Apostila - LUMINÁRIAS
Apostila - LUMINÁRIAS
Apostila - LUMINÁRIAS
DESCRIÇÃO GERAL
Fontes de luz
incandescentes
fluorescentes
fluorescentes compactas
de indução
de alta pressão
sódio de baixa pressão
Algumas lâmpadas já vêm com um controle de luz integrado, tais como uma camada
refletiva e/ou prismas refratários no bulbo (normalmente presentes em lâmpadas
incandescentes e halógenas de tungstênio).
Os quatro tipos mais comuns de componentes para controle de luz são: refletores,
refratores, difusores e grelhas (louver) ou protetores.
Refletor
Dispositivo feito geralmente de metal revestido ou plástico que tenha alta refletância. A
forma é dada de maneira que redirecione a luz emitida pela lâmpada por reflexão. O
acabamento dos refletores é classificado em especular, semi-especular, aberto ou difuso.
(a) facetado linear, (b) e (c) redondo especular e de alumínio ranhurado, (d) refletor
facetado, (e) refletor com rebatimento
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Às vezes o refletor não precisa ter um direcionamento preciso, basta ter uma alta
refletância. Um exemplo disto são os refletores de metal pintados de branco, ligeiramente
especulares, utilizados em luminárias para lâmpadas fluorescentes.
Alguns tipos de lâmpadas requerem refletores especiais, tais como refletores semi-
especulares, materiais que não refratem a luz ou com uma camada que reduz a separação
de cores por reflexão (iridiscência).
Em alguns casos os refletores têm propriedades que variam de acordo com o comprimento
de onda. Para isso, camadas de materiais alternativos, com diferentes índices de refração,
são aplicadas ao vidro. Os efeitos dessa interferência produzem uma reflexão que muda de
acordo com o comprimento de onda.
Refrator
Muda a direção da luz no momento em que ela passa pelos limites de materiais com
diferentes densidades ópticas, por exemplo, do ar para o vidro ou do ar para acrílico.
(a) lente prismática acoplada a superfície, (b) aletas (spread lens), (c) refrator em vidro,
(d) refrator tipo Fresnel, (e) envoltório (wraparound) com lente prismática, (f) lente
prismática, (g) refrator prismático, (h) lente refratora com aletas (spread lens refractor).
Outra aplicação dos refratores se aproveita da reflexão interna total. Nesse caso, o
material refratário é moldado de forma que a luz passe por sua primeira superfície e a
maior parte seja refletida da segunda superfície, de volta para o material, e dali para fora
da primeira superfície.
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Algumas luminárias industriais feitas de vidro e acrílico usam esse tipo de controle de luz.
Essa é também a base para a operação de condutores ópticos e luminárias de fibra-óptica.
Uma lente transparente pode ser utilizada para barrar a radiação ultravioleta (UV).
Difusor
Elemento que controla a luz, redirecionando a luz incidente em várias direções. O difusor
pode ser de vários materiais, como peças em plástico branco, vidros serigrafados ou
jateados.
(a) e (b) difusores brancos envoltórios (c) difusor gelatinoso cilíndrico (d) difusor injetado
em vidro.
(a), (b) e (c) grelhas, (d) defletor em forma de cruz, (e) protetor para luminárias
industriais, (f) protetores e refletores.
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Se o arranjo é em uma grade retangular, produzindo pequenas divisões, são chamadas
grelhas. Se arranjo é linear são chamados defletores.
Luminárias de fibra-óptica
Iluminador
O iluminador é um equipamento que abriga a fonte de luz e posiciona as fibras ópticas nas
respectivas “portas” de saída de acordo com a posição fonte. Pode incluir outros
componentes, tais como um ventilador para refrigeração, diversos elementos ópticos,
filtros coloridos e outros filtros.
As lâmpadas mais comuns utilizadas como fonte de luz são as halógenas e as de vapores
metálicos.
Os acessórios podem ser filtros IR, UV, dicróico, filtros coloridos RGB e ainda pode haver
temporizadores ou efeito estroboscópico.
Fibra óptica
É o núcleo por onde a luz é transmitida. O envoltório (cladding) confina a luz ao núcleo e a
capa (sheathing) é o revestimento exterior que protege a fibra. Para iluminação lateral, a
fibra é desenvolvida de forma que a luz seja emitida uniformemente pelas laterais. A perda
de luz pela fibra se dá quase que exclusivamente por absorção e por dispersão.
Para que haja uma reflexão interna total é necessário que o ângulo de incidência seja
elevado em relação à interface com o envoltório. Isto requer que a luz penetre na
extremidade da fibra dentro de determinado ângulo de aceitação. O ângulo de aceitação é
função dos índices de refração do núcleo e de seu envoltório. Em geral, o ângulo de
aceitação também define o ângulo no qual a luz sai da fibra óptica.
Lentes de saída
São lentes colocadas na saída da fibra óptica e são escolhidas baseadas na necessidade de
aplicação.
COMPONENTES MECÂNICOS
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Fig. 5 – Exemplos de componentes mecânicos das luminárias Fonte: IES Handbook, 2000
(a) e (b) componentes para lâmpadas fluorescentes, (c) downlight para lâmpada
fluorescente compacta, (d) montagens e instalações elétricas para uma luminária tipo
pendente.
Para aplicações em áreas úmidas ou molhadas é necessário prever um selo adequado para
que a água não penetre na luminária. Em ambientes perigosos ou de segurança
aumentada a luminária deve ser selada de forma que mantenha afastados vapores
inflamáveis ou explosivos do contato com as altas temperaturas da lâmpada ou de arcos
elétricos.
Muitas luminárias embutidas são ventiladas para que haja dissipação do calor, que
normalmente diminui a performance da lâmpada. Em alguns edifícios, as luminárias são
utilizadas como parte integrante dos sistemas de aquecimento, ventilação e ar
condicionado.
COMPONENTES ELÉTRICOS
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Fig. 6 – Exemplos de caixa de junção, reator e soquete Fonte: IES Handbook, 2000
(a) metálicas, (b) luminárias para lâmpadas fluorescentes compactas, (c) lâmpada
fluorescente compacta, reator eletromagnético e conectores (d) fotocélula, transformador e
reator para controle de luminárias externas.
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Fonte: IES Handbook, 2000
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Exemplos de emissores laterais
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TIPOS DE LUMINÁRIAS E CLASSIFICAÇÃO
Métodos de Classificação
Interrupção física – ângulo medido do nadir no qual a lâmpada está totalmente oclusa.
Interrupção óptica – ângulo medido do nadir no qual a reflexão da lâmpada no refletor
está totalmente oclusa.
Ângulo protegido - ângulo medido da horizontal no qual a lâmpada é visível.
Comerciais e Residenciais
Luminárias portáteis. São luminárias completas, com tudo incluso, projetadas para
serem colocadas perto da tarefa a ser iluminada. Elas têm um plugue que pode ser ligado
diretamente à rede elétrica e normalmente já vem com o interruptor ou dimer.
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Fig. 13 – Luminárias portáteis Fonte: IES Handbook, 2000
Luminárias para móveis. Instaladas bem próximas à área de trabalho para produzir luz
localizada.
Luminárias de embutir para luz direta. Luz geral ou ambiente. Projetada para produzir
iluminação em um piso ou plano de trabalho.
Fig. 15 – Luminárias tipo downlight (luz direta) Fonte: IES Handbook, 2000
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Luminárias de sobrepor. Luz geral ou ambiente, com a vantagem de que a luz pode ser
emitida para cima, para produzir uma iluminação mais intensa no forro.
(a) luminária com defletores, (b) luminária com pestana, (c) embutida, (d) contínua com
defletores, (e) com lente dirigível (spread = propagadora).
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Fig. 18 – Luminárias decorativas Fonte: IES Handbook, 2000
(a), (b) e (c) decorativas embutidas direcionáveis, (d) e (e) vista frontal e lateral de uma
arandela.
Sancas e outras arandelas decorativas são muitas vezes instaladas em alturas baixas, o
que oferece risco potencial de ofuscamento. Nestes casos, o uso de protetores translúcidos
pode minimizar o dano.
(a) trilho fechado ou multicircuito, (b) e (c) luminárias para trilho com controle óptico, (d)
e (e) luminárias de trilho para instalar e direcionar lâmpadas.
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Fig. 20 – Luminárias indiretas Fonte: IES Handbook, 2000
(a) pendente, (b) e (c) luminárias lineares indiretas, (d) linear para uma lâmpada
fluorescente (e) linear para duas lâmpadas fluorescentes (f) luminária de piso.
(a) em forma de concha biaxial, (b) e (c) luminárias lineares indiretas, (d) refletor
assimétrico.
Lineares diretas- indiretas. Luz geral ou ambiente, mas que também proporcionam uma
luz direta para baixo.
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Fig. 22 – Exemplos de luminárias para teatros Fonte: IES Handbook, 2000
(a) tipo Fresnel, (b) elipsoidal, (c) quadrado.
Industriais
Fig. 23 – Exemplos de luminárias industriais fluorescentes lineares Fonte: IES Handbook, 2000
Lineares estreitas. Projetadas para lâmpadas fluorescentes, têm a caixa com uma
largura mínima necessária para abrigar os soquetes e reatores.
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Grandes alturas. A distribuição da intensidade luminosa varia de um feixe de luz mais
estreito para um mais aberto.
Fig. 25 – Exemplos de luminárias industriais para grandes alturas Fonte: IES Handbook, 2000
(a) refletor aberto metálico, (b) refletor aberto em acrílico, (c) e (d) refletores fechados.
Baixas Alturas. Normalmente tem uma distribuição bem aberta da intensidade luminosa.
Fig. 26 – Exemplos de luminárias industriais para P.D. baixos Fonte: IES Handbook, 2000
Emergência e saída
São projetadas para fornecer luz suficiente que permita o escape em situações de
emergência. Sob condições normais as baterias são carregadas continuamente pela rede
elétrica.
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Fig. 27 – Exemplos de luminárias de saída e emergência Fonte: IES Handbook, 2000
Externas
Outras têm distribuições médias e uma interrupção de luz precisa e são instaladas por
sobre o campo/quadra. Refletores são utilizados para produzir a intensidade luminosa
requerida. Refratores não são utilizados.
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São usualmente fornecidas com um direcionador especial e uma engrenagem de
travamento. Possuem grelhas internas ou externas.
Ruas e vias. As luminárias são afixadas em braços de postes ou montadas em cima dos
próprios postes. Refletores e refratores são utilizados para produzir diversos tipos de
distribuição de intensidade luminosa requeridas por este tipo de aplicação.
A distribuição de intensidade luminosa pode às vezes ter o seu valor máximo com ângulos
de 75º acima do nadir.
São geralmente instaladas afastadas das vias de rolagem para evitar danos tanto nas
luminárias quanto ao tráfego da estrada.
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Fig. 31 – Exemplos de luminária para caminhos Fonte: IES Handbook, 2000
Fig. 32 – Exemplos de luminária para estacionamentos e garagens Fonte: IES Handbook, 2000
Fontes de infravermelho (IR) podem ser utilizadas e são invisíveis para potenciais
invasores.
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Paisagismo. Luminárias projetadas para iluminar ao ar livre edifícios, árvores, fontes
d`água e caminhos.
PERFORMANCE DA LUMINÁRIA
A performance da luminária depende da combinação dos aspectos fotométricos, elétricos e
mecânicos.
O desempenho elétrico de uma luminária descreve a eficácia com que a luminária gera a
luz e o comportamento elétrico de todo o equipamento auxiliar, tal como reatores. A
eficácia da luminária é determinada pela eficácia da lâmpada e pelo reator, se for
necessário, e pela interação deste com a lâmpada.
O desempenho mecânico de uma luminária descreve seu comportamento sob stress. Isto
pode incluir extremos de temperatura, presença de água ou pó, choque mecânico e fogo.
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Fig. 36 – Relatório fotométrico de uma luminária para área externa Fonte: IES Handbook, 2000
(a) e (b) projetores, (c) diagrama zonal de um projetor, (d) coeficiente de utilização para
uma luminária de rua.
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Componentes dos Relatórios Fotométricos
Para luminárias internas, o eixo de origem é diretamente para baixo (nadir) (fig. 37). Este
é tipo C da fotometria. O ângulo de elevação (vertical) θ compreende o intervalo
0°≤θ≤180°. O ângulo azimute ψ (horizontal) compreende o intervalo 0° ≤ ψ ≤ 360°.
Normalmente incrementos a cada 5º em θ são relatados.
Fig. 37 – Sistema de coordenadas para luminária interna. Tipo C. Fonte: IES Handbook, 2000
Fig. 38 – Sistema de coordenadas para luminária externa. Tipo B. Fonte: IES Handbook, 2000
Se a luminária exibe simetria nos quatro lados do ângulo azimuthal, ψ, é habitual relatar
valores de intensidade luminosa para 0°≤ ψ ≤ 90°.
Se a luminária exibir simetria bilateral no ψ, os dados são relatados para 0°≤ ψ ≤180°.
Os valores da intensidade luminosa relatados para uma luminária são quase sempre da
fotometria relativa.
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Para grandes luminárias localizadas próximas às superfícies iluminadas, o cálculo de
iluminância com estes valores de intensidade luminosa deve ser feito cuidadosamento. Por
exemplo, com luminárias embutidas nos armários e em luminárias de mesa.
Uma maneira conveniente para converter esta informação em gráfico é produzir um gráfico
polar dos valores de intensidade luminosa. O ângulo (horizontal) azimutal é mantido fixo e
o ângulo vertical se movimenta de 0º a 90º.
Eficiência. É o valor resultante da divisão entre o número total de lúmens emitido pela
luminária pelo total de lúmens emitido pelas lâmpadas da mesma luminária.
Algumas luminárias internas não foram projetadas ou não tem a intensão de produzir uma
luz geral; nestes casos, o coeficiente de utilização não é fornecido.
Em geral, a performance térmica das luminárias não pode ser isolada em relação à sua
utilização. Elas estão intimamente ligadas ao ambiente.
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Temperatura de operação da lâmpada
As lâmpadas convertem somente uma parte da energia elétrica em luz: 10% para
lâmpadas incandescentes, 19% para lâmpadas fluorescentes, 28% para lâmpadas de vapor
de sódio de baixa pressão.
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Fonte: IES Handbook, 2000
Manipulação do ar
Testes e Conformidade
Eletricidade
Luminárias fazem parte de um sistema de iluminação, que por sua vez compõe um sistema
de fiação elétrica, que são projetadas para transportar cargas elétricas. Os projetistas
devem saber os fundamentos dos sistemas elétricos para se assegurar de que podem
otimizar e flexibilizar o custo das instalações.
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Freqüentemente é requisitado ao projetista que indique a carga total da instalação antes
mesmo de ter finalizado o processo de projeto.
Nos últimos anos, em resposta às necessidades de uma utilização mais eficaz da energia,
os controles – interruptores com dimers, controles fotossensíveis e sensores de ocupação/
movimento - transformaram-se em parte integrante do projeto de iluminação.
Todo cuidado é requerido no uso de inversores de onda quadrados (square wave) para
iluminação de emergência com reatores fluorescentes de alto fator de potência. O
capacitor corretor do fator de potência usado no reator se comporta como um curto-
circuito à saída dos inversores de onda quadrados (square wave) e pode criar problemas
no disjuntor do circuito.
Os reatores eletrônicos têm uma distorção harmônica inerente que pode danificar os
condutores neutros do sistema elétrico. Em alguns casos, pode ser necessário aumentar o
tamanho do condutor neutro.
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Fonte: IES Handbook, 2000
Fig. 42b – (continuação da Fig. 42a) Propriedades dos materiais usados nas luminárias (T=
porcentagem de transmissão e R= porcentagem refletida no comprimento de onda
selecionado)
Térmica
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Mecânica
Luminárias externas devem suportar chuvas, ventos, neve e ter a rigidez e o selamento
adequados.
Luminárias suspensas (pendentes) devem ter a força adequada para dividir o peso vertical
entre suas sustentações, assim como resistir à distorção e a torção laterais.
Acústica
Manutenção
Temperatura de operação
O intervalo das temperaturas de operação varia de acordo com a composição do material
das fibras ópticas. O especificador deve considerar o intervalo dessas temperaturas de
acordo com o ambiente em que o sistema instalado será operado.
Flexibilidade
A maioria dos fabricantes especificam o raio de curvatura de seus produtos. Se uma fibra
for dobrada demasiadamente, micro-fissuras podem se formar nas curvaturas e dispersar
parte da luz na capa que envolve a fibra (cladding).
A regra geral é que o raio mínimo de curvatura não deve ser nada menos que oito a dez
vezes o diâmetro individual das fibras.
Com uma dobra mínima, os valores de atenuação variam de 7 a 13% por metro para o
vidro ou para o plástico de fibra óptica. O comprimento da fibra é limitado a cerca de 15m
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na maioria das aplicações práticas, seja a saída da luz nas extremidades ou nas laterais da
fibra.
PROJETO DE LUMINÁRIAS
Considerações Gerais
Devem ser considerados: códigos e padrões para sua construção e instalação, para
características físicas e ambientais, para considerações elétricas e mecânicas, propriedades
térmicas, segurança e fatores econômicos.
Efeitos secundários do refletor podem ocorrer devido ao projeto. Por exemplo, se a energia
refletida for concentrada na lâmpada, pode prejudicadar o funcionamento dessa; se o feixe
de luz for concentrado na parte frontal das lentes, o vidro pode apresentar problemas
devido às altas temperaturas.
Eficiência da Luminária
Se dá em função da configuração física e do selamenento correto dos materiais utilizados.
Aparência
O projetista deve coordenar a parte técnica, a segurança e as considerações econômicas
com a aparência final da luminária. Os esforços do projeto são concentrados geralmente
em refletores, refratores e em proteger os elementos mecânicos da luminária. Pode ser
desejável sacrificar o melhor desempenho a fim alcançar proporções e formas agradáveis.
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Distribuição térmica
A integração das luminárias na manipulação do ar e os aspectos arquitetônicos de um
edifício influenciam na construção básica das luminárias. Alguns materiais usados nas
luminárias podem ser bons refletores da luz e bons absorventes da radiação infravermelha.
Ventilação e circulação.
A circulação do ar na luminária pode resultar na acumulação de poeira e de sujeira,
prejudicando a saída de luz.
Vibração
Quando há presença de vibração, devem ser utilizados soquetes resistentes à vibração e
caixas que absorvam essa vibração. No caso de lâmpadas fluorescentes, devem ser
utilizados suportes com molas.
Interferência da radiação
A radiação eletromagnética das lâmpadas de descarga a gás, especialmente do tipo
fluorescente, e dos componentes auxiliares podem ser suficientes para causar interferência
em rádios próximos, receptores de televisão, equipamentos médicos, radares e o outros
equipamentos eletrônicos sensíveis. Esta interferência é transmitida pela radiação direta
através da luminária e pela condução através do reator.
Condições ambientais
Radiação. A cor das pinturas pode mudar ou desbotar e pode ocorrer degradação dos
plásticos.
Movimento dos ventos. Luminárias externas devem ser projetadas para suportar a força
dos ventos.
Considerações Elétricas
Qualidade dos reatores. Podem reduzir a vida útil da lâmpada. Alguns dos fatores que
podem reduzir a vida útil dos reatores são a tensão de entrada e características de
disspação do calor na luminária.
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proteção do reator. Como regra geral, a cada incremento de 10°C acima dos 90°C resulta
em uma redução de 50% na vida útil do equipamento.
A maioria de lâmpadas fluorescentes podem ser operadas em freqüências mais altas, tendo
como resultado sua eficácia luminosa aumentada.
Como regra geral, os reatores de alta freqüência são menores, emitem mais luz e são mais
eficientes.
Considerações Mecânicas
Resistência. Todas as luminárias devem ter rigidez suficiente nas carcaças para suportar
a manipulação e a instalação em condições normais.
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Considerações Térmicas
Considerações de Segurança
Segurança térmica.
Radiação Ultravioleta.
3. Determine outros fatores que afetam a distribuição, tais como a interrupção, a proteção
e o comportamento da imagem da lâmpada no refletor.
5. Gere uma forma de refletor usando qualquer um dos dois procedimentos básicos:
diagrama de fluxo ou superfície visível da luminária da posição de visão (flashed área).
Para o diagrama de fluxo, a forma do refletor é determinada por uma solução matemática
fechada do problema ou interativamente por sucessivas aproximações. O procedimento de
superfície visível da luminária da posição de visão (flashed área) resulta geralmente em
um refletor facetado.
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Refletores parabólicos. A parábola é a abilidade de redirecionar um raio de luz que é
originado em seu ponto focal ao longo de um sentido paralelo ao eixo central da parábola.
Refletores esféricos. Qualquer luz que sai da fonte situada no foco retorna e passa
através do mesmo ponto. Aumenta a quantidade de luz coletada por uma lente.
7. Calcula-se o fluxo fornecido pela fonte após o redirecionamento feito pelo refletor.
Fig. 43 – (a) tangente local do refletor para o par de ângulos (α,β), (b) determinação das
coordenadas do refletor.
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Fonte: IES Handbook, 2000
Protótipos
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CONSTRUÇÃO DAS LUMINÁRIAS
Materiais utilizados
Vidro
Carbonato de sódio. Tem alta resistência ao calor e pode ser aplicado em locais onde não
se necessita de estabilidade química.
Chumbo alcalino. Fáceis para dar forma, têm alta resistência elétrica e altos índices de
refração. A radiação UV é absorvida por este tipo de vidro.
Noventa e seis porcento silica. Utilizada onde se requer altas temperaturas de uso, pois
suporta até 800ºC. Tem uma estabilidade química extremamente alta, boa transmissão de
radiação UV e IR e resistência a choques térmicos severos.
Sílica Vítrea. SiO2. Utilizada onde se requer altas temperaturas de uso e excelente
estabilidade química. Resiste a choques térmicos severos. Possui alta transmissão de UV
visível e radiação IR.
Funções. (1) controle da luz, (2) proteção, (3) segurança, (4) decoração.
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Plásticos
São compostos orgânicos de alta densidade molecular. Podem ser classificados como
termoplásticos e termosensíveis. Alguns termoplásticos comercialmente importantes são:
ABS, acrílicos, acetatos, fluorocarbonos, nylons, polietilenos, policarbonatos,
polipropilenos, poliestirenos e vinis. No grupo de termosensíveis: epoxy, melaminas,
fenóis, poliésteres, ureas e silicones.
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Fonte: IES Handbook, 2000
Fig. 47 – Propriedades de plásticos utilizados em luminárias
Aço
Alumínio
O alumínio é um metal não ferroso, resistente a corrosão, de pouco peso, não magnético e
que tem uma boa condutividade térmica e elétrica. Resiste a corrosão pelo ar ou pela água
por causa da formação de um cobrimento invisível do óxido de alumínio.
Utilização na iluminação. É utilizado para partes estruturais, tais como tubos ou postes,
para carcaças, canaletas, peças mecânicas e guarnições; e para superfícies de controle de
luz, tais como refletores, grelhas e superfícies decorativas. O alumínio também pode ser
usado como uma superfície de reflexão quando vaporizado por cima de superfícies de vidro
e plástico, e como uma pintura, quando o pó fino se encontra suspenso em um veículo
líquido apropriado.
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Fonte: IES Handbook, 2000
Fig. 48 – Propriedades reflexivas típicas do alumínio
Outros metais
Aço inoxidável. Inclui ligas de ferro-base que contêm cromo suficiente para torná-lo
resistente à corrosão.
Os aços inoxidáveis são extremamente usados nas luminárias externas ou para outras
atmosferas corrosivas. Algumas aplicações são: carcaças, molas, travas, cintas de
montangem, dobradiças, encaixes, prendedores e parafusos do suporte da lâmpada.
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Ligas Não-Ferrosas. Ligas de cobre e latão, cobre e bronze e cobre e zinco. Ligas de
cobre e latão são utilizadas em aplicações navais onde a resistência a corrosão salina é
muito importante.
Fibra óptica
Fibra de vidro
Revestimentos
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Revestimentos cerâmicos. Os revestimentos cerâmicos, incluindo os esmaltes da
porcelana, são queimados sobre o vidro e os metais. Isso permite que os metais possuam
uma resistência elevada à corrosão, boa reflectância e uma fácil manutenção; no vidro,
ocasiona a redução do brilho e o aumento da difusão.
Laminado. Esse acabamento é criado ligando uma fina camada sobre a superfície do
material de base.
Metais
Repuxo
Estampagem
Hidroestampagem
Fundição
Plásticos
Molde de injeção
Molde de compressão
Molde de sopro
Extrusão
Estampagem térmica
Pulverização
A máquina
Molde rotatório
Estampagem a frio
Soldagem ultrasônica
Co-extrusão
Molde de duas cores
Molde de transferência
Vidros
Pressão
Fusão
Rolando
Extrusão
Fundição por centrífuga
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