A Neolitização Da Grécia e Creta
A Neolitização Da Grécia e Creta
A Neolitização Da Grécia e Creta
(Argólita):
Introdução:
Uma das principais questões que se põem sobre o surgimento do Neolítico grego, como também
a mesma questão que se refere a Península Balcânica, são os nexos que esta área tem com as
culturas do Próximo Oriente (Mesopotâmia) e a Anatólia (atual Turquia). Com a presença das
cerâmicas pintadas ou monocroma nos sítios arqueológicos, confirma a presença de uma
sequência cultural denominado por Proto-Sesklo (c. 6500-5800 a.C.) e Sesklo (c. 5800-5300
a.C.), equivalente ao Neolítico Antigo e Médio, como o exemplo, a observações que foram feitas
no Distrito de Lagos, em Portugal. Por além da presença de uma cerâmica específico nesta região
do Mar Ageu, tem também a presença de outros elementos encontrados nos sítios arqueológicos,
que leva a sua própria característica do Neolítico grego, que são os vasos de pedra, as pintadeiras
e as figuras de argila, o que leva o seu aspeto divergente em ser colocado num outro nível. Por
além da sua consoante à diferença no talho da pedra, devido ao facto do Neolítico grego ser uma
continuação do Mesolítico grego, as aldeias neolíticas já não são formadas por casas
aglomeradas, como acontece com o Çateliuke, na Anatólia, mas sim, separadas, como Nea
Nikomedia, como a falta da presença de edifícios cerimoniais. A forma em como são realizados
as cerimônias funerárias são caracterizados por dois aspetos: Inumação e manipulação
segundaria ou a cremação em Fossas, como o ex. de Soufli Magoula. Em uma breve suma,
pode-se concluir que teve uma influência exterior, principalmente, da região dos Balcãs e na
Anatólia, mas também é observado que é incorporado com os seus aspetos regionais do local,
que marca uma matriz de processos regionais próprios.
Um outro tema que foi e continua a ser debatido é a existência de uma fase pré-cerâmica em
alguns sítios de Tessália (Sesklo, Achilleion, Argissa, Soufli Magouli) - não vai ser o meu tema
de estudo -, Argólida (Franchthi) e Creta (Knossos), onde pode ser observado um nível de
identificação de acerâmicos nas suas respetivas sequências neolíticas. Com a sua observação é
notado uma existência de uma primeira fase equivalente ao PPNB, o que leva a conclusão de
uma presença de um Neolítico Inicial anterior ao Proto-Sesklo. Atualmente, os estudos que
foram feitos e a sua interpretação conclui que estes sítios tiveram uma aparente ocupação
dispersa e com uma ocupação de pouca duração, que foi ocorrido num curto intervalo de tempo,
c. 6700-6600 a.C., devido a seu principal carater exploratória dos mesmos.
A Neolitização da área que enquadram a Grécia esta relacionada essencialmente pela sua
paisagem, com as cadeias montanhosos, as planícies estreitas e os litorais recortados, que
predispõem a região com o seu contacto com o Mar Ageu e Mediterrâneo. O que levaram a sua
concentração populacional, como a Tessália. O que leva a concluir que o Mesolítico grego não
teve uma distribuição uniforme, onde as concentrações do sul da Grécia não tinham contacto
com a de Tessália.
A sua subsistência no Neolítico Antigo da Grécia em marcado por estes aspetos, onde tinha uma
plena economia de produção, sendo estes:
• O cultivo de cereais (os trigos duro e mole representam 55% do total).
• As Leguminosas (com a influência do Próximo Oriente).
• A presença da atividade pastorais (35% ao todo: a predominação do gado ovino).
• E quase a insistência da caça como uma atividade ao ar livre.
O meu estudo vai ser centralizado em Knossos e Franchthi, e estas temas vão contribuir, tanto na
minha apresentação oral deste tema, como vai ser mencionado na sala de aula como duas temas
de estudo, que vão contribuir para sua compreensão do Neolítico grego.