Moenda 1
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MOENDAS
Índice
1 Transporte de Cana 3
3 Alimentação 23
5 Preparo de Cana 44
6 Alimentação do 1º Terno 59
7 Moagem de Cana 64
8 Sistema Hidráulico 83
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1 Transporte de Cana
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− Carroceria com basculamento lateral para cana picada e inteira (Fig. 1.8)
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Treminhão 40-50
Rodotrem 50-60
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2.1 Introdução
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Estado da Cana * H (m) Densidade (kg/m )
2.2.1 Pátios
Pátios são áreas de chão batido ou de concreto a céu aberto, sobre as quais
as canas são empilhadas. O manuseio de cana é feito através de tratores
providos de garras (Fig. 2.1), tanto para empilhamento quanto para posterior
suprimento das mesas alimentadoras. A capacidade de estocagem do pátio
está limitada à altura da elevação da garra do trator, que em média é de 2,5 m.
O peso específico médio da cana no pátio é da ordem de 300 kg/m3, portanto a
capacidade por área é de 750 kg/m2. As principais características do pátio
são:
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2.2.2 Barracão
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2.3.1 Hilo
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O hilo pode ser fixo ou móvel. No móvel, a estrutura é presa a uma plataforma
que se move sobre trilhos e possui um contrapeso na traseira. Quanto ao
acionamento do sistema de cabos pode ser mecânico ou hidráulico. Para se
ter um melhor controle, alguns hilos possuem uma guia para o balanção, o
que torna o hilo mais fácil de operar.
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2.3.2 Balanção
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mão de obra, difícil de operar e não é nada prático. Por isso mesmo está em
desuso.
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2.3.6 Trator
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3 Alimentação
3.1 Introdução
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3.2.1 Equipamento
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Mesas convencionais:
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No caso das mesas 45°, a camada de cana sobre o seu leito é bem mais
uniforme, não dependendo tanto da maneira de descarga. Entretanto a
capacidade também é influenciada pela altura das garras das taliscas. Para
uma mesa com velocidade máxima de 18m/min., a capacidade máxima é da
ordem de:
3.3.1 Equipamento
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servem tanto para cana inteira quanto para picada, não havendo distinção
entre elas. A inclinação máxima da esteira metálica deve ser limitada a 18° e
da correia transportadora a 23°.
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b ⋅ h ⋅ d ⋅ V ⋅ 60
Q= (ton / h)
1000
Sendo:
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Para o bom desempenho de todo o conjunto de moagem, como foi dito antes,
a uniformidade e continuidade de alimentação da cana é um fator
imprescindível. Entretanto, para se conseguir o intento é necessário, além do
projeto adequado destes setores, uma operação correta dos equipamentos. A
seguir listamos alguns pontos importantes com respectivo comentário.
(A) - Layout
O operador das mesas alimentadoras deve possuir uma visão clara e perfeita
de todo o conjunto de mesas e esteiras, assim como a transferência de cana
de um equipamento a outro. Portanto, a localização da cabine do operador é
importante para atender a estes requisitos. Para sistemas mais modernos a
alimentação é totalmente automatizada, a cabine de operação encontra-se no
centro geográfico da usina e todo o processo (inclusive fabricação, caldeiras,
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5 Preparo de Cana
5.1 Objetivo
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5.3 Desfibrador
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a cana é forçada a passar entre a placa e o martelo, até atingir o início das
barras da placa desfibradora, onde ocorre o desfibramento pela ação de
cisalhamento da camada de cana (Figura 5.3).
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A rotação dos desfibradores verticais pode ser de 1.000 ou 1.200 rpm, com
uma velocidade periférica de 90 a 95 m/s.
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Na Figura 5.7 temos uma instalação típica direcionada às esteiras 54", 66", 78"
e 84". Normalmente, usa-se um jogo de facas COP 8 seguido de desfibrador
COP 5. Para altas moagens, o COP 8 é precedido de mais uma faca fixa ou
um outro COP 8. As potências consumidas para estas configurações estão
tabeladas na mesma figura em função da TFH. A instalação, nos dois casos, é
feita sobre a esteira de cana.
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As lâminas gastas são recuperadas com solda, desde que estejam em bom
estado. Um cuidado especial deve ser tomado para recuperação das lâminas
que, ao serem recuperadas, devem ficar todas com o mesmo comprimento e
peso para evitar qualquer desbalanceamento do conjunto do rotor e também
para manter uniforme a abertura entre a placa e a extremidade do martelo. Na
recuperação dos martelos, um cuidado que se deve tomar é deixar a
extremidade da lâmina em canto vivo e nunca arredondada pois este formato é
um fator que influencia bastante no índice de preparo.
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6 Alimentação do 1º Terno
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A Figura 6.1 ilustra este sistema de alimentação. A moenda de três rolos, deve
ser necessariamente equipada com rolo de pressão. A alimentação consiste de
calha Donnelly, que é uma calha com certa altura, fechada totalmente, com
seção transversal retangular e com abertura divergente no sentido de
alimentação da moenda. Quando se enche a calha, pelo próprio peso formado
pela coluna de cana preparada, a densidade no fundo elevar-se-á. Esta
densidade é da ordem de 500 a 550 Kg/m3, tornando a alimentação eficiente e
possibilitando elevada moagem e extração. Note que este aumento da
densidade é conseguido devido ao bom preparo de cana, daí a importância do
desfibrador. A calha, além de regularizar e uniformizar a moagem, ainda torna
a pressão dos rolos sobre o colchão de cana mais constante durante todo o
processo de moagem desde que seja mantida sempre cheia.
No entanto, para se alimentar esta calha, com pouca abertura em sua parte
superior, é necessário uma camada de cana fina. Isto se consegue, utilizando-
se um transportador de correia com velocidade elevada. A transferência de
cana da esteira metálica a este transportador é feita pelo espalhador, quando
se usa o preparo convencional, para se obter uma camada fina e homogênea.
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como visto no item anterior. É acionado pela mesma turbina da moenda, por
uma derivação de um par de engrenagens do conjunto de acionamento.
(A) - Sempre verificar a montagem correta da calha. A chapa traseira deve ter
uma inclinação de 4° e a dianteira de 6° em relação à linha vertical, isto para
assegurar a abertura divergente no sentido de alimentação da moenda. As
dimensões de montagem em relação ao transportador de correia estão
tabeladas na figura 6.3.
(B) - A face interna da calha deve estar lisa, sem saliências e isenta de pingos
de solda para evitar embuchamento.
(C) - Durante a operação, a calha deve estar sempre com cana a uma altura
de pelo menos 2/3 da altura total, para assegurar uma boa performance. A
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