Dissertação Ana Cláudia Jucá - MTA - Final
Dissertação Ana Cláudia Jucá - MTA - Final
Dissertação Ana Cláudia Jucá - MTA - Final
.
RESUMO
I
ABSTRACT
The present study presents the proposal of making a Digital Archaeological Maps of the
municipality of Marechal Deodoro, located in the state of Alagoas, Brazil.
Being a pioneer work in the state of Alagoas. The Archaeological Maps enables us to
present a regional model of heritage management identified and registered by Instituto
do Património Histórico e Artístico Nacional and by research carried out in the
municipality. The work is justified by the importance of preparing this kind of inventory
of cultural goods, as it enables new tools for the preservation and management of
archaeological heritage. Primarily, explain about the concepts of heritage and the
changes in legislation that have occurred during the last decades, aiming at the
preservation, safeguarding and management of heritage. Next, I present the applicability
of the Geographic Information System in archaeological works, which allows us to
create a georeferenced database with archaeological sites and areas of historical interest.
In this regard, the Archaeological Maps becomes a great ally to the preservation and
management of the heritage of the municipality of Marechal Deodoro. The result is
presented at the end of the work, with thematic and informative maps, as a way to
disseminate the archaeological heritage and historical interest. This dissemination
contributes to the self-esteem of the communities, as well as the self-knowledge of their
history, and may contribute to the economic and social development of the
communities, especially related to tourism. It should be noted that the Archaeological
Maps is a document that needs to be updated constantly, with new data collected in field
work and laboratory analysis, performed by the most diverse researchers.
II
AGRADECIMENTOS
Aos meus colegas de trabalho pela compreensão nas horas que precisei me
ausentar para me dedicar à dissertação, e em especial Jennifer Miranda pelo auxílio na
elaboração da carta arqueológica e mapas temáticos.
As amigas da vida acadêmica e pessoal Lorena Veras, Aline Rios e Ariane Rios,
pela força nas horas que necessitei.
III
“O que está em jogo são os remanescentes do nosso
passado, de caráter finito e não-renovável,
desaparecendo com rapidez vertiginosa, de tal forma
que é inaceitável que aqueles encarregados de
identificá-los, protegê-los e valorizá-los prossigam
impávidos com seu histórico de omissão em
relação a esse património. A causa da sua
preservação é a nossa bandeira e a insensibilidade
dos órgãos responsáveis nao empalidecerá suas
cores nem impedirá que continuemos a agitá-la
cada vez mais alto. Nao há mais tempo a perder”
(LIMA, 2001, p. 78).
IV
INDICE
RESUMO......................................................................................................................................................... I
ABSTRACT ..................................................................................................................................................... II
INDICE ........................................................................................................................................................... V
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................ 1
1. CONCEITOS................................................................................................................................................ 3
2. CARTAS ARQUEOLÓGICAS....................................................................................................................... 29
ANEXOS..................................................................................................................................................... 123
V
LISTA DE IMAGENS
FIGURA 12: MAPA COM A DISTRIBUIÇÃO DE SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS POR TIPO. ............ 41
VI
FIGURA 18: MAPA DE NÍVEL DE INTERESSE CULTURAL DOS SÍTIOS
ARQUEOLÓGICOS NO MÉDIO TEJO. .................................................................... 47
FIGURA 23: MAPA DE ALAGOAS DO SUL, COM A REGIÃO DAS LAGOAS MUNDAÚ E
MANGUABA. ............................................................................................................ 60
FIGURA 31: IGREJA DE NOSSA SENHORA DO AMPARO DOS HOMENS PARDOS. ............... 72
VII
FIGURA 38: FACHADA DA CASA ONDE NASCEU MARECHAL DEODORO DA
FONSECA, ATUAL MUSEU DA CIDADE. ................................................................ 77
VIII
FIGURA 58: SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS COM VESTÍGIOS CERÂMICOS, DE
MARECHAL DEODORO/AL. .................................................................................. 104
IX
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
Art. - Artigo
AL - Alagoas
X
INTRODUÇÃO
1
existentes, uma vez que o Brasil é um país de dimensões territoriais extensivas, assim
como falta de recursos e políticas públicas, que não são eficazmente aplicadas.
2
1. CONCEITOS
3
É importante frisar que neste período histórico, o Brasil passava por grandes
mudanças em seu contexto político. Foi nesse momento que se estabeleceu no governo
as políticas públicas de Getúlio Vargas. Fundamentado no nacionalismo e na urgência
do desenvolvimento do país, foi este o primeiro governo presidencialista preocupado
com a preservação do património cultural e natural, uma vez que era somente através
das nossas raízes que o Brasil cresceria frente às principais potências mundiais.
Concatenados a esta ideia, bem como alinhados aos ditames desta Carta, as
autoridades governamentais brasileiras passam a ter uma preocupação sobre a
necessidade de criação de leis que viessem a proteger os monumentos históricos
(SANTOS, 2004/2005). A primeira delas se mostra através do texto constitucional de
1934, conforme disposto no Artigo 148º:
4
O Ministério de Educação e Cultura, em 1970, realiza o 1º Encontro dos
Governadores de Estado, Secretários Estaduais da Área de Cultura, Prefeitos de
Municípios Interessados, Presidentes e Representantes das Instituições Culturais, o qual
resultou no denominado Compromisso de Brasília. Neste documento, todos os presentes
se comprometem a cuidar do património cultural brasileiro, assim como é recomendado
a criação de órgãos estaduais e municipais vinculados aos Conselhos Estaduais de
Cultura e ao Diretoria do Património Histórico e Artístico Nacional (DPHAN), atual
Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
5
É nesta convenção onde se apresenta pela primeira vez a definição de património
cultural imateial. Segundo a Convenção:
6
Em consonância com o refinamento de debates e do estabelecimento de
normativas voltadas à preservação e gestão do património, o Brasil dá continuidade às
políticas de proteção do bem cultural em todas as suas esferas e demonstra a sua
preocupação quando se promulga uma nova Constituição Federal. Nela, além do
estabelecimento do conceito de património cultural, constante no Art. 216º, dispõe sobre
as obrigações e atribuições da União, Estados, Municípios e Distrito Federal frente ao
património, bem como delibera a elaboração de normativas específicas responsáveis
pelo cumprimento do estabelecido em lei. De acordo com o Art. 216º, da Constituição
Federal de Brasil de 1988:
I - as formas de expressão;
7
A atual Constituição Federal estabelece no Art. 23º, Inciso III, que compete à
União, Estados, Distrito Federal e Municípios: “proteger os documentos, as obras e
outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens
naturais notáveis e os sítios arqueológicos”. No Art. 216º, o Estado reconhece como
património cultural brasileiro todos os bens de natureza material e imaterial, tomados
individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à
memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira. Inclui, através do
Inciso V, “os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico,
arqueológico, paleontológico, ecológico e científico”.
Assim como a criação da Carta de Atenas, de 1931, que foi instituída como
documento norteador para a elaboração de dispositivos legais voltados à proteção do
património cultural, a Carta de Lausanne, em 1990, imprime a mesma proposta,
buscando normatizar as intervenções em bens arqueológicos, onde as suas
especificações formalizam os princípios básicos da pesquisa arqueológica.
8
Ferreira (2011) salienta que as preocupações existentes na década de 1930
apresentadas na Carta de Atenas, era limitida às diretrizes técnicas apenas das práticas
conservacionistas, até mesmo aquelas direcionadas à arqueologia, principalmente pelo
fato de terem sido elaboradas por um grupo de específico de especialistas em
restauração, além de serem volvidas para a preservação de monumentos puramente
isolados.
9
Fundamentando a Lei Nacional e baseando-se também nas Cartas Patrimoniais
internacionais, como a Carta de Lausanne, que define em seu Art. 1º:
10
Dentro desse pressuposto, os dispositivos legais criados a partir da perspectiva
mundial de preservação patrimonial permitiram que no Brasil, a pesquisa do património
arqueológico fosse formalizada dentro da legalidade com a Lei 3924/61, inicialmente.
Posteriormente, outras normativas foram elaboradas, a fim de refinar as pesquisas
arqueológicas, tanto no âmbito académico como no licenciamento (Portaria IPHAN nº
07/88).
11
Pena - reclusão, de um a três anos, e multa.
12
Migliacio (2010) afirma que a atuação da comunidade científica se estreita com
a área da proteção do património arqueológico, uma vez que o modelo de gestão
praticado em nosso país é caracterizado pela outorga do Estado aos pesquisadores, da
atividade de pesquisa e da proposição de medidas mitigadoras de impactos negativos
aos sítios arqueológicos.
13
1.2 GESTÃO DO PATRIMÓNIO ARQUEOLÓGICO
O termo Gestão é uma palavra francesa de origem latina, que pode ser
considerada uma especialização da administração e do gerenciamento, sendo um termo
comumente empregado no meio dos negócios e da administração pública e privada.
Para Alecian & Foucher (2001), o termo gestão pode ser utilizado para
Trazendo o conceito geral de gestão para o meio cultural, de acordo com a carta
internacional do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS) / Comitê
de Arqueologica e Gestão do Património (ICAHM), também conhecida como Carta de
Lausanne, nela o gerenciamento deve ser através da proteção e administração do
património arqueológico in loco, ou seja, em seu meio natural, interagindo com a
história e a sociedade contemporânea. A gestão pode ser aplicada de diversas formas,
como uma arqueologia de salvamento, que tem papel importantíssimo para a proteção e
interpretação do património, também podemos incluir outos procedimentos, como
inventário, pesquisas, proteção, apresentação, educação patrimonial, entre outros.
14
Neste viés, a gestão pode estar incluída na administração de todas as etapas
necessárias para a preservação do património arqueológico.
15
No Art. 216º, da Constituição, é determinado que:
16
Na Figura 1 é possível verificar esquematicamente o processo da Gestão do
Património Arqueológico, desde a identificação dos materiais de caráter arqueológico,
aos métodos próprios para documentação de cada material, aos modos de proteção, este
de maior responsabilidade IPHAN, e por fim a promoção, momento final do esquema e,
para muitos profissionais da área, de suma importância para os estudos arqueológicos. É
aqui que o pesquisador devolve à população todo conhecimento da pesquisa, as relações
que as comunidades podem e devem ter com o património arqueológico e ainda
responsabilizar estes grupos humanos, a gerir o bem cultural.
17
No Decreto nº 9.238/17, que aprova a Estrutura Regimental e o Quadro
Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções de Confiança do IPHAN,
remaneja cargos em comissão e substitui cargos em comissão do Grupo-Direção e
Assessoramento Superiores - DAS por Funções Comissionadas do Poder Executivo –
FCPE, assim como determina todas as competências dessa autarquia.
18
Seguindo a premissa dos Macro Processos da Gestão do Património
Arqueológico, é importante discorrer sobre uma questão considerada sensível no que se
refere, sobretudo, à proteção do património arqueológico. Conforme esboçado no
transcurso do texto, a década de 1990 foi marcada pelo crescimento de grandes obras
de engenharia por todo o país, desde linhas de transmissão de energia, até novas
rodovias ou duplicações, ferrovias, usinas hidroelétricas, dentre muitos outros
empreendimentos de grande impacto ao meio ambiente.
19
Buscando adaptar-se aos novos empreendimentos em processo de instalação,
bem como tornar mais claro e preciso os requisitos a serem executados e atendidos, o
IPHAN revoga a supracitada Portaria a partir da publicação da Instrução Normativa nº
01/2015, a qual estabelece procedimentos administrativos a serem observados pelo
IPHAN nos processos de licenciamento ambiental dos quais participe. Este novo marco
legal traz uma nova roupagem a esta compatibilização, o qual confere quatro níveis de
enquadramento a determinados empreendimentos, conforme os dados constantes na
Ficha de Caracterização da Atividade – FCA; além de transformações nos estudos
arqueológicos anteriormente regidos pela revogada Portaria IPHAN nº 230/02.
20
1.3 OS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA NA
GESTÃO DO PATRIMÓNIO ARQUEOLÓGICO
21
numa superfície referenciada geograficamente, podendo consistir
elementos de varias categorias ou formatos.
22
Os dados geográficos são caracterizados:
Pela descrição do fenómeno geográfico;
Pela sua posição/localização geográfica;
Pelos relacionamentos espaciais com outros fenómenos geográficos; e
Pelo instante ou intervalo de tempo em que a fenómeno existe ou é
válido.
Estes aspectos são classificados em duas categorias de dados, sendo elas dados
convencionais e dados espaciais. Os dados convencionais são atributos alfanuméricos
usados para armazenar os dados descritivos e temporais. Já os dados espaciais são
atributos que descrevem a geometria, a localização geográfica e os relacionamentos
espaciais. Além disso, um SIG pode possuir dados pictórios, que armazenam imagens
sobre regiões geográficas (FILHO & IOCHPE, 1996).
O que torna este sistema ainda mais eficaz é saber que estas três visões são antes
de tudo mais convergentes que conflitantes e refletem a importância relativa do
tratamento da informação geográfica dentro de uma organização.
23
De acordo com as necessidades atuais, novos softwares são desenvolvidos e
ficam disponíveis no mercado constantemente, tornando assim os SIG em constante
atualização. Atualmente o SIG é considerado como uma poderosa feramenta que pode
ser empregada em uma miríade de finalidades, sendo criadas novas ferramentas
constantemente, a qual se adequam as funcionalidades dentro das organizações.
Segundo Ramirez (1994), os estudos podem ser subdivididos em cinco grupos de áreas
de aplicação de SIG:
24
Esse desenvolvimento baseia-se nas inovações que ocorreram em diferentes
disciplinas, como Geografia, Cartografia, Sensoriamento Remoto, Topografia,
Fotogrametria, Geodésia, Estatística, Computação, Inteligência Artificial, entre outros
dentro das vertentes das Ciências Naturais, Ciências Sociais e Engenharias.
O SIG tem acendido como uma poderosa tecnologia principalmente pelo fato de
que os mais diversos profissionais, que fazem uso do mesmo, integrarem os seus dados
e métodos de variadas maneiras e que amparam as formas tradicionais de análise
geográfica, neste caso podemos citar as análises por sobreposição de mapas, novos tipos
de análises e modelagem que podem ir além da capacidade dos métodos manuais
tradicionais, uma vez que é possível elaborar mapas, modelar, fazer buscas e analisar
uma grande quantidade de dados, todos mantidos numa única base de dados (ROSA,
2003).
25
Nos anos 1960, arqueólogos partidários do histórico-culturalismo fizeram amplo
uso da cartografia, devido às formas de interpretações do registro arqueológico vigentes
na época. A distribuição geográfica do material estudado era uma forte preocupação
para esses profissionais, uma vez que a partir disto poderiam identificar as migrações ou
difusões dos traços culturais estudados. (LEITE, 2016).
26
As transformações antrópicas da paisagem continuam progressivamente, e mais
do que nunca, provocando a deterioração do património arqueológico, visto que a
sociedade contemporânea têm procurado cada vez mais novos conhecimentos sobre as
dimensões materiais e sobre as próprias sociedades do passado (GARCÍA SANJUÁN &
WHEATLEY, 1999).
Nas últimas décadas a utilização do SIG tem-se mostrado como uma prática
muito eficiente para a gestão e preservação do património arqueológico, estabelecendo-
se como uma plataforma de análise para a monitorização dos recursos culturais, assim
como dos indicadores de desenvolvimento sustentável. Devido à associação da
tecnologia inovadora com a organizacional, são proporcionados os meios indispensáveis
para uma gestão racional dos fatores e processos que colaboram para a deterioração ou
conservação do património (FERNANDES et. al., 2014).
27
arqueológicas; gestão de áreas de risco, através do acompanhamento; produção
cartográfica; programação de infraestruturas; otimização de recursos patrimoniais,
através das redes de recursos, análise de bens, percursos culturais; e simulação de dados,
podendo ser de naufrágios, rituais, reconstruções de escavações tridimensionais.
28
2. CARTAS ARQUEOLÓGICAS
O resultado de uma carta pode ser uma ferramenta a ser manuseado por diversas
pessoas, desde os relacionados ao património em si, como às empresas de construção
civil, turistas e gestores. Devendo ser constantemente atualizada com os novos dados
gerados por pesquisas a serem realizadas depois de sua elaboração, principalmente pela
dinâmica que abrange o património aqueológico (QUE ROL & DIAZ, 1996).
29
Algumas correntes entendem que as cartas aumentam o atrativo turístico da
região, através da difusão do conhecimento sobre os bens que ali estão localizados,
auxiliam no planeamento e desenvolvimento sustentável, ampliam os mecanismos de
monitoramento e planeamento para a preservação, valoração e gestão do património
(TOTO & GARCIA, 2002).
Nazareno (2005) disserta sobre o uso de bases de dados no SIG, afirmando que o
mesmo permite o armazenamento de informações, pré-selecionadas, em meio digital de
forma compacta, diferententemente das fichas, mapas e croquis de papel. A míriade de
informações coletadas nos projetos e estudos de arqueologia geram um grande número
de dados em papel, assim como em sistemas análogicos de armazenamento,
administração e análise de dados. Nestes casos, as informações podem dificultar e
retardar os trabalhos, uma vez que seria necessário a triagem de toda essa documentação
para aferir os resultados.
30
Neste viés, a utilização de base de dados georreferenciadas proporciona a
integração de todas as fases de pesquisa arqueológica, desde o planeamento de
atividades, até ao registro, análise, disseminação e arquivamento das informações
(NAZARENO, 2005).
31
2.2 CARTAS ARQUEOLÓGICAS: CASOS DE ESTUDOS
32
Alberto Oliveira (2005) dividiu o centro em Zona Alta e Zona Baixo, sendo
inventariadas as edificações consideradas património histórico, os edificios
identificados como remanescentes do século XIX e os sítios arqueológicos existentes, e
os locais em ruínas.
Figura 4: Área de pesquisa da Carta de Potencial Arqueológico do Centro Histótico de Porto Alegre-RS
com a delimitação das zonas.
Fonte: OLIVEIRA, 2005.
O trabalho teve como resultado final uma planta do centro histórico de Porto
Alegre, com a definição do potencial arqueológico de cada área.
André Aguiar (2010) propôs uma carta arqueológica digital da área urbana de
Cabo Frio, localizado no estado do Rio de Janeiro. A fim de criar um sistema de gestão
integrada do património arqueológico, indicou a normatização da recolha de
informações através de formulários e modelagem de informação através de uma base de
dados.
34
Como resultado, foram inventariados mil seiscentos e noventa e oito (1.698)
sítios arqueológicos, dos quais oitocentos e sessenta (860) tinham localização
georreferenciada, permitindo o entendimento espacial pela extensão territorial do estado
de Minas Gerais.
Como o estado de Minas Gerais é amplo Delforge dividi-o por regiões, para
ampliar a escala de localização dos sítios e também uma melhor visualização da
espacialidade e dos padrões regionais. A escolha do autor foi a divisão por regiões
correspondentes às bacias hidrográficas. Na Figura 7 podemos apresenta-se um exemplo
para a região do bacia do Rio Doce em Minas Gerais.
35
Figura 7: Mapa de Sítios Arqueológicos na região do bacia do Rio Doce em Minas Gerais.
Fonte: DELFORGE, 2010.
36
Figura 8: Quadro com fontes utilizadas no inventário sobre os naufrágios na costa sergipana.
Fonte: ANJOS, 2013.
37
Figura 9: Mapa de Sítios arqueológicos por município, no estado de Sergipe.
Fonte: LEITE, 2016.
38
Figura 10: Gráfico com sítios identificados.
Fonte: MELCHIADES, 2017.
39
Figura 11: Mapa final da distribuição de sítios arqueológicos.
Fonte: MELCHIADES, 2017.
40
Figura 12: Mapa com a distribuição de sítios arqueológicos por tipo.
Fonte: MELCHIADES, 2017.
Foram inventariados sítios dos mais diversos períodos cronológicos, tendo maior
número nos do período Paleolitico e o Romano, de acordo com a Figura 13. Os autores
basearam-se em atividades de campo de prospecção sistemática e seletiva, a fim de
identificar novos sítios arquelógicos, além do levantamento bibliográfico.
41
Figura 13: Mapa com sítios arqueológicos identificados na Chamusca, por cronologia.
Fonte: COIMBRA, et al., 2016.
42
Figura 14: Mapa com sítios arqueológicos identificados no Concelho de Golegã.
Fonte: FIGUEIREDO, et al., 2016.
43
Figura 15: Mapa com localização das prospecções realizadas em 2016, no Concelho de Golegã.
Fonte: FIGUEIREDO, et al., 2016.
44
A Carta de Interesse Cultural para a Região do Médio Tejo (ANASTÁCIO,
2016a), teve como base os dados ao Base de Dados Oficial da Direção-Geral do
Património Cultural – Endovélico, relatórios técnicos e artigos, monografias e
dissertações publicadas. A região do Médio Tejo é composta por treze (13) concelhos,
sendo que o levantamento bibliográfico resultou em um mil e vinte e quatro (1024)
sítios arqueológicos, distribuídos pelos concelhos, de acordo com a Figura 16.
Figura 16: Registo de sítios arqueológicos por concelho da região do Médio Tejo.
Fonte: ANASTÁCIO, 2016a.
45
Figura 17: Distribuição geográfica dos sítios arqueológicos de Interesse Cultural.
Fonte: ANASTÁCIO & CRUZ, 2015.
46
A análise dos critérios permitiu classificar os sitios arqueológicos pelo seu nível de
Interesse Cultural, de acordo com a Figura 18.
Figura 18: Mapa de Nível de Interesse Cultural dos sítios arqueológicos no Médio Tejo.
Fonte: ANASTÁCIO, 2016a.
47
O levantamento de dados foi realizado nas bases do Centro de Interpretação da
Arqueologia do Alto Ribatejo (CIAAR), Centro de Pré-História do Instituto Politécnico
de Tomar (CPH), tendo o apoio de José da Silva Gomes, e Endovélico (DGPC) (CRUZ
et al, 2014). Na Figura 19 apresenta-se a distribuição espacial dos sítios arqueológicos.
48
Ao analisar as cartas arqueológicas realizadas no Brasil e Portugal, percebemos
que há uma diferença na conceitualização do que seria uma carta arqueológica, assim
como seu resultado. No Brasil, em alguns casos somente é feito a catalogação dos sítios,
sem ser produzidos mapas temáticos, que possam ilustrar espacialmente os sítios, assim
como facilitar a leitura e comparar os dados de diversos sítios de uma região. Nos
últimos anos esta realidade está a mudar, sendo empenhados esforços na utilização do
SIG para a criação de base de dados georeferenciadas, com o intuito de gerar novas
ferramentas para apoiar as políticas de preservação do património e sua devida gestão.
49
3. CASO DE ESTUDO: PROPOSTAS DE CARTA
ARQUEOLÓGICA PARA O MUNICÍPIO DE MARECHAL
DEODORO, ESTADO DE ALAGOAS - BRASIL
50
3.1.1 OS PRIMEIROS REGISTROS
51
Figura 20: Mapa de Luís Teixeira, 1574, com a divisão da América Portuguesa em Capitanias.
Fonte: Biblioteca da Ajuda (Lisboa).
52
A ocupação francesa no Brasil é ressaltada pela investida de corsários ao longo
da costa, que vinham em busca do pau-brasil e especiarias de grande valor no período.
No entanto, as informações de sua atividade no Nordeste é mais detalhado na Bahia, e
mais ao norte da Capitania de Pernambuco. A região que compreendia o sul da capitania
de Pernambuco, atual Estado de Alagoas, teve grande movimentação desses corsários,
ressaltados pela história local.
53
ideológicos de difusão da religião católica na capitania, serve como instrumento de
controle da Matriz portuguesa sobre a Colónia.
Duarte Coelho, subindo o Rio São Francisco, foi aos poucos descendo ao sul da
capitania, que resultou na criação dos primeiros núcleos populacionais do Estado de
Alagoas: Penedo, Porto Calvo e Alagoas do Sul (LINDOSO, 2000).
54
A ocupação pelo São Francisco acarretou diversos confrontos com as
populações nativas que habitavam as margens do rio, chamado pelos índios de "Opará".
Ao longo do percurso desse rio formaram-se diversos aldeamentos. No atual Estado de
Alagoas ainda existem as marcas desse processo, expresso na aldeia Kariri-Xocó,
município de Porto Real do Colégio. É importante salientar que o processo de conquista
não foi pacífico, como ficou demonstrado na Guerra dos Cariris (1683-1713), travadas
entre grupos nativos da região e portugueses, onde a grande movimentação de pessoas,
além dos desbravadores, foram formandos portos comerciais (ARRUTI, 1995;
LINDOSO, 2000).
Porto Calvo, por estar mais próxima a Olinda, foi uma região densa de engenhos
de açúcar. Esta cidade tem sua ocupação datada de 1590. A economia açucareira trouxe
para essa região grande desenvolvimento e, naquele tempo, era área de cobiça por
diversas matrizes européias, como por exemplo, a Holanda, que tem histórico de
ocupação extenso na região. A mão de obra escrava também teve papel fundamental na
região, assegurando a produção em grande escala nas plantações e o enriquecimento da
Capitania de Pernambuco.
O terceiro pólo de ocupação, da margem sul, são Alagoas do Sul (1611) e Santa
Luzia do Norte (1608). A região tinha algumas particularidades, como a proximidade de
áreas portuárias marítimas estratégicas e grande abundância de água doce, das lagoas de
Mundaú e Manguaba, ricas em pescado, tornando-se assim fonte de abastecimento para
a colónia deste produto extrativo. Muitos engenhos de açúcar foram instalados na
região, como também havia grande produção de algodão (LINDOSO, 2000).
Foi nesta região, no final do século XVI (1591), que aconteceram as concessões
de Sesmarias, com o objetivo de aumentar as povoações e construir engenhos. Jorge de
Albuquerque Coelho, sobrinho do dirigente da Capitania, fez a Diogo de Melo Castro a
doação de cinco léguas ao longo da costa, sendo três de boca da Laguna Manguaba para
55
o lado sul e para o lado norte, e sete para o Sertão, a fim de fundar ali uma vila que se
denominaria de Madalena (APRATTO, 2012).
1
Sumaúma é um extenso rio da região.
2
Cf. Enciclopédia Municípios de Alagoas, 2006:13.
56
O açúcar e o algodão também eram produzidos na região em grande escala, além
da produção de pescados, este último era controlado pela Coroa através de leis que
regulavam a pesca e comercialização do produto pelos colonos.
Quanto à atividade pesqueira na região, Pinto (2018), assinala que estas estavam
ligadas às populações escravas e indígenas na região, sendo submetidas ao regime
colonial através de imposições, sanções e pelo não cumprimentos das diretrizes
estabelecidas pela Coroa. As atividades eram controladas através dos portos de
pesagens, ou seja, diferentes pontos ao longo da lagoa que tinha a função de controlar o
pescado que saia da mesma. Havia seleção do montante que deveria ser pago como uma
espécie de imposto, sobrando menos da metade para consumo de quem praticava o
ofício da pesca. As leis sobre pesca eram reguladas, e tinham períodos do ano que eram
proibidas.
57
Albuquerque, que ocupou o Arraial do Bom Jesus nas proximidades de Recife. Após
grandes batalhas, os holandeses ficaram concentrados em Olinda e na área portuária de
Recife. Ao longo da capitania, diversas batalhas foram travadas para conquistas na
região (HOLANDA, 1997).
Figura 21: Pintura de Frans Post retratando o início do núcleo populacional de Marechal Deodoro. Ao
fundo a Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição.
Fonte: Alagoa Ad Austrum - Frans Post (1637-1644) BARLEUS, Gaspar. Rerum Per Octennium In
Brasilia, 1647. Brasiliana USP.
58
Figura 22: Planta baixa do núcleo central da cidade de Marechal Deodoro, atual Largo da Matriz.
Fonte: Pagus Alagoae Aufitralis - BARLEUS, Gaspar. Rerum Per Octennium In Brasilia, 1647.
Brasiliana USP.
59
Figura 23: Mapa de Alagoas do Sul, com a região das lagoas Mundaú e Manguaba.
Fonte: Praefecturae Paranambucae Pars Meridionals (Prefeitura de Pernambuco Parte Meridional)
BARLEUS, Gaspar. Rerum Per Octennium In Brasilia, 1647. Brasiliana USP.
60
Figura 24: Escravos no ofício da pesca, em Alagoa do Sul.
Fonte: Alagoa ad Austrum. Jacob Van Meurs, 1671. http://www.atlasofmutualheritage.nl/en/View-
Alagoa-del-Sul.7502.
A capital alagoana era ponto estratégico. Era através dos canais e lagoas que as
regiões norte e sul eram interligadas. Mercadorias como açúcar e algodão, saíam para os
portos através de pequenas embarcações e canoas que levavam os produtos ao porto
marítimo de Jaraguá. A abertura dos Portos às nações amigas em 1808, um acordo entre
Inglaterra e Portugal durante o período napoleônico, proporcionou à região grande
entrada de produtos importados para a região, o que levou o aumento do comércio local
e enriquecimento da região.
61
Alagoas do Sul teve o seu apogeu até início do século XIX, quando ocorreu a
transferência da capital do Estado de Alagoas, para Maceió. Essa mudança deu-se pela
localização estratégica, entre as regiões sul e norte do estado, sendo o Porto Marítimo de
Jaraguá a entrada principal de produtos estrangeiros.
Havia uma grande movimentação de grupos nativos na região que hoje abrange
o município de Marechal Deodoro. Essa ocupação está descrita em alguns relatos dos
interlocutores europeus, sob os adjetivos de "tapuias" ou "gentios". Também, no famoso
episódio antropofágico do confronto dos índios Caeté e o Bispo Sardinha. Os Caetés são
descritos como um grupo numeroso, hábeis na arte da navegação, possuindo grandes
canoas, vivendo próximo à costa marítima, à esquerda do Rio São Francisco e chegando
a ilha de Itamaracá, em Pernambuco. Pertencentes ao tronco linguístico Tupi, tiveram
registro marcante pelo seu caráter bélico (SOUSA, 1987). O caráter belicoso associado
aos Caetés apontam ao grupo práticas sanguinárias e antropofágicas. Esses adjetivos
foram adquiridos após o episódio ocorrido com o Bispo Dom Pero Fernandes Sardinha,
em 15 de julho de 1556, onde teve a sua vida e da sua tripulação ceifadas e os seus
corpos devorados pelos índios. Queiroz (2010) relata que: “Após o assassinato do
primeiro bispo, D. Pero Fernandes Sardinha, atribuído aos Caeté, empreendeu-se uma
das mais cruéis e violentas, guerras santas de que se tem notícia em nossa história”,
exterminando assim, na sua totalidade, o grupo. Alguns historiadores relatam que os
Caeté eram na verdade Tupinambás, assim chamados pelos outros de sua etnia, por
conta da região que ocupavam. A etnologia do nome cau-etê, significa: mata primitiva,
verdadeira. Fazendo alusão à região ocupada em sua abundância de matas, lagoas e rios
(PEREIRA, 2000). Gabriel Soares de Sousa (1879) nos seus relatos sobre os Caeté,
descreve um povo belicoso quando em contato com os portugueses.
62
São estes caetés mui belicosos e guerreiros, mas mui
atraiçoados, e sem nenhuma fé nem verdade, o qual fez os
danos que fica declarado à gente da nau do bispo, a Duarte
Coelho, e a muitos navios e caravelões que se perderam nesta
costa, dos quais não escapou pessoa nenhuma, que não
matassem e comessem, cujos danos Deus não permitiu que
durassem mais tempo; mas ordenou de os destruir desta
maneira. (...) Por natureza, são estes caetés grandes músicos e
amigos de bailar, são grandes pescadores de linha e nadadores;
também são mui cruéis uns para os outros para se venderem, o
pai aos filhos, os irmãos e parentes uns aos outros; e de maneira
são cruéis. (SOUSA, 1879, p. 62).
Além dos registros históricos apontarem grande atividade dos Caetés, a região
do atual Município de Marechal Deodoro possui vários registros de ocupações pré-
coloniais. Como exemplo, o Sambaqui Saco da Pedra, localizado na atual praia do Saco.
Também, registros de ocupações pré-coloniais no centro histórico de Marechal
Deodoro, nos Largos da Matriz e Largo do Carmo. Grande quantidade de artefatos
líticos e cerâmica pré-colonial foram registrados nesses sítios, demonstrando a grande
63
atividade de grupos nativos nas áreas de topografia mais alta da região. A justificativa
para a intensa atividade indígena na região pode ser justificada pela grande diversidade
de fonte alimentar, além de recursos hídricos para grandes assentamentos indígenas.
64
3.2 CARACTERIZAÇÃO DO PATRIMÓNIO DE MARECHAL
DEODORO-AL
65
Além de parte do perímetro urbano de Marechal Deodoro, alguns prédios em
particular, foram tombados como: Orfanato São José; Convento e Igreja de São
Francisco e Casa de Marechal Deodoro da Fonseca.
66
As igrejas que compreendem o complexo religioso do Carmo, uma das áreas
tombadas do município, Igrejas da Primeira e Terceira Ordem, sofreram um processo de
reforma3, devido ao estado dos prédios, que estavam em ruínas por longos anos,
servindo a outras finalidades, sendo por fim reativado apenas no início do século XXI
(PINTO et al., 2016). Muitos prédios passaram por reformas que diferem muito dos
processos de requalificação e restauro. As igrejas e prédios têm em particular histórias
relacionadas com a diversidade local como, por exemplo, as Igrejas atribuídas às
Irmandades dos Negros, ou à Casa de Câmara e Cadeia, que abrigam no imaginário
local memórias do cotidiano colonial, através de símbolos e signos que remontam o
cenário histórico local.
3
O processo de reforma difere dos processos de restauração e revitalização, as reformas geralmente não
preservam características originais dos prédios, e não são realizadas por especialistas em preservação e
restauro do patrimônio edificado.
67
Figura 26: Igreja do Senhor do Bonfim, Largo de Taperaguá.
Fonte: Autor (Arquivo Pessoal).
68
Convento de São Francisco, Igreja Santa Maria Madalena e Igreja da Ordem
Terceira de São Francisco
69
Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição
A área onde está edificada a Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens
Pretos, consta nos registros iconográficos do século XVII, como local onde havia uma
pequena edificação, que alguns estudiosos apontam como sede de uma pequena capela.
No entanto, a edificação de uma igreja dedicada aos escravos e ex-escravos, só viria
70
ocorrer no século XIX, após a organização da Irmandade do Rosário, dedicada aos
negros na região. O atual prédio, onde ficou sediada a Irmandade, tem em seu
frontispício a datação de 1834. Antes, porém, os negros de Marechal Deodoro tinham
um altar dedicado a Nossa Senhora do Rosário na Igreja Matriz Nossa Senhora da
Conceição (PINTO et al., 2018).
72
região, sendo frequentada pelas famílias menos abastadas da cidade. Mesmo menos
destacada pela disputa com os franciscanos na região, seus adeptos edificaram a Igreja
da Terceira Ordem, Nossa Senhora do Ó.
73
Figura 33: Casa de Câmara e Cadeia.
Fonte: Autor (Arquivo Pessoal).
Não se tem uma datação específica para a construção do predio que abriga o
Mercado de Rendas de Marechal Deodoro (Figura34), mas a edificação está inserida no
perímetro tombado de Marechal Deodoro, sendo que sua arquitetura remonta ao século
XVIII. O mercado era um antigo armazém de estocagem, que foi reformado para
abrigar trabalhos artesanais das rendeiras da cidade. A região é conhecida por ser
tradicional na arte do filé - rendado típico da região, considerada Património Imaterial
de Alagoas - e da "singeleza" - rendado típico da região, praticado pelas mulheres que
moravam próximo à Lagoa Manguaba, sendo inscrita também, como Património
Imaterial de Alagoas (Figura35 e Figura36).
74
Figura 34: Mercado das Rendas, Centro Histórico de Marechal Deodoro.
Fonte: Autor (Arquivo Pessoal).
4
Disponível em <http://www.artesol.org.br/rede/membro/instituto_do_bordado_de_file_inbordal>.
Acesso em 20/09/2019.
5
Disponível em <https://www2.ifal.edu.br/campus/site/maceio-noticias/curso-de-artesanato-promove-
oficina-de-renda-singeleza-para-alunas/singeleza.jpg/image_view_fullscreen.>. Acesso em 20/09/2019.
75
Palácio Provincial
Não se tem uma datação específica do ano que foi construído o Palácio
Provincial da cidade de Marechal Deodoro (Figura37). Os registros informam que foi
comprado por Francisco Fernandes Lima em 1836, para ser sede do Palácio da
Província de Alagoas.
Foi sede do governo até a transferência da capital para Maceió em 1839, sendo
lugar de estadia da família imperial e sua comitiva em 1860. Em 1861 se transformou
em sede da Prefeitura Municipal até os dias atuais.
76
A casa datada do século XVII, está situada no centro histórico da cidade, no
perímetro tombado em 2006. Além do tombamento do trecho onde está localizada, a
casa foi tombada anteriormente em 1964.
Figura 38: Fachada da Casa onde nasceu Marechal Deodoro da Fonseca, atual museu da cidade.
Fonte: TRIPADVISOR, 20186.
6
Disponível em <https://www.tripadvisor.com.br/LocationPhotoDirectLink-g2011980-d4376762-
i210242484-House_of_Marechal_Deodoro-Marechal_Deodoro_State_of_Alagoas.html>. Acesso em
20/09/2019.
77
3.2.2 PATRIMÓNIO ARQUEOLÓGICO DO MUNICÍPIO DE MARECHAL
DEODORO
78
Figura 39: Sítio Saco da Pedra.
Fonte: JUCÁ, 2016
Sítio Caboclo I
Sítio Caboclo II
7
A única fonte de dados deste sítio foi a Ficha do CNSA/IPHAN.
8
A única fonte de dados deste sítio foi a Ficha do CNSA/IPHAN.
79
Sítio Lazareto
9
A única fonte de dados deste sítio foi a Ficha do CNSA/IPHAN.
80
Sítio Vila Eponina
Sítio Horizonte
81
Figura 42: Escavação Arqueológica no Sítio Horizonte.
Fonte: VIVA et al., 2007.
82
Figura 43: Área interna do Convento Franciscano Santa Maria Madalena, durante o trabalho de avaliação
arqueológica em 2008.
Fonte: Albuquerque et al., 20108.
Sítio Taperaguá
A pesquisa foi coordenada pelo arqueólogo Scott Allen, que realizou análise
geofísica para descoberta de pontos de interesse para escavação. O sítio apresentou
enterramentos do período colonial e grande diversidade material arqueológico histórico
(ALLEN et al., 2017).
83
Figura 44: Escavação no Largo de Taperaguá em 2017.
Fonte: http://www.alagoas24horas.com.br/1016740/arqueologos-descobrem-mais-uma-ossada-humana-
em-marechal-deodoro/.
84
Além da grande diversidade de material histórico, foram encontradas cerâmicas
pré-coloniais com características da tradição arqueológica Tupiguarani, bem como
grande concentração de material lítico. Um cachimbo histórico, com características
antropomórficas, sugeriu a ideia de que ali, além de índios e colonos europeus, haviam
negros que dividiam o espaço com os demais (PINTO et al., 2016).
Figura 45: Escavação arqueológica Largo do Carmo, exumação de ossadas atrás da Igreja da Primeira
Ordem.
Fonte: PINTO, 2018.
85
Figura 46: Diversidade de Material arqueológico encontrado no sítio do Largo do Carmo.
Fonte: PINTO, 2018.
86
Além do material osteológico, o sítio apresentou fragmentos de uma urna
funerária pré-colonial no adro da Igreja Nossa Senhora dos Homens Pretos. Após a
exumação de um esqueleto de uma mulher negra do período colonial, evidenciou-se
uma estrutura de alicerce de caliça, representando outra configuração da área no
passado (PINTO et al., 2017/2018).
Figura 47: Crânios apresentando manipulação dentária, escavados no adro da Igreja Matriz Nossa
Senhora da Conceição.
Fonte: PINTO et al., 2017/2018
87
Figura 48: Fragmento de urna funerária encontra abaixo de um enterramento e parte de estrutura antiga da
Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos.
Fonte: PINTO et al., 2017/2018.
88
3.2.3 PATRIMÓNIO NATURAL
A APA de Santa Rita (Figura 49) foi criada pela Lei n°. 4.6074/1984, com o
objetivo de preservar as características ambientais e naturais das regiões dos canais e
lagoas Mundaú e Manguaba, ordenando a ocupação e uso do solo. Os principais
ecossistemas e aspectos ambientais podem ser destacados com a presença de
manguezais, mata de encosta, restingas, recifes, ilhas lagunares e estuários10.
10
Governo de Alagoas. Plano de Manejo - APA de Santa Rita. Disponível em: <http://ima.al.gov.br/wp-
content/uploads/2015/03/Plano-de-Manejo-APA-Santa-Rita-IMA-Alagoas.pdf>. Acesso em 24/08/2019.
11
Disponível em: <https://www.recantodasletras.com.br/poesiasdedicatorias/6081529>. Acesso em
24/08/2019.
89
3.3 PROPOSTA DE CARTA ARQUEOLÓGICA E SUA GESTÃO
Desta forma, optou-se por realizar um inventário não apenas quantitativo dos
sítios arqueológicos, mas também qualitativo, de forma a adquirirem-se outras
informações além dos dados de georeferenciação. Assim, cada linha da base de dados
relacionada com um sítio arqueológico ou património histórico e natural, foi
caracterizado de acordo com os campos de atributos definidos, seguindo o padrão de
metodologia utilizado por Leite (2016) na elaboração da Carta Arqueológica de Sergipe,
com as devidas alterações e incorporações de novos atributos.
92
Cabe ressaltar que neste trabalho foram considerados, para a Carta
Arqueológica, locais definidos como sítios arqueológicos nos trabalhos consultados.
Aqueles caracterizados como ocorrência ou registos arqueológicos não foram levados
em conta para o preenchimento da base de dados. De seguida apresenta-se os campos
das base de dados e a sua explicitação quanto aos atributos:
Outras Denominações – para o caso dos sítios em que se identificou mais de uma
nomenclatura.
93
Classificação de Sítio – classificação do sítio arqueológico em Pré-colonial,
Histórico ou Pré-Histórico e Histórico. A maior parte das vezes feita pelos autores
dos trabalhos consultados e, raramente, quando não informada e com a presença
suficiente de dados nos relatórios, feita pela autora desta pesquisa;
Os atributos da base de dados serviram como base para refletir sobre as possiveis
representações em mapas temáticos. Foi utilizado, também, o filtro automático do
programa Microsoft Office Excel para selecionar dados de interesse, como por exemplo,
sítios como a presença de um determinado material arqueológico. Assim, a tabela do
Excel foi manipulada para a obtenção destas informações gerando gráficos síntese.
94
3.4 RESULTADOS
95
Figura 50: Localização da área de estudo: Marechal Deodoro/AL.
96
Durante a pesquisa foram identificados dez (10) sítios arqueológicos, doze (12)
bens de património histórico tombado e um (1) bem de património natural tombado no
município de Marechal Deodoro. A distribuição georreferenciada dos bens é
apresentada no Mapa Geral da Carta Arqueológica de Marechal Deodoro/AL, na Figura
51.
97
A fim de padronizar os dados realizou-se a distinção dos bens, de acordo com
sua categoria, elaborando mapas para cada uma, dando origem aos seguintes mapas:
Mapa de Sítios Arqueológicos (Figura 52), Mapa de Patimónio Histórico Tombado
(Figura 53 e Figura 54) e Mapa de Património Natural Tombado (Figura 55), de
Marechal Deodoro/AL.
98
Figura 53: Património Histórico de Marechal Deodoro/AL.
99
Figura 54: Património Histórico detalhado, de Marechal Deodoro/AL.
100
Figura 55: Património Natural de Marechal Deodoro/AL.
101
O atributo Classificação de Sítio Arqueológico foi definido nos padrões das
pesquisas no Brasil, sendo utilizas as tipologias Pré-colonial ou Histórico. Porém alguns
sítios apresentam vestígios de ambos os períodos e foram classificados como Pré-
colonial/Histórico. Na Figura 56 apresenta-se a classificação de Sítio Arqueológico,
segundo a sua tipologia.
102
Posteriormente foram analisados os tipos de vestígios identificados em cada sítio
arqueológico, como uma forma de entender o padrão de dispersão dessas populações do
passado. Sendo elaborados mapas para os sítios com vestígios líticos (Figura 57), com
vestígios cerâmicos (Figura 58), com vestígios de louça (faiança, faiança fina e
porcelana) (Figura 59), vestígios ósseos (Figura 60) e vestígios de edificações (Figura
61).
104
Figura 59: Sítios Arqueológicos com Vestígios de Louça.
105
Figura 60: Sítios Arqueológicos com Vestígios Ósseos, de Marechal Deodoro/AL.
106
Figura 61: Sítios Arqueológicos com Vestígios de Edificações, de Marechal Deodoro/AL.
107
Dentre o património histórico, podemos dividir os mesmos pelo tipo de
edificação ou seja, se seria uma edificação com função religiosa, administrativa,
governamental, habitacional ou armazém (Figura 62 e Figura 63).
108
Figura 63: Detalhe do Património Histórico por Tipo de Edificação, de Marechal Deodoro/AL.
109
A Carta Arqueológica proporciona uma infinidade de possibilidades de dados
comparativos para a elaboração de novos mapas, a fim de ter uma compreensão melhor
da espacialidade dos sítios, assim como constituição de padrões. Com a atualização
constante da Carta Aqueológica, ou mesmo novos estudos nos sítios arqueológicos,
património histórico e no património natural - já cadastrados, serão gerados novos dados
comparativos e como podem ser criadas novas hipotéses sobre a construção do
município. Ainda de salientar a possibilita do cadastro de novos elementos – sítios
arqueológicos, património histórico e património natural – à base de dados, assim como
a sua expansão para outros municípios e Estados.
110
CONSIDERAÇÕES FINAIS
111
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
112
ANASTÁCIO, R F.; OOSTERBEK, L., ROSINA, P. Gestão integrada do território e
do património: a importância dos Sistemas de Informação Geográfica. SÉMATA,
Ciências Sociais e Humanidades, vol. 27: 187-197, 2015.
113
________. [Constituição (1988)] Constituição da República Federativa do Brasil de
1988. Texto constitucional promulgado em 5 de outubro de 1988, com as alterações
adotadas pelas Emendas Constitucionais nos 1/1992 a 68/2011, pelo Decreto
Legislativo no 186/2008 e pelas Emendas Constitucionais de Revisão nos 1 a 6/1994.
35. Brasília/DF: Centro de Documentação e Informação/Edições Câmara. Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em:
15/07/2019.
114
CHORÃO, M. J. M. B. (aprest.). Doação e forais das capitanias do Brasil 1534-1536.
Lisboa: Instituto dos Arquivos Nacionais / Torre do Tombo, 1999.
115
FERNANDES, D.; ALONSO, J.; JULIÃO, R.P.; LOURENÇO, J.M.; RAMOS, R.A.R..
O uso de SIG no património cultural: O caso do Alto Douro Vinhateiro. Engenharia
Civil. UM. Número 48, 47p, 2014.
116
GARCÍA SANJUÁN, L. & WHEATLEY, D. The State of the Arc: Differential Rates of
Adoption of GIS for European Heritage Management. European Journal of
Archaeology, v. 2(2), p. 201 - 228, 1999.
117
JUCÁ, A. C. A. Projeto de Avaliação de Impacto ao Patrimônio Arqueológico na
Área de Influência do Loteamento Brumas do Francês, Município de Marechal
Deodoro, AL. (Relatório de Pesquisa), IPHAN/AL – Maceió, 2016.
KRISTIANSEN, K.. Perspectives on the archaeological heritage: history and future. In:
Cleere H (ed.) Archaeological heritage management in the modern world.
Routledge, Londres, 1989.
LOCK, G. Beyond the Map. Archaeology and Spatial Technologies. IOS Press,
Amsterdam, 2000.
118
MAGALHÃES, A. C. V. A espacialidade da morte na cidade colonial Marechal
Deodoro, Alagoas. In: PEIXOTO, E. R.; DERNTL, M. F.; PALAZZO, P. P.;
TREVISAN, R. (Orgs.) Tempos e escalas da cidade e do urbanismo: Anais do XIII
Seminário de História da Cidade e do Urbanismo. Brasília, DF: Universidade Brasília-
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, 2014. Disponível em:
<http://www.shcu2014.com.br/content/espacialidade-da-morte-na-cidade-colonial-
marechal-deodoro-alagoas>. Acesso: 20/06/2019.
119
ORSER Jr, C. E. Introdução à Arqueologia Histórica. (Tradução Paulo Pedro Funari).
Belo Horizonte: Oficina de Livros (Coleção Mínima), 1992.
PINTO. Karina Lima de Miranda, et. al. 2016. Pesquisa Arqueológica no Largo do
Carmo, Município de Marechal Deodoro, Estado de Alagoas. (Relatório Final)
IPHAN - AL, Maceió, 271 p.
PINTO. Karina Lima de Miranda, et. al. 2017. Pesquisa Arqueológica no Largo da
Matriz, Município de Marechal Deodoro, Estado de Alagoas. (Relatório Final)
IPHAN - AL, Maceió, 369 p.
PINTO. Karina Lima de Miranda, et. al. 2018. Pesquisa Arqueológica no Largo da
Matriz, Município de Marechal Deodoro, Estado de Alagoas: Fase de
Acompanhamento (Relatório Final) IPHAN - AL, Maceió. 369 p. 2018.
PINTO. Karina Lima de Miranda. 2018. Quem anda em terra alheia, pisa o chão
devagar. (Tese de Doutorado). PROARQ/UFS, Laranjeiras.
120
ROSA, A. N. Programa de diagnóstico e prospecção arqueológica da LT 230 KV
Jardim/ Nossa Senhora do Socorro e SE Nossa Senhora do SOCORRO 230/69 kV.
Projeto de Pesquisa, 2013.
121
VIVA, L.; MORALES, W.; MOI, F.; ROBRAHN-GONZÁLES, E. Programa de
Resgate Arqueológico - Gasoduto Carmópolis - Pilar - Estados de Sergipe e
Alagoas. (Relatório Final) Porto Seguro, IPHAN/AL, 2007.
WORBOYS, M.F. GIS: A Computing Perspective. London: Taylor and Francis, 1995.
122
ANEXOS
123
16/01/2019 Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos - Impressão
- CNSA AL00228 -
Nome do sítio: Caboclo I
Outras designações e siglas: CNSA: AL00228
Município: Marechal Deodoro UF: AL
Descrição sumária do sítio: Sítio histórico com concentração de restos malacológicos, cerâmica, louça, tijolo e telhas
Sítios relacionados:
Propriedade da terra Área pública Área privada Área militar Área indígena
Outra:
Proteção legal Unid. de conservação ambiental
Em área tombada Municipal Estadual Federal Patrim. da humanidade
Estratigrafia:
Contexto de deposição Em superfície Em profundidade
Exposição Céu aberto Abrigo sob rocha Gruta Submerso
Outra:
* Em atendimento ao determinado na Lei nº 3.924 de 26 de julho de 1961, que dispõe sobre os monumentos arqueológicos e pré-históricos.
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http://portal.iphan.gov.br/sgpa/cnsa_detalhes.php?18987 1/3
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Cadastro Nacional de
Sítios Arqueológicos*
Sist. Nac. de Patrimônio Cultural - SNPC - CNSA AL00228 - Centro Nacional de Arqueologia - CNA
Estrutura Artefatos
Canais tipo trincheiras, Lítico lascado Cerâmico
Área de refugo
valetas
Lítico polido Sobre concha
De lascamento Círculos de pedra
Sobre material orgânico
De Combustão Estacas, buracos de
(fogueira, forno, fogão) Fossas Outros vestígios líticos:
Funerárias Fossas
Muros de terra, linhas de
Vestígios de edificações
argila
Vestígios de mineração Palafitas
Alinhamento de pedras Paliçadas
Concentrações cerâmica
Manchas pretas
- quant.:
Outras:
Material histórico:
Outros vestígios orgânicos:
Outros vestígios inorgânicos:
Arte rupestre: Pintura: Gravura: Ausente:
FILIAÇÃO CULTURAL
Artefatos líticos: Tradições:
Fases:
Complementos:
Outras atribuições:
Artefatos cerâmicos: Tradições:
Fases:
Complementos:
Outras atribuições:
Artefatos rupestre: Tradições:
Estilos:
Complementos:
Outras atribuições:
Datações Absolutas:
Datações Relativas:
Grau de integridade mais de 75% entre 25 e 75% menos de 25%
Fatores de destruição Erosão eólica Erosão fluvial Vandalismo
Erosão pluvial Atividades agrícolas
Construção de estrada Construção de moradias
Outros fatores naturais:
Outros fatores antrópicos:
Possibilidades de destruição:
Medidas para preservação:
Relevância do sítio Alta Média Baixa
Atividades desenvolvidas no local Registro Sondagem ou Corte estratigráfico
Coleta de superfície Escavação de grande superfície
Levantamento de grafismo rupestre
Nome do responsável pelo registro: Douglas Apratto
Data do registro: // Ano do registro: 2002
* Em atendimento ao determinado na Lei nº 3.924 de 26 de julho de 1961, que dispõe sobre os monumentos arqueológicos e pré-históricos.
Página 2 de 3
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Cadastro Nacional de
Sítios Arqueológicos*
Sist. Nac. de Patrimônio Cultural - SNPC - CNSA AL00228 - Centro Nacional de Arqueologia - CNA
Assinatura
* Em atendimento ao determinado na Lei nº 3.924 de 26 de julho de 1961, que dispõe sobre os monumentos arqueológicos e pré-históricos.
Página 3 de 3
http://portal.iphan.gov.br/sgpa/cnsa_detalhes.php?18987 3/3
16/01/2019 Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos - Impressão
- CNSA AL00229 -
Nome do sítio: Caboclo 2
Outras designações e siglas: CNSA: AL00229
Município: Marechal Deodoro UF: AL
Descrição sumária do sítio: Localizado nas margens de um dos canais da lagoa Mundaú; vestígios cerâmica, vidro, louça,
lítico
Sítios relacionados:
Propriedade da terra Área pública Área privada Área militar Área indígena
Outra:
Proteção legal Unid. de conservação ambiental
Em área tombada Municipal Estadual Federal Patrim. da humanidade
Estratigrafia:
Contexto de deposição Em superfície Em profundidade
Exposição Céu aberto Abrigo sob rocha Gruta Submerso
Outra:
* Em atendimento ao determinado na Lei nº 3.924 de 26 de julho de 1961, que dispõe sobre os monumentos arqueológicos e pré-históricos.
Página 1 de 3
http://portal.iphan.gov.br/sgpa/cnsa_detalhes.php?18988 1/3
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Cadastro Nacional de
Sítios Arqueológicos*
Sist. Nac. de Patrimônio Cultural - SNPC - CNSA AL00229 - Centro Nacional de Arqueologia - CNA
Estrutura Artefatos
Canais tipo trincheiras, Lítico lascado Cerâmico
Área de refugo
valetas
Lítico polido Sobre concha
De lascamento Círculos de pedra
Sobre material orgânico
De Combustão Estacas, buracos de
(fogueira, forno, fogão) Fossas Outros vestígios líticos:
Funerárias Fossas
Muros de terra, linhas de
Vestígios de edificações
argila
Vestígios de mineração Palafitas
Alinhamento de pedras Paliçadas
Concentrações cerâmica
Manchas pretas
- quant.:
Outras:
Material histórico:
Outros vestígios orgânicos:
Outros vestígios inorgânicos:
Arte rupestre: Pintura: Gravura: Ausente:
FILIAÇÃO CULTURAL
Artefatos líticos: Tradições:
Fases:
Complementos:
Outras atribuições:
Artefatos cerâmicos: Tradições:
Fases:
Complementos:
Outras atribuições:
Artefatos rupestre: Tradições:
Estilos:
Complementos:
Outras atribuições:
Datações Absolutas:
Datações Relativas:
Grau de integridade mais de 75% entre 25 e 75% menos de 25%
Fatores de destruição Erosão eólica Erosão fluvial Vandalismo
Erosão pluvial Atividades agrícolas
Construção de estrada Construção de moradias
Outros fatores naturais:
Outros fatores antrópicos:
Possibilidades de destruição:
Medidas para preservação:
Relevância do sítio Alta Média Baixa
Atividades desenvolvidas no local Registro Sondagem ou Corte estratigráfico
Coleta de superfície Escavação de grande superfície
Levantamento de grafismo rupestre
Nome do responsável pelo registro: Douglas Apratto
Data do registro: // Ano do registro: 2002
* Em atendimento ao determinado na Lei nº 3.924 de 26 de julho de 1961, que dispõe sobre os monumentos arqueológicos e pré-históricos.
Página 2 de 3
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Cadastro Nacional de
Sítios Arqueológicos*
Sist. Nac. de Patrimônio Cultural - SNPC - CNSA AL00229 - Centro Nacional de Arqueologia - CNA
Assinatura
* Em atendimento ao determinado na Lei nº 3.924 de 26 de julho de 1961, que dispõe sobre os monumentos arqueológicos e pré-históricos.
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- CNSA AL00241 -
Nome do sítio: Lazareto
Outras designações e siglas: Leprosário CNSA: AL00241
Município: Marechal Deodoro UF: AL
Descrição sumária do sítio: Ruínas do antigo leprosário de Alagoas, construído no final do século XIX
Sítios relacionados:
Propriedade da terra Área pública Área privada Área militar Área indígena
Outra:
Proteção legal Unid. de conservação ambiental
Em área tombada Municipal Estadual Federal Patrim. da humanidade
Estratigrafia:
Contexto de deposição Em superfície Em profundidade
Exposição Céu aberto Abrigo sob rocha Gruta Submerso
Outra:
* Em atendimento ao determinado na Lei nº 3.924 de 26 de julho de 1961, que dispõe sobre os monumentos arqueológicos e pré-históricos.
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Cadastro Nacional de
Sítios Arqueológicos*
Sist. Nac. de Patrimônio Cultural - SNPC - CNSA AL00241 - Centro Nacional de Arqueologia - CNA
Estrutura Artefatos
Canais tipo trincheiras, Lítico lascado Cerâmico
Área de refugo
valetas
Lítico polido Sobre concha
De lascamento Círculos de pedra
Sobre material orgânico
De Combustão Estacas, buracos de
(fogueira, forno, fogão) Fossas Outros vestígios líticos:
Funerárias Fossas
Muros de terra, linhas de
Vestígios de edificações
argila
Vestígios de mineração Palafitas
Alinhamento de pedras Paliçadas
Concentrações cerâmica
Manchas pretas
- quant.:
Outras:
Material histórico:
Outros vestígios orgânicos:
Outros vestígios inorgânicos:
Arte rupestre: Pintura: Gravura: Ausente:
FILIAÇÃO CULTURAL
Artefatos líticos: Tradições:
Fases:
Complementos:
Outras atribuições:
Artefatos cerâmicos: Tradições:
Fases:
Complementos:
Outras atribuições:
Artefatos rupestre: Tradições:
Estilos:
Complementos:
Outras atribuições:
Datações Absolutas:
Datações Relativas:
Grau de integridade mais de 75% entre 25 e 75% menos de 25%
Fatores de destruição Erosão eólica Erosão fluvial Vandalismo
Erosão pluvial Atividades agrícolas
Construção de estrada Construção de moradias
Outros fatores naturais:
Outros fatores antrópicos:
Possibilidades de destruição:
Medidas para preservação:
Relevância do sítio Alta Média Baixa
Atividades desenvolvidas no local Registro Sondagem ou Corte estratigráfico
Coleta de superfície Escavação de grande superfície
Levantamento de grafismo rupestre
Nome do responsável pelo registro: Henrique Alexandre Pozzi
Data do registro: 05/07/2008 Ano do registro: 2008
* Em atendimento ao determinado na Lei nº 3.924 de 26 de julho de 1961, que dispõe sobre os monumentos arqueológicos e pré-históricos.
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Cadastro Nacional de
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Sist. Nac. de Patrimônio Cultural - SNPC - CNSA AL00241 - Centro Nacional de Arqueologia - CNA
Nome do projeto: Programa de prospecção arqueológica para a duplicação da rodovia AL-101 Sul, trecho ponte Divaldo
Suruagy - Entroncamento AL 220 (acesso a Barra de São Miguel - AL)
Documentação produzida (quantidade)
Mapa com sítio plotado: 0 Foto preto e branco: 0
Croqui: 0 Reprografia de imagem: 0
Planta baixa do sítio: 0 Imagem de satélite: 0
Planta baixa dos locais afetados: 0 Cópia total de arte rupestre: 0
Planta baixa de estruturas: 0 Cópia parcial de arte rupestre: 0
Perfil estratigráfico: 0 Ilustração do material: 0
Perfil topográfico: 0 Caderneta de campo: 0
Foto aérea: 0 Video / Filme: 0
Foto colorida: 0 Outra: 0
Bibliografia
MORALES, W. F.; MOI, F. P.; VIVA, L. A. 2008. Programa de prospecção arqueológica para a duplicação da rodovia AL-101 Sul,
trecho ponte Divaldo Suruagy - Entroncamento AL 220 (acesso a Barra de São Miguel - AL)
Assinatura
* Em atendimento ao determinado na Lei nº 3.924 de 26 de julho de 1961, que dispõe sobre os monumentos arqueológicos e pré-históricos.
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- CNSA AL00255 -
Nome do sítio: Horizonte
Outras designações e siglas: CNSA: AL00255
Município: Marechal Deodoro UF: AL
Descrição sumária do sítio: Localizado em terreno com declividade acentuada; céu aberto; vestígios de louça e cerâmica
Sítios relacionados:
Propriedade da terra Área pública Área privada Área militar Área indígena
Outra:
Proteção legal Unid. de conservação ambiental
Em área tombada Municipal Estadual Federal Patrim. da humanidade
Estratigrafia:
Contexto de deposição Em superfície Em profundidade
Exposição Céu aberto Abrigo sob rocha Gruta Submerso
Outra:
* Em atendimento ao determinado na Lei nº 3.924 de 26 de julho de 1961, que dispõe sobre os monumentos arqueológicos e pré-históricos.
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Cadastro Nacional de
Sítios Arqueológicos*
Sist. Nac. de Patrimônio Cultural - SNPC - CNSA AL00255 - Centro Nacional de Arqueologia - CNA
Estrutura Artefatos
Canais tipo trincheiras, Lítico lascado Cerâmico
Área de refugo
valetas
Lítico polido Sobre concha
De lascamento Círculos de pedra
Sobre material orgânico
De Combustão Estacas, buracos de
(fogueira, forno, fogão) Fossas Outros vestígios líticos:
Funerárias Fossas
Muros de terra, linhas de
Vestígios de edificações
argila
Vestígios de mineração Palafitas
Alinhamento de pedras Paliçadas
Concentrações cerâmica
Manchas pretas
- quant.:
Outras:
Material histórico:
Outros vestígios orgânicos:
Outros vestígios inorgânicos:
Arte rupestre: Pintura: Gravura: Ausente:
FILIAÇÃO CULTURAL
Artefatos líticos: Tradições:
Fases:
Complementos:
Outras atribuições:
Artefatos cerâmicos: Tradições:
Fases:
Complementos:
Outras atribuições:
Artefatos rupestre: Tradições:
Estilos:
Complementos:
Outras atribuições:
Datações Absolutas:
Datações Relativas:
Grau de integridade mais de 75% entre 25 e 75% menos de 25%
Fatores de destruição Erosão eólica Erosão fluvial Vandalismo
Erosão pluvial Atividades agrícolas
Construção de estrada Construção de moradias
Outros fatores naturais:
Outros fatores antrópicos:
Possibilidades de destruição:
Medidas para preservação:
Relevância do sítio Alta Média Baixa
Atividades desenvolvidas no local Registro Sondagem ou Corte estratigráfico
Coleta de superfície Escavação de grande superfície
Levantamento de grafismo rupestre
Nome do responsável pelo registro: Lígia Zaroni
Data do registro: // Ano do registro: 2005
* Em atendimento ao determinado na Lei nº 3.924 de 26 de julho de 1961, que dispõe sobre os monumentos arqueológicos e pré-históricos.
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Cadastro Nacional de
Sítios Arqueológicos*
Sist. Nac. de Patrimônio Cultural - SNPC - CNSA AL00255 - Centro Nacional de Arqueologia - CNA
Nome do projeto: Projeto de prospecção arqueológica e preservação de patrimônio cultural na área de implantação do
gasoduto Carmópolis-Pilar, estados de Sergipe e Alagoas
Documentação produzida (quantidade)
Mapa com sítio plotado: 1 Foto preto e branco: 0
Croqui: 0 Reprografia de imagem: 0
Planta baixa do sítio: 0 Imagem de satélite: 0
Planta baixa dos locais afetados: 0 Cópia total de arte rupestre: 0
Planta baixa de estruturas: 0 Cópia parcial de arte rupestre: 0
Perfil estratigráfico: 0 Ilustração do material: 0
Perfil topográfico: 0 Caderneta de campo: 0
Foto aérea: 0 Video / Filme: 0
Foto colorida: 1 Outra: 0
Bibliografia
Assinatura
* Em atendimento ao determinado na Lei nº 3.924 de 26 de julho de 1961, que dispõe sobre os monumentos arqueológicos e pré-históricos.
Página 3 de 3
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- CNSA AL00273 -
Nome do sítio: Horizonte (Atualização CNSA AL00255)
Outras designações e siglas: HRZ Atualização CNSA AL00255 CNSA: AL00273
Município: Marechal Deodoro UF: AL
Descrição sumária do sítio: Sítio arqueológico unicomponencial do tipo histórico ligdo ao século XX que está implantado na
alta e média vertente junto ao vale do córrego Novo Horizonte
Sítios relacionados:
Vegetação atual
Floresta Uso atual do terreno
Savana (cerrado)
ombrófila
Atividade urbana Pasto
Floresta
Savana-estépica (Caatinga) Via pública Plantio
estacional
Estrutura de fazenda Área devoluta
Campinarana Estepe
Outro: Etenoduto PETROBRAS
Outra: Vegetação arbórea e plantio de cana
Capoeira
de açúcar
Propriedade da terra Área pública Área privada Área militar Área indígena
Outra:
Proteção legal Unid. de conservação ambiental
Em área tombada Municipal Estadual Federal Patrim. da humanidade
Estratigrafia:
Contexto de deposição Em superfície Em profundidade
Exposição Céu aberto Abrigo sob rocha Gruta Submerso
Outra:
* Em atendimento ao determinado na Lei nº 3.924 de 26 de julho de 1961, que dispõe sobre os monumentos arqueológicos e pré-históricos.
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Cadastro Nacional de
Sítios Arqueológicos*
Sist. Nac. de Patrimônio Cultural - SNPC - CNSA AL00273 - Centro Nacional de Arqueologia - CNA
Estrutura Artefatos
Canais tipo trincheiras, Lítico lascado Cerâmico
Área de refugo
valetas
Lítico polido Sobre concha
De lascamento Círculos de pedra
Sobre material orgânico
De Combustão Estacas, buracos de
(fogueira, forno, fogão) Fossas Outros vestígios líticos:
Funerárias Fossas
Muros de terra, linhas de
Vestígios de edificações
argila
Vestígios de mineração Palafitas
Alinhamento de pedras Paliçadas
Concentrações cerâmica
Manchas pretas
- quant.:
Outras:
Material histórico:
Outros vestígios orgânicos:
Outros vestígios inorgânicos:
Arte rupestre: Pintura: Gravura: Ausente:
FILIAÇÃO CULTURAL
Artefatos líticos: Tradições:
Fases:
Complementos:
Outras atribuições:
Artefatos cerâmicos: Tradições:
Fases:
Complementos:
Outras atribuições:
Artefatos rupestre: Tradições:
Estilos:
Complementos:
Outras atribuições:
Datações Absolutas:
Datações Relativas:
Grau de integridade mais de 75% entre 25 e 75% menos de 25%
Fatores de destruição Erosão eólica Erosão fluvial Vandalismo
Erosão pluvial Atividades agrícolas
Construção de estrada Construção de moradias
Outros fatores naturais:
Outros fatores antrópicos:
Possibilidades de destruição:
Medidas para preservação:
Relevância do sítio Alta Média Baixa
Atividades desenvolvidas no local Registro Sondagem ou Corte estratigráfico
Coleta de superfície Escavação de grande superfície
Levantamento de grafismo rupestre
Nome do responsável pelo registro: Daniel Bertrand
Data do registro: 28/06/2007 Ano do registro: 2007
* Em atendimento ao determinado na Lei nº 3.924 de 26 de julho de 1961, que dispõe sobre os monumentos arqueológicos e pré-históricos.
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Cadastro Nacional de
Sítios Arqueológicos*
Sist. Nac. de Patrimônio Cultural - SNPC - CNSA AL00273 - Centro Nacional de Arqueologia - CNA
Assinatura
* Em atendimento ao determinado na Lei nº 3.924 de 26 de julho de 1961, que dispõe sobre os monumentos arqueológicos e pré-históricos.
Página 3 de 3
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- CNSA AL00275 -
Nome do sítio: Vila Eponina
Outras designações e siglas: AL/MAR-VE CNSA: AL00275
Município: Marechal Deodoro UF: AL
Descrição sumária do sítio: Sítio Histórico (1931) de uso desconhecido. Evidência arquitetônica (paredes, piso)
Sítios relacionados:
Propriedade da terra Área pública Área privada Área militar Área indígena
Outra:
Proteção legal Unid. de conservação ambiental
Em área tombada Municipal Estadual Federal Patrim. da humanidade
Estratigrafia:
Contexto de deposição Em superfície Em profundidade
Exposição Céu aberto Abrigo sob rocha Gruta Submerso
Outra:
* Em atendimento ao determinado na Lei nº 3.924 de 26 de julho de 1961, que dispõe sobre os monumentos arqueológicos e pré-históricos.
Página 1 de 3
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Cadastro Nacional de
Sítios Arqueológicos*
Sist. Nac. de Patrimônio Cultural - SNPC - CNSA AL00275 - Centro Nacional de Arqueologia - CNA
Estrutura Artefatos
Canais tipo trincheiras, Lítico lascado Cerâmico
Área de refugo
valetas
Lítico polido Sobre concha
De lascamento Círculos de pedra
Sobre material orgânico
De Combustão Estacas, buracos de
(fogueira, forno, fogão) Fossas Outros vestígios líticos:
Funerárias Fossas
Muros de terra, linhas de
Vestígios de edificações
argila
Vestígios de mineração Palafitas
Alinhamento de pedras Paliçadas
Concentrações cerâmica
Manchas pretas
- quant.:
Outras:
Material histórico:
Outros vestígios orgânicos:
Outros vestígios inorgânicos:
Arte rupestre: Pintura: Gravura: Ausente:
FILIAÇÃO CULTURAL
Artefatos líticos: Tradições:
Fases:
Complementos:
Outras atribuições:
Artefatos cerâmicos: Tradições:
Fases:
Complementos:
Outras atribuições:
Artefatos rupestre: Tradições:
Estilos:
Complementos:
Outras atribuições:
Datações Absolutas:
Datações Relativas:
Grau de integridade mais de 75% entre 25 e 75% menos de 25%
Fatores de destruição Erosão eólica Erosão fluvial Vandalismo
Erosão pluvial Atividades agrícolas
Construção de estrada Construção de moradias
Outros fatores naturais:
Outros fatores antrópicos:
Possibilidades de destruição:
Medidas para preservação:
Relevância do sítio Alta Média Baixa
Atividades desenvolvidas no local Registro Sondagem ou Corte estratigráfico
Coleta de superfície Escavação de grande superfície
Levantamento de grafismo rupestre
Nome do responsável pelo registro: Scott Joseph Allen
Data do registro: 10/10/2004 Ano do registro: 2004
* Em atendimento ao determinado na Lei nº 3.924 de 26 de julho de 1961, que dispõe sobre os monumentos arqueológicos e pré-históricos.
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Cadastro Nacional de
Sítios Arqueológicos*
Sist. Nac. de Patrimônio Cultural - SNPC - CNSA AL00275 - Centro Nacional de Arqueologia - CNA
Assinatura
* Em atendimento ao determinado na Lei nº 3.924 de 26 de julho de 1961, que dispõe sobre os monumentos arqueológicos e pré-históricos.
Página 3 de 3
http://portal.iphan.gov.br/sgpa/cnsa_detalhes.php?19037 3/3
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- CNSA AL00287 -
Nome do sítio: AL 0020 LA/UFPE
Outras designações e siglas: Igreja e Convento de São Francisco, Santa Maria Madalena CNSA: AL00287
Município: Marechal Deodoro UF: AL
Descrição sumária do sítio: Complexo religioso franciscano constituído por um convento e duas igrejas: a da Ordem Terceira
e a da Ordem Primeira de São Francisco , construído entre meados do séc. XVII e finais do XVIII. Sofreu reformas e mudanças
de uso.
Sítios relacionados:
Propriedade da terra Área pública Área privada Área militar Área indígena
Outra:
Proteção legal Unid. de conservação ambiental
Em área tombada Municipal Estadual Federal Patrim. da humanidade
Estratigrafia:
Contexto de deposição Em superfície Em profundidade
Exposição Céu aberto Abrigo sob rocha Gruta Submerso
Outra: Construção
* Em atendimento ao determinado na Lei nº 3.924 de 26 de julho de 1961, que dispõe sobre os monumentos arqueológicos e pré-históricos.
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Cadastro Nacional de
Sítios Arqueológicos*
Sist. Nac. de Patrimônio Cultural - SNPC - CNSA AL00287 - Centro Nacional de Arqueologia - CNA
Estrutura Artefatos
Canais tipo trincheiras, Lítico lascado Cerâmico
Área de refugo
valetas
Lítico polido Sobre concha
De lascamento Círculos de pedra
Sobre material orgânico
De Combustão Estacas, buracos de
(fogueira, forno, fogão) Fossas Outros vestígios líticos:
Funerárias Fossas
Muros de terra, linhas de
Vestígios de edificações
argila
Vestígios de mineração Palafitas
Alinhamento de pedras Paliçadas
Concentrações cerâmica
Manchas pretas
- quant.:
Outras:
Material histórico:
Outros vestígios orgânicos:
Outros vestígios inorgânicos:
Arte rupestre: Pintura: Gravura: Ausente:
FILIAÇÃO CULTURAL
Artefatos líticos: Tradições:
Fases:
Complementos:
Outras atribuições:
Artefatos cerâmicos: Tradições:
Fases:
Complementos:
Outras atribuições:
Artefatos rupestre: Tradições:
Estilos:
Complementos:
Outras atribuições:
Datações Absolutas:
Datações Relativas:
Grau de integridade mais de 75% entre 25 e 75% menos de 25%
Fatores de destruição Erosão eólica Erosão fluvial Vandalismo
Erosão pluvial Atividades agrícolas
Construção de estrada Construção de moradias
Outros fatores naturais:
Outros fatores antrópicos:
Possibilidades de destruição:
Medidas para preservação:
Relevância do sítio Alta Média Baixa
Atividades desenvolvidas no local Registro Sondagem ou Corte estratigráfico
Coleta de superfície Escavação de grande superfície
Levantamento de grafismo rupestre
Nome do responsável pelo registro: Marcos Albuquerque
Data do registro: 18/10/2008 Ano do registro: 2008
* Em atendimento ao determinado na Lei nº 3.924 de 26 de julho de 1961, que dispõe sobre os monumentos arqueológicos e pré-históricos.
Página 2 de 3
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16/01/2019 Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos - Impressão
Cadastro Nacional de
Sítios Arqueológicos*
Sist. Nac. de Patrimônio Cultural - SNPC - CNSA AL00287 - Centro Nacional de Arqueologia - CNA
Nome do projeto: Avaliação arqueológica no Convento de Santa Maria Madalena, durante as obras de restauração do
Conjunto Conventual Franciscano de Marechal Deodoro - AL
Documentação produzida (quantidade)
Mapa com sítio plotado: 1 Foto preto e branco: 0
Croqui: 3 Reprografia de imagem: 0
Planta baixa do sítio: 1 Imagem de satélite: 0
Planta baixa dos locais afetados: 0 Cópia total de arte rupestre: 0
Planta baixa de estruturas: 0 Cópia parcial de arte rupestre: 0
Perfil estratigráfico: 0 Ilustração do material: 0
Perfil topográfico: 0 Caderneta de campo: 1
Foto aérea: 0 Video / Filme: 0
Foto colorida: 500 Outra: 0
Bibliografia
IMAGALHÃES, A. C. V.. Frades, Artistas, Filósofos: O Convento de Santa Maria Madalena e a atitude franciscana frente à
natureza - ontem e hoje. Dissertação de mestrado apresentada ao Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFAL. Maceió, 2005,
137 pp
Assinatura
* Em atendimento ao determinado na Lei nº 3.924 de 26 de julho de 1961, que dispõe sobre os monumentos arqueológicos e pré-históricos.
Página 3 de 3
http://portal.iphan.gov.br/sgpa/cnsa_detalhes.php?21608 3/3
16/01/2019 Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos - Impressão
- CNSA AL00320 -
Nome do sítio: Saco da Pedra
Outras designações e siglas: Sambaqui Saco da Pedra CNSA: AL00320
Município: Marechal Deodoro UF: AL
Descrição sumária do sítio: Trata-se provavelmente de um sambaqui litorâneo contendo vestígios cerâmicos e restos
malacológicos e osteológicos de fauna aquática, situado numa restinga de praia próxima a desembocadura da Complexo
Lagunar Estuarino Mundaú-Manguaba no Oceano Atlântico.
Sítios relacionados: Caboclo I e II
Propriedade da terra Área pública Área privada Área militar Área indígena
Outra:
Proteção legal Unid. de conservação ambiental
Em área tombada Municipal Estadual Federal Patrim. da humanidade
Estratigrafia:
Contexto de deposição Em superfície Em profundidade
Exposição Céu aberto Abrigo sob rocha Gruta Submerso
Outra:
* Em atendimento ao determinado na Lei nº 3.924 de 26 de julho de 1961, que dispõe sobre os monumentos arqueológicos e pré-históricos.
Página 1 de 3
http://portal.iphan.gov.br/sgpa/cnsa_detalhes.php?21384 1/3
16/01/2019 Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos - Impressão
Cadastro Nacional de
Sítios Arqueológicos*
Sist. Nac. de Patrimônio Cultural - SNPC - CNSA AL00320 - Centro Nacional de Arqueologia - CNA
Estrutura Artefatos
Canais tipo trincheiras, Lítico lascado Cerâmico
Área de refugo
valetas
Lítico polido Sobre concha
De lascamento Círculos de pedra
Sobre material orgânico
De Combustão Estacas, buracos de
(fogueira, forno, fogão) Fossas Outros vestígios líticos:
Funerárias Fossas
Muros de terra, linhas de
Vestígios de edificações
argila
Vestígios de mineração Palafitas
Alinhamento de pedras Paliçadas
Concentrações cerâmica
Manchas pretas
- quant.:
Outras:
Material histórico:
Outros vestígios orgânicos:
Outros vestígios inorgânicos:
Arte rupestre: Pintura: Gravura: Ausente:
FILIAÇÃO CULTURAL
Artefatos líticos: Tradições:
Fases:
Complementos:
Outras atribuições:
Artefatos cerâmicos: Tradições:
Fases:
Complementos:
Outras atribuições:
Artefatos rupestre: Tradições:
Estilos:
Complementos:
Outras atribuições:
Datações Absolutas:
Datações Relativas:
Grau de integridade mais de 75% entre 25 e 75% menos de 25%
Fatores de destruição Erosão eólica Erosão fluvial Vandalismo
Erosão pluvial Atividades agrícolas
Construção de estrada Construção de moradias
Outros fatores naturais:
Outros fatores antrópicos:
Possibilidades de destruição:
Medidas para preservação:
Relevância do sítio Alta Média Baixa
Atividades desenvolvidas no local Registro Sondagem ou Corte estratigráfico
Coleta de superfície Escavação de grande superfície
Levantamento de grafismo rupestre
Nome do responsável pelo registro: Henrique Alexandre Pozzi
Data do registro: 20/01/2012 Ano do registro: 2012
* Em atendimento ao determinado na Lei nº 3.924 de 26 de julho de 1961, que dispõe sobre os monumentos arqueológicos e pré-históricos.
Página 2 de 3
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16/01/2019 Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos - Impressão
Cadastro Nacional de
Sítios Arqueológicos*
Sist. Nac. de Patrimônio Cultural - SNPC - CNSA AL00320 - Centro Nacional de Arqueologia - CNA
Nome do projeto:
Documentação produzida (quantidade)
Mapa com sítio plotado: 0 Foto preto e branco: 0
Croqui: 0 Reprografia de imagem: 0
Planta baixa do sítio: 0 Imagem de satélite: 0
Planta baixa dos locais afetados: 0 Cópia total de arte rupestre: 0
Planta baixa de estruturas: 0 Cópia parcial de arte rupestre: 0
Perfil estratigráfico: 0 Ilustração do material: 0
Perfil topográfico: 0 Caderneta de campo: 0
Foto aérea: 0 Video / Filme: 0
Foto colorida: 46 Outra: 0
Bibliografia
PINHEIRO DE MELO, Patrícia. Pesquisas Arqueológicas em Alagoas: perspectivas e primeiros resultados. In: Clio, Série
Arqueológica, UFPE: 2004, nº 17, pp. 146-163, il.
SILVA, Djnane Fonseca da. Análise de captação de recursos da área do Sambaqui Saco da Pedra, litoral sul do Estado de
Alagoas. Dissertação de Mestrado. UFPE, Recife: 2009, 178 p., il.
Assinatura
* Em atendimento ao determinado na Lei nº 3.924 de 26 de julho de 1961, que dispõe sobre os monumentos arqueológicos e pré-históricos.
Página 3 de 3
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ANEXO II – MAPAS DA CARTA ARQUEOLÓGICA
148