Fuga A? Paternidade em Luanda A Ni?vel Policial No Ano de 2021
Fuga A? Paternidade em Luanda A Ni?vel Policial No Ano de 2021
Fuga A? Paternidade em Luanda A Ni?vel Policial No Ano de 2021
INTRODUÇÃO
Deste modo é possível dizer que a ausência do pai possa interferir directamente no
desenvolvimento do (a) filho (a). Inegavelmente, a fuga à paternidade pode gerar várias
consequências. Neste sentido, a presente pesquisa tem como foco estudar “A fuga à
Paternidade entre os efetivos da polícia”. A escolha do ano resulta do facto de ser
temporalmente actual.
Objectivo do estudo
Geral
Específico
REVISÃO TEORICA
1. FUGA A PATERNIDADE
Em termos constitucionais a criança está sujeita a uma protecção especial por parte da
sociedade, do Estado, e da família. Razões que levam o legislador a criar inúmeros
mecanismos jurídicos de modos materializar esse propósito.
Costa et. al. (2013) entende que a fuga a paternidade consiste no afastamento ou
negação de assumir as suas responsabilidades paternais na prestação de alimentos em relação
aos filhos, ou ainda, como sendo a abstenção de um pai assumir a sua responsabilidade
paternal, de alimentar, vestir, educar, dar amor, e reconhecê-lo juridicamente como filho.
Nesse viés Costa et. al. (2023) crê que se pode depreender do exposto, que não foge à
paternidade e maternidade, apenas o pai ou mãe que abandona o seu filho na maternidade ou
num contentor de lixo. Foge de igual forma, aquele que dentro de casa, com o seu filho, dá
mais valor a outras distracções ou que mesmo presente negligencie suas responsabilidades
parentais.
A moldura penal pode sofrer um agravamento nos seus limites mínimos e máximos,
nos casos em que a pessoa com direitos alimentos for uma mulher grávida e, esta falta de
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alimentos ou assistência determinar a criação de perigo de interrupção da gravidez, cabendo
uma moldura penal de 1 a 5 anos de prisão.
Esses mesmos factores podem ser encontrados no estudo realizado por Kinhama
(2022), na província do Cuanza Sul, mais concretamente no município de Cela. Todos os
casos registados no período de 2020 a 2022 (1ºtri), totalizaram 968 casos, com uma média de
193.3 e um valor máximo de 411, valor mínimo de 7, com um desvio padrão de 151,74.
1.2. CONSEQUÊNCIAS
As consequências da fuga à paternidade na sociedade são inúmeras assim como as
causas. Seria necessário um estudo mais exaustivo e com uma amplitude maior de modos a
que se pudesse englobar o total das consequências, sejam elas a nível social, jurídico ou
psicológicos.
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2. ANÁLISE DOS DADOS
Fonte: INAC.
Fonte: INAC
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Tabela 1. Profissões das Pessoas Denunciadas
Tipos de Médico/ Taxista/ Jurista/ Outras
Jornalis Pedre Engenh Domés
Casos Polícia FAA Enfermeir Professor Camponês Motorist Advoga Profissões Total
ta iro eiro tica
o a do
4 929 4 413 285 197 48 1 722 1 140 54 0 1 440 65 10 320 24
613
Fuga à
Paternida
de
1.1. ANÁLISE DE DADOS
Fonte: INAC
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CONCLUSÃO
Em síntese, a fuga à paternidade ainda é um mal que se vem alastrando até aos dias de
hoje. Pese embora seja um acto não só moralmente condenável, o Estado Angolano tratou de
o criminalizar.
Os números do estudo revelaram que no ano de 2021 a fuga à paternidade foi mais
perpetrada pelo género masculino. Surpreendentemente, o maior número de casos de fuga à
paternidade incidiu sobre os efetivos da polícia nacional.
Ademais, os números revelaram também que houve mais vítimas masculinas do que
femininas. Nesse sentido, é necessário ressaltar também que os dados apontam o maior índice
de casos de fuga à paternidade registados em Luanda.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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