiras e remuneração (PCCR) dos servidores públicos do quadro de pessoal do Instituto de Terras e Colonização de Roraima
(ITERAIMA). Alegação de ofensa ao art. 169, § 1º, inciso I, da Constituição Federal, e ao art. 113 do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias (ADTC). Ausência de prévia dotação orçamentária. Não conhecimento da ação direta. Violação do art.
169, § 1º, inciso I, da Constituição Federal. Estimativa de impacto orçamentário e financeiro da lei impugnada. Obrigatoriedade. Artigo
113 do ADCT. Alcance. União e demais entes federativos. Inconstitucionalidade formal. Conhecimento parcial. Procedência.
3.14. Inclusive, recentemente o Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia perfilhou igual caminho, conforme se extrai da
ementa a seguir:
Ação direta de inconstitucionalidade. Lei Ordinária estadual n. 5.458, de 22 de novembro de 2022. Doação de armas de fogo
pertencentes ao Governo do Estado aos Policiais Militares, Policiais Civis e Policiais Penais, após o ato de aposentadoria, reserva,
reforma ou transferência para a inatividade. Vício de iniciativa. Iniciativa parlamentar. Relação do Estado com os seus agentes.
Competência privativa da União. Material bélico. Impacto financeiro-orçamentário. Art. 113 da ADCT. Norma federal.
Extrapolação. Inconstitucionalidade formal e material. 1. O Supremo Tribunal Federal firmou entendimento de que a locução
constitucional “regime jurídico dos servidores públicos” corresponde ao conjunto de normas que disciplinam os diversos aspectos das
relações, estatutárias ou contratuais, mantidas pelo Estado com os seus agentes, sendo inconstitucional lei estadual de iniciativa
parlamentar que trata dessas matérias, pois de competência exclusiva do Poder Executivo. 2. A competência privativa da União para
legislar sobre material bélico, complementada pela competência para autorizar e fiscalizar a produção de material bélico, abrange a
disciplina sobre a disposição de armas em forma de doação para os servidores da segurança pública após ao ato de aposentadoria,
reserva, reforma ou transferência para a inatividade. 3. A aplicação do art. 113 do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias, quanto ao impacto orçamentário e financeiro, não se restringe à União, sendo que a sua não observância implica
em inconstitucionalidade. 4. É inconstitucional lei que ao fixar a doação de arma de fogo aos servidores da segurança pública de
forma automática quando de sua passagem para a inatividade, ultrapassa todas as deliberações da norma federal. 5. Ação Direta de
Inconstitucionalidade julgada procedente, com efeitos ex tunc. (Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 0804954-67.2023.8.22.0000,
Tribunal Pleno, Relator: Des. José Jorge Ribeiro da Luz, publ. em 07.12.2023).
3.15. Constata-se que a Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania - SESDEC anexou aos presentes autos a planilha
de impacto orçamentário-financeiro apresentada por meio do Estudo Impacto Analítico Polícia Civil e POLITEC ( 0044349565),
Planilha Estudos Impacto PC/POLITEC (0044377836) Estudo Impacto Analítico PM e CBM ( 0044377714), Planilha Estudos Impacto
PM/CBM (0044377782), o que supre a exigência expressa no art. 113 do ADCT.
3.16. Nesse aspecto, resta evidenciado o regular exercício da competência prevista nas alíneas 'a' e 'b' do inciso II do §1º, do art.
39 c/c o inciso XVIII do art. 65 da Constituição Estadual de Rondônia, concluindo-se pela higidez formal das propostas.
4.1. Consoante explanado no tópico anterior, restará caracterizada a inconstitucionalidade material, quando o conteúdo da
norma afrontar qualquer preceito ou princípio da Lei Maior e/ou Constituição Estadual, podendo ainda igualmente verificar-se quando
houver desvio de poder ou excesso de poder legislativo.
4.2. Passamos, a seguir, a analisar os aspectos relativos a constitucionalidade material dos projetos de lei e de lei complementar
encaminhados, um a um, conforme segue.
Com o intuito de evitar elevação de gastos, os auxílios e adicionais que eram fixados em percentuais da remuneração foram
fixados em valores numéricos e não mais em percentual, mantendo-se exatamente o valor pago atualmente, não havendo
elevação de valores com a proposta de realinhamento salarial ora apresentada.
5.5. O art. 3º da minuta de projeto de lei acrescenta o § 3° ao art. 12 da Lei n° 1.041/2002, atribuindo ao Conselho Superior da
Polícia Civil a competência para regulamentar as funções e atribuições de instrutores e monitores, que serão designados por ato do
Diretor da ACADEPOL/PCRO.
5.6. Cabe destacar que, atualmente, dentre as atribuições conferidas ao Conselho Superior da Polícia Civil, constata-se que já é
contemplada a competência relacionada a normatização das atividades no âmbito da instituição, nos termos do art. 1º do Decreto nº
9.660, de 19 de setembro de 2001:
Art. 1º O Conselho Superior de Polícia Civil – CONSUPOL, órgão colegiado da Polícia Civil, tem por finalidade, comoinstituição
consultiva e normativa, a apreciação das questões relacionadas com a administração da Polícia Civil e a formulação da política e
diretrizes relativas à manutenção da ordem pública e decisão administrativa no âmbito de sua competência.
5.7. O art. 4º da minuta de projeto de lei renomeia os Anexos I, II e III da Lei nº 1.041/2022 para Anexo Único. O aludido
Anexo Único dispõe sobre a tabela de vencimento da Polícia Civil, que passará a vigorar da seguinte forma:
(...) Considerando que os escalonamento proposto pela Minuta de Projeto de Lei (SEI nº 0044262775) que diverge de 10% (valor
apresentado pelo § 8º, art. 11 da Lei 1.041, de 28 de janeiro de 2002), sugere-se que seja incluida a revogação deste parágrafo na nova
minuta;
5.10. O art. 6º da minuta de projeto de lei estabelece a vigência da lei na data da publicação, com efeitos financeiros a partir de
1º de janeiro de 2024.
6. DA CONCESSÃO DE REAJUSTE NO SOLDO DOS MILITARES, ALTERAÇÃO DOS ANEXOS, ALTERAÇÃO
E ACRÉSCIMO DE DISPOSITIVOS ÀS LEIS Nº 1.063, DE 10 DE ABRIL DE 2002, Nº 5.230, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2021,
DECRETO-LEI Nº 09-A, DE 09 DE MARÇO DE 1982 E REVOGAÇÃO DA LEI Nº 2.656, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2011
(0044373624).
6.1. O art. 1º da minuta de projeto de lei concede reajuste nos soldo dos Militares, consolidado no Anexo Único da Lei nº
1.063, de 10 de abril de 2002, que “dispõe sobre a remuneração dos integrantes da carreira de Militares do Estado, e dá outras
providências”.
6.2. O art. 2º da minuta de projeto de lei altera os §§ 1° e 3º, os incisos I e II e o caput do art. 14, os incisos I, II, III e IV do §
4° do art. 16, os caputs dos arts. 19, 20 e 21 da Lei nº 1.063/2002.
6.3. De igual forma ocorreu na regulamentação da Polícia Civil, os valores referentes as indenizações de Ensino e Instrução
dos Militares (art. 14), indenização de Bolsa de Estudo (art. 16), adicional de etapa de alimentação (art. 20) e auxílio fardamento (art. 21)
eram fixados em percentuais. A proposta altera os valores percentuais para valores fixos. Replicando a justificativa exarada pelo
Secretário da SESDEC sob o id. 0044150974:
Com o intuito de evitar elevação de gastos, os auxílios e adicionais que eram fixados em percentuais da remuneração foram
fixados em valores numéricos e não mais em percentual, mantendo-se exatamente o valor pago atualmente, não havendo
elevação de valores com a proposta de realinhamento salarial ora apresentada.
Art. 15. Serão consideradas não autorizadas, irregulares e lesivas ao patrimônio público a geração de despesa ou assunção de obrigação
que não atendam o disposto nos arts. 16 e 17.
Art. 16. A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado
de: (Vide ADI 6357)
I - estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subseqüentes;
II - declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária
anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.
(...)
Art. 17. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato
administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.
(Vide ADI 6357)
§ 1º Os atos que criarem ou aumentarem despesa de que trata o caput deverão ser instruídos com a estimativa prevista no
inciso I do art. 16 e demonstrar a origem dos recursos para seu custeio. (Vide Lei Complementar nº 176, de 2020)
8.2. Aqui cabe um parêntese para se relembrar que o Conselheiro Valdivino Crispim de Souza, do Tribunal de Contas do
Estado de Rondônia (TCE-RO) proferiu recentemente a Informação nº 0002/2023-GCVCS-TCE/RO, nos autos do Processo nº
007493/2023-TCE/RO, alertando o Chefe do Poder Executivos e seus Secretários (em especial os Titulares das Pastas da SEFIN, CGE e
SEPOG) acerca da necessidade de observância dos requisitos legais de adequação orçamentária e financeira, bem como aderência aos
instrumentos orçamentários quando da criação de planos de cargos e carreiras e outras despesas de caráter continuado, cujos fundamentos
mais contundentes são a seguir expostos:
[...] 9. Some-se a essa preocupante situação, a informação de que no âmbito da Prestação de Contas do Governo do Estado,
concernente ao exercício de 2021 (Acórdão APL-TC 00128/2023 – Autos de nº 00799/22/TCE-RO), constatou-se a criação de
planos de cargos e carreiras e outras despesas de caráter continuado sem a devida observância aos requisitos legais, tendo sido
determinado à SGCE a adoção de medidas apuratórias, [...]
10. Diante disso, torna-se induvidoso que os Tribunais de Contas deverão alertar os Poderes, os Entes da Federação ou órgãos,
quando constatarem fatos que comprometam a observância dos limites impostos na lei, conforme estabelecido pelo artigo 59,
§§1º e 2º da LRF.
11. Salienta-se, que muito embora a LRF contemple dispositivos sancionatórios, o cerne da norma se compõe de preceitos
prudenciais e preventivos que impõem deveres acautelatórios relativos à observância de metas e resultados e à obrigação de
reconduzir as contas públicas aos patamares limítrofes fixados na legislação em voga.
12. Acentua-se, ainda, a importância de se manter uma realização de Receitas dentro da previsão consignada na LDO, uma vez
que o êxito no cumprimento das metas de arrecadação e de resultado primário torna-se um dos pilares da responsabilidade
fiscal, sem o qual, inclusive, não é possível conceder benefícios tributários, criar, expandir e/ou aperfeiçoar a ação
governamental, quiçá majorar despesas de caráter continuado e implementar políticas públicas.
13. Por esse motivo, as e. Cortes de Contas são chamadas à vigilância permanente, cabendo-lhes alertar e advertir os
responsáveis ante a possibilidade de transgressões legais e riscos fiscais.
14. Sendo assim, considerando a manifestação da Secretaria Geral de Controle Externo – SGCE, a qual se fez acompanhar de
documentos que comprovam a necessidade de cautela, por parte desta e. Corte de Contas, tenho como medida adequada e de
resguardo ao interesse público, com o fim de evitar a reincidência de tais determinações nas contas do exercício de 2023, emitir
notificação às autoridades competentes [...]
[...]
I – ALERTAR O EXCELENTÍSSIMO GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA, MARCOS JOSÉ ROCHA DOS
SANTOS; o Senhor Luís Fernando Pereira da Silva – na qualidade de Secretário de Estado de Finanças – SEFIN; o Senhor José
8.4. Ademais, tratando as propostas de alteração de anexos que tratam da remuneração dos servidores da Polícia Civil, Polícia
Militar, Corpo de Bombeiro Militar e da Polícia Técnico-Científica - POLITEC, impõe-se obedecer o que determina a Constituição
Federal, no §1º de seu art. 169, e a Constituição Estadual, em seu art. 138:
Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo e pensionistas da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não pode
exceder os limites estabelecidos em lei complementar. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 109, de 2021)
§ 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de
estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração
direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas:
I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela
decorrentes;
II - se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de
economia mista (grifo nosso).
...
Art. 138. A despesa com pessoal ativo e inativo do Estado e Município não poderá exceder os limites estabelecidos em lei
complementar.
Parágrafo único. A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos ou alteração de estrutura de
carreiras, bem como a admissão de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta,
inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, só poderão ser feitos se houver prévia dotação orçamentária
suficiente para atender aos acréscimos decorrentes de projeções de despesa de pessoal.
Sendo assim, após a Análise do Impacto no Limite Percentual da Despesa com Pessoal (0044299878) , verificou-se os seguintes
percentuais:
No cenário I (Despesa com Pessoal Novembro 2023 X Receita Corrente Líquida Novembro 2023): a estimativa do limite
percentual da despesa com pessoal para o exercício de 2024 é o percentual de 42,75%, restando uma margem de 1,35% para o
atingimento do limite de alerta, e nos exercícios de 2025 a 2026, os percentuais de 44,59% e 46,36%, ambos acima do limite de alerta,
porém todos abaixo do limite máximo.
No cenário II (Despesa com Pessoal Novembro 2023 X Receita Corrente Líquida LOA e LDO 2023): a estimativa para o exercício
de 2024 é o percentual de 38,74%, restando uma margem de 5,36% para o atingimento do limite de alerta, e nos exercícios de 2025 a
2026, os percentuais de 36,98% e 37,42%, todos abaixo do limite de alerta, prudencial e máximo.
No cenário III (Despesa com Pessoal Novembro 2023 X Receita Corrente Líquida Estimativa da Receita 2023 - SEFIN): a
estimativa para o exercício de 2024 é o percentual de 36,97%, restando uma margem de 7,13% para o atingimento do limite de alerta, e
nos exercícios de 2025 a 2026, os percentuais de 38,25% e 37,95%, todos abaixo do limites de alerta, prudencial e máximo.
Portanto, em relação aos cenários apresentados acima, não vislumbramos impedimento quanto ao prosseguimento do pleito em
relação ao limite da despesa com pessoal do Poder Executivo. Destaca-se que a estimativa mais realista para o exercício de 2024
pode ser visualizado pelos cenários I - (Despesa com Pessoal Novembro 2023 X Receita Corrente Líquida Novembro 2023) e II -
(Despesa com Pessoal Novembro 2023 X Receita Corrente Líquida LOA 2023 e LDO 2023), pois o cenário III é com base na
estimativa da receita encaminhada pela SEFIN, e a referida receita utilizada na análise desta Contabilidade Geral foi estimada no início
do ano de 2023. Sendo assim, foi encaminhado o processo SEI 0088.000763/2023-32 através do Ofício nº 3569/2023/COGES-CIFC
(0040486735) a Coordenadoria de Receita Estadual - CRE/SEFIN solicitando a estimativa atualizada da receita para projeção do
8.6. Desta feita, observa-se, em tese, o cumprimento do inciso I e II do art. 16 e § 1º do art. 17 da LRF (alíneas "a" até "f" do
subitem 8.5.), bem como atendimento ao disposto no §1º do art. 169 da Constituição Federal e art. 138 da Constituição Estadual (alínea
"h"), conforme atetado no processo pelo órgão competente para tanto, qual seja, a SEPOG.
8.7. Além disso, nota-se que foi juntado aos autos o Parecer Atuarial dos Civis (0044258007) e o Parecer Atuarial dos Militares
(0044258011), em observância ao disposto no art. 110 da Lei Complementar nº 1.100/2021, abaixo descrito:
Art. 110. A proposição legislativa que promova alteração de estrutura de carreira, reajuste ou adequação de remuneração a
membros de Poder ou de Órgãos autônomos e a servidores públicos da Administração Pública Direta e Indireta estadual,
deverá, desde que implique aumento de despesa de pessoal, ser acompanhada da estimativa do seu impacto orçamentário,
financeiro e atuarial.
8.8. Do referido Parecer Atuarial dos Civis é possível verificar a extensão do impacto no passivo atuarial estadual que a
presente proposta causará, conforme valores apontados na tabela abaixo, bem como é possível verificar o aumento do déficit atuarial,
conforme print abaixo:
Em atenção ao Ofício nº 13224/2023/SESDEC-GAB (0043930409), oriundo da Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania,
por intermédio do qual solicita deste Instituto a elaboração de estudo de impacto atuarial, encaminho o Parecer Atuarial de impacto
no equilíbrio financeiro e atuarial referente à proposta de reajuste salarial das carreiras policiais civis (Polícia Civil, Polícia Técnico-
Científica, Polícia Penal e Agentes Socioeducativos) e militares estaduais (Polícia Militar e Bombeiro Militar), o que visa atender o
disposto no art. 110 da Lei Complementar nº 1.100/2021, que trata da necessidade de que a proposta legislativa em questão seja
acompanhada de estimativa do impacto financeiro, orçamentário e, sobretudo, atuarial.
De acordo com o Parecer Atuarial relativo à situação dos servidores civis da carreira policial (id. 0044257846), haverá um aumento
de R$ 266.138.921,33 (duzentos e sessenta e seis milhões e cento e trinta e oito mil e novecentos e vinte e um reais e trinta e três
centavos) nas Reservas Matemáticas do Poder Executivo (passivo atuarial[1]), o que aumentará o seu Déficit Atuarial no Regime
Próprio de Previdência Social - RPPS[2], apurado na atualização da Avaliação Atuarial 2023, em 2,45%, aumentando, por
consequência, e nos termos do que consta no referido parecer, as suas parcelas anuais do plano de amortização de que trata o Anexo
Único da Lei nº 5.111/21 (previstas até 2065 [3]) em R$ 16.446.863,20, a partir do exercício de 2025[4], e de R$ 18.747.812,41 no
exercício de 2026.
Nesse ponto, alerto a essa Secretaria que, nos termos do art. 69, caput, e parágrafo único, da Portaria MTP nº 1.467/2022[5], para além
da realização do estudo de impacto atuarial, há necessidade de apresentação da correspondente fonte de custeio para as parcelas
majoradas do Plano de Amortização de que trata o Anexo Único da Lei nº 5.111/21 (RPPS), em razão de a proposta legislativa em
escopo alterar a situação de equilíbrio financeiro ou atuarial do RPPS e, por consequência, o plano de equacionamento vigente.
Igualmente, no que diz respeito aos militares estaduais, cujo Parecer Atuarial se encontra anexado (id. 0044257841), chamo atenção
8.11. Sobre o tema do impacto atuarial, o Dr. Tiago Cordeiro Nogueira, na ATA DE REUNIÃO da MENP de Id nº 0044434171,
ainda consignou o seguinte, que deve ser objeto ponderação dos gestores:
Dr. Tiago Cordeiro Nogueira, o impacto atuarial será divido em dois grupos (RPPS e SPSM). Em relação às carreiras civis, há
estimativa de impacto atuarial de cerca de duzentos e sessenta e seis milhões de reais (conforme consta no parecer atuarial anexado aos
autos), alertando que tal cálculo é feito levando em consideração o horizonte temporal de 75 anos, o que, por via reflexiva, gerará
incremento na parcela do poder executivo, devida no bojo do plano de amortização de que trata o Anexo Único da Lei nº 5.111/21, a
partir do ano de 2025, na casa de 16 milhões, oscilando até 2065 entre 16 e 18 milhões da parcela atualmente vigente. Com isso,
destacou que cabe a SEPOG demonstrar a fonte de custeio para o referido acréscimo; em ato contínuo, passou a fazer menção ao
estudo atuarial relacionado às carreiras militares (SPSM), que, atualmente, já possui insuficiência financeira coberta pelo ente
federativo, em via de crescimento, e que, com a minuta em discussão, terá um acréscimo a maior com variação, nos anos mais
recentes, entre 30 e 50 milhões de reais, cujo cálculo acostado aos autos demostra todo o detalhamento até 2097. Com isso,
também destacou que cabe à SEPOG demonstrar a fonte de custeio para o referido acréscimo. Por fim, em relação ao déficit
financeiro e atuarial do SPSM, alertou sobre a necessidade de que sejam adotadas medidas para o seu equacionamento, como a
majoração da alíquota da contribuição devida ao sistema, a ser definida em estudo atuarial que demonstre o percentual
necessário ao financiamento do plano de custeio do SPSM, além da criação de fundo específico que permita a capitalização dos
recursos previdenciários e estabelecimento de plano de amortização. Informou que o detalhamento dessas informações consta na
manifestação do Iperon encaminhada à Sesdec, contida no Ofício nº 3926/2023/IPERON-DAF (0044256555), acostado ao SEI
0037.008704/2023-16
8.12. Assim, os autos foram submetidos a Mesa de Negociação Permanente - MENP, em respeito às previsões contidas no art.
20 da Lei Complementar nº 965/2017 e no art. 47 da Lei nº 5.403/2022. Vejamos o teor dos referidos dispositivos:
8.13. Em consulta a Ata de Reunião da MENP ( 0044434171), constata-se a aprovação, desde que observados todos os
apontamento contidos nos autos dos processos pautados e discutidos na sessão. Dessa forma, consta as seguintes ressalvas:
Dr. Thiago Denger Queiroz passou a fazer o uso da palavra, explanando sobre a necessidade de fixação de cenários, que precisa ser
delimitado, tendo como subsídio o disposto na LDO, em razão de ser a peça orçamentária que estabelece a estimativa de receita
parametrizada. Jurandir passou a fazer uso da palavra e que a COGES apresenta todos os cenários possíveis, e que a apresentação de
diversos cenários pela COGES, vista municiar o chefe do Poder Executivo, consignando o alerta que pelo cenário de maior prudência, a
COGES fará o acompanhamento do cumprimento dos limites de alerta da LRF, provocando caso necessário, as instancia de
Governança. Dr. Tiago Cordeiro Nogueira passou a fazer uso da palavra, corroborando o posicionamento do Dr. Thiago Denger
Queiroz, em relação aos parâmetros fixados na LDO. Todos os presentes estão fazendo manifestações e contextualizações sobre o tema.
O SecretárioChefe da Casa Civil, José Gonçalves da Silva júnior, fez apontamento no sentido de que vota favorável, desde que
os estudos encaminhados pelos órgãos da segurança. Dr. Thiago Denger Queiroz fez apontamentos de que não há afetação no
impacto de despesa com pessoal, e que deve ficar o alerta de que o Estado deve adotar providencias para melhorar o
8.14. Depois de passado pela MENP, com as ressalvas e condições acima aventadas, foram apostas aos autos 02 m anifestações
da Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão - SEPOG, por intermédio da Análise Técnica nº 47 (0044294864) e
Despacho (0044435277), atestando neste último a ausência de óbice orçamentária para o prosseguimento das propostas, vejamos:
1. Consta nos autos a Declaração (0044349978), assinada pelo Ordenador de Despesa da unidade orçamentária, em que o aumento da
despesa tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual do exercício de 2024, bem como a compatibilidade com
o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias do Estado, de acordo com o inciso II, art. 16 da LRF n.º 101.
2. Consta nos autos a Nota Técnica 7 Origem dos Recursos (0044395412), em que a unidade apresenta os recursos aportados no PPA,
LOA e descritos na margem de expansão na LDO/2024, nas fontes 500, 501, 803 e 800, conforme preceituado nos §§ 2º e 3º do art. 17
da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
3. Consta nos autos a Ata de Reunião (0044434171), que versa da Reunião da Mesa Executiva de Negociação Permanente (MENP).
4. Consta no ID 0044431761 o Relatório de Alteração referente aos estudos da revisão de metas da LDO 2024, relacionado ao aumento
da receita e da redução da despesa, demonstra que o aumento de despesa de caráter continuado referente a valorização da segurança
pública não afeta a gestão fiscal do estado.
5. No quesito orçamentário não vislumbramos óbice quanto ao seguimento do pleito.
8.15. Na medida em que as informações acima citadas englobam manifestações técnicas acerca da proposta analisada, tem-se
computada a verificação especializada por parte da SESDEC, SEPOG, COGES e MENP acerca da viabilidade da proposição.
8.16. Sabe-se que o princípio da motivação exige que a Administração Pública indique os fundamentos de fato e de direito de
suas decisões, assim, presente opinião jurídica funda-se nas manifestações da SESDEC, SEPOG, COGES e MENP, que constituem
fundamento de validade deste arrazoado, sendo de inteira responsabilidade dos Titulares das respectivas Pastas o que declarado e
atestado nos autos.
8.17. Nesse contexto, o atributo da presunção de legalidade, legitimidade e veracidade dos atos administrativos é a qualidade
conferida pelo ordenamento jurídico que fundamenta a fé pública de que são dotadas as manifestações de vontade expedidas por agente
da Administração Púbica e por seus delegatários, no exercício da função administrativa.
8.18. Cumpre observar que o mérito legislativo, enquadra-se dentro dos atos típicos de gestão, fugindo em absoluto da esfera de
competência desta Procuradoria Geral do Estado, tratando-se de matéria sujeita a critérios de oportunidade e conveniência, tarefa essa que
incumbe exclusivamente ao representante eleito pelo povo e devidamente legitimado para tanto, o Senhor Governador do Estado, como o
auxílio de sua equipe de Secretários e Superintendentes, sobretudo a SEPOG, COGES e MENP, por tratar-se de matéria orçamentária-
financeira e de despesa com pessoal.
8.19. Não cabe, portanto, a esta Procuradoria Geral do Estado se imiscuir na oportunidade e conveniência de se promover a
alteração sugerida, que implica na efetivação de políticas públicas, verdadeiro mérito administrativo, da alçada exclusiva do
Excelentíssimo Senhor Governador do Estado e seus secretários. A este subscritor, cumpre apenas orientar sobre aspectos inerentes a
legalidade e constitucionalidade das alterações pretendidas.
8.20. Dessa forma, não se verifica óbice à constitucionalidade material das minutas de projeto de lei e projeto de lei
complementar, tendo em vista que seus respectivos conteúdos não contrariam preceito e direitos fundamentais assegurados na
Constituição Federal e Estadual, concluindo-se pela higidez material das propostas.
9. DA TÉCNICA LEGISLATIVA
9.1. A técnica legislativa consiste na observância das regras para a elaboração, redação e alteração das leis objetivando a
Art. 5° Fica acrescida a alínea “p” ao inciso IV do art. 50 do Decreto-Lei n° 09-A, de 9 de março de 1982, que “Dispõe sobre o
Estatuto dos Policiais Militares da Polícia Militar do Estado de Rondônia e dá outras providências.”, com a seguinte redação:
“Art. 50. ...................................................................................
..................................................................................................
IV - ..........................................................................................
.................................................................................................
p) exercer o magistério, desde que haja compatibilidade de horários e sem prejuízo ao serviço policial militar;
p) exercer o magistério, desde que observado a compatibilidade de horários, ausência de prejuízo ao serviço policial militar e a
prevalência da atividade militar.
10. DA CONCLUSÃO.
10.1. Diante do exposto, opina a Procuradoria-Geral do Estado pela constitucionalidade das minutas de projeto de lei, que
"concede reajuste de vencimentos a servidores da carreira Policial Civil, altera e acresce dispositivos e altera Anexos da Lei n° 1.041,
de 28 de janeiro de 2002" (0044373437), "concede reajuste no soldo dos Militares, altera Anexos, altera e acresce dispositivos às Leis
n° 1.063, de 10 de abril de 2002, n° 5.230, de 23 de dezembro de 2021, Decreto-Lei n° 09-A, de 09 de março de 1982 e revoga a Lei n°
2.656, de 20 de dezembro de 2011." (0044373624) e minuta de projeto de lei complementar, que " concede reajuste de vencimentos a
servidores, altera Anexo e acresce dispositivo à Lei Complementar n° 1.086, de 8 de março de 2021, e dá outras providências ."
(0044373716), observada a técnica legislativa - item 9, e desde que observados rigorosamente: a) os alertas apresentados pelo Tribunal
de Contas do Estado de Rondônia, por intermédio da Informação nº 0002/2023-GCVCS-TCE/RO, quanto ao risco de gerar despesas
ou assumir obrigações que desrespeitem os arts. 16 e 17 da LRF, sob pena de serem consideradas não autorizadas, irregulares e lesivas ao
patrimônio público; b) os alertas do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON, por
intermérdio do Ofício nº 0044256555, em relação ao impacto autuarial; c) as ressalvas e ponderações dos membros da Mesa de
Negociação Permanente - MENP, constantes da Ata de id nº 0044430560, relativos aos diversos aspectos que redundam da ampliação da
despesa em tela; tudo isso com vistas a garantir o equilíbrio fiscal das contas públicas, evitar a responsabilização dos gestores envolvidos
na despessa com pessoal objeto dos projetos de lei apreciados.
10.2. Submeto o presente à apreciação superior, nos termos do art. 11, inciso V, da Lei Complementar nº 620, de 20 de junho de
2011, por não encontrar-se nas hipóteses de dispensa de aprovação previstas na Portaria nº 136, de 09 de fevereiro de 2021
(0016126663), bem como na Resolução nº 08/2019/PGE/RO (0017606188).
10.3. Considerando a tramitação no item anterior, a consulente deverá abster-se de inserir movimentação neste processo
administrativo, aguardando a apreciação do Excelentíssimo Senhor THIAGO DENGER QUEIROZ, Procurador-Geral do Estado, ou do
seu substituto legal.
____________________________
Documento assinado eletronicamente por GLAUBER LUCIANO COSTA GAHYVA , Procurador do Estado, em 13/12/2023, às
17:40, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no artigo 18 caput e seus §§ 1º e 2º, do Decreto nº 21.794, de 5 Abril de 2017.
Referência: Caso responda este Parecer, indicar expressamente o Processo nº 0037.008883/2023-83 SEI nº 0044291795
DESPACHO
SEI Nº 0037.008883/2023-83
Origem: PGE-CASACIVIL
Vistos.
APROVO o Parecer nº 338/2023/PGE-CASACIVIL (0044291795) pelos seus próprios
fundamentos.
Ante o exposto, retornem os autos à setorial origem para as providências de praxe,
conforme disposição prevista no §3º do artigo 2º da Portaria PGE-GAB nº 136, de 09 de fevereiro de 2021.
Porto Velho - RO, data e horário do sistema.
A autenticidade deste documento pode ser conferida no site portal do SEI, informando o código
verificador 0044437290 e o código CRC 6803EB23.
Referência: Caso responda esta Despacho, indicar expressamente o Processo nº 0037.008883/2023-83 SEI nº 0044437290
DESPACHO
Porto Velho, data e hora na assinatura eletrônica.
À CASACIVIL-DITELGAB
PARA: Diretoria Técnica Legislativa - DITEL
Processo: 0037.008883/2023-83
Assunto: Propostas de Minutas de Projetos de Leis e Minuta de Projeto de Lei Complementar
que propõem a reorganização de vencimentos para os servidores da segurança pública do Estado de
Rondônia.
Senhora Diretora,
Respeitosamente,
Referência: Caso responda esta Despacho, indicar expressamente o Processo nº 0037.008883/2023-83 SEI nº 0044435277