Unidade II: Bombas de Deslocamento Positivo Ou Bombas Volumétricas
Unidade II: Bombas de Deslocamento Positivo Ou Bombas Volumétricas
Unidade II: Bombas de Deslocamento Positivo Ou Bombas Volumétricas
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2.1 Princípio de Funcionamento das Bombas de Deslocamento Positivo
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Figuras 2 e 3: Exemplo de Trajetória das Partículas em Bombas de deslocamento Positivo
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2.3 Bombas de Deslocamento Positivo Alternativas
Tipos
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Também podem ser:
Simplex – quando existe apenas uma câmara com pistão ou êmbolo.
Duplex – quando são dois os pistões ou êmbolos.
Triplex – quando são três os pistões ou êmbolos.
Multiplex – quando são quatro ou mais pistões ou êmbolos.
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Existem três tipos de acumulador:
D
e
Figura 9: Acumulador de Diafragma e tipo Bexiga
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Pistão (gás aciona um pistão)
Levantando um peso
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Usos: Bomba submersa de água (acionamento eletromagnético); Bombas
dosadoras (Tratamento de água, produtos químicos); Bombas de combustível
(Veículos).
São bastante utilizadas para bombear produtos químicos (tóxicos, abrasivos,
inflamáveis, agressivos), pois são projetadas para não possuírem vazamentos, não
possuindo gaxetas.
Para funcionarem como bombas dosadoras é necessário variar a velocidade do
elemento que aciona a membrana.
Vantagens:
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Desvantagens:
a) Bomba de Palhetas
São constituídas basicamente por uma carcaça que encerra um rotor com
ranhuras, nas quais se alojam as palhetas. O rotor gira em torno da carcaça ou de um
anel, formando uma câmara fechada. Através do acionamento do eixo, o rotor ganha
rotação, as palhetas tendem a se afastar do centro do rotor pela ação da força centrífuga.
Com isso, as palhetas se mantêm em contato com o anel ou a carcaça que, por sua vez,
são excêntricos em relação ao eixo do sistema. Devido a esta excentricidade, as câmaras
formadas entre duas palhetas vão variando o volume. Com o aumento progressivo do
volume, o líquido é succionado, ou seja, a entrada da bomba está localizada em um
ponto onde ocorre a expansão do tamanho das câmaras de acordo com o sentido de
rotação. Com o giro, as câmaras vão diminuindo de volume e, as palhetas vão se
introduzindo novamente ao rotor. Com esta redução de volume, a pressão aumenta e o
líquido é expelido para fora da bomba.
Tipos:
Balanceada
Descarga Constante
Descarga Variável
Balanceada: Tem duas saídas opostas em relação ao eixo, de forma a ter duas
forças de mesma intensidade e sentidos opostos atuando sobre o eixo, evitando o
esforço de flexão ao qual o eixo fica submetido nos pinos de pressão. Evita-se a carga
radial sobre o eixo e os mancais da bomba.
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Figura 13: Bomba de Palhetas do Tipo Balanceado
Descarga Constante: São constituídas basicamente por uma carcaça que encerra
um rotor com ranhuras, nas quais se alojam as palhetas. O rotor gira em torno da
carcaça, formando uma câmara fechada. Através do acionamento do eixo, o rotor ganha
rotação, as palhetas tendem a se afastar do centro do rotor pela ação da força centrífuga.
Com isso, as palhetas se mantêm em contato com a carcaça que, por sua vez, é
excêntrica em relação ao eixo do sistema. Devido a esta excentricidade, as câmaras
formadas entre duas palhetas vão variando o volume. Com o aumento progressivo do
volume, o líquido é succionado, ou seja, a entrada da bomba está localizada em um
ponto onde ocorre a expansão do tamanho das câmaras de acordo com o sentido de
rotação. Com o giro, as câmaras vão diminuindo de volume e, as palhetas vão se
introduzindo novamente ao rotor. Com esta redução de volume, a pressão aumenta e o
líquido é expelido para fora da bomba.
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Descarga Variável: De forma geral, as bombas de palhetas de descarga variável
possuem um compensador de pressão, o compensador de pressão controla a pressão
máxima do sistema, onde o volume da bomba é modificado automaticamente com o
deslocamento de um anel, que é regulado através do ajuste da mola do compensador.
Este movimento do anel faz com que se varie a vazão do sistema, se o anel ficar
centralizado, a vazão cai a zero, ao mesmo tempo que se mantém a pressão do sistema.
A bomba de palhetas com compensador possui vantagens como: maior
resistência a picos de pressão, não necessita de válvula de alívio, vazão variável,...
São compostas pela carcaça (1), tampa (2), rotor (3), palhetas (4), anel de estator
(5), mola de compressão (6), parafuso de ajuste (7), e disco de comando (8).
Para a limitação da vazão máxima a bomba está equipada com um parafuso de
ajuste (9). Dentro do anel estator (5) gira o rotor acionado (3). As palhetas, guiadas no
rotor, são pressionadas contra a pista deslizante interna do anel estator (5), dada a ação
da força centrífuga.
O processo de sucção e deslocamento ocorre da seguinte forma: As células (10),
necessárias para o transporte do fluido, são formadas pelas palhetas (4), do rotor (3), do
anel estator (5), do disco de comando (8), e da tampa (2). Os volumes das células (10)
aumentam de forma crescente mediante a rotação do rotor (3) e, com isto são
preenchidos com fluido hidráulico através do canal de sucção (S). Ao atingirem o
máximo de seu volume, as células (10) são separadas do canal de sucção. Com a
continuação de giro do rotor (3) as células recebem comunicação com o lado de pressão
e, reduzindo seu volume, deslocam o fluido hidráulico através do canal (P) para dentro
do sistema.
A regulagem de pressão é feita obedecendo ao seguinte processo: O anel estator (5) é
mantido em sua posição excêntrica inicial mediante a mola (6). A pressão de operação
máxima requerida no sistema é regulada no parafuso de ajuste (7) através da mola (6). A
pressão em decorrência da resistência de operação atua no lado de pressão sobre a pista
deslizante interna do estator contra a força da mola (6). Uma vez atingida a pressão
correspondente à força da mola ajustada, o anel estator (5) é deslocado de sua posição
excêntrica em direção à posição zero. O fluxo volumétrico ajusta-se ao valor
demandado neste exato momento. Tendo atingido a pressão máxima ajustada na mola
(6), então a bomba regula para vazão próxima de zero. A pressão de operação é
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mantida, e somente o óleo de fuga (dreno interno) é reposto. Com isto a potência de
perda e o aquecimento do fluido hidráulico são mantidos reduzidos.
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c) Bomba de Elemento Flexível ou Peristáltica
Construção:
A bomba é composta por:
1. Cabeçote em forma de ferradura, para guiar a
mangueira do cartucho hidráulico,
2. O próprio cartucho hidráulico, que é a mangueira na
qual corre o produto a ser dosado,
3. Os roletes, montados no braço porta-rolete, que
pressionam a mangueira do cartucho hidráulico contra o
cabeçote,
4. O eixo central da bomba, que gira o braço porta-
rolete
5. Conexão para mangueira de aspiração da bombona
(entrada da bomba)
6. Conexão para mangueira de injeção (saída da bomba)
7. Motor elétrico, engrenagens de redução, eletrônica de
controle com regulagem, leds, etc.
As partes em movimento da bomba são o eixo central,
braço porta-rolete e os próprios roletes. O cartucho
hidráulico e o cabeçote são fixos.
a) Bomba de Engrenagens
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Tipos:
EXTERNAS (dentes se engrenam nas suas circunferências externas).
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1. A parte escura mostra o fluido iniciando o preenchimento dos espaços entre
os dentes das engrenagens. As duas setas indicam o sentido de rotação.
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Figura 21: Bomba de Engrenagens Internas
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Figura 23: Desenho Esquemático do Funcionamento de uma Bomba de Engrenagens
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b) Bomba de Parafusos
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Figura 26: Bomba de Rotores Lobulares
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Pistões Radiais ou Oscilatórios: São dispostos radialmente. O deslocamento do
líquido depende do tamanho, do número de pistões do conjunto, bem como do curso dos
mesmos.
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Figura 28: Bomba de Pistões Rotativos Axiais
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