Apostila Eixos Emaq I
Apostila Eixos Emaq I
Apostila Eixos Emaq I
SOROCABA
FATEC-SO
EIXOS
- DIMENSIONAMENTO DE EIXOS
PÁGINA
INTRODUÇÃO......................................................................................................................................................... 2
2. EIXOS .................................................................................................................................................................. 7
2.1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................. 7
2.2. MATERIAIS................................................................................................................................................... 7, 8
2.3. DIMENSIONAMENTO ................................................................................................................................ 9, 14
2.3.1. RIGIDEZ ................................................................................................................................................ 15, 16
2.4. CONCENTRAÇÃO DE TENSÕES , FADIGA ........................................................................................... 16, 28
BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................................................................... 37
1
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INTRODUÇÃO:
Esta apostila se constitui em material didático para as aulas de teoria da disciplina “Construção
de Maquinas I”, do curso de Tecnologia Mecânica Modalidade Projetos, da Fatec-So.
Vamos estudar parâmetros e relações matemáticas que nos servem de ferramentas, para
avaliarmos o que está agindo nos elementos componentes de máquinas e equipamentos, em termos
de esforços mecânicos e energia envolvida.
N = POTÊNCIA [ kgf * m / s ]
Muitos equipamentos industriais são acionados por alguma fonte de potência. Essas fontes
geralmente fornecem parâmetros de potência (força e velocidade) inadequados aos tipos de serviços
executados.
Energia Trabalho
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São os elementos que quando aplicados a um movimento circular de diâmetro d qualquer, nos
fornece os parâmetros F e V da potência:
19.100 × V
n= [V = m/s ; d = mm]
d
r = raio
d/2=r
N
M = 9555 × [M = Nm ; N = kw]
n
i = relação de transmissão = n1 / n2
RODA MOTRIZ 1
V
RODA MOVIDA 2
F
d2 ; n2; MT2
No ponto de contato V1 = V2
V1 = d1 n1 = V2 = d2 n2
60 60
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n1 = d2 = i = relação de transmissão
n2 d1
No ponto de contato F1 = F2
2 M T1 2 M T2
F1 F2
d1 d2
É definido como sendo o quociente entre a potência útil pela potência fornecida em um sistema
qualquer.
ND = Potência dissipada
1 2 3 n
total = 1 . 2 . 3 . .... . n
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nm = rotação do motor
f = freqüência da corrente elétrica
p = número de pólos do motor
nm = 120 . f
p
DADOS:
Carga a elevar G = 2000 kgf Rendimento no par de mancais m = 0,99
Velocidade de elevação V = 10m / minuto Rendimento cabo / tambor = cb = 0,95
Diâmetro do tambor-carretel DT = 250 mm Motor deverá ter 08 pólos p = 8 e f = 60 Hz
Rendimento do redutor R = 0,90
Redutor
Acoplamento Mancais
DT
Cabo
Velocidade V
Carga G
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Solução:
a) Potência do motor:
120 f 120 60
( ne ) rotação de entrada = rotação do motor nm = = = 900 rpm (nomina )
p 8
Rotação real (dado extraído do catálogo do fabricante do motor ) 880 rpm (motor assíncrono)
c) Torque:
Nota: É usual como fator preventivo, no dimensionamento de alguns componentes como eixos,
acoplamentos, chavetas, etc., utilizar a potência instalada e desprezar as perdas; no nosso caso 6 C.V.
, porém para alguns equipamentos esta opção pode ser exageradamente conservativa, cabe ao
projetista do equipamento avaliar.
DT/2
MTM = 716,2 . N = 716,2 . 6 = 4,88 kgf.m ou 4.880 kgf.mm Tambor
nm 880
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2 - EIXOS
2.1- INTRODUÇÃO:
Eixos são elementos de máquinas que suportam corpos e constituem o seu centro de rotação.
Geralmente apoiados em mancais, são elementos de ligação de sistemas e, por serem peças muito
solicitadas e normalmente vitais para um sistema, devem ter seu estudo, dimensionamento e escolha
dos materiais muito bem elaborados.
Denominamos eixos (simplesmente) peças que suportam elementos de máquinas em rotação
e são o centro de giro.
Denominamos eixos - árvore, os eixos que, além de suportarem elementos de máquinas em
rotação e serem o seu centro de giro, transmitem momentos torsores (torque), transferindo energia
entre os elementos a ele conectados.
São peças rotativas ou muitas vezes estacionárias usualmente de seções circulares, onde se
montam elementos como engrenagens, polias, rodas dentadas, etc. Estão geralmente sujeitos aos
esforços de flexão, torção, compressão, tração ou combinações destes. Podem ter em vista disto,
seções variáveis.
2.2- MATERIAIS:
Os materiais a serem usados em eixos devem ser escolhidos de acordo com as características
de operação dos eixos. Devem possuir alta resistência mecânica, baixa sensibilidade à concentração
de tensões e boa usinabilidade. Podem ser fabricados de aço carbono ( 1025 a 1045 SAE/ABNT ) mais
comumente, com tratamento térmicos de normalização ou tempera.
Uma maior resistência localizada nas pontas dos eixos pode ser conseguida endurecendo o
aço até 40 ou 50 RC.Para se conseguir melhores e mais adequados materiais, menores diâmetros e
acrescenta resistência ao desgaste nas pontas dos eixos, são usados aços carbonos ligados e
efetuados tratamento térmicos e termoquímicos. No entanto isso resulta em maior custo e em maior
sensibilidade à concentração de tensões, reduzindo um pouco o seu campo de aplicação.
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Resumidamente, podemos recomendar alguns aços mais comumente indicados para aplicação
em eixos:
A seguir tabela com a resistência mecânica dos materiais mais usados na construção de eixos.
(valores orientativos, valores exatos dependem da bitola da matéria prima e processo de fabricação)*:
1020 NORMALIZADO 40
1030 NORMALIZADO 50
1045 NORMALIZADO 63
1045 TEMPERA 75
TOTAL
4320 NORMALIZADO 65
8620 NORMALIZADO/ 58
RECOZIDO
8640 NORMALIZADO 70
* Para mais informações e outros materiais ver apostila: “Resistência mecânica dos materiais” da
disciplina Estática e Resistência dos Materiais I.
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2.3- DIMENSIONAMENTO:
Para dimensionamento de um eixo, ou seja , para a definição completa de seu projeto devemos
seguir à seguinte seqüência de ação:
d) Isolar o eixo que queremos analisar, definir as reações nos apoios, executar os diagramas de
momentos fletores e torsores. Deverá sempre ser considerado um modelo estrutural específico da
resistência dos materiais ( comumente viga bi-apoiada em apoios articulados). Na determinação dos
diagramas dos esforços solicitantes em planos verticais e horizontais, MFV e MFH (fletores) normalmente
tem valores distintos ao passo que os momentos MTV e MTH (torsores) são os mesmos e simplesmente
definidos por MT.
A B C D E
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E R4H
MTD
D
MTC
F1H
C F4V R2V
MTB
B
C
A F2V F3V
R5A F2V
R3H
R1V
MFVC
MFeqC
E
D
PLANO
VERTICAL
MFhC
B
A
PLANO HORIZONTAL
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Para a secção crítica “C”, ou para as seções a serem analisadas calcula-se o momento fletor
equivalente:
Diagrama de torção:
Mt
Pré-cálculo pela teoria da resistência dos Materiais, em função dos esforços determinados.
Podemos calcular a secção mais crítica ou fazer o cálculo para cada secção que nos interesse. Por
exemplo, num determinado eixo, que é escalonado, onde as seções aumentam ou diminuem, podemos
fazer em vários pontos, cálculos de diâmetros de eixos totalmente individuais, partindo MFH1 e MFv1,
MFh2, MFh3 e MFv3 e encontrando d1, d2 e d3 para cada secção, sempre considerando também os MT1,
MT2, MT2, etc.
Vamos verificar que tipos de esforços que existem: se existem só fletores, se só existem
momentos torsores ou se existem momentos fletores e torsores simultâneos.
Caso tenhamos eixo onde só exista a flexão, defino a secção crítica ou as seções escolhidas
e nela haverá MF ou MFeq
W
W = módulo de resistência à flexão para eixos W = .d3 0,1.d3
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Caso tenhamos um eixo onde só exista a torção temos o MT (geralmente constante ao longo
do eixo ):
ou ou
tempo tempo
ou
tempo
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0,4.R
Mf 2 eqv α Mt
2
d3
0,1 σ flexao
O fator é o fator de relação entre as tensões provocadas por diferentes tipos de carregamentos.
Exemplos :
Se as tensões da flexão variarem de acordo com o caso I e as da torção variarem de acordo com o
caso II, teremos:
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σI
α
σ II
Se as tensões da flexão variarem de acordo com o caso II e as da torção variarem de acordo com
o caso III, então:
σII
α
σIII
Sabemos que existem valores empíricos de uma correlação matemática obtida por pesquisa
experimental, que vale:
σI 3,8
se α α 2,24
σII 1,7
σIII 1
se α α 0,263
σi 3,8
Para o dimensionamento de eixos vamos usar como ponto de partida para o cálculo das
tensões admissíveis a seguinte relação:
σI 0,333 σ ruptura
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f flecha admissível
f 0,0002
L = distância entre os apoios
= rotação admissível da secção
0,001 radiano para mancal plano
0,008 radiano para rolamento radial de esfera
0,05 radiano para rolamento autocompensador
É avaliada pelo cálculo do ângulo . No caso de eixos com vários seguimentos de diâmetros e
comprimentos diferentes e torques eventualmente diferentes para cada segmento se avalia em
específicos. Sendo a deformação total:
n
Mti Li
θ G J
i1 pi
= ângulo de torção
MTi = momento torsor
Li = comprimento do segmento i
G = módulo de elasticidade transversal do material
JPI = momento polar de inércia do segmento i
i = primeiro segmento
n = último segmento
Salvo outro limite especificado podem em geral adotar-se θ 0,25 a 0,35 graus / metro
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O eixo, ao girar sob condição da flecha e de uma massa m da roda e do eixo; fica sujeito à
força centrífuga.
Deslocamento f
FC
Com o aumento da rotação do eixo, aumenta a força centrífuga, dependendo da rigidez do eixo
a flecha aumenta com mais ou menos intensidade, podendo para certas velocidades, provocar com o
acréscimo nos níveis de tensão a ruptura do eixo. A rotação que pode dar início à tal fenômeno
chamado de ressonância é a rotação crítica dada pela expressão:
1
n crit 300
f
2.4.- Verificação quanto a concentração de tensão (caso as solicitações estejam sujeitas a fadiga).
Fadiga é o efeito a que está submetido o material de uma peça que sofre variação de tensão
ao longo do tempo; sob essa condição a resistência do material diminui.
máx
m
min.
tempo
max min
m = tensão média =
2
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max min
a = tensão alternada =
2
Curva de Fadiga
O ensaio até a ruptura de corpos de prova submetidos à flexão alternada nos mostra que o
número de ciclos que conseguimos aplicar varia em função do valor de carregamento (tensão) aplicado.
log
r log f m log N b
fo
r = Tensão de ruptura
Outra conclusão importante é que para abaixo de certo nível de carregamento (tensão) o corpo
de prova não rompe qualquer que seja o número de ciclos.
Na falta de informações mais exatas podemos usar para aços : f0 = (0,4 a0,5) r
Nf0 = 10 a 109
6
Para peças que não atingirão um número de ciclos elevado, podemos trabalhar com tensões
maiores, porém se atingirmos Nfo a peça romperá.
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10 b 1 0,9σ,
logσ f mlogN + b σ f Sendo : m log
Nm 3 σ f0
b = log
0,9σ, 2
σ f0
B ) Se N103 σ f0 σr
Fatores que influenciam a fadiga: o nível de tensão que provoca a fadiga é afetado por uma
série de fatores, com base nesses fatores corrigimos o valor de tensão de fadiga à ser admitida para o
projeto:
σ f Ka Kb Kc Kd Ke Kf σ f0
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σf
A tensão admissível à fadiga: σf
s
Ct Cf 1 1
C sendo Cf e Ct
Cf 2 Ct 2 σm σa m a
σe σf e f
Para MF III m = 0
Para MT I a = 0
e = tensão de escoamento do material
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Kb = fator tamanho
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Kc = fator confiabilidade
0,5 0,60 0,70 0,80 0,90 0,91 0,92 0,93 0,95 0,95 0,96 0,97 0,98 0,99
C 0
Kc 1,0 0,98 0,96 0,93 0,9 0,89 0,89 0,88 0,88 0,87 0,86 0,85 0,84 0,81
0
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torção
À flexão
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Fórmulas para calcular o módulo de resistência líquido para seções dos eixos considerando
as perdas dos rasgos para chavetas, etc.
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1. Determinar a tensão limite de fadiga para N = 105 ciclos para um material de r = 80 Kgf / mm2 e
Nf0 = 106.
10 b 1 0,9σ, 1 0,9 80
σ f Usando f0 = 0,4 r = 0,4 80 32 m= log log 0,117
Nm 3 σ f0 3 32
b = log
0,9σ, 2 log
0,9 80 2 2,21
σ f0 32
10 2,21
Portanto: σ f 42,23kgf/m m 2 este é o valor limite da tensão de fadiga para N=
10
6 0,117
105 ciclos.
500kg d1 = 56
6
r = 3,5 200kg d2 = 40
secção 1 sec. 2
400kg 300kg
MF
MF1=400.000 kgf.mm
MF2= 800.000
MT
MT=100.000
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40.000
σ 6,25Kgf/mm 2
0,1 40 3
Cálculo das tensões de fadiga corrigida pelos fatores de concentração de tensões e fadiga,
usando-se as tabelas e gráficos dos fatores, considerando acabamento polido, temperatura 71C,
e =70 kgf/mm2 e confiabilidade de 0,99, temos:
Para a secção 2
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Para o efeito de torção que segue o carregamento tipo I, não há fadiga porém vamos
considerar o coeficiente Ket=0,41 para concentração de tensão devido o rasgo da chaveta,
majorando a tensão calculada:
1
m 4,0 9,75
0,41
1 1
Cf 2,43
σm σa 0 6,25
σe σf 70 15,2
1 1 1
Cf 3,04 Ct 3,59 τa 0I
0 6,4 τm τa 9,75
70 19,44 τe τf 35
τ e 0,5 σe
Ct Cf 3,59 3,04
C 2,3
Cf 2 Ct 2 3,04 2 3,59 2
Portanto como conclusão, temos que o menor coeficiente de segurança para o eixo ocorre na
secção 2 à flexo-torção e vale 2,3.
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3.1-INTRODUÇÃO:
As forças que atuam nos eixos podem ter as mais variadas origens dependendo da finalidade do eixo
ou do equipamento; vamos abordar aqui os casos mais comuns sendo que outros casos que possam
surgir devem ser interpretados e diagnosticados pelo tecnólogo tendo por base os princípios de que
todas as forças que surjam ações ou reações devem ser absorvidas pelo eixo e transmitidas aos
mancais.
No contato da correia com a polia, para que haja a transmissão da energia mecânica é necessário
aderência entre ambas, e isto é obtido através do atrito e de força inicial de esticamento (F0). Com a
atuação desta força é possível pelo conjunto polias correia transmitir a energia, e isto se faz através da
força de transmissão Ft à uma certa velocidade.
FT
MT1
F0
F0 2
1
R R
2.Mt
DP1 F0 F0 Dp2 Ft
Dp1
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Para transmissão mecânica por corrente e roda dentada não há necessidade da força adicional
de esticamento ( para grandes transmissões em o peso atua de maneira significativa pode haver
necessidade de força adicional para compensar o efeito catenária ) pois a transmissão ocorre por
contato direto entre o rolo da corrente e a roda dentada. Para o cálculo da força resultante no eixo leva-
se em consideração a força de transmissão majorada por um fator de choque “ f ”:
R f Ft
Condição de Fator f
funcionamento
cargas uniformes 1,0
cargas c/ 1,2
choques
moderados
cargas c/ 1,4
choques severos
cargas reversas 1,5
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A força de ação básica num par de engrenagens é a força normal “Fn” que atua normal à
tangente no ponto de contado de dois dentes engrenados, essa força é decomposta em componentes
chamada força radial “Fr” e força tangencial “Ft” em função do angulo de pressão das engrenagens.
Mt Ft
Ft 2 Fn Fr Ft tangθ
Dp cosθ
Um eixo que suporta engrenagem motriz recebe como cargas atuantes as reações às forças Fr e Ft.
Um eixo que suporta engrenagem movida recebe como cargas atuantes as ações das forças Fr e Ft.
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Nestes casos o dente tem a inclinação da hélice fazendo surgir além das Fr e Ft vistas no caso
anterior a força axial “Fa”:
tangθ
Fa Ft tangβ Fr Ft = angulo de inclinação da hélice
cosβ
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BIBLIOGRAFIA:
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