Resumo - UNICELULARIDADE E MULTICELULARIDADE
Resumo - UNICELULARIDADE E MULTICELULARIDADE
Resumo - UNICELULARIDADE E MULTICELULARIDADE
Uma das teorias mais aceites atualmente e que pretendem explicar a origem do Universo é a
Teoria do Big Bang.
distância ao Sol:
– permite que a Terra receba a quantidade de luz e calor necessários à manutenção da água no
estado líquido.
massa da Terra:
– é de 6 x 1024 kg;
A existência das atuais condições do planeta Terra são resultado de uma evolução lenta e
gradual. Tal como a Terra, também a vida sofreu um processo complexo de evolução, depois
de surgir há cerca de 3500 milhões de anos.
As hipóteses que vão sendo propostas para explicar a origem da vida fundamentam-se em
dados, quer laboratoriais, quer de registos fósseis, que procuram explicar os mecanismos que
terão ocorrido no passado.
Os dados existentes apontam para que as primeiras formas de vida tenham sido organismos
unicelulares simples que terão surgido no meio aquático.
Posteriormente, estas formas de vida foram evoluindo, tornando-se mais complexas e, assim,
a vida acabou por povoar os mais diversos habitats do nosso planeta. Para explicar a grande
diversidade de formas de vida existentes, foram surgindo várias teorias, também elas alvo de
evolução.
Unicelularidade e multicelularidade
Atualmente, os seres vivos ocupam todo o tipo de habitats, desde as zonas mais profundas dos
fundos oceânicos às cordilheiras mais altas do nosso planeta.
A vida na Terra foi evoluindo, de forma lenta e gradual, sofrendo diversas modificações que
deram origem à grande diversidade de seres vivos que podemos observar hoje em dia no
nosso planeta. Mas, para compreendermos a evolução da vida temos de compreender, em
primeiro lugar, a história evolutiva da célula.
Os seres vivos podem agrupar-se em dois grandes grupos, os seres procariontes e os seres
eucariontes:
– esta classificação é apoiada pelo registo fóssil que testemunha a existência destes dois tipos
de seres no passado;
– são classificados com base na organização celular, ou seja, no tipo de células que os
constituem:
Pensa-se que foram os procariontes que estiveram na origem da diversidade de formas de vida
existentes atualmente, devido:
– à sua simplicidade estrutural (a evolução processar-se-ia de seres mais simples para mais
complexos);
– ao registo fóssil existente: os dados fósseis sugerem que os seres eucariontes surgiram 2000
milhões de anos depois dos organismos procariontes.
estes organelos produzem as suas próprias membranas, as suas divisões são independentes
das da célula e são semelhantes à divisão binária das bactérias, contêm um DNA próprio
semelhante ao das bactérias – uma molécula circular, geralmente, não associada a histonas;
os ribossomas das mitocôndrias e dos cloroplastos são semelhantes aos dos procariontes, quer
no tamanho, quer nas suas características bioquímicas;
não esclarece como é que o DNA nuclear comanda o funcionamento dos cloroplastos e das
mitocôndrias.
Multicelularidade
Depois do aparecimento das células eucarióticas, a vida na Terra apresentava já grande
diversidade.
– o aumento do metabolismo.
À medida que as dimensões da célula aumentam, a razão entre a área da célula e o seu volume
diminui porque o crescimento celular não pode ser indefinido. Então, como o metabolismo se
torna mais ativo mas a superfície membranar que contacta com o exterior não tem um
aumento proporcional, as trocas com o meio tornam-se menos eficientes e não são capazes de
dar resposta às necessidades das células.
Assim, para indivíduos com dimensões superiores a 1mm sobreviverem só têm duas
possibilidades: ou são unicelulares mas com um metabolismo muito baixo ou, para darem
resposta às necessidades metabólicas, têm de ser multicelulares.
Embora ainda não esteja bem esclarecida, pois o registo fóssil não é suficiente, pensa-se que a
multicelularidade tenha resultado de associações vantajosas entre eucariontes unicelulares
que foram evoluindo:
Pensa-se que:
– os seres coloniais possam ter estado na origem de algas verdes pluricelulares, algumas das
quais evoluíram mais tarde para plantas;
– este dado é apoiado pela existência de clorofila a e b nas algas verdes e nas plantas e,
também, pela presença de amido como substância de reserva em ambas;
diminuição da taxa metabólica, como resultado da especialização celular que permitiu uma
utilização de energia de forma mais eficaz;
Em suma, pode dizer-se de forma muito simples que a evolução das formas de vida se
processou dos procariontes para os eucariontes unicelulares e dos seres coloniais para os
pluricelulares.