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Parasitologia Resumo

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● giardíase

● amebíase
● leishmaniose - protozoários
● Chagas - protozoários
● malária - protozoários
● toxoplasmose
● platelmintos e nematelmintos
medicamento annita abrange uma porção deles

➔ 50% da população brasileira não tem saneamento básico


➔ Jeca tatu - preguiçoso? não… parasitado
➔ crianças na fase da escola baixem rendimento
➔ o parasita consome os nossos nutrientes, por isso ele faz com que eu
mantenha as funções para me manter vivo, me alimentando e se hospedando,
replicando-se em nós
➔ todos os estados tem alguma localidade com incidência muito alta - região
costeira tem muito
➔ podemos ser portador assintomático - prurido é produzido através de
parasitose
➔ o parasita pode romper a barreira cutânea - por isso andar sempre descalço é
maléfico para saúde
Controle
● tratar os doentes e os assintomáticos
● profilaxia - antiparasitário - vermífugos >> nematóides (nematelmintos) e
platelmintos = controle
● não tem profilaxia para protozoários

Diagnóstico
● sem muita precisão,
● parasitoses intestinais têm sintomas muito semelhantes

Complicações
● obstrução intestinal, pessoa não evacua, precisa fazer cirurgia pra tirar
parasitas, pessoa pode vir a óbito dependendo da carga parasitária

Detecção macroscópica
● artrópodes - piolho, pulga
● helmintos - proglotes de tênia, taenia integra nas fezes
● parasitas que saem pelo olho, boca, nariz

Microscopia
● helmintos - ovos e larvas
● protozoários- cistos, trofozoítas e outras formas
● pode ser encontrado em diversos materiais diferentes

Análise laboratorial
● elisa -imunofluorescência direta
● pcr - leishmania e trypanosoma cruzi

Intradermoreação (IDR)
● ou reação de montenegro
● para leishmaniose tegumentar
● marca e depois ve se tem reação

Imagem
● tomografia, ultrassonografia , ressonância magnética
ex: cisticercose, teníase
Relação entre espécies

★ MUTUALISMO - ex: associação de fungos com raízes das leguminosas,


auxiliam as plantas a obterem água de profundezas, não conseguem viver
separados, os 2 se beneficiam
★ COMENSALISMO - ex: rêmora e tubarão, um se beneficia dos restos
alimentares do outro
★ AMENSALISMO - ex: uma espécie libera toxina no ambiente que impede A
sobrevivência do outro, inibição
★ COMPETIÇÃO - compete pelo ambiente e alimento
★ PREDATISMO - predador mata a presa
★ PARASITISMO - uma espécie parasita se associa ao hospedeiro, causando
prejuízos a ele quando se alimenta e rouba nossas forças

Ciclos biológicos do parasita


● Relaciona-se a quem o parasita pode infectar
● heteroxenos- infecta uma ou poucas espécies muito próximas
● eurixeno - infecta muitas espécies distintas

Hospedeiro
● qual hospedeiro o parasita necessita para completar o ciclo de vida e
reprodutivo
● monoxeno - o parasita precisa de 1 hospedeiro para completar o ciclo de vida
reprodutivo
● heteroxenos - o parasita precisa de mais de 1 hospedeiro pra completar o ciclo
de vida reprodutivo

ascaris - ascaridíase
● vermes adultos vivem no intestino delgado dos humanos
● infecta solos - acumula no peridomicílio (domicílio e região próxima com
pessoa infectada corresponde a 1 área)
● ovos levantados por poeira ou contaminados em mãos sujas infectam
alimentos e vão parar no intestino
a reunião dos focos elementares constituem um foco natural de uma parasitose
hospedeiro
● é o vetor
● condições do meio ambiente compatíveis com necessidade do parasita - ph,
umidade…ausência de saneamento
● boa densidade populacional de hospedeiros - que assegura a passagem do
parasita de 1 a pessoa a outra

Relação entre parasito e seu hospedeiro


● suscetibilidade - aqueles expostos aos parasitas
● ex: hindus não tem tênia do boi e mulçumanos não tem tênia do porco, pq não
ingerem os animais

Resistência natural ao parasitismo


● Absoluta - parasita está em uma forma que entrar em contato com meu
organismo mas não é infectante ou não tem capacidade de infectar aquela
espécie
● Relativa - mecanismos biológicos, como pele, células anti parasitarias
eosinófilos, elementos cutâneos
● Natural - condição genética que faz eu ter resistência natural contra o parasita

proteção
● elementos cutâneos
● sistema fagocitico mononuclear
● lesão na mucosa - histamina, citocinas que provocam reação inflamatória local,
com isso atração de mastócito, linfócito, eosinofilo, macrofago
● ativa sistema compl.
● ativa cascata de reações
● liberação de enzimas que aderem aos parasitas e facilitam a fagocitose dos
macrofagos

ações do parasita
● ação esfoliativa
● tóxica
● mecânica
● traumática
● irritativa
● enzimática
● anoxia
10/08

Terminologias importantes
● Hospedeiro Definitivo - parasita amadurece de forma sexuada/reprodutiva
● Hospedeiro intermediario - parasita amadurece em fase larvaria/forma
asexuada
● endemia - uma região ex: gripe sazonal - cidade
● epidemia - várias regiões - estados
● pandemia - mais de um continente - países e continentes
● cisto - forma que protozoario apresenta resistencia
● trofozoíto - protozoário está se alimentando, fase vegetativa, de reprodução e
alimentação
● infecção - organismo invadido por microrganismo microscópicos
● infestação - organismo invadido por microrganismo macroscópicos -
carrapatos, piolhos
● vetor - organismo capaz de transmitir agente infecciosos, o parasita pode ou
não se desenvolver no vetor - concluir algum ciclo da vida ou só utilizá-lo como
meio de transporte
● helmintos - ovo, larva ou verme adulto
● protozoário - cistos, oocistos e trofozoítas se suspeita,
a escolha do método de exame de fezes - depende da espécie do parasita que tem a
suspeita

ESCALA DE consistência das FEZES


● tipo 1 coco de cabrito, duras e separadas, precisa fazer força - indica
desidratação
● tipo 2 moldadas, duras, bolas agrupadas, precisa de força
● tipo 3 moldadas com rachaduras na superfície
● tipo 4 moldadas compridas, superfície lisa, fácil de evacuar - IDEAL
● tipo 5 não moldadas, mole, fácil evacuação
● tipo 6 pastosa, semi líquida, pedaços moles no meio
● tipo 7 fezes líquidas e sem pedaço sólidos
● é importante analisar aspecto dela pra ver hidratação e fibras
A consistência pode ser sugestiva de algum parasita

Análise
● precisa desmanchar a amostra para analisar - VARIAÇÃO DIZ RESPEITO À
CAPACIDADE DO ANALISTA
parasitologia - analisar parasitas, precisa de 5g
coprologia funcional - análise funcional do intestino, quando solicitado
dieta específica, precisa de toda a quantidade da evacuação - funções
digestivas, provas bioquímicas, macro y microscópicos de residuos,
amoníacos, acidos, aminoacidos
coprocultura - diagnóstico de enterobactérias

CORES DAS FEZES


● vermelha - hemorroidas ou hemorragia + diarreicas - úlceras no intestino
grosso (última porção), provocada entamoebas ou outros problemas
● verde - bile
● amarela - gordura, esteatorreia + odor muito forte, infecção por giardia lamblia
>>> interfere em metabolização de vitaminas lipossolúveis
● marrom escuro - ingestão de ferro (suplementação) ou hemorragia em sistema
digestivo em parte superior (estómago, duodeno, intestino delgado)

Coleta
● não contaminar com outros elementos
● precisamos de 5g para análise, +/- uma colher de sobremesa
● não coletar durante tratamento com antibiótico - coletar antes ou depois do uso
do medicamento

Fixadores (EPF)
● contra indicado para trofozoítas em fezes diarreica - ele se transforma de
trofozoíta pra cisto muito rápido
● formol 10% - não preserva trofozoíto
● álcool polivinílico - preserva cistos e trofozoítas - não preserva oocistos
● schudin - preparo de esfregaço permanente corado - preserva fezes frescas ou
amostras de células de superfície intestinal - composto com cloreto de
mercúrio (tóxico)
● MIF (mertiolato, iodo, formaldeído 1:3) - preserva ovos e larvas de helmintos, e
todos os estágios de protozoários

Estabilidade da amostra
● fezes líquidas - 30min
● pastosa - 1h
● sólida - 24h na geladeira

Processamento da amostra
● visualização da morfologia - depende de treinamento
● combinação de métodos
● variação - habilidade do analisador - número de amostra coletada -
periodicidade de eliminação do parasito

Métodos:
● qualitativos - direto, flutuação e sedimentação
● quantitativos - kato katz
direto
1.amostra de fezes
2.lâmina
3.gota de sol. salina
4.pinga gota de fezes e mistura
5. 1 lâmina fazemos com lugol e outra sem - lugol - para cistos de protozoários e
larvas de helmintos >>>
6. lamínula
7. observar em aumento de 10x (100x) até chegar na de 40x (400x - limite para
amostras a fresco, pq amostra nao ta fixada, ela fica “dançando” na lâmina)

Métodos de Ritchie/centrífugo sedimentação em formalina-éter


1. porção pequena de amostra de fezes, homogeneiza em 10 partes de água
2. filtrar com gaze
3. transferir 10ml da solução para tubo de centrífuga
4. add 5 ml de formol 10% e 3 ml de éter sulfúrico
5. tampa, homogeneiza e centrífuga
6. observa 4 camadas no tubo - sedimento, formalina, restos fecais e gordura,
éter
7. descarta tudo, pega sedimento e põe na lâmina
8. coloca lugol, lamínula e vê no microscópio

Método de faust
1. desmancha em água filtrada 1:10
2. filtrar em gaze dobrada em 4
3. centrífuga, descartar sobrenadante - deixar ele bem límpido
4. add sulfato de zinco e centrífuga
5. ele forma uma película - com ação do sulfato de zinco, os ovos de helmintos e
cistos de protozoários flutuam e permanecer na película
6. coletamos com alça de platina, toca 5x na película, transfere para lâmina,
colocá lugol, lamínula e analisamos

Método de willis
1. ovos de helmintos leves os bastante para flutuar e cistos de protozoários
2. dilui NACL em água quente, até saturar a solução
3. misturar 1g de amostra de fezes em 10 ml da solução saturada
4. transferir a mistura para tubo de ensaio e completa com a solução (encher até
a boca)
5. cobrir com lamínula de modo que entre em contato com o líquido - aguardar 2
min (ovos flutuam).
6. retirar a lamínula com movimento uniforme, coloca lugol na lâmina e bota a
face contaminada da lamínula sobre a lâmina, examinar no microscópio

Hoffman, pons e janer (método de lutz) - sedimentação espontânea


1. dilui amostra
2. colocar gaze e filtra para obter sedimento/solução
3. completa volume do cálice com água - deixa sedimentar no min 2h até 24h
4. com pipeta pasteur, retira pequena amostra do sedimento no vértice do cálice
5. colocar na lâmina, lamínula e analisar
6. fazer em triplicata: para cistos e ovos - corar com lugol
7. ovos, larvas e cistos, alguns oocistos (morfologia diferente de protozoário)

Coloração pela hematoxilina férrica para diagnósticos de cistos e trofozoítas


1. estruturas internas de cistos e trofozoítas
2. diagnóstico diferencial de amebas (entamoeba coli)
3. fixação: banhos em decorrentes concentrações de álcool e iodo
4. unta lâmina com soro sanguíneo ou clara de ovo (facilita adesão)
5. fazer esfregaço em lamínula e mergulha em solução de schaudinn (entre 1 e
10 min)
6. lavar lamínula 3x em água de torneira
7. mergulhe em álcool 70 a 95% 1 a 2 min
8. mergulhe em álcool iodado 2 min
9. álcool 70% 2 min
10. álcool 50% 2min
segunda etapa
1. mergulha em alúmen de ferro 2% 5 a 10 min
2. água corrente
3. mergulha em sol aquosa hematoxilina 0,5% 5 min
4. enxaguar com água
5. mergulha em alúmen de ferro a 2% até a lamínula ficar cinza-azulada clara
6. lavar em água
7. álcool em todas aquelas concentrações acima
8. xilol
9. montar lâmina com bálsamo do canadá ou resina sintética (fixar lamínula a
lâmina, pode usar lente de 100)

Kato katz
● ovos = helmintos = vermes
● Utilizado para ovos de Schistosoma mansoni, ascaris lumbricoides e trichuris
trichiura 96% de sensibilidade
● oviposição - liberados 150 a 500 por dia
● avaliar: carga parasitária

1. pesar quantidade de fezes - valor tem que ser dado em quantidade por volume
de fezes
2. coloca sobre lâmina que tem um orifício, passa por uma peneira de nylon,
nesse nylon, ao passar ele cai na lâmina um pedacinho, pressiona com
lamínula e conta quantos ovos tem

Rugai, mattos, brisola


1. larvas = teste por tropismo
2. faz uma trouxinha de fezes
3. emerge na água dentro da cálice por 45°C
4. as larvas por tropismo migram para água e se depositam no sedimento
5. coleta sedimento
6. lugol
7. lamínula

Técnicas de diagnóstico para doenças parasitárias nao intestinais


● Trypanosoma cruzi - amastigotas durante fase aguda da infecção - crônica
usa métodos
● imunológicos ou de biologia molecular
● leishmania - biópsia líquida aspirativa na borda da lesão, visceral é com
aspiração na medula
● plasmodium - gota de sangue, esfregaço sanguíneo, cora com giemsa
● trichomonas vaginalis - exame a fresco, cultura em meio TYM ou diamond -
amostras de vagina, urina ou papanicolau

17/08

GIARDIA (PROTOZOÁRIO)
giardíase
● giardia intestinalis/lamblia/duodenalis/lamblia intestinalis - vive no intestino
● presença de 2 nucleos, tem disco e flagelo, axonema, corpos parabasais -
● se apresenta como cisto ou trofozoíto
● flagelo - trofozoíta
● parasita de homens ou animais domésticos
● incidência alta

trofozoíta
● vegetativo - reprodução
● 10 a 20 micrômetros de comprimento
● contorno em forma de pêra invertida,
● disco adesivo ou disco suctorial - parece máscara de mergulho, achatamento
no corpo, adere no intestino
● 2 núcleos - contendo cariossoma
● 2 feixes de fibras longitudinais - axonemas
● 4 pares de flagelos - movimento rápido e irregular = sem direção
● discos ventrais - parece uma máscara,
● corpos parabasais - parece uma boquinha, complexo de golgi, na hematoxilina
é evidente
● trofozoíta vive no duodeno e primeiras porções do jejuno
● podem ser encontrados no ductos e vesícula biliar
● membrana formada de fosfolipídeos, mas ela não forma sozinha, ela rouba das
células dos ductos
● elas podem formar um revestimento - limitando a absorção, principalmente de
vitaminas lipossolúveis, principalmente vitamina A
● nutrição - pinocitose, engloba partículas para cinatrix
● reprodução: assexuada, divisão binária longitudinal
● eliminação - fezes pastosas cistos, fezes líquidas trofozoítas
● estruturas podem estar em disposições diferentes no citoplasma

cistos
● podem se manter até 2 meses viáveis em água
● resistente no ambiente, forma infectante pro hospedeiro
encistamento
● quanto trofozoíta passa para cisto

desencistamento (para reproduzir)


● cisto para trofozoíta
Sintomas
● apenas ⅓ das pessoas infectadas apresentam sintomas, tanto custos quanto
trofozoítas podem ser encontrados nas fezes
● sintomas graves >>> imuno insuficiência

Experimento realizado para ver o que estava associado aos sintomas


● infecção de hospedeiro com 100 cistos ou mais
● cistos eliminados nas fezes 2 semanas após infecção - mas não é eliminação
constante
● assintomático >> cura espontânea

Experimento linhagens do parasitismo


= avaliar patogenicidade
+ patogênicas, adquirem uma variedade genética = maior sintomatologia
produção de IGA (anticorpo de mucosa, a mucosa intestinal é onde a Giardia
adere)

Patologia
● atrofia das microvilosidades
● os protozoários aderem nos enterócitos, reduzindo a área de absorção da
mucosa intestinal
● com isso temos infiltração de leucócitos, linfócitos, elementos inflamatórios
● reduz absorção intestinal do hospedeiro
● reduz absorção de lipídios e vitaminas lipossolúveis = fica disponível muita
gordura no lúmen, saindo ou não, tudo nas fezes

Infecção da giardia
1. aderem na mucosa
2. ativa macrofagos
3. recruta linfócito T
4. com toda essa ativação - temos:
linfócito B
produz IGA e IGE
5. resultado: reação inflamatória > citocinas e histaminas sendo liberadas
6. REAÇÃO DE HIPERSENSIBILIDADE LOCAL :::: edema, contração do
músculo liso (provoca diarreia)
7. enquanto isso >> renovação rápida dos enterócitos, com pouca enzima =
diarreia

Características gerais
● muco nas fezes, flatulência, cefaleia, nervosismo, pus, sangue nas fezes,
vários outros
● forma aguda 4 a 6 semanas
● forma crónica - meses a anos, a vida
● MONOXENO

Diagnóstico
● 3 amostras de fezes - pesquisa de cistos e trofozoítas
● tem que ser analisado rápido em 30 minutos em fezes líquidas, trofozoíta
passa pra cisto muito rápido - altera membrana, e se recolhe no cisto

● método direto - amostra na lâmina com salina e lugol/ou hematoxilina férrica -


ou afresco sem lugol
● se der negativo fazer HPJ ou Faust
● enter test (ou teste de cordas) - cápsula, pessoa engole uma cápsula de
gelatina com um fiozinho passa umas horas e puxa a cápsula = pra ver se tem
infecção na porção do duodeno (primeiros dias de infecção)
● Imunológico - imunoglobulinas
● imunocromatografia (giardia strip) - coproantígeno, detecta glicoproteína de
cistos e trofozoítas - pega um copo, toca em tampão, toca na amostra e põe na
janelinha de detecção

Tratamento
● Nitroimidazólicos - secnidazol 2g dose única adulto (criança oto), tinidazol 2g
dose única, metronidazol (antibiótico), anita (não é só pra giardia, pega vários -
caiu a patente)

METROnidazol - O metronidazol é um derivado nitroimidazol com atividade


antiprotozoária. Este composto também possui actividade antibacteriana contra bacilos
gram-negativos anaeróbios, contra bacilos gram-positivos esporulados e contra todos os
cocos anaeróbios.

AMEBAS (PROTOZOÁRIO)
Amebíase
● Entamoeba histolytica
● quadros patológicos graves - podendo ser fatais
sintomas
● maioria das estirpes não são patogênicas - por isso = sem sintomas
● amebíase intestinal não invasiva e invasiva
➔ amebíase intestinal não invasiva - parasitas na luz do intestino
➔ amebíase intestinal invasiva - quadros clínicos e complicações, podem
invadir enterócitos e outros tecidos como: fígado, pulmão = pode
provocar apendicite amebiana, amebíase hepática, amebíase pulmonar,
colite amebiana (colon, final do intestinal) abscessos nos órgãos e
cutâneo (períneo e glúteo), muitas… ela está lesando o tecido, portanto
não pegamos elas no sangue = leva a estágio crônico

Podem estar em forma patogênica ou não patogênica


tamanho
morfologia celular/clínica
graus de doenças
pode ser invasiva
produz anticorpos específicos, cistos com acúmulo de glicogênio

● por muito tempo, acreditava-se que só tinha um tipo, após muitas técnicas
genômicas, diferenças em formas clínicas, e tudo o mais (tem no slide) - essa
forma e diferenciação na patogenicidade depende do complexo

entamoeba histolytica e entamoeba dispar

E. histolytica 1903
➔ Diversos graus de virulência
➔ Invasiva
➔ Diversas formas clínicas
➔ Produção de Ac específicos

dispar 1925
➔ Pode causar erosões na mucosa intestinal
➔ Sem invasão
➔ Maior parte dos casos assintomáticos e colite não disentérica
➔ pode ou não ser invasiva
➔ normalmente é assintomático

ciclo
● MONOXENO
● ciclo inicia em contaminação por forma resistente - cisto
● intestino delgado >> passa de cisto para pré cisto > meta cisto > trofozoíta (tem
forma diferente)
● para desencistamento precisa ter cisto maduro: 4 núcleos, 37°C e anaerobiose
(Sem O²)
● de cada cisto formam 8 pequenas fábulas (abelhinhas) com um só núcleo
➔ passa de cisto maduro para 8 meta cistos (forma mecanística) - vai se
alimentando em intestino delgado e vira trofozoíta

➔ trofozoíta - vegetação, replicação


➔ cisto - resistência, contaminação

1. pré-cisto - cisto tem apenas 1 nucleo - forma corpos cromatóides e vacúolo de


glicogênio para reservar energia
2. cisto maduro - vai crescendo e forma 2 núcleos, matura + e forma 4 nucleos -
3. meta cisto - 8 amebinhas
4. trofozoíta - amebinhas vão crescendo (nessa fase vemos se ele é patogênica
ou não patogênico) e se formam trofozoítas, vão se replicando
Ciclo de contaminação
1. cistos e trofozoítas eliminados nas fezes, vai contaminar água alimentos ou
mãos
2. cisto maduro com 4 nucleos (forma infectante) será ingerida
3. cai no intestino delgado
4. desencistamento > metacistica > trofozoíta = multiplicação em forma trofozoíta
5. fagocitose - ela pode fagocitar bactéria, leucócito
6. no intestino, as formas trofozoítas deixam de fagocitar, emitir pseudópodes e
começam a formar vacúolos digestivos (reserva de energia), para se tornarem
pré císticas

PATOGÊNICO/invasiva
● forma magma da doença, provoca lesão nos tecidos
● invasao intra intestinal
● trofozoíta - se alimenta de células e eritrócitos - não precisa ser cisto, no tecido
tem tudo pra ela sobreviver e se replicar
● lesão de trofozoíta não contamina, mas se eu tocar em fezes com cisto eu
contamino
● tem formação de imunoglobulinas específicas
● virulência: ataca células epiteliais do intestino, lisa as células, têm
hialuronidase (destrói junções celulares)
● é uma ameba grande
● só aparece em diarreia
● cisto maduro > metacistica > trofozoíta > não patogênico, a partir de dado
momento se torna invasiva - consegue completar o ciclo celular

NÃO PATOGÊNICA/minuta
● Não tem formação de imunoglobulinas específicas

estrutura
● citoplasma = ectoplasma - é clarinho, contrasta com verde claro,
● endoplasma - concentração de grânulos e vacúolos - É ESCURINHO, COM
GRANULOS, todos os pontinhos escurinhos sao hemacias fagocitadas
● não consegue formar cistos nem completar o ciclo celular
cisto maduro > meta cisto > trofozoíta > pré cística > cisto

ver caracteristicas de cada fase e corantes no YOUTUBE


➔ Citoplasma ou ectoplasma é hialino e contrasta com a massa central de
aspecto granuloso
➔ Endoplasma onde estão o núcleo e os vacúolos digestivos (formas patogênicas
hemácias fagocitadas/ hemoglobina células dos tecidos parasitados ou
fragmentos delas)
● Núcleo → geralmente não é visível nas preparações a fresco.
● Hematoxilina férrica → Membrana nuclear, forrada internamente por grânulos
escuros.
● Ocupando posição central no núcleo → cariossomo
● *Forma invasora não evolui para a formação de cistos*

contaminação
● pessoa a pessoa
● ingestão de alimentos contaminados
● sexo
● ciclo fecal oral

1. ameba chega no intestino


2. vai comendo hemácias durante o percurso
3. é eliminada novamente para contaminar pessoas
24/08

Amebíase - monoxênico
● Contato direto - pessoa a pessoa, contato sexual
● contato indireto - alimentos contaminado
● pode evoluir para extra intestinais: entamoeba histolytica

aderência
● lectina galactose-n-acetil-galactosamina -
● GAL/GALNAC lactina - receptor intestinal que gera resposta imune

Início → colonização do intestino grosso pelos trofozoítos, que aderem às


células epiteliais do cólon por meio da lectina galactose/N Acetilgalactosamina
(Gal/GalNac), se ligam a receptores presentes nas células do hospedeiro.
● disenteria amebiana - fezes com sangue e mole
● disenteria amebiana crônica - tem cara de doenças inflamatória intestinal,
carcinoma, ameboma, quantidade significativa de infiltrado inflamatório >>> a
lesão tecidual é muito grande, chegando a outros órgãos, a clínica do paciente
é o que o faz crônico

Diagnóstico
● biopsia para forma extra intestinal >> histopatológico - infiltrado de trofozoicas
● ultrassonografia, ressonância magnética, tomografia computadorizada

Diagnóstico geral
● Métodos parasitológicos
● imunológicos
● exame de imagem
● colonoscopia e retossigmoidoscopia
pode ser necessário amostras de diferentes dias (na ausência de antibióticos,
antiácidos…) e analisado em diferentes técnicas que utilizem concentração de
parasitas
★ E. histolytica, E. dispar e E. moshkovskii sao identicas, para isto podemos fazer
PCR ou ELISA

Tratamento com Imidazólicos


● oral ou injetável, 3x ao dia por sete dias
● Metronidazol, ornidazol, nitroimidazol e derivados, secnidazol e tinidazol
● Secnidazol em dose única
● Iodoquinol, paromomicina, ou furoato de diloxanida devem ser administrados
posteriormente ao tratamento com metronidazol ou tinidazol para erradicação
de eventuais cistos residuais.
● nao pode associar com álcool, gestante não pode utilizar e precisa re-hidratar

LEISHMANIOSE
● parasitose nao intestinal
● intracelular - diagnóstico em sangue e biópsia de tecido
● promastigota - infecciosa ou reprodutiva em vetor
● amastigota - reprodutiva
● vetor - inseto (não é mosquito) flebotomíneo -
● Gênero >>> Leishmania
● Espécies >>> Lutzomya e Psychodopigus (americas) e Phlebotomus (africa,
europa e ásia)
● sistema fagocitico mononuclear - macrofagos
● espécies pode ter relação regional
● heteroxeno - precisa do hospedeiro pra terminar o ciclo de vida
● fêmea se alimenta de sangue de animais contaminados e transmite para
humanos
Grupos
● Cutânea - é limitada, onde ocorre a picada gera uma úlcera - benigna
● Muco Cutânea ou Cutânea mucosa - complicação frequente, lesões ulcerosas:
boca, laringe, faringe - lesões mutilantes a maciço facial
● Visceral ou calazar - tropismo por macrofagos de baço, fígado, medula óssea e
tecidos linfóides - aumento de órgãos
● Disseminada cutâneas ou cutânea-difusa - não são ulcerosas, indivíduos
alérgicos que não respondem aos antígenos do parasito >> comum em
pessoas tratadas de LEish visceral

protozoários flagelados
● Tripanosomatídeos
● gênero - leishmania
● formas - amastigota e promastigota
● amastigota - dentro da célula
● promastigota - tubo digestivo dos insetos
● em meio de cultura é o promastigota, só se diferencia em amastigota dentro da
célula
● Complexos fenotípicos
Complexos fenotípicos do novo mundo (américas)

➔ Quando a pessoa fez alguma viagem recente e tem sintomas, isso pode me
fornecer indicativo de possível espécie

Leishmania braziliensis
● encontrada apenas nas américas
● amastigotas - 2 a 3 micrômetros
● nao tem tendência a invadir pele, mas caso invada pode ter lesão distante do
ponto de invasão

L. Mexicanas
● localizadas na pele e são benignas
● 2 micrometros

L. Donovani
● tendência a invadir vísceras, baço, fígado, medula e órgãos linfóides
● L. Cutâneas do velho mundo (oriental - antigas civilizações)
● infecções limitadas a pele
● encontrados nas bacias do meditarraneo
Infecção
● promastigotas metacíclicas - invertebrado infectado com promastigota em seu
intestino pica um hospedeiro
● macrofago fagocita promastigota
● dentro do macrofago a leish se diferencia em amastigota >> se replica por
fissão binária
● formando uma vesicula dentro do macrofago - a celula fica grande e rompe no
sangue
● disponível no hospedeiro >> um novo inseto pica o hospedeiro
● no tubo digestivo do flebotomíneo - promastigota procíclica se replicam e se
diferenciam em promastigota metacíclica para infectar novamente um novo ser
humano
● vem um novo flebotomíneo e pica essa pessoa depois pica outra pessoa e
segue o fluxo de contaminação

Flebotomíneo
● vive em regiões úmidas, mais escuros e acúmulo de material orgânico >>>
arbovirose
Forma infectante
● ao ser humano: promastigota

Tegumentar americana
Forma de leishmaniose tegumentar americana:
● Leishmaniose cutâneo mucosa espundia ferida brava e úlcera de Bauru
● Caracteriza se pela produção de lesões cutâneas de vários tipos e,
frequentemente, por lesões secundárias na região nasal ou na região
bucofaringiana

Patologia e Imunologia
● L braziliensis não apresenta sempre a mesma capacidade invasiva ou a
mesma virulência, vai depender de Características genéticas do hospedeiro e
seus mecanismos de regulação imunológica, isto contribui para a diversidade
dos quadros (maior ou menor frequência de produção de metástases)
● Infecções que se manifestam apenas por lesões cutâneas simples e de curta
duração não se consegue demonstrar a presença de Ac no sangue, na
imunofluorescência
● Quando há infiltração linfoplasmocitária nos tecidos parasitados, lesões
extensas ou múltiplas, e metástases nas mucosas têm a detecção de Ac
● Imunidade celular manifesta se mais tardiamente
● Importante para o processo de cura >>> primeiros sinais de regressão das
lesões e diminuição da população de parasitos
Reação de Montenegro
● teste de hipersensibilidade aos antígenos de Leishmania
● injeta na pele do paciente os antígenos da leishmania
● se tiver anticorpos circulantes vai virar uma lesão em 48h
● antes do teste aplica-se Lidocaína

Lesões Cutâneas
Na área do tegumento em que se deu a inoculação do parasito pela picada do inseto,
ocorrem Modificações histológicas reação inflamatória caracterizada por:
a. Hiperplasia e hipertrofia histiocitária (↑↑ macrófagos)
b. Edema e infiltração celular (↑↑ linfócitos e plasmócitos)
c. Hiperplasia do epitélio que recobre a zona inflamada

Lesões Mucosas
● Independente do curso das lesões cutâneas L braziliensis
● acentuada propensão para originar metástases na mucosa nasal
● Propagação por via hematogênica
● Nódulos com focos circunscritos de infiltrados histiocitários podem surgir, com
raros parasitos e tendência à ulceração, localizando se na porção cartilaginosa
do septo nasal
● Essas úlceras costumam progredir em extensão e profundidade
Diagnóstico

● Cultivo de coleta da secreção >> meio de cultura NNN ou LIT


● a partir do 5° dia podemos ver promastigotas
● cultura precisa ocorrer em 1 mês
● Imunológico >intradermoreação/montenegro
● escarificação da lesão > colocar na lâmina, corar e olhar no microscópio

Tratamento
● Antimoniato pentavalente >> injetado durante 20 dias até 40 dias — efeitos
tóxicos no rim, fígado, pâncreas e coração
● anfotericina B - segunda escolha de tratamento

09/10/23
MALÁRIA
BR
● P. Falciparum
● P.Vitex
● P. Malariae
África
● P. Ovali

Cel. Parasitada
● Eritrócito
● hepatócitos
diagnóstico por microscopia
● esfregaço gota espessa> padrão ouro >>
● delgado - convencional
em ambos dá pra ver parasitemia = porcentagem de hemácias infectadas

Infecção
● fêmea hematofago anopheles
reservatório
● hipnozoítas
reprodução
● sexuada (gametas) e assexuada
● gameta produzido no homem e fecundado no mosquito
● concomitantemente - apenas no homem tem reprodução assexuada
ciclo eritrocítico
● rompimento dos eritrócitos, causa febra
anemia
● lise de eritrócitos
Medicamentos
● antimalárico - inibe os gametas ou forma infectante

Fígado
1° infecção
➢ plasmodium parasita e lisa eritrócitos, migra para os hepatócitos e começa a
sintomatologia
➢ em 1h o parasito ta nos hepatócitos, vai passando celula a celula e se instala
em uma
➢ quando se instala inicia o ciclo pré eritrocítico
➢ começa reprodução assexuada
➢ rompe hepatócito
2° infecção
➢ infecta eritrócitos
➢ muda de forma
➢ inicia reprodução assexuada
➢ rompe eritrócito, para infectar outros eritrócitos >> libera pigmento pirogênico,
esse é o ciclo eritrocítico
➢ concomitantemente tem plasmodium nos eritrócitos que não romperam, e
começam a formar os gametas

Forma infectante
➢ esporozoítos em 1h invade o fígado (hepatócitos)
➢ faz reprodução assexuada, esquizogonia e se forma em esquizonte
➢ rompe hepatócito e vira merozoíto >>> capaz de infectar eritrócitos

ciclos
➢ hepatócitos
➢ eritrócitos
➢ mosquito

Ciclo no humano

ESPOROZOÍTO
● tem proteínas que ajuda ele a fazer endocitose nos hepatócitos:

ROPTRIAS E MICRONEMAS >>>


● São proteínas que auxiliam na motilidade

CSP e TRAP >> com elas os esporozoítos chegam nos hepatócitos


1. vacúolo, forma um vacúolo com membrana celular dentro da célula
2. faz esquizogonia (assexuada) - ciclo pré eritrocítico > formando os esquizontes
> são divisões nucleares, com apenas 1 citoplasma
3. hepatócitos distende e rompem >> fim da esquizogonia dando origem de 2mil a
40 mil merozoítas >> separa os citoplasmas >> são liberados pra corrente em
forma de vacúolos (monócitos)
4. celulas de kupfer (macrofagos do figado) fagocitam, os que ele não fagocita,
cai na corrente e infecta os eritrócitos
5. dura de 6 a 16 dias > oq diferencia é a espécie do parasita

HIPNOZOÍTAS
● espécies vivax e novali

MEROZOÍTAS
● tem 2 proteínas que ajudam ele a fazer endocitose nos hepatócitos:
● ROPTRIAS E MICRONEMAS >>> igual o esporozoíto
● hemácia tem receptor para roptrias e micronemas
● merozoita faz endocitose
● quando entra vira trofozoíto imaturo (forma de anel)

TROFOZOÍTO MADURO
● começa ciclo esquizogônico >> vira esquizonte >> rompe hemácia como
merozoíto
● nesse ciclo, pelo fato de ele ter metabolizado o ferro das hemácias, ele produz
o corante pirogênico e produz febre
● a cada 36h, 48, ou 72h ele pode reiniciar o ciclo em uma nova hemácia
● 7. Depois de algum tempo de evolução da infecção malárica, aparecem no
interior das hemácias algumas formas que já não se dividem. São os
gametócitos: crescem no sangue dos capilares profundos, porém mais
lentamente que os trofozoítas, e depois aparecem na circulação geral.
Possuem morfologia característica e devem assegurar a continuidade da
espécie quando os parasitos foram retirados da circulação sanguínea por outro
anofelino que venha alimentar-se sobre o paciente.
Ciclo no mosquito
● micro gametas - masculinos
● macro gametas - femininos

1. no estômago do mosquito o micro penetra no macro


2. forma o zigoto >> oocineto
3. oocineto invadem a parede do estômago do mosquito e se desenvolvem em
oocisto
4. oocistos rompem a parede e liberam esporozoítos, se deslocam para as
glândulas salivares do mosquito para infectar novos humanos

Transmissao
● acidente com agulhas
● transfusão sanguínea
● vetor
● transmissao vertical

Epidemiologia
● doença de baixas condições econômicas - região tropical e subdesenvolvido

Patogenicidade
● sistêmico - alterações em vários órgãos
● tem forma benigna e malignas em pouco tempo
● ANÓXIA DOS TECIDOS - lise de hemácias - anoxia histotóxica no interior de
células
● PERTURBAÇÃO DO FLUXO CIRCULATÓRIO em pequena circulação,
aglomerados de hemácias
● aumenta glicose anaeróbica - lise mitocondrial, acidose, hipoglicemia

Sintomas
● febre - pigmento malárico: hemozoína, pirogênico: produz febre
● anemia
● lise de hemácias - reduz hemoglobina
● esplenomegalia
● baço aumentado = resposta aumentada
● macrofagos > fagocitam tudo, inclusive a hemozoína, sendo depositada e
pigmentando os tecidos

Diagnóstico
● gota espessa no esfregaço
● baixo custo
● contagem de hemácias
● contagem de parasitas - tem que lisar hemácias pra poder ver os parasitos
● tem que ter na lâmina 500 a 800 campos
1. corar com giemsa
2. conta 100 campos
Se pessoa infectar com mais de uma espécie, precisa fazer contagem diferencial de
cada plasmodium
16/10

TENÍASE

➢ Taenia Solium - PORCO - Tem ganchos na cabeça >> pode romper o intestino
e parar no SNC (cisticercose) >> 800 a 1000 proglotes
➢ Taenia Saginata - BOI - Tem ventosas na cabeça >>> 1000 a 2000 proglotes
➢ ovo é igual para as 2

Possui:
● aparelho reprodutor
● utero e ovario
● testículos
● é hermafrodita
● Gametogêneses no corpo e vai liberando as proglotes
● estróbilo
● escólex - corpinho - cabeça
● proglote madura
● proglote grávida - pode chegar em 80 mil ovos
❖ é uma doença negligenciada
❖ precisa de cuidado com higiene, manipulação de alimentos
❖ pode sair proglote pelo olho
❖ duram muito anos no organismo e as vezes precisa associar o tratamento com
laxante
❖ Nos estados PR, SC, CE - a notificação é obrigatória
❖ 2 fases de vida > crescimento e epólise
❖ Taenia solium - as proglotes saem até em pedaços >> proglotes eliminadas
espontaneamente, de 3 a 6 anos por vez, não tem musculatura?
❖ saginata - sai as proglotes 1 a 1 > saginata > aumenta de 9 a 12 proglotes por
dia > apólise: desprendimento das proglotes

T. SOLIUM - PORCO > CISTICERCOSE

● proglotes eliminadas nas fezes, muitas vezes despercebido


● homem - hospedeiro de verme adulto > podendo desenvolver cisticercose
● cisticercose > problemas neurológicos, quadros convulsivos
● patologia cisticercose - processo inflamatório com morte do parasita e
calcificação local > não reproduz enquanto cisticerco, o que pode ocorrer é
várias larvas chegar no encéfalo
T. SAGINATA - BOI > DESENVOLVE VERME ADULTO

● Alteração na motricidade do S.G.I. - provoca dor tipo dor de fome,


emagrecimento,
● Eosinofilia 5 a 34%
● diarreia
● prurido anal
● penetração de proglote em apêndice = apendicite
● cisticerco em carne de boi
❖ Frequentemente é assintomático > quando a pessoa vê saindo as proglotes ela
começa com sintomas
❖ Diagnóstico >pesquisa de proglotes - peneirar fezes > alto risco de
contaminação
❖ Diagnóstico de espécie > compressão das proglotes em laminas >> tem
diferença morfológica
❖ ovos nas fezes
❖ Diagnóstico por Método da fita gomada > colar uma fita na região perianal e
esperar as proglotes colar nela

Caso invada o SNC > diagnóstico é por método de imagem = cisticercose

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