Desafio 4 Pos

DESAFIO
Para resolver esse desafio, você deve realizar uma breve análise do estado atual
da população da espécie escolhida, considerando:
• fatores como distribuição geográfica
• tamanho populacional
• ameaças existentes e níveis de fragmentação do hábitat.
Além disso, proponha uma estratégia prática e eficiente para a conservação da
espécie. Também é importante fundamentar sua proposta em princípios
científicos da biologia da conservação.
Explique como sua estratégia aborda as ameaças identificadas e como ela
promove a sustentabilidade em longo prazo para a espécie e seu ecossistema.
Características e distribuição geográfica
• Nome científico: Anodorhynchus hyacinthinu.

• Espécie ocorre em 11 estados brasileiros (AP, BA, GO, MA, MG, MS,
MT, PA, PI, SP, TO, AM).
• Está na lista de espécies ameaçadas de extinção.
• Maior entre os psitacídeos (papagaios, periquitos, araras, maritacas).
• Chegando a medir um metro da ponta do bico à ponta da cauda.
• Peso de até 1,3 kg.
Habitat
• No Pantanal, 90% dos ninhos de araras-azuis são feitos no manduvi,

árvore com cerne macio. Também são utilizados a Ximbuva
(Enterolobium contortisiliquum) e o Angico Branco (Albizia nipioides).
• As araras aumentam pequenas cavidades no tronco das árvores para
fazer seus ninhos.
• Os ninhos são forrados com lascas que as araras arrancam da árvore.
• Há disputa com outras espécies por ser difícil encontrar cavidades
naturais.
Ameaças existentes e níveis de fragmentação do hábitat

As araras-azuis são animais que se destacam pela beleza, tamanho e
comportamento. Essa ave está atualmente ameaçada de extinção devido à caça,
ao comércio clandestino e à degradação em seu habitat natural por conta do
desmatamento.
Estratégia prática e eficiente para a conservação da espécie

Uma estratégia de preservação da espécie, são os projetos e parcerias (ONGS,
poder público e instituições de ensino e pesquisa) com intuito de conservação e
preservação ambiental, principalmente das áreas que correspondem ao habitat
natural da espécie Anodorhynchus hyacinthinu, e na implantação de ninhos
artificias instalados nessas áreas e manejo da espécie.
Como exemplo desta estratégia, podemos citar, o que é desenvolvido no Mato
Grosso do Sul: o Projeto Arara Azul. Estas aves têm um aliado importante na
luta pela sua preservação, criado pela bióloga Neiva Guedes para salvar a
espécie do risco de extinção, o projeto teve o apoio do WWF-Brasil durante 10
anos (1998/2008).
O trabalho dos pesquisadores no manejo da espécie envolve:
• monitoramento, recuperação e manejo dos ninhos naturais e artificiais

• instalação de ninhos artificiais
• observação do período de reprodução das aves e seus resultados
• acompanhamento dos filhotes, com pesagem e coleta de sangue para
exames laboratoriais e identificação genética
• ações de educação ambiental, com palestras nas escolas da região
• atividades com as crianças e visitantes à sede do Projeto Arara Azul
Entre 1998 e 2008, década em que o WWF-Brasil apoiou o Instituto Arara-Azul,

pesquisadores do instituto instalaram 182 ninhos artificiais e monitora um total
de 367 ninhos cadastrados em 54 fazendas, localizadas no Pantanal de
Aquidauana, de Miranda, de Rio Negro, do Abobral, da Nhecolandia e do
Nabileque. O resultado é que desde 1999, o número de araras-azuis subiu de
1.500 para 5.000 no Pantanal.
https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/areas_prioritarias/pantanal/nossas_
solucoes_no_pantanal/protecao_de_especies_no_pantanal/arara_azul/#:~:text
=As%20araras%2Dazuis%20s%C3%A3o%20animais,natural%20por%20conta
%20do%20desmatamento.&text=Nome%20cient%C3%ADfico%3A%20Anodor
hynchus%20hyacinthinu.

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Características e distribuição geográfica

• Nome científico: Anodorhynchus hyacinthinu.

• No Pantanal, 90% dos ninhos de araras-azuis são feitos no manduvi,

Ameaças existentes e níveis de fragmentação do hábitat

Estratégia prática e eficiente para a conservação da espécie

• monitoramento, recuperação e manejo dos ninhos naturais e artificiais

Entre 1998 e 2008, década em que o WWF-Brasil apoiou o Instituto Arara-Azul,

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