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Resolucao Conjunta Semad

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RESOLUÇÃO CONJUNTA SEMAD/FEAM/IEF/IGAM NO 3.181, DE 11DE NOVEMBRO DE 2022.

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RESOLUÇÃO CONJUNTA SEMAD/FEAM/IEF/IGAM NO
3.181, DE 11DE NOVEMBRO DE 2022.
Estabelece diretrizes para a apresentação do Plano de Ação de Emergência das
barragens abrangidas pela Lei no 23.291, de 25 de janeiro de 2019, no âmbito das
competências do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos definidas pelo
Decreto no 48.078, de 5 de novembro de 2020; determina os procedimentos a serem
adotados pelos responsáveis destas barragens quando estiverem em situação de
emergência e as providências a serem tomadas na hipótese de Incidente, acidente ou
ruptura, e dá outras providências. A SECRETÁRIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, O PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO
AMBIENTE, O DIRETOR-GERAL DOINSTITUTO ESTADUAL DE FLORESTAS E O DIRETOR-
GERAL DOINSTITUTO MINEIRO DE GESTÃO DAS ÁGUAS, no exercício das atribuições que
lhes são conferidas pelo Inciso III do §1o do art. 93 da Constituição do Estado, pelo Inciso
I do art. 10 do Decreto no 47.760, de 20 de novembro de 2019, pelo Inciso I do art. 14
do Decreto no 47.892, de 23 de março de 2020, e pelo Inciso I do art. 9o do Decreto no
47.866, de 19 de fevereiro de 2020, e tendo em vista o disposto na alínea “b” do Inciso
II e no §5o do art. 7o, bem como no art. 9o da Lei no 23.291, de 25 de fevereiro de 2019,
e no art. 7o do Decreto n° 48.078, de 5 de novembro de 2020, RESOLVEM:

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1o Esta resolução estabelece diretrizes para a apresentação do Plano de Ação de
Emergência – PAE – para as barragens abrangidas pela Lei no 23.291, de 25 de
fevereiro de 2019, no âmbito das competências do Sistema Estadual de Meio
Ambiente e Recursos Hídricos – Sisema –, definidas pelo Decreto no 48.078, de
5 de novembro de 2020, determina os procedimentos a serem adotados pelos
responsáveis destas barragens quando em situação de emergência e as
providências a serem tomadas na hipótese de acidente ou incidente para fins
de caracterização do território localizado a jusante da barragem na condição
que antecede a ruptura.
Art. 2o Todos os relatórios, laudos, estudos técnicos e planos exigidos por esta
resolução deverão ser entregues acompanhados de Anotação de
responsabilidade Técnica – ART–, ou documento equivalente.

Parágrafo único – Todas as informações que são requeridas nesta resolução e


que podem ser representadas por meio de bases de dados digitais geoespaciais
deverão ser georreferenciadas e apresentadas em banco de dados geoespacial
integrado, entregue em um único dispositivo de armazenamento digital
obedecendo a um modelo de dados organizado, segundo categoria de
informação que agrupe objetos geoespaciais de mesma natureza e
funcionalidade, conforme especificação constante do Anexo I.

Art. 3º As informações que subsidiarem a emissão de relatórios, laudos, pareceres,


estudos técnicos e planos previstos por esta resolução deverão ser atualizadas
a cada cinco anos.

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§ 1o – O empreendedor deverá manter os registros das atualizações para fins
de fiscalização ou para apresentação quando solicitado pelos órgãos e
entidades do Sisema.

§ 2o – As diretrizes para elaboração dos planos e orientações técnicas para


atualização das informações previstas no caput serão especificadas em termos
de referência disponibilizados no sítio eletrônico de cada órgão e entidade
ambiental, conforme sua competência.

Art. 4° Estão sujeitas à análise e aprovação pelos órgãos e entidades que compõem o
Sisema, nos termos dos Incisos do art. 7° do Decreto 48.078, de 2020, os dados,
documentos, estudos e informações que constam da terceira seção do PAE, e
que estão discriminados nos arts. 6° e 7° desta resolução.
Art. 5° Os relatórios, laudos, pareceres, estudos técnicos e planos referidos nos arts.
6° e 7° não estão sujeitos a nova aprovação pelos órgãos e entidades do Sisema,
cabendo ao empreendedor providenciar as adequações necessárias no Plano
de Ação Emergencial – PAE – e no diagnóstico ambiental das áreas
potencialmente atingidas por eventual incidente, acidente ou ruptura de
barragens de modo a torná-lo exequível e eficaz.

CAPÍTULO II
DOS DOCUMENTOS EINFORMAÇÕES DO PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA FINS
DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E APROVAÇÃO
Art. 6o O PAE deverá ser apresentado no ato do requerimento da Licença de instalação
– LI –, contendo os seguintes documentos e informações para fins de avaliação
e aprovação:

i. plano de garantia de disponibilidade de água bruta para os usos e


intervenções em recursos hídricos nas áreas potencialmente
impactadas, incluindo o inventário georreferenciado em formato digital
dos usos e intervenções em recursos hídricos existentes na área da
mancha de inundação;
ii. plano de mitigação do carreamento de rejeitos para os corpos hídricos,
incluindo proposta de mitigação do carreamento de rejeitos, resíduos
ou sedimentos para os corpos hídricos, em caso hipotético de uma
ruptura;
iii. mapeamento em formato geoespacial digital vetorial, com
detalhamento mínimo compatível com a escala de 1:10.000, dos corpos
hídricos da área na mancha de inundação de forma detalhada e de quais
corpos de água poderão vir a ser suprimidos ou represados, possíveis
pontos de deposição de rejeitos, resíduos ou sedimentos, delimitação
das Áreas de Preservação Permanente, além dos demais impactos sobre
estas, advindos de uma possível ruptura, conforme especificações
apresentadas no Anexo I;
iv. estudos dos cenários de rupturas elaborados por responsável técnico,
conforme termo de referência disponível no sítio eletrônico da
Fundação Estadual do Meio Ambiente – Feam;

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v. plano de proteção e minimização dos potenciais impactos em estações
de tratamento de água para abastecimento urbano, incluindo as
estruturas de captação e distribuição de água, na mancha de inundação,
conforme termo de referência disponibilizado pela Semad.

Art. 7o O PAE deverá ser complementado no momento do requerimento da Licença de


Operação – LO – com os seguintes documentos e informações para fins de
avaliação e aprovação:

i. atualização dos documentos e informações elencados nos Incisos do


art. 6°, caso tenham mais de cinco anos ou tenham ocorridas
modificações nas características técnicas da barragem que impliquem
na alteração da mancha de inundação e demandem alterações nas
informações apresentadas;
ii. Inventário da população de animais da fauna silvestre e exótica em
cativeiro, na área da mancha de inundação, apresentando dados, em
planilha editável, conforme Anexo VI;
iii. plano de evacuação e destinação da fauna silvestre e exótica em
cativeiro em situação de emergência que implique na evacuação de
pessoas, com a quantificação dos profissionais que integrarão as
equipes e especificação dos equipamentos adequados à atividade,
prezando pela saúde, bem-estar e segurança dos animais;
iv. plano de resgate, salvamento e destinação de animais da fauna silvestre
de Vida livre, em caso de ruptura, com a quantificação dos profissionais
que integrarão as equipes e especificação dos equipamentos
adequados à atividade, conforme termo de referência disponibilizado
pelo Instituto Estadual de Florestas –IEF;
v. diagnóstico de fauna doméstica domiciliada e errante existente na área
da mancha de inundação, conforme termo de referência disponibilizado
pela Semad;
vi. plano de evacuação e destinação de fauna doméstica domiciliada e
errante, em caso de situação de emergência que implique na evacuação
de pessoas, com a indicação da forma de triagem, atendimento e
acolhimento dos animais evacuados, a identificação dos coordenadores
responsáveis pelas ações, contendo nome, formação, registro
profissional, telefone e e-mail, bem como, a estimativa dos profissionais
que integrarão as equipes executoras, conforme termo de referência
disponibilizado pela Semad;
vii. plano de resgate, salvamento e destinação de fauna doméstica
domiciliada e errante, em caso de ruptura, com a indicação da forma de
triagem, atendimento e acolhimento dos animais resgatados, a
identificação dos coordenadores responsáveis pelas ações, contendo
nome, formação, registro profissional, telefone e e-mail, bem como a
estimativa dos profissionais que integrarão as equipes executoras,
conforme termo de referência disponibilizado pela Semad;
viii. plano para atendimento médico-veterinário, tratamento, manutenção
e reabilitação dos animais silvestres, exóticos e domésticos evacuados
e resgatados, considerando as diretrizes dos termos de referência

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disponibilizados pelo IEF e Semad, com observância à legislação
Vigente;
ix. planejamento de ações para dessedentação da fauna que terá o acesso
ou abastecimento à água afetados por eventual ruptura da barragem,
sendo que para os animais silvestres de vida livre deverá haver o
monitoramento da efetividade das ações pelo uso de armadilhas
fotográficas.

Art. 8o Os documentos e informações que integram a terceira seção do PAE prevista


no Inciso III do art. 5° do Decreto no 48.078, de 2020, serão processados e
analisados no âmbito do Sisema.

Parágrafo único – A Feam efetuará triagem dos documentos e informações


apresentados pelos responsáveis por barragem e os encaminharão para análise
e gestão, competindo:

i. à Semad a análise e gestão dos documentos e informações previstos no


Inciso V do art. 6o e nos Incisos I, V, VI, VII, VIII e IX do art.7o que se
correlacionem com fauna doméstica;
ii. à Feam a análise e gestão dos documentos e informações previstos nos
incisos II, III e IV do art. 6o e no Inciso I do art. 7o.
iii. ao IEF a análise e gestão dos documentos e informações previstos nos
Incisos II, III, IV, VIII e IX do art. 7o que com a fauna silvestre e exótica;
iv. ao Instituto Mineiro de Gestão das Águas –IGAM – a análise e gestão
dos documentos previstos no Inciso I dos arts. 6o e 7°.

CAPÍTULOIII
DA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Seção I
Da comunicação da situação de emergência

Art. 9o Ocorrendo quaisquer das situações de emergência previstas no art. 21 do


Decreto no 48.078, de 2020, o empreendedor deverá apresentar
imediatamente comunicação ao Núcleo de Emergência Ambiental – NEA – da
Feam, conforme o modelo do Anexo II. Parágrafo único – O empreendedor
deverá comunicar a entrada em situação de emergência ou alteração do nível
de emergência à Feam por meio dos telefones de plantão do NEA disponíveis
no sítio eletrônico da Feam.
Art. 10 A Feam efetuará triagem dos documentos e informações apresentados pelos
responsáveis por barragem em situação de emergência e os encaminhará para
análise e gestão, competindo:

i. à Feam a análise e gestão dos documentos e informações previstos no


art. 11;
ii. ao IEF e à Semad a análise e gestão dos documentos e informações
previstos nos arts. 12 e 13.

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§ 1o – Após o recebimento da comunicação de situação de emergência pelo
NEA, o Gabinete da Feam indicará ao representante legal dos
empreendimentos os processos no Sistema Eletrônico de informações – SEI –
correspondentes a cada órgão, em específico, para que seja protocolada a
documentação exigida nos Capítulos III e IV.

§ 2o – Os documentos e informações relativos à situação de emergência


deverão ser protocolados pelos responsáveis por barragem diretamente nos
processos SEI indicados pela Feam, por meio de peticionamento intercorrente.

§ 3o – Após o recebimento da documentação relativa à situação de emergência,


o órgão ou entidade competente ficará inteiramente responsável pela gestão e
articulação das informações junto ao empreendedor.

SEÇÃO II
Dos procedimentos relativos à situação de emergência

Art. 11 Ocorrendo quaisquer das situações de emergência previstas no art. 21 do


Decreto no 48.078, de 2020, o empreendedor deverá apresentar, no prazo
máximo de dez dias, as seguintes informações:

i. justificativas técnicas que levaram à tomada de decisão para o


acionamento da situação de emergência da estrutura;
ii. descrição dos procedimentos preventivos e corretivos adotados e a
serem adotados, conforme estabelecido nas auditorias técnicas de
segurança e no Plano de Segurança de Barragens, para retorno da
condição de estabilidade ou eliminação da situação com potencial
comprometimento de segurança da estrutura, acompanhado de
cronograma físico, quando for o caso;
iii. comprovação da execução dos procedimentos adotados, por meio de
dados de inspeções a partir da detecção das anomalias, relatório
técnico e fotográfico.

Art. 12 Comunicada a situação de emergência que implique na evacuação das pessoas


da mancha de inundação, o empreendedor deverá iniciar imediatamente, a
execução do plano de evacuação e destinação da fauna silvestre, exótica e
doméstica.

§ 1o –Iniciada a execução do plano de evacuação e destinação da fauna


silvestre, exótica e doméstica, o empreendedor deverá apresentar informe
semanal dos animais evacuados, em planilha editável, contendo,
minimamente, as informações do Anexo IV, cuja periodicidade de apresentação
poderá ser alterada a critério da Semad ou do IEF.

§ 2o – A doação dos animais domésticos cujos tutores não tiverem sido


localizados ou identificados somente se dará mediante Termo de Doação, no
qual deve constar o compromisso de que os novos tutores manterão a guarda
definitiva dos animais, não podendo usá-los para alimentação, trabalho,
montaria, diversão, salvo companhia, e nem doá-los ou vendê-los a terceiros.

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§ 3o – Deverão ser adotadas todas as medidas cabíveis para evitar a reprodução
dos animais mantidos sob a responsabilidade do empreendedor.

§ 4o – A soltura de animais silvestres ou destinação de silvestres e exóticos para


empreendimentos de uso e manejo de fauna em cativeiro somente poderá ser
realizada mediante prévia autorização do IEF.

§ 5o – O empreendedor deverá informar, em planilha editável, conforme


disposto no Anexo V, os profissionais que compõem as equipes de evacuação e
destinação de fauna em cativeiro, acompanhada de ART dos responsáveis
técnicos por cada grupo taxonômico.

Art. 13 Comunicada a situação de emergência que implique na evacuação das pessoas


da mancha de inundação, o empreendedor deverá iniciar, imediatamente, a
execução do plano para atendimento médico-veterinário, tratamento,
manutenção e reabilitação dos animais silvestres, exóticos e domésticos
evacuados e resgatados, no termo de referência disponibilizado, devendo estar
disponíveis para uso estruturas, equipamentos e equipes, em quantidade e
qualidade suficiente ao recebimento dos animais e correto manejo.

§ 1o – No caso de animais domésticos deve ser assegurada:

i. a realização de testes e exames preventivos de doenças infecto-


contagiosas e promoção da separação e independência de ambientes,
evitando possível transmissão de patógenos, assegurando condições de
segurança, sanidade e bem-estar aos animais, conforme termo de
referência disponibilizado pela Semad;
ii. a esterilização cirúrgica de cães e gatos, mediante anuência do tutor,
quando cabível.

§ 2o – O empreendedor deverá informar, conforme o Anexo V, os profissionais


destinados ao atendimento médico-veterinário, tratamento, manutenção e
reabilitação de animais, acompanhada da ART dos responsáveis técnicos pela
saúde e bem-estar dos animais.

Art. 14 Comunicada a situação de emergência que implique na evacuação das pessoas


da mancha de inundação, o empreendedor deverá providenciar equipes e
equipamentos a serem mobilizados para resgate, salvamento, destinação e
tratamento da fauna em caso de ruptura, em conformidade com os termos de
referência do plano de resgate, salvamento e destinação de fauna silvestre,
exótica e doméstica, e identificação de mortandade em caso de desastre.
SEÇÃOIII
Dos procedimentos relativos à situação de ruptura da barragem

Art. 15 Em caso de ruptura da barragem o empreendedor deverá tomar todas as


providencias previstas no PAE para essa situação e promover as adequações
necessárias para resgatar animais, mitigar impactos ambientais e assegurar
disponibilidade de água bruta.

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Art. 16 Em caso de ruptura da barragem, deverão ser executadas as seguintes ações
para a proteção da fauna:

i. cercamento da mancha de inundação nos pontos em que contenham


risco de acidentes a animais de médio e grande porte;
ii. execução imediata das ações de dessedentação de animais;
iii. execução imediata do plano de resgate, salvamento e destinação da
fauna silvestre em conformidade com o termo de referência citado no
Inciso IV do art. 7o;
iv. apresentação dos informes semanais de animais resgatados e carcaças
coletadas em conformidade com o termo de referência citado no Inciso
IV do art. 7o;
v. execução imediata do plano de resgate, salvamento e destinação de
fauna doméstica domiciliada e errante.

§ 1o –O empreendedor deverá informar os nomes e contatos dos responsáveis


pelo recolhimento dos animais.

§ 2o – Finalizada a execução do plano de resgate e salvamento de fauna


doméstica, o empreendedor deverá, no prazo de trinta dias, apresentar
relatório consolidado com as informações dos animais evacuados e das equipes
que participaram das ações, informando o nome, a formação e o registro
profissional, conforme termo de referência disponibilizado pelo órgão
ambiental competente.

§ 3o – OIEF e a Semad poderão alterar a periodicidade de apresentação dos


documentos de que trata o Inciso IV deste artigo mediante comunicação formal
ao empreendedor.

§ 4o – Deverão ser adotadas todas as medidas cabíveis para evitar a reprodução


dos animais mantidos sob a responsabilidade do empreendedor.

§ 5o – A destinação final de animais silvestres e exóticos somente poderá ser


realizada mediante prévia autorização do IEF, nos termos da legislação vigente.

§ 6o – A destinação de animais domésticos deverá se dar nos termos do Inciso


VII do art. 7o.

Art. 17 Em caso de ruptura da barragem, deve ser realizada a execução imediata da


avaliação de impactos decorrentes da ruptura sobre todos aspectos ambientais
conforme termos de referências disponibilizados.
Art. 18 Em caso de ruptura da barragem, deverão ser executadas as seguintes ações
para a proteção e monitoramento dos recursos hídricos em situação de
ruptura:

i. apresentar em até vinte e quatro horas plano de monitoramento


qualiquantitativo de águas superficiais, subterrâneas e sedimentos dos
corpos hídricos readequado, contendo a área abrangida pela mancha
de inundação real e atualizado conforme as especificações de

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frequência definidas no Inciso II deste artigo e conforme parâmetros
mínimos de monitoramento especificados no Anexo III;
ii. Intensificar de imediato a frequência de monitoramento para, no
mínimo:

1. para monitoramento qualitativo de água


a) diária:
superficial;

2. para monitoramento qualitativo de


sedimentos;
b) semanal:
3. para monitoramento quantitativo de água
superficial;

1. para monitoramento qualiquantitativo de


c) mensal:
água subterrânea;

iii. apresentar em até vinte e quatro horas mapa juntamente com plano de
monitoramento contendo o georreferenciamento da área do complexo
do empreendimento, com detalhamento mínimo compatível com a
escala de 1:10.000 dos pontos a serem monitorados, conforme definido
no plano de monitoramento qualiquantitativo de águas superficiais,
subterrâneas e sedimentos dos corpos hídricos na mancha de
inundação, hidrografia da sub-bacia onde localiza-se a barragem,
conforme especificações apresentadas no Anexo I;
iv. apresentar em até dez dias relatório diagnóstico de pré-rompimento
qualiquantitativo de águas superficiais, subterrâneas e sedimentos dos
corpos hídricos na área da mancha de inundação, contendo toda a série
histórica produzida;
v. apresentar diariamente dados do monitoramento qualiquantitativo da
água superficial e de sedimentos em planilha eletrônica ou em formato
compatível com o sistema de dados do órgão competente. A planilha
com os dados de monitoramento deverá ser cumulativa;
vi. apresentar em até trinta dias relatório consolidado com análise crítica
dos laudos de qualidade da água superficial, qualiquantitativo de água
subterrânea e sedimentos coletados nos noventa primeiros dias de
monitoramento após ruptura, com comparação de dados pré-ruptura;
vii. apresentar em até vinte dias relatório contendo os laudos da
caracterização detalhada da composição do rejeito, incluindo os
aspectos físicos e químicos;
viii. apresentar em até trinta dias estudo comparativo dos cenários de pré e
pós rompimento, no que diz respeito as vazões e as modificações na
seção transversal;
ix. apresentar em até dez dias bases cartográficas em formato matricial
Sirgas 2000/UTM, em seu respectivo fuso, imageamento da área da
barragem e mancha de inundação em Ground Sample Distance – GSD –

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com pixel máximo de 20 cm (vinte centímetros), mapa de declividade,
Modelo Digital de Terreno – MDT –, Modelo Digital de Elevação – MDT
–, em formato vetorial shapefile (shp) Sirgas 2000/UTM, em seu
respectivo fuso, do mapeamento de uso e ocupação da área da
barragem e mancha de inundação em T0 - Antes do rompimento e T1 -
Pós-rompimento, com detalhamento mínimo compatível ao GSD da
mancha de inundação, curvas de nível com equidistância de no máximo
de 1 m/1 m ou de acordo com o GSD de origem, mapeamento dos
corpos hídricos da área da mancha de inundação de forma detalhada,
geração das respectivas áreas de contribuição (Otto) do corpo hídrico,
largura do trecho do corpo hídrico, e de quais corpos de água poderão
vir a ser suprimidos ou represados, com os possíveis pontos de
deposição de rejeitos, resíduos ou sedimentos, profundidade dos
pontos de deposição de rejeitos, mapeamento das áreas de
preservação permanente do corpo hídrico, mapeamento do
Compartimento Geomorfológico da mancha de inundação, tabela de
declaração de volume (m3) e peso molecular (PPM) do rejeito de origem
da barragem, além dos demais impactos sobre estes advindos de uma
possível ruptura, conforme especificações apresentadas no Anexo I;
x. executar imediatamente o plano de garantia de disponibilidade de água
bruta para o fornecimento de água bruta para os usos e intervenções
em recursos hídricos existentes na área da mancha de inundação
afetados pela ruptura, com envio mensal de relatório consolidado das
ações promovidas; xi– executar imediatamente o plano de mitigação do
carreamento de rejeitos, resíduos ou sedimentos para os corpos
hídricos existentes na mancha de inundação.

§ 1o – Os dados brutos deverão ser mantidos em banco de dados do


empreendedor para apresentação, quando solicitados pelo órgão ambiental.

§ 2o – uma vez ocorrida a ruptura, o monitoramento somente poderá cessar


após manifestação do órgão ambiental competente.

CAPÍTULO IV
DADOS, INFORMAÇÕES E ESTUDOS REFERENTES AO DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DAS
ÁREAS POTENCIALMENTE ATINGIDAS POR EVENTUALINCIDENTE OU ACIDENTE COM
BARRAGENS
Art. 19 O empreendedor que possua barragem em operação, inativa ou desativada
deverá em até cento e oitenta dias contados a partir da publicação desta
resolução concluir os estudos previstos no art. 20 e armazená-los em meio
físico e digital.

§ 1o – O empreendedor que possua barragens em situação distinta da prevista


no caput deverá em até cento e oitenta dias contados a partir da concessão da
licença de operação concluir os estudos previstos no art. 20 e armazená-los em
meio físico e digital.

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§ 2o – Os órgãos e entidades do Sisema poderão requisitar a qualquer momento
os documentos, informações e estudos previstos no art. 20 para fins de
fiscalização ou verificação de atendimento aos termos de referência.

Art. 20 O diagnóstico das áreas potencialmente atingidas por eventual incidente ou


acidente com barragem deverá conter os seguintes documentos, informações
e estudos:

i. caracterização da situação pré-ruptura quanto à flora, necessária às


definições de diretrizes relativas ao eventual resgate na mancha de
inundação em caso de ruptura da barragem, contemplando no mínimo:

a) mapeamento geoespacial vetorial:

1. das áreas potencialmente impactadas por eventual ruptura de


barragem ou extravasamento de rejeito, resíduo ou sedimento;
2. do uso e ocupação do solo e fitofisionomias e estágios sucessionais;
3. da malha hídrica, incluindo nascentes, olhos d’água e corpos
hídricos perenes ou intermitentes, barramentos com seus
respectivos remansos e as áreas inundáveis;
4. de áreas de Preservação Permanente, de áreas de inclinação entre
25° e 45°, de reservas legais, de unidades de Conservação e de áreas
objeto de compensações pretéritas;

b) levantamentos fitossociológico e florístico amostrais, conforme


termos de referência disponíveis no sítio eletrônico do IEF, em toda
mancha de inundação em caso de ruptura de barragem,
contemplando espécies arbóreas, outras plantas terrestres e
epífitas, com ênfase nas espécies de interesse para a conservação,
incluindo as ameaçadas de extinção, raras, endêmicas ou de
relevância ecológica ou econômica;

ii. caracterização da linha de base pré-ruptura quanto à fauna silvestre,


incluindo serviços ecossistêmicos associados e impactos toxicológicos e
ecotoxicológicos relacionados, para fins de futura avaliação de impacto
ambiental em caso de ruptura, conforme termo de referência
disponibilizado pelo IEF;
iii. relatório de monitoramento qualiquantitativo de águas superficiais,
subterrâneas e sedimentos dos corpos hídricos na área da mancha de
inundação, conforme parâmetros mínimos listados no Anexo III;
iv. relatório de monitoramento da qualidade do solo, incluindo:

a) plano de caracterização química do solo na área da mancha de


inundação;

b) relatório de caracterização de qualidade de solo para os parâmetros


previstos na Deliberação Normativa COPAM/CERH-MG no 2, de 8
de setembro de 2010, elaborado de acordo com o procedimento
para o estabelecimento de valores de referência de qualidade de

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solos, constante do Anexo I da resolução Conama no 420, de 28 de
dezembro de 2009, tendo como referência o Manual de Coleta de
Solos para valores de referência de Qualidade no Estado de Minas
Gerais, o Manual de Procedimentos Analíticos para determinação
de VRQ de elementos traço em solos do Estado de Minas Gerais e
Manual de orientação de reamostragem de solo por geoestatística,
disponíveis no sítio eletrônico da Feam.

§ 1o – A frequência de monitoramento a que se refere o Inciso III deste artigo


deverá ser, no mínimo, mensal para águas superficiais e trimestral para
sedimentos e águas subterrâneas.

§ 2o – As coletas e análises laboratoriais referentes ao Inciso III deste artigo


deverão ser realizadas por equipes/laboratórios acreditados pelo Instituto
Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade. Industrial –Inmetro –,
conforme ABNT NBRISO/IEC 17025.

§ 3o – Para dar cumprimento ao Inciso III deste artigo, deverá ser feito
mapeamento em formato geoespacial digital vetorial com detalhamento
mínimo compatível com a escala de 1:10.000 da área do complexo do
empreendimento, corpos hídricos localizados na área da mancha de inundação
simulada e hidrografia da sub-bacia onde se localiza a barragem, inclusive os
pontos monitorados, conforme especificações apresentadas no Anexo I;

§ 4o – Os dados brutos do monitoramento a que se refere o Inciso III deste


artigo deverão ser mantidos em banco de dados do empreendedor para
apresentação, quando solicitados pelo órgão ambiental.

§ 5o – Os dados, documentos, estudos e informações que constam deste artigo


se referem a caracterização do território na situação que antecede o incidente,
acidente ou ruptura da barragem e deverão ser elaborados e atualizados pelo
empreendedor e seus responsáveis técnicos e apresentados no prazo máximo
vinte e quatro horas mediante requisição dos órgãos e entidades que compõem
o SISEMA ou em caso de ruptura da barragem.

Art. 21 Nas hipóteses em que as áreas de potencial impacto não possam ser acessadas,
seja por determinação de órgão público de controle ou por decisão judicial, tais
restrições deverão ser formalmente justificadas ao órgão ambiental, por
responsável técnico, incluindo cópia do ato e a identificação exata da área
restringida, por meio de informações georreferenciadas.

Parágrafo único – A justificativa apresentada não importa na dispensa da


apresentação das informações embasadas em dados secundários, contendo a
compilação e sistematização de dados disponíveis na literatura, em estudos de
impacto ambiental e/ou em levantamentos realizados por órgãos do governo
ou instituições por eles contratadas.

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CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 22 O empreendedor deverá solicitar ao órgão ambiental competente,
previamente, as autorizações ou licenças necessárias ao cumprimento desta
resolução.

Parágrafo único – As ações de manejo de fauna silvestre e exótica previstas nas


situações de emergência e em caso de ruptura deverão ser executadas
independentemente de autorização do órgão ambiental competente, em
conformidade com o previsto na resolução Conjunta SEMAD/IEF no 2.749, de
15 de janeiro de 2019.

Art. 23 As informações de fauna solicitadas nesta resolução deverão ser apresentadas


pelo empreendimento em documentos distintos para fauna doméstica e para
fauna silvestre e exótica.
Art. 24 As informações e documentos relativos à flora apresentados nos termos desta
resolução serão analisados observadas as seguintes diretrizes:

i. pela Semad, em relação às áreas vinculadas a processo administrativo


de licenciamento ambiental;
ii. pelo IEF, em relação às áreas desvinculadas de processo administrativo
de licenciamento ambiental ou áreas vinculadas a processo
administrativo de licenciamento ambiental, quando decorrido o prazo
de cinco anos da concessão da licença.

Art. 25 Caberá às Superintendências Regionais de Meio Ambiente – Suprams – da


Semad receber e encaminhar o PAE à Feam, por meio de processo específico
do SEI, dentro do prazo de até vinte dias, contados do protocolo de
recebimento.
Art. 26 Caso seja necessária a adequação do PAE, o empreendedor deverá protocolar
junto à Supram, por meio do SEI, a documentação necessária, respeitando os
prazos estabelecidos pelos órgãos.
Art. 27 Os órgãos e as instituições competentes decidirão pela aprovação ou
reprovação do PAE, mediante a elaboração de parecer único com a análise
realizada por todas as unidades responsáveis, a ser enviado à Supram, que
comunicará ao empreendedor através de protocolo no SEI.
Art. 28 Os prazos definidos no capítulo III, cujos termos iniciais não forem especificados
de modo diverso nesta resolução, serão contados a partir da comunicação de
situação de emergência.
Art. 29 As diretrizes e determinações que constam desta resolução conjunta também
se aplicam aos PAEs já protocolados e que não tiveram a sua analise concluída.
Art. 30 Fica revogada a resolução Conjunta SEMAD/FEAM/IEF/IGAM no 3.049, de 2 de
março de 2021.
Art. 31 Esta resolução conjunta entra em vigor da data de sua publicação.

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Belo Horizonte, 11de novembro de 2022.

VALÉRIA CRISTINA REZENDE - Secretária Executiva da Semad designada para


responder pela função e atribuições, próprias e delegadas, de Secretário de
Estado da Semad, conforme ato publicado no dia 26/02/2022

ALICE LIBÂNIA SANTANA DIAS – Diretora de Gestão de resíduos da Feam


designada para responder pela Presidência da Fundação Estadual do Meio
Ambiente, no período de 04/11/2022 a 19/11/2022, conforme ato publicado
no dia 28/10/2022

MARIA AMÉLIA DE CONI E MOURA MATTOS LINS - Diretora-Geral do Instituto


Estadual de Florestas

MARCELO DA FONSECA - Diretor-Geral do Instituto Mineiro de Gestão das


águas

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ANEXOI
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA BASES DE DADOS GEOESPACIAIS VETORIAIS, ORTOFOTOMOSAICO DIGITAL
EM COMPOSIÇÃO COLORIDA (RGB) DE ALTA PRECISÃO E LEVANTAMENTO TOPOALTIMÉTRICO
1 – Bases de dados geoespacial digital vetoriais.

Os arquivos digitais com a representação dos objetos deverão ser entregues exclusivamente nos formato Shapefile (contendo, no mínimo, as
extensões.shp,.dbf,.shx e.prj), devendo ser utilizado modelo de estrutura de dados vetoriais e primitiva geométrica (ponto, linha ou polígono)
compatível com a natureza do objeto. áreas mapeadas deverão ser necessariamente representadas por polígonos. As superfícies mapeadas
devem ter sua topologia de polígonos validada e totalmente coberta (sem existência de vazios de mapeamento). Trechos e estruturas lineares
devem ser representadas por linhas. Não serão aceitos arquivos georreferenciados em formatos distintos dos acima explicitados como, por
exemplo, nativos do ambiente CAD (.dwg e .dxf) ou Google Earth (.kml e.kmz).

Os arquivos deverão ser elaborados em coordenadas geográficas e referenciadas ao Datum oficial do Sistema Geodésico Brasileiro e do Sistema
Cartográfico Nacional, estabelecido conforme Resolução IBGE no 01, de 25 de fevereiro de 2015, como SIRGAS 2000 (código EPSG: 4674).

Todas as informações correlatas aos objetos delimitados, relevantes à sua intepretação, deverão ser registradas nas respectivas tabelas de
atributos dos Shapefiles encaminhados, observando o padrão universal de codificação de caracteres (UTF-8) e respeitando nomenclatura
estritamente minúscula para nomes de campos e/ou colunas.

A escala de produção dos dados deverá ser definida de acordo com a natureza do fenômeno representado. Quando necessário, deverão ser
observadas as condições exigíveis para a execução de levantamento topográfico normatizadas pela NBR 13.133. Os vetores devem ser obtidos
com precisão compatível à escala requerida.

O conjunto dos arquivos digitais geoespaciais deve ser organizado para compor um único banco de dados integrado, entregue em um único
dispositivo de armazenamento digital (pendrive, compact disc – CD – ou digital versatile disc – DVD), obedecendo a um modelo de dados
organizado segundo categoria de informação que agrupem objetos geoespaciais de mesma natureza e funcionalidade. Deve ser utilizado o
manual da infraestrutura de Dados Espaciais do Sisema (IDE-SISEMA) como referência para as categorias de informação e o padrão de
nomenclatura dos arquivos digitais.

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Todos os dados deverão estar acompanhados da documentação relativa aos dados geoespaciais, em conformidade à Resolução Conjunta
SEMAD/FEAM/IEF/IGAM no 2.684, de 3 de setembro de 2018, que estabelece a especificação técnica que deverá ser atendida para o correto
encaminhamento de dados geoespaciais digitais vetoriais ao Sisema.

2 – Ortofotomosaico digital em composição colorida (RGB) de alta precisão obtido através de levantamento aerofotogramétrico com
Aeronaves remotamente Pilotadas (ARP).

Ground Sample Distance (GSD) e resolução espacial: o ortofotomosaico digital deve apresentar GSD não superior à 10 cm para toda a área de
abrangência do levantamento, devendo utilizar métodos e instrumentos que garantam elevada acurácia e precisão, bem como confiabilidade
posicional centimétrica.

Ortorretificação e Mosaico: as cenas obtidas pelo levantamento aerofotogramétrico com ARP deverão ser mosaicadas e adequadamente
ortorretificadas.

Projeção e sistema geodésico: o ortofotomosaico digital deve ser projetado segundo o Sistema de Projeção unIVersal Transversa de Mercator
(UTM), obedecendo o respectIVo fuso UTM a que pertence, e referenciadas ao Sistema Geodésico SIRGAS 2000.

Formato: o ortofotomosaico digital deverá ser entregue em formato GEOTiFF.

O(s) aerolevantamento(s) deve(m) ocorrer preferencialmente entre 10:30h e 14:30h para coletar imagens com posição solar tendendo ao zênite,
visando mitigar falhas de processamento geradas por sombras.

Deverá ser obedecido o envelope climático de vento inferior a 25km/h, não ocorrência de descargas elétricas ou presença de nuvens de
tempestade (cumulo nimbos) no entorno do voo (25km).

Deverão ser aplicadas todas as ferramentas necessárias para eliminar distorções de geometria, deslocamentos devido ao relevo, ruídos,
ondulações, manchas, riscos, deformações, problemas com luminosidade, visando desse modo, uniformizar o contraste e a tonalidade do
produto final, sem que as informações visuais sejam prejudicadas.

Deverá ser observada toda a regulamentação vigente referente ao uso de aeronaves remotamente pilotadas.

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Licença de uso: não haverá restrições de uso das imagens pelo Sistema Estadual de Meio Ambiente e recursos Hídricos de Minas Gerais (Sisema).

3 – Levantamento topoaltimétrico.

Nos produtos apresentados devem incluir: modelo digital de elevação (MDE) e curvas de nível com equidistância de 1 m, gerados a partir de
levantamentos com Ground Sample Distance (GSD) não superior a 10 cm (ou compatível para métodos não óticos de obtenção), apresentando
qualidade posicional e altimétrica compatíveis com análises do terreno e cálculos volumétricos.

Validação do levantamento: os produtos do levantamento devem estar em conformidade com o que estabelece o conjunto de normas, padrões
e especificações técnicas do Sistema Cartográfico Nacional (SCN) para a INDE, em especial a Especificação Técnica para o Controle de Qualidade
dos Produtos de Conjuntos de Dados Geoespaciais (ET-CQDG) e a Especificação Técnica de Produtos de Conjuntos de Dados Geoespaciais (ET-
PCDG).

Formato: o MDE deve ser entreguem formato GEOTIFF e as curvas de nível conforme especificações apresentadas no item 1 deste Anexo I.

Projeção e sistema geodésico: as imagens digitais devem ser projetadas segundo o Sistema de Projeção universal Transversa de Mercator (UTM),
obedecendo o respectivo fuso UTM a que pertence, e referenciadas ao Sistema Geodésico SIRGAS 2000.

Licença de uso: não haverá restrições de uso das imagens pelo Sistema Estadual de Meio Ambiente e recursos Hídricos de Minas Gerais (Sisema).

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ANEXO II
MODELO DE DECLARAÇÃO DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
DECLARAÇÃO DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
(Informações mínimas, em papel timbrado, alternativamente, para o e-mail presidenciaFeam@meioambiente.mg.gov.br)

À
FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE
PRESIDÊNCIA
EDIFÍCIO MINAS – 1O ANDAR
Rodovia João Paulo II, 4143, Bairro Serra verde
Belo Horizonte – MG
CEP 31.630-900

Eu, ____________ (nome), _____________ (CPF), ___________ (identidade), representante legal da empresa __________ (nome), ________
(CNPJ), declaro que a barragem ________ (nome da Declaração de Condição de Estabilidade – DCE), no município_________ (nome), da mina
________ (nome), do complexo minerário _________ (nome), coordenadas geográficas _______ (lat/long)Iniciou uma situação de emergência
de nível ______ (número) em _____ (data do início da situação de emergência).

Conforme laudos anexos, os aspectos que causaram a situação de emergência foram: _____ (aspecto 1), _____ (aspecto 2), ______ (aspecto 3).

Local, data.
Assinatura

(Anexar laudos técnicos com respectivas ARTs)

CONTATOS – EMERGÊNCIA AMBIENTAL


NÚCLEO DE EMERGÊNCIA AMBIENTAL – Plantão 24h
EMERGÊNCIAS: (0xx31) 9 9822-3947 / (0xx31) 9 9825-3947
COORDENAÇÃO: (0xx31) 3915-1237

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ANEXO III
PARÂMETROS BÁSICOS DE MONITORAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS

Qualitativo: pH, Condutividade elétrica, Oxigênio dissolvido, Turbidez, Cor verdadeira, DBO, Escherichia coli, Nitrogênio
total, Sólidos em suspensão totais, Sólidos dissolvidos totais, Sólidos Sedimentáveis, Sólidos totais, Alumínio dissolvido,
Água Ferro dissolvido, Ferro total, Manganês total, Arsênio total, Cádmio total, Chumbo total, Cobre dissolvido, Cromo total,
superficial Mercúrio total, Níquel total, Zinco total, Fósforo total, além de parâmetros relacionados à tipologia do empreendimento.

Quantitativo: vazão, nível d’água e o levantamento batimétrico da seção transversal do ponto de monitoramento.

Ferro, Alumínio, Manganês, Arsênio, Chumbo, Cobre, Cromo, Níquel, Zinco, Mercúrio, Cádmio e outros elementos
Sedimentos
detectados na varredura por raio x, além de parâmetros relacionados à tipologia do empreendimento.

Qualitativo: Condutividade elétrica, Turbidez, Cor verdadeira, Sólidos totais dissolvidos, Temperatura, pH, Oxigênio
dissolvido, Eh, Dureza total, Escherichia coli, Alcalinidade de Bicarbonato, Alumínio dissolvido, Arsênio total, Bário total,
Boro total, Cádmio total, Cálcio dissolvido e total, Chumbo total, Cloreto dissolvido, Cobre dissolvido, Cromo total,
Águas Estanho total, Ferro dissolvido, Ferro total, Fluoreto, Fósforo total, Magnésio dissolvido e total, Manganês total,
subterrâneas Mercúrio total, Molibdênio total, Nitrato, Níquel total, Potássio dissolvido, Sílica dissolvida, Sódio dissolvido, Sulfato
total, Titânio total, vanádio total, Zinco total, além de parâmetros relacionados à tipologia do empreendimento.

Quantitativo: medição do nível d’água para poços e piezômetros e vazão para nascentes.

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ANEXO IV
PLANILHA DE CONTROLE DE FAUNA
Nome do
Documento
Nome Contato responsável
Número de
Nome Nome Características Características do tutor do tutor pelo Situação do Localização atual do
de Origem Data Horário Marcação Sexo identidade Observações
científico comum Individuais geográficas (se (se recolhimento Indivíduo Indivíduo
controle do tutor (se
houver) houver) ou
houver)
recebimento

1. 1. Saudável 1. Nome do Inserir Informações


Evacuação 2. Em hospital ou clínica pertinentes Ao
2. resgate tratamento veterinária. 2. Indivíduo como:
3. Óbito Nome da estrutura número de
de manutenção prontuário, número
temporária. 3. das autorizações de
Devolvido ao tutor. transporte e/ou
4. reintroduzido na soltura, número do
natureza (data e laudo de necropsia,
local de soltura). 5. local de nascimento
Destino da carcaça. em caso de animais
nascidos após a
evacuação etc.

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ANEXO V
PLANILHA DE CONTROLE DAS EQUIPES DE EVACUAÇÃO E TRATAMENTO DE ANIMAIS SILVESTRES, EXÓTICOS E DOMÉSTICOS

Equipe de Evacuação e Tratamento de Animais Silvestres

Nome Formação Área de atuação Registro no conselho de classe Telefone Observações

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ANEXO VI
PLANILHA DE INVENTÁRIO DA FAUNA SILVESTRE E EXÓTICA EM CATIVEIRO

INVENTÁRIO DE FAUNA EM CATIVEIRO

Documento de
Número de Nome Nome Características Coordenadas Nome Contato
Marcação Endereço Identidade do Observações
controle científico comum Individuais geográficas do tutor do tutor
tutor

18 1714805-1

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