LP - Ii
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Nome de Estudante:
Rita Matope Airone.
Código de Estudante: 708235657
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Índice
1. Introdução ..................................................................................................................... 3
1.1. Objectivos .................................................................................................................. 3
1.1.1. Objectivo Geral....................................................................................................... 3
1.1.2. Objectivos específicos ............................................................................................ 3
1.2. Metodologia ............................................................................................................... 3
2. Morfologia .................................................................................................................... 4
2.1. Classes de palavras .................................................................................................... 4
2.2. Palavras variáveis e invariáveis ................................................................................. 4
2.2.1. Classe dos substantivos .......................................................................................... 5
2.2.1.1. Classificação dos substantivos ............................................................................ 5
2.2.2. Classe dos adjectivos .............................................................................................. 6
2.2.2.1. Classificação dos adjectivos ................................................................................ 6
2.2.3. Classe do artigo ...................................................................................................... 7
2.2.3.1. Classificação do artigo......................................................................................... 7
2.2.4. Classe dos pronomes .............................................................................................. 8
2.2.4.1. Classificação dos pronomes................................................................................. 8
2.2.5. Classe dos numerais ............................................................................................. 10
2.2.5.1. Classificação dos numerais ................................................................................ 10
2.2.6. Classe dos verbos ................................................................................................. 11
2.2.6.1. Classificação dos verbos .................................................................................... 11
2.2.7. Classe dos advérbios............................................................................................. 12
2.2.7.1. Classificação dos advérbios ............................................................................... 12
2.2.8. Classes das preposições ........................................................................................ 13
2.2.8.1. Classificação das preposições ............................................................................ 14
2.2.9. Classe de conjunções ............................................................................................ 14
2.2.9.1. Classificação das conjunções............................................................................. 14
2.2.10. Classe de interjeições ......................................................................................... 15
2.2.10.1. Classificação das interjeições .......................................................................... 16
Conclusão ....................................................................................................................... 17
Referências Bibliográficas .............................................................................................. 18
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1. Introdução
Para a vários autores que encontra-se abordo do trabalho, a morfologia é o estudo das
palavras quanto à(s) sua(s): estrutura e forma; flexões e classificação.
As palavras são divididas em dez classes gramaticais, justamente pelo que elas indicam,
pelo que elas significam. São elas: substantivo, artigo, adjectivo, numeral, pronome, verbo,
advérbio, preposição, conjunção e interjeição.
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
Discutir o conceito da morfologia.
1.2. Metodologia
Vale aqui ressaltar que para a realização do presente trabalho nos baseamos
inteiramente no método bibliográfico. Isto é, a partir do levantamento de referências teóricas já
analisadas, e publicadas por meios escritos e electrónicos, como livros, artigos científicos, páginas de
web sites.
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2. Morfologia
Antes de abordarmos sobre as classes de palavras, é de suma importância conhecermos
o que é a morfologia.
Assim, de acordo com Pinto, Lopes e Neves (2001, p.105) a morfologia é a parte da
gramática que estuda as palavras na sua formação e flexão, dentro das classes gramaticais que
a pertencem.
Desta forma, pode-se dizer que a palavra morfologia vem do grego e significa o estudo
da forma (em seu sentido literal) ou estudo da figura. Tem como objectivo o estudo da
estrutura e dos processos de flexão e formação dos vocábulos, bem como a classificação dos
vocábulos.
Por outro lado (Cunha & Cintra, 2004), dizem que as classes de palavras podem
também ser agrupadas em variáveis e invariáveis, de acordo com a possibilidade ou a
impossibilidade de se combinarem com os morfemas flexionais ou desinências.
Ainda para (Cunha & Cintra, 2004, p.59), a interjeição, vocábulo-frase, fica excluída de
qualquer classificação.
De acordo com (Bechara, 2005, p.87) “Substantivo é o nome com que designamos os
seres em geral – pessoas, animais e coisas”
Por outro lado, (Luft, 1979, p.102) advoga que “Substantivo (nome substantivo) é a
palavra que designa um ser e, sintaticamente, pode funcionar como núcleo de sujeito,
predicativo e objecto”.
Por fim entende-se que “Substantivo é a palavra com a qual nomeamos os seres em
geral, e as qualidades, ações ou estados considerados em si mesmos, independentemente dos
seres com que se relacionam”. (Monteiro, 1991, p.61).
Substantivos colectivos:
Colectivos são substantivos comuns que, no singular, designam um conjunto de seres ou
coisas da mesma espécie.
Ex: Cento e vinte milhões de moçambicanos pensam assim.
O povo moçambicano pensa assim.
Assim, para (Pinto, Lopes e Neves, 2001) o adjectivo serve para precisar o significado
do nome, ao juntar-lhe características que o delimitam. Tomemos como exemplo o nome
casa, que juntamos com um adjectivo: casa pequena.
Mas há muitos adjectivos que têm a mesma forma para o masculino e para o feminino –
são chamados de adjectivos uniformes.
Ex: homem inteligente / mulher inteligente. solo fértil / área fértil.
Por ora, tendo visto os que os autores dizem sobre a classificação dos adjectivos,
percebe-se que os mesmos classificam-se em três maneiras, sendo a primeira, adjectivos
biformes, que tem uma forma para o feminino e outra para o masculino. Nos adjectivos
uniformes, entende-se que tem a mesma forma que é usada para o feminino assim como para
o masculino. E por fim, temos os adjectivos compostos, apenas o segundo elemento recebe a
forma do feminino.
“Artigo é a palavra que se antepõe aos substantivos que designam seres determinados
(o, a, os, as) ou indeterminados (um, uma, uns, umas)” (Bechara, 1970, p. 113).
Na 1ª frase, tanto o rapaz como o filme aparecem identificados (não é qualquer rapaz ou
qualquer filme), são apresentados como conhecidos. Na segunda frase, rapaz aparece como
não identificado, mas continuamos a saber que se trata de determinado filme. Finalmente, na
3ª frase, o rapaz volta a aparecer identificado, enquanto filme é apresentado como não
identificado.
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“Pronome é a palavra que denota o ente ou que a ele se refere, considerando-o apenas
como pessoa do discurso.” (Said Ali, 1965 p. 91).
Por outro lado, “pronome é toda a palavra que não expressa por si um conceito
determinado, mas reproduz formalmente um conceito antes emitido; ou indica um conceito
determinado pelo mesmo ato da palavra ou por uma ação (um gesto) que acompanha o ato da
palavra.” (Lenz, apud Luft, 1979, p. 115).
Assim sendo, conclui-se que o pronome é a expressão que designa os seres sem dar-lhes
nome nem qualidade, indicando-os apenas como pessoa do discurso.
Por outras palavras, pode-se dizer que os pronomes desempenham na oração as funções
equivalentes às exercidas pelos elementos nominais. Isto é, servem para representar um
substantivo; para acompanhar um substantivo determinando-lhe a extensão do significado.
Pronomes possessivos
A sua forma é igual à dos determinantes possessivos. Indicam possuidor ou os vários
possuidores do objecto ou dos objectos designados pelo nome que substituem.
Ex: Podes contar com a minha amizade. Eu contarei com a tua.
A Ana elogiou os teus desenhos, mas também gostou dos meus.
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Pronomes demonstrativos
Como já vimos quando falamos este, esse e aquele, designam proximidade ou
afastamento e, relação ao locutor (quem fala) e ao destinatário (a quem se fala).
Ex: Este livro é bom, mas esse não presta.
Gosto mais dessa camisola do que daquela.
Pronomes indefinidos
Do mesmo modo que os determinantes indefinidos, os pronomes que lhes correspondem
podem exprimir uma referência vaga, imprecisa.
Ex: Ninguém se mostrou disposto a ceder.. Tudo aquilo é aborrecido
Não há nada mais certo do que a morte.
Pronomes interrogativos
O pronome interrogativo introduz uma pergunta sobre a pessoa ou coisa que o sintagma
ou o grupo nominal (que foi substituído pelo correspondente pronome interrogativo)
designaria. O sintagma nominal é substituído pelo pronome interrogativo pode aparecer
expresso na resposta:
Ex: Quem é que chegou? / Foi o João.
ou mesmo antes:
- Tenho quinze anos. E tu, quantos tens?
Quem emprega-se só para as pessoas, que para as pessoas e seres inanimados, e quê e onde
para seres inanimados. Qual e quais usam-se tanto para animados e como para inanimados.
Ex: Quem veio hoje? Que homem és tu? De que horas estás a falar?
Disse o quê? Onde vamos? (onde = a que lugar).
Pronome relativo
O pronome relativo faz referência ao individuo ou objecto designado pelo sintagma
nominal da primeira frase e vem imediatamente a seguir. Esse sintagma nominal é o
antecedente e a oração introduzida pelo pronome relativo chama-se oração relativa.
Aos olhos de Pinto, Lopes e Neves (2001, p.136) o pronome relativo pode desempenhar
a função de sujeito como de complemento directo.
Ex: Ofereço-te uma rosa. A rosa cheira muito bem.
Ofereço-te uma rosa que cheira muito bem. (sujeito)
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Tendo vistos a ideia dos autores e exemplos fica fácil compreender que os pronomes
relativos são pronomes que se referem a um termo (um nome) anterior, o antecedente e, em
geral, podem ser substituídos por “qual, quais” sem alterar o sentido do enunciado.
Num outro prisma, Pinto, Lopes e Neves (2001, p.137) simplificam dizendo que os
numerais são palavras que indicam uma quantidade de indivíduos ou coisa.
Assim, pode-se compreender que os numerais são palavras que servem para indicar: (a)
uma quantidade exacta de seres (ex. três); (b) o lugar que eles ocupam em uma série (ex.
terceiro); (c) aumento proporcional da quantidade de seres, a sua multiplicação (ex. triplo); (d)
a divisão dos seres (ex. um terço). São chamados, respectivamente, de cardinais, ordinais,
multiplicativos e fracionários.
Para Albuquerque (2008, p.59) o verbo “é uma palavra que exprime ação, estado, fato
ou fenómeno.” (...) “Dentre as classes de palavras, o verbo é a mais rica em flexões. Com
efeito, o verbo reveste diferentes formas para indicar a pessoa do discurso, o número, o
tempo, o modo e a voz.
Atento aos conceitos acima referenciados, conclui-se que o verbo é uma palavra de
forma variável que exprime o que se passa, isto é, um acontecimento representado no tempo.
Na oração exerce a função obrigatória de predicado.
Ex: Um dia, Olinda desapareceu para sempre.
Como estavam velhos! Anoitecera já de todo.
São irregulares os verbos que se afastam do paradigma de sua conjugação, como dar,
estar, fazer, ser, pedir, vir e vários outros.
Abundantes são verbos que possuem duas ou mais formas equivalentes. De regra, essa
abundancia ocorre no particípio. Assim, o verbo aceitar apresenta os particípios
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Por seu turno (Cunha & Cintra, 2004, p.365) corroboram que o advérbio é,
fundamentalmente, um modificador do verbo. Ex: O almoço decorreria agora lentamente.
Assim, importa referir que partindo da ideia dos autores anteriormente mencionados,
compreende-se que os advérbios são palavras que modificam e intensificam o sentido do
verbo, podendo, no entanto, exercer a função do adjunto adverbial nos predicados.
Pronominais
Não-interrogativos
a) Demonstrativos: lugar (aqui, aí), tempo (ontem, amanhã), modo (assim).
b) Relativos (pron. relativo sem antecedente): de modo (como), de tempo (quando no
tempo em que), lugar (onde).
c) Indefinidos: de lugar (algures, alhures), tempo (sempre, nunca).
d) Quantificativos: (indefinidos) chamados de advérbios de intensidade: muito/pouco,
mais/menos, tanto/quanto.
Interrogativos
a) Lugar: onde.
b) Tempo: quando.
c) Modo: como.
d) Causa: por que.
Não obstante Pinto, Lopes e Neves (2001, p.151) afirmam que as preposições são
palavras invariáveis que estabelecem uma relação entre elementos da frase.
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Ex: Jantei com ele (verbo e pronome) Comprei uma pulseira de prata
(nome e nome)
Fugiu durante a guerra. (verbo e nome).
Um aspecto não menos importante que vale mencionar é que as relações entre as
palavras podem também ser exercidas por mais de uma palavra que funcionam como
preposição, ou seja, por meio das locuções prepositivas.
Por outro lado, (Cunha & Cintra, 2004) argumentam que as conjunções são vocábulos
que servem para relacionar duas orações ou dois termos semelhantes da mesma oração.
Por ora, conclui-se que as conjunções são palavras invariáveis que servem para ligar
palavras, grupos de palavras e orações.
Ex.: João e Maria (ligando duas palavras)
Queres sorvete ou preferes chocolate? (ligando duas orações)
A mesma reacção emotiva pode ser expressa por uma de uma interjeição.
Inversamente, uma só interjeição pode corresponder a sentimentos variados e, até, opostos. O
valor de cada forma interjectiva depende fundamentalmente de cada contexto e da entoação.
Assim, compreende-se que interjeições são palavras com que, de maneira espontânea,
exprimimos vivamente as nossas emoções. São frequentes nas frases exclamativas e
costumam ser acompanhadas de ponto de exclamação.
Ex: Ah! que grande asneira fizeste.
Oxalá! chegamos a tempo!
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Então, como vimos, as interjeições são palavras invariáveis que servem para representar
as emoções expressadas pelo sujeito.
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Conclusão
Chegado a este ponto, conclui-se que a Morfologia é o estudo da estrutura, da formação
e da classificação das palavras. A peculiaridade da morfologia é estudar as palavras olhando
para elas isoladamente e não dentro da sua participação na frase ou período.
Conclui-se ainda que na morfologia existe dez classes gramaticais, sendo seis variáveis
e quatro invariáveis. Palavras variáveis que inclui seis primeiras classes (artigo, adjectivo,
numeral, pronome, verbo) e palavras invariáveis (classes dos advérbios, preposições,
conjunções e interjeições).
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Referências Bibliográficas
Albuquerque, M. (2008). Morfóloga do português. Brasil: UFSM.
Cunha, C. & Cintra, L. (2004). Breve gramatica do português moderno. Lisboa, Portugal:
Plural Editores.
Pinto, J. Lopes, M. & Neves, M. (2001). Gramatica do português moderno. Lisboa, Portugal:
Alicerce editora.