Tomo I
Tomo I
Tomo I
Gianpaolo Romanato
Professore di Storia contemporanea all’Università di Padova e membro dal 2007 del
Pontificio Comitato di Studi Storici (Città del Vaticano), designato da Benedetto XVI. Fa
parte di numerose istituzioni culturali italiane. Collabora a vari giornali e periodici, fra
i quali “L’Osservatore Romano”, quotidiano della Santa Sede, che si pubblica in varie
lingue, compreso il portoghese. I suoi interventi su temi di cultura e di attualità sono
frequentemente citati dai media e siti internet. I suoi temi di studio sono, in
particolare, la Storia del Cattolicesimo nel XIX e XX secolo, la storia delle missioni in
Africa e in America Latina (in particolare le Riduzioni), la storia sociale e politica
italiana fra ‘800 e ‘900 e la storia dell’emigrazione. Della questione migratoria si
occupa anche istituzionalmente come membro da una decina d’anni della Consulta
Regionale per l’Emigrazione della Regione Veneto. Ha compiuto missioni, svolto
conferenze e tenuto lezioni in Polonia, Ungheria, Brasile, Perù, Paraguay, Argentina,
Sudan.
Presidente:
Ambrósio Luiz Bonalume
Vice-Presidente:
Nelson Fábio Sbabo
Reitor:
Evaldo Antonio Kuiava
Pró-Reitor Acadêmico:
Marcelo Rossato
Diretor Administrativo:
Cesar Augusto Bernardi
Chefe de Gabinete:
Gelson Leonardo Rech
Coordenador da Educs:
Renato Henrichs
ISBN 978-85-7061-838-2
Apresenta bibliografia.
Textos em português e italiano.
Modo de acesso: World Wide Web.
Apresentação .............................................................................................................................. 5
Gelson Leonardo Rech
Prefácio .......................................................................................................................................... 7
Vania B. M. Herédia e Gianpaolo Romanato
TOMO I
1 Ver HERÉDIA, V.B.M. A produção científica sobre a imigração italiana no Rio Grande
do Sul. In: HERÉDIA, V.B.M.; PAVIANI, N.S. Língua, cultura e valores: um estudo da
presença do humanismo latino na produção científica sobre a imigração italiana no
Sul do Brasil. Caxias do Sul: Educs, 2003. Essa publicação expressa os diversos tipos de
produção sobre a emigração, incluindo desde as laudatórias e comemorativas até a
produção acadêmica, produzida nos programas de pós-graduação.
2 A divisão política que abrigava regiões geográficas distintas estava constituída pelos
suspensão dos trabalhos por causa da instabilidade da estação, o rigor do inverno, são
todas as causas que contribuíram para tornar tristes as condições gerais dos
agricultores”. (Archivio di Stato di Padova, 1884. In: FRANZINA, 2006, p.76.)
caso das províncias de Belluno e de Udine, que não eram tão povoadas, mas que foram
mais afetadas pelo fluxo migratório.
(Franzina).
9 Circular Lanza impedia a emigração para a região do Plata, devido à guerra civil em
1873.
Fontes diplomáticas
muitos tratam do Brasil, principalmente de Santa Catarina (1902, p. 6), São Paulo
(1902, n. 7), Rio Grande do Sul, Paraná (1903, n.7-1903, n. 10-1904, n. 13), Espírito
Santo (1903, n.7) entre outros. Em 1903 (n.4) E. Ciapelli escreve sobre o Rio Grande
do Sul e a imigração italiana (p.48-59); em 1904, n.13 L. Petrocchi trata das colônias
italianas no distrito de Bento Gonçalves, e o mesmo relator trata dos italianos, no
distrito de Bento Gonçalves, em 1904, n. 18. A obra de Cordasco se constitui num guia
de orientação acerca dos boletins da emigração, publicados a pa
Referências
ADAMI, João Spadari. História de Caxias do Sul: 1864-1970. 2. ed. Caxias do Sul:
Paulinas, 1971. t. I.
CARPI, Leone. Dell’emigrazione italiana all’estero nei suoi rapport con l’agricoltura,
coll’industria e col commercio. Firenze: Civelli, 1871.
FRANZINA, Emílio. A grande emigração: o êxodo dos italianos do Vêneto para o Brasil.
Campinas: Unicamp, 2006.
FELDMAN, Bela. Repensando a localidade nos estudos migratórios. In: SILVA, Sidney
Antonio da. (Org.). Migrações na pan-amazônia: fluxos, fronteiras e processos sócio-
culturais. São Paulo: Fapeam/Hucitec, 2012.
5 G. Romanato, Gesuiti, guaranì ed emigranti nelle Riduzioni del Paraguay, Regione del
Veneto-Longo Editore, Ravenna, 2008, p. 75ss. (la rassegna storiografica sulle
riduzioni alle p. 45-73).
6 Sulla Guerra guaranitica: T. Golin, A Guerra Guaranítica. Como os exércitos de
Portogual e Espanha destruíram os Sete Povos dos jesuítas e índios guaranis no Rio
Grande do Sul (1750-1761), Ediupf-Ufrgs, Porto Alegre, 1999; R. da Silveira Several, A
Guerra Guaranítica, Martins Livreiro, Porto Alegre, 1995. Su Sepé Tiaraju: S. Jatahy
Pesavento (org.), Sepé Tiaraju muito além da lenda, Comunicaçao Impressa, Porto
Alegre, 2006; Id., Storia, letteratura e mito: Sepé Tiaraju delle missioni gesuite, in
“Miscellanea di storia delle esplorazioni”, Bozzi, Genova, XXXI (2006), p. 227-242.
7 Sul problema degli indios rinvio all’imponente História dos Índios no Brasil, Editora
Schwarcz, São Paulo, 1992, in particolare ai capitoli sulla politica indigenista nel XIX
secolo (p. 133, ss.) e sui Guaranì nel Brasile meridionale (p. 475, ss.).
8 A.L. Setti Reckziegel e L. Otero Félix (org.), RS: 200 Anos. Definindo espaços na
História Nacional, Upf Editora, Passo Fundo, 2002.
9 T. Ruas, Garibaldi e Rossetti. A Ação e Participação dos Italianos na Revuloção
Farroupilha, Acirs, Porto Alegre, 2003; L. Collor, Garibaldi e a Guerra dos Farrapos,
Editora Globo, Rio de Janeiro-Porto Alegre-São Paulo, 1938; O.L. de Barros Filho, R.Vaz
Seelig, S. Bojunga (org.), Os caminhos de Garibaldi na America, Colleção Sujeito &
Prospectiva vol. 3, Laser Press Comunicação, Porto Alegre, 2007.
10 Sulla complessa vicenda storica che tra XVIII e XIX secolo portò alla definizione delle
attuali frontiere fra Brasile, Uruguay, Argentina e Paraguay e alla nascita dell’odierno
Rio Grande do Sul, rinvio ai due volumi di T. Golin, A Fronteira. Governos e movimentos
espontâneos na fixação dos limites do Brasil com o Uruguay e a Argentina, L&PM
Editores, Porto Alegre, 2002; A Fronteira. Os Tratados de limites Brasil-Uruguay-
Argentina, os trabalhos demarcatórios, os territorios contestados e os conflitos na bacia
do Prata, L&PM Editores, Porto Alegre, 2004.
11 Non è necessario entrare qui nei criteri tecnici con cui furono pensate e organizzate
le colonie, dalla scelta del luogo alla delimitazione dei lotti, ampiamente descritti dalla
storiografia in argomento, soprattutto brasiliana. Rinvio a due studi, uno in
portoghese e uno in italiano: V. B. Merlotti Herédia, Processo de industrialização da
zona colonial italiana, Educs, Caxias do Sul, p. 19-81; A. Zannini e D. Gazzi, Contadini,
emigranti, “colonos”. Tra le Prealpi venete e il Brasile meridionale: storia e demografia.
1780-1910, 2 voll., Fondazione Benetton Studi e Ricerche-Canova, Treviso, 2004, pp.
363-440 (con una mappa dettagliata della lottizzazione nella colonia Caxias).
12 La Colonia Caxias comprende oggi i municipi di Caxias do Sul, Farroupilha, Flores da
Cunha, São Marcos, Nova Pádua e Otávio Rocha; la Colonia Conte d’Eu i municipi di
Bento Gonçalves, Monte Belo do Sul e Santa Teresa; la Colonia Dona Isabel racchiude
gli attuali Garibaldi, Coronel Pilar e Carlos Barbosa. Alla Colonia Silveira Martins fanno
oggi riferimento Santa Maria, Cachoeira do Sul, Teutônia e Silveira Martins.
quest’autore uno dei primi studi complessivi sull’emigrazione italiana nel Rio Grande:
O. Manfroi, A Colonização italiana no Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Grafosul, 1975.
dei quali rimasero uccisi, nelle memorie di un sacerdote italiano che operò a
Urussanga, nel sud dello Stato di Santa Catarina: L. Marzano, Coloni e missionari
italiani nelle foreste del Brasile, Firenze, 1904 (ristampa anastatica, Belluno, 1991), p.
115ss. La mattanza di coloni qui riferita avvenne nel 1883.
16 R. Grosselli, Vincere o morire. Contadini trentini nelle foreste brasiliane, Trento, 1986.
catar la cuccagna, Est, Porto Alegre, 1976. La saga di Nanetto ha avuto continuazione
in altri testi dello stesso tenore.
21 Euroamericani, cit., p. 129.
letteratura italiana, in J. Dal Bo, L. Horn Iotti, M.B. Pinheiro Machado (org.), Emigração
italiana e estudos Italo-Brasileiros. Anais do simpósio internacional sobre imigração
Italiana e IX Fórum de estudos Italo-Brasileiros, Educs, Caxias do Sul,1999, p. 105.
24 Decreto 3784 del 19.1.1867, art. 40: “Nelle colonie presenti e future è
più studiati dalla storiografia latino-americana, sia in lingua portoghese sia in lingua
spagnola. Per parte portoghese mi limiterò a segnalare i Simposios nacionais de
estudos missionesiros avviati dall’Università riograndese di Santa Rosa nel 1975. I
relativi Anais, apparsi a cura della Facoltà di scienze e lettere della medesima
Università tra il 1975 e il 1991, comprendono nove volumi: I: A experiência reducional:
os Guarani; II: Anais do II simpósio nacional de estudos missioneiros; III: As reduções na
epoca dos sete povos; IV: A população missioneira. Fatores adversos e favoráveis as
Reduções; V: O espaço missioneiro; VI: Montoya e as reduções num tempo de fronteiras;
VII: Cultura e societade; VIII: Trabalho e evangelização; IX: As missões depois da missão.
Questa iniziativa si è allargata alle Jornadas internacionales sobre las Misiones
Jesuíticas, che si svolgono ad anni alterni in località scelte di volta in volta, dopo la
prima edizione che ebbe luogo a Resistencia, in Argentina, nel 1982.
28A. L. Setti Reckziegel e L. Otero Felix, RS 200 Anos. Definindo espaços na história
nacional, cit, p. 13.
consolare del R. Ministero per gli Affari Esteri, “Bollettino consolare”, volume XV – Parte
I, p. 7-8.
31Ivi, p. 35.
32 Si vedano gli atti del seminario “La diplomazia sociale”, in La formazione della
diplomazia italiana 1861-1915, a cura di L. Pilotti, Franco Angeli, Milano, 1989, p.
691ss.
33 L’organico del personale a disposizione del Cge, anno per anno, in La struttura e il
presentata dal Ministro degli affari esteri alla Camera dei Deputati il 25 giugno 1904,
relatore l’on. Edoardo Pantano, “Bollettino dell’emigrazione”, 1904, n. 11, p. 9ss, la
citazione a p. 32.
36 Nell’arco di tempo qui considerato l’Italia ebbe un consolato a Porto Alegre e, per
periodi più brevi, due vice consolati a Pelotas (1888-1891) e a Bento Gonçalves (1894-
1903). Vi operarono venti persone, tra consoli e viceconsoli, che occuparono le
rispettive sedi, mediamente, per meno di due anni ciascuno. Fa eccezione Giovanni
Battista Beverini, che rimase a Porto Alegre per nove anni, dal 1908 al 1917.
37 Rapporto del conte Pietro Antonelli, maggio 1899, vedi ultra. Pietro Antonelli
(1853-1901), dal 1897 ministro plenipotenziario a Rio de Janeiro, nipote del cardinale
Giacomo Antonelli, segretario di Stato di Pio IX, fu il diplomatico italiano di grado più
elevato che visitò le colonie italiane del Rio Grande (Università di Lecce, La formazione
ultra.
39 Rapporto di Umberto Ancarani, 1905, vedi ultra.
40 Rapporto di Enrico Ciapelli, 1905, vedi ultra.
41 V. Buccelli, Un viaggio a Rio Grande del Sud, Casa Editrice Pallestrini, Milano, 1906.
1914 através dos relatórios consulares, Educs, Caxias do Sul, 1996 (l’elenco delle
relazioni a p. 85, il quadro cronologico-biografico di consoli e agenti consolari italiani
alle p. 127-164); L. Horn Iotti, Imigração e poder. A palavra oficial sobre os imigrantes
italianos no Rio Grande do Sul (1875-1914), Educs, Caxias do Sul, 2010, p. 89-143.
45 I dati biografici sul personale consolare italiano nel Rio Grande do Sul sono
Gianpaolo Romanato
Università di Padova (Italia)
Agosto 2016
ad vocem. L’elenco nominativo dei consoli italiani nel Rio Grande do Sul si trova in La
rete consolare nel periodo crispino (1886-1891), a cura di M. Cacioli, Istituto poligrafico
e Zecca dello Stato, Roma, 1988, p. 73, e in La struttura e il funzionamento degli organi
preposti all’emigrazione (1901-1919), a cura di F. Grispo, Istituto poligrafico e Zecca
dello Stato, Roma, 1986, p. 54-55. Uno studio complessivo sulla formazione e
organizzazione della diplomazia italiana (carriere, provenienza e origine famigliare
del personale, rappresentatività sociale), in Università di Lecce, La formazione della
diplomazia nazionale (1866-1915). Indagine statistica, Istituto poligrafico e Zecca dello
Stato, Roma, 1986.
46 Iotti, Imigração e poder, op. cit., p. 95-104.