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Trabalho de DGI UCM

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE ENSINO A DISTÂNCIA (IED)


CENTRO DE RECURSOS DE PEMBA

PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM CENTRADO NAS TECNOLOGIAS


DIGITAIS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO.
Nome do Estudante: Francelina Americo Utumali
Nr. do Estudante: 708236889

Curso: Licenciatura em Ensino de Biologia


Disciplina: Didáctica Geral I
Ano de Frequência: 1º Ano
Regime: Ensino a distância
Tutor: Maria Euridice Rafael José Raposo

Pemba, Maio de 2023


FOLHA DE FEEDBACK

Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais
 Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução  Descrição dos
1.0
objectivos
 Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
 Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 2.0
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
 Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.0
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,

Aspectos gerais Formatação paragrafo, 1.0


espaçamento entre
linhas

Normas APA 6ª  Rigor e coerência


Referências edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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ÍNDICE
INTRODUÇÃO..........................................................................................................................3

1.1.Objectivos.............................................................................................................................3

1.1.1.Objectivo geral...................................................................................................................3

1.1.2.Objectivos específicos.......................................................................................................3

1.2.Metodologia..........................................................................................................................3

2.DEFINIÇÃO DE TERMOS....................................................................................................4

2.1.Conceito de Aprendizagem...................................................................................................4

2.2.O processo de ensino e aprendizagem centrado...................................................................4

2.3.Tecnologias Digitais de informação e comunicação............................................................4

3.INCLUSÃO DAS TIC NA SALA DE AULA NO PROCESSO DE ENSINO-


APRENDIZAGEM.....................................................................................................................5

3.1.Tecnologias aplicadas à educação........................................................................................7

3.2.O uso dos recursos tecnológicos na sala de aula...................................................................8

4.INSERÇÃO DAS TIC NO SISTEMA DE EDUCAÇÃO EM MOÇAMBIQUE: O


ESTÁGIO ACTUAL..................................................................................................................9

4.1.Introdução e uso das TIC’s no Ensino Moçambicano........................................................10

4.1.1.Profissionalismo e Competência dos professores............................................................10

5.PLATAFORMAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM DIGITAL: FORMAS DE


FUNCIONAMENTO................................................................................................................11

5.1.Plataformas digitais educacionais.......................................................................................11

6.Ferramentas metodológicas e técnicas de aprendizagem digital...........................................13

7.Ferramentas das Funções Didácticas digitais........................................................................14

7.1.Funções Didácticas.............................................................................................................15

7.1.1.Mediação e Assimilação..................................................................................................16

7.1.2.Domínio e Consolidação..................................................................................................16

7.1.3.Controlo e Avaliação.......................................................................................................17
CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................................18

Referência bibliográfica............................................................................................................19
INTRODUÇÃO

A utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação, vai contribuir para


promoção de uma aprendizagem mais profunda e significativa, favorecendo uma abordagem
mais indutiva e experimental de certos assuntos práticos, como por exemplo as aplicações das
Tic na sala de aulas e em algumas disciplinas.

As Tic podem apoiar nas novas abordagens pedagógicas dando maior importância à iniciativa
do estudante e ao trabalho em grupo, fazendo com que o papel do professor seja de um
moderador com conhecimentos necessário para dirigir e a animar grupos de estudantes,
assegurando o acompanhamento e a avaliação da aprendizagem de cada um (ensino centrado
no aluno).

1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
 Analisar o processo de ensino e aprendizagem centrado nas Tecnologias Digitais de
informação e comunicação.
1.1.2. Objectivos específicos
 Explicar Inserção das TIC no Sistema de Educação em Moçambique: O estágio
actual;
 Descrever as Plataformas de ensino e aprendizagem digital: Formas de
Funcionamento
 Identificar a Ferramentas metodológicas e técnicas de aprendizagem digital
 Caracterizar Ferramentas das Funções Didácticas digitais.
1.2. Metodologia
Para a elaboração do presente trabalho para além dos conhecimentos práticos que possuímos,
baseamo-nos na pesquisa bibliográfica, onde trouxe-se interpretações sólidas e fundamentadas
por diferentes autores de destaque que debruçaram sobre o tema em alusão e também
recorremos a pesquisa documental, para recolher informações em diversos relatórios,
monografias e teses de doutoramento.
O trabalho está organizado em quatro partes, nomeadamente a introdução, onde de forma
objectiva apresentaremos o que pretendemos investigar, a parte de apresentação responsável
pela definição, e descrição do tema; a conclusão, onde de forma mais sintética traremos as

3
ideias essenciais da nossa investigação e referências bibliográficas, para alistamento das
obras usadas na produção do trabalho.

4
2. DEFINIÇÃO DE TERMOS
2.1. Conceito de Aprendizagem

Para melhor se entender a evolução das teorias ou perspectivas de aprendizagem, começa-se


por definir este conceito.

Segundo Kimble, a aprendizagem é a transformação que ocorre no comportamento do


indivíduo em consequência da experiência vivida, podendo esta alteração ser de carácter
permanente. Aprender representa assim a mudança na construção mental de quem aprende
após vivenciadas as experiências. Para que tal aconteça é suposto haver uma interacção entre
o indivíduo, a sua conduta e as circunstâncias da vida (Gonçalves, 2007).

A aprendizagem pode ser considerada como um conceito psicológico pois tem sido estudada
por vários teóricos e sobre diversas perspectivas. É um processo de mudança provocado por
diversos estímulos, interpondo-se emoções que poderão originar ou não em alterações na
conduta do indivíduo (Pinheiro, 2010), seja por uma condição, experiência, ou ambos de uma
forma mais ou menos permanente (Damião, 2011).

2.2. O processo de ensino e aprendizagem

Segundo silva e Delgado (2018) “O processo de ensino e aprendizagem é definido como um


sistema de trocas de informações entre docentes e alunos, que deve ser pautado na
objectividade daquilo que há necessidade que o aluno aprenda” (p. 1).

O processo ensino-aprendizagem deve ser compreendido como uma política cultural, isto é,
como um empreendimento pedagógico que considera com seriedade as relações de raça,
classe, género e poder na produção e legitimação do significado e experiência.

Segundo Alexandre (2010), a aprendizagem é entendida como um processo de transformação


do comportamento adquirido por intermédio das experiências levantadas por factores
relacionados com aspectos neurológicos, ambientais e emocionais, derivados da interacção
entre estruturas mentais e o meio ambiente em que está inserido, devendo-se levar em
consideração as concepções e costumes que cada indivíduo distingue e avalia como
adequados.

Fernández (1998), O processo de ensino-aprendizagem é uma integração dialéctica entre o


instrutivo e o educativo que tem como propósito essencial contribuir para a formação integral

5
da personalidade do aluno. O instrutivo é um processo de formar homens capazes e
inteligentes.

2.3. Tecnologias Digitais de informação e comunicação.

O termo Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) – a ser utilizado no presente texto,


será então compreendido na perspectiva de referência aos dispositivos electrónicos e
tecnológicos, incluindo-se computadores, tablets e smartphones, e demais tecnologias criadas
antes do fenómeno digital na sociedade contemporânea, tais como o telégrafo, o rádio, a
televisão e o jornal.

Segundo Domingues et al. (2004) e Vassalo (2015), a definição de TIC é o conjunto de


dispositivos pessoais, como hardware, software, telecomunicações ou alguma outra tecnologia
que faça parte ou produza tratamento da informação, ou ainda, que a inclua.

Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) podem ser definidas como o conjunto total
de tecnologias que permitem a produção, o acesso e a propagação de informações, assim
como tecnologias que permitem a comunicação entre pessoas. Com a evolução tecnológica,
surgiram novas tecnologias, que se propagaram pelo mundo como formas de difusão de
conhecimento e facilitaram a comunicação entre as pessoas, independentemente de distâncias
geográficas (Rodrigues et al., 2014).

3. INCLUSÃO DAS TIC NA SALA DE AULA NO PROCESSO DE ENSINO-


APRENDIZAGEM

A inclusão das TIC em sala de aula contribui de forma significativa no desempenho do


conhecimento do aluno para que possa transformar a compreensão quanto aos
questionamentos e inovações no processo de aprender em conjunto. Não podemos esquecer
que o processo de aprender em conjunto ajuda a descobrir novas relações e desafiar regras,
agir com improviso e pôr ao lado novos detalhes e outras actividades e deixando-as mais
diferentes e inovadoras (Rodrigues et al., 2014).

As TIC oferecem aos alunos a construção de seus saberes diante da comunicabilidade e


interligações com o mundo de diversidade, o qual não existe limitações sociais e culturais o
que tornam o conhecimento e as experiências uma constante. Seguindo esse entendimento,
constata-se que as mídias digitais são geradoras de meios dinâmicos de ensino-aprendizagem,
a importância de quando bem usadas, possibilitando o fortalecimento e o desenvolvimento das

6
práticas pedagógicas modernas em todas as esferas escolares. Na sociedade moderna em que
estamos inseridos, em que a mão-de-obra humana está ficando de lado e dando o lugar às
máquinas, pois cabe nesse momento ao ser humano o dever de ser crítico e criativo, ter uma
boa observação e excelentes ideias. É nessa era da informática que se torna indispensável que
os indivíduos saibam e consigam distinguir o que há de importante e fundamental.

É preciso deixar claro que as tecnológicas não podem se tornar uma ferramenta
principal para o processo de ensino-aprendizagem, mas sim, um mecanismo que
proporcione a mediação entre aluno, professor e saberes escolares; com isso, são
imprescindíveis que possa ser superado a didáctica da pedagogia tradicional é,
introduzindo o novo (a educação moderna com a transformação digital) ao velho (a
educação tradicional com livros, giz e quadro negro). Dessa forma, entendemos que, a
introdução das TIC no espaço escolar, vai depender da formação do professor em um
entendimento que venha trazer um avanço na maneira de pensar e rever os conceitos
para transformar o ensino em aulas dinâmicas e desafiadoras com o auxílio das
tecnologias. (Rodrigues et al., 2014).

Dentro desses argumentos observamos que o professor atua como um mediador no processo
de aprendizagem do aluno, dessa forma contribuindo para seu desenvolvimento cognitivo
proporcionando a procura de alternativas que busque soluções mais adequadas aos problemas
e ao modo individual do pensamento (Imbernón, 2010).

Além do que, proporciona o favorecimento e o desenvolvimento da aprendizagem, e ainda dar


oportunidade para um melhor domínio no campo da comunicação proporcionando aos alunos
a ocasião favorável da construção e compartilhamento do conhecimento, deixando-os pessoas
democráticas que aprendem a reconhecer as competências de cada um. Para que os meios
tecnológicos estejam presentes na vida escolar, é necessário que os alunos e professores
saibam usar de maneira correta, é um elemento substancial, é a elaboração e actualização de
professores, de maneira que a tecnologia seja introduzida de fato no currículo escolar, e não
seja percebida apenas como uma ferramenta de auxílio complementar ou um aparato
marginal. (Rodrigues et al., 2014).

Assim, para que isso venha a ocorrer, o professor deve levar em consideração sua formação
continuada para o seu processo de desenvolvimento, pois essas mudanças acarretam
mudanças para nova era e ele sendo o mediador ele se torna a figura principal ao levar seus
conhecimentos para dentro da escola.

Sabe-se que o professor não será substituído pela tecnologia, mas ambos juntos podem
adentrar na sala de aula levando aprendizado e conhecimento para os alunos, pois basta que
7
ele comece a pensar como introduzir no cotidiano escolar de forma decisiva para que após
essa etapa passe a construir conteúdos didácticos renovados e dinâmicos, que estabeleça todo
o potencial necessário que essa tecnologia oferece (Vieira, 2011, p. 134).

Diante dos argumentos supracitados, é de suam importância analisaremos que o professor e a


tecnologia podem fazer grandes feitos no aprendizado do aluno, e que isso comesse pelo
professor, utilizando em suas aulas as TICs para que o mesmo formule conteúdos didácticos
organizados e necessários oferecido pelas tecnologias.

O professor deve ser porta de entrada para tal mudança para estabelecer todo o potencial
necessário que essa tecnologia oferece.

Com a chegada das TIC e com uma geração nova de alunos em uma era cibernética, gestores,
professores, funcionários, alunos e seus familiares tendem a difundir o ambiente escolar em
um ambiente democrático e fomentador de acções educativas que repasse as fronteiras da sala
de aula, influenciando todos a observarem o mundo como muito além dos muros escolares,
apreciando diariamente os pensamentos e princípios de todos. A figura do professor tende a
ser inteligente para conseguir identificar as divergentes maneiras de cogitar as curiosidades
dos alunos sem que eles estabeleçam o seu modo de pensar (Rodrigues et al., 2014).

Para tanto, a utilização das TIC nas escolas requer novas formas de comunicação, de ensinar e
aprender, facilitando o aprendizado dos que estão com dificuldade de aprendizagem. As
máquinas (computadores) e programas (software) em sala de aula não podem ser usados por
apenas um professor ou disciplina, mas sim deve ser notada como um recurso de auxílio do
professor na ligação dos conteúdos curriculares, seu objectivo não está somente nas
habilidades de digitação ou em concepções simples de como funciona o computador, a
sempre uma gama de circunstâncias que deve ser conhecida minuciosamente tanto pelo aluno
quanto pelo professor, (Rodrigues et al., 2014).

Assim, as chances para o uso das TIC são de que o professor deve utilizá-las para instruir os
alunos e também criar condições para que eles consigam descrever seus pensamentos,
reconstrua e materialize através de novas linguagens, nesse meio o aluno é instigado a
transformar as informações em conhecimento prático para lidar com as situações de vida
diária (Vieira, 2011).

8
Dessa forma, Valente (1999, p. 4) ressalta que as mídias digitais são canais de auxílio no
modo estrutural do conhecimento; para tanto,

3.1. Tecnologias aplicadas à educação

As tecnologias ampliam as possibilidades do professor ensinar e do aluno aprender. Verifica-


se que quando utilizadas adequadamente, auxiliam no processo educacional.

Libâneo (2007, p.309) afirma que:

“o grande objectivo das escolas é a aprendizagem dos alunos, e a organização escolar


necessária é a que leva a melhorar a qualidade dessa aprendizagem”. Para as escolas e
educadores, a necessidade criada pelo uso da TIC, é saber como aplicar todo o
potencial existente no sistema educacional, especialmente nos seus componentes
pedagógicos e processos de ensino e de aprendizagem.

Moran, (2000), discute que, “ensinar com as novas mídias será uma revolução se mudarmos
simultaneamente os paradigmas convencionais do ensino, que mantêm distantes professores e
alunos. Caso contrário, conseguiremos dar um verniz de modernidade, sem mexer no
essencial”. (p. 63).

3.2. O uso dos recursos tecnológicos na sala de aula

A inserção dos recursos tecnológicos na sala de aula requer um planeamento de como


introduzir adequadamente as TICs para facilitar o processo didáctico-pedagógico da escola,
buscando aprendizagens significativas e a melhoria dos indicadores de desempenho do
sistema educacional como um todo, onde as tecnologias sejam empregadas de forma eficiente
e eficaz. A partir das concepções que os alunos têm sobre as tecnologias, sugere-se que as
instituições educacionais elaborarem, desenvolvam e avaliem práticas pedagógicas que
promovam o desenvolvimento de uma disposição reflexiva sobre os conhecimentos e os usos
tecnológicos. (Rodrigues et al., 2014).

Para Moraes, “o simples acesso à tecnologia, em si, não é o aspecto mais importante, mas sim,
a criação de novos ambientes de aprendizagem e de novas dinâmicas sociais a partir do uso
dessas novas ferramentas”. (Moraes, 1997).

É preciso conhecer e saber incorporar as diferentes ferramentas computacionais na educação.

9
Masetto (2000, p. 140), afirma, sobre o processo de ensino e de aprendizagem: “considero
haver uma grande diferença entre o processo de ensino e o processo de aprendizagem quanto
as suas finalidades e à sua abrangência, embora admita que é possível se pensar num processo
interactivo de ensino-aprendizagem”.

As mídias integradas em sala de aula passam a exercer um papel importante no trabalho dos
educadores, se tornando um novo desafio, que podem ou não produzir os resultados
esperados.

Demo (2008), sobre as Tecnologias de Informação e Comunicação, aponta:

“Toda proposta que investe na introdução das TICs na escola só pode dar certo
passando pelas mãos dos professores. O que transforma tecnologia em aprendizagem,
não é a máquina, o programa electrónico, o software, mas o professor, em especial em
sua condição socrática.”

As tecnologias estão, a cada dia, mais presentes em todos os ambientes. Na escola,


professores e alunos já estão utilizando a TV, o vídeo, o DVD, o rádio, os computadores e a
Internet na prática pedagógica, tornando o processo ensino-aprendizagem mais significativo.

As mídias têm grande poder pedagógico visto que se utilizam da imagem. Assim, torna-se
cada vez mais necessário que a escola se aproprie dos recursos tecnológicos, dinamizando o
processo de aprendizagem.

Para Sancho (2001):

Devemos considerar como ideal um ensino usando diversos meios, um ensino no qual
todos os meios deveriam ter oportunidade, desde os mais modestos até os mais
elaborados: desde o quadro, os mapas e as transparências de retroprojector até as
antenas de satélite de televisão. Ali deveriam ter oportunidade também todas as
linguagens: desde a palavra falada e escrita até as imagens e sons, passando pelas
linguagens matemáticas, gestuais e simbólicas. (p. 136).

A tecnologia educacional está presente nas escolas para melhoria do processo ensino
aprendizagem.

4. INSERÇÃO DAS TIC NO SISTEMA DE EDUCAÇÃO EM MOÇAMBIQUE: O


ESTÁGIO ACTUAL

A introdução das Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC), no ensino em


Moçambique, surge como um dos aspectos inovadores do currículo do Ensino Secundário
Geral (ESG), da relevância ou da necessidade de tornar o ESG profissionalizante como

10
resposta aos desafios da globalização ou às aspirações da nossa sociedade no sentido de
formar um cidadão responsável, activo, participativo e empreendedor, (INDE, 2007).

Para uma participação efectiva e eficaz da sociedade civil Moçambicana na implementação


das TIC’s no ensino, alguns momentos podem ser identificados e precisam ser devidamente
acompanhados:

 Elaboração e formulação de um diagnóstico participativo e estratégico com os


principais actores envolvidos, no qual se possa identificar os obstáculos ao
desenvolvimento, factores restritivos, oportunidades e potencialidades;
 Identificação de experiências notórias nas várias instituições de ensino, sua
sistematização e análise de custos e resultados, tendo em vista possibilidades de
ampliação gradual e caso seja necessário a criação de novas alternativas;
 Debates públicos e mobilização da sociedade civil em torno das alternativas;
 Decisão e definição em torno de alternativas; competências das diversas esferas
públicas envolvidas, dos recursos e estratégias de implementação, cronogramas,
parâmetros de avaliação;

Integrar as TIC’s no ensino significa ir além do seu uso convencional, significaria incorporar
suas especificidades e contribuições na gestão do ensino e da escola. No entanto, mesmo em
situações que ocorrem práticas inovadoras com o uso das tecnologias, na maioria delas estas
práticas constituem acções isoladas e não caracterizam a integração das TIC’s na cultura
escolar.

Moçambique, tal como noutros países, entra na sociedade de informação na década 90 com os
primeiros serviços de Internet dialup fornecidos pelo Centro de Informática da Universidade
Eduardo Mondlane, CIUEM, a partir de 1993.

4.1. Introdução e uso das TIC’s no Ensino Moçambicano


4.1.1. Profissionalismo e Competência dos professores

Segundo (INDE, 2007), “as TIC’s neste nível serão usadas como meio de ensino das
diferentes disciplinas, para encorajar os alunos a usa-los para resolução de problemas, buscar
e sistematizar informações e sua utilização interactiva”.

11
Seguindo a filosofia a cima, o computador pode ser usado como fonte de informação ou ainda
como instrumento de representação do pensamento sobre o conhecimento em construção, de
troca de informação e de elaboração colaborativa (Almeida, 2004).

Para o autor, pouco se tem feito, para massificar o uso integrado das TIC’s no contexto
pedagógico assim como administrativo, no ensino superior em Moçambicano. Existem causas
diferenciadas que podem estar a resultar neste facto como o caso de:

 Ausência de políticas claras de utilização;


 Falta de sensibilização ao mais alto nível sobre a importância de TIC’s;
 Ausência e/ou ma implementação dos investimentos alinhados as necessidades das
instituições de ensino;
 Falta de pessoal especializado, em TIC’s, suficiente para atender a demanda
institucional.

Valente, (1993) diz, na programação dos computadores para ensino-aprendizagem, deve se ter
em conta o papel do professor como mediador, facilitador e orientador dos alunos e por isso
deve se especificar os elementos construtivos do ciclo: descrição-execução-reflexão-
depuração, de modo a realimentar-se a evolução do conhecimento e aprendizagem ou seja a
aprendizagem e a construção do conhecimento basear-se-ão no esforço do pensar, do abrir
espaços para a reflexão, do aprender a aprender, aprender a estudar, do estímulo à curiosidade
intelectual e ao questionamento à dúvida, e não à fixação do conteúdo que é dado na aula pelo
professor mas sim, nas suas buscas no computador.

5. PLATAFORMAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM DIGITAL: FORMAS DE


FUNCIONAMENTO
5.1. Plataformas digitais educacionais

Conforme mencionamos, as plataformas digitais educacionais nada mais são do que


plataforma de ensino a distância com recursos audiovisuais. Sendo assim, para criar sua
plataforma de cursos online, por exemplo, você irá utilizar uma plataforma VOD (Vídeosob
Demanda) ou um Learning Management System (LMS), Álvaro (2004). Se você deseja criar
receita recorrente com conteúdo ou criar sua universidade corporativa, precisará de uma
plataforma digital educacional. Nela, fará o upload do seu conteúdo directamente por ela e

12
poderá explorar diversos formatos de cursos online como vídeos, podcasts, e-books, fóruns e
até mesmo transmissões ao vivo.

Dentre alguns exemplos mais famosos podemos citar as plataformas a Udemy e Hotmart,
focadas em produtores de conteúdo. Ou seja, não são boas alternativas para um o universo
corporativo, Ademais, o produtor que optar por utilizar uma dessas plataformas terá que pagar
uma percentagem considerável de seus ganhos. Assim, pode ser muito mais vantajoso criar a
sua própria plataforma, (Álvaro, 2004).

Souza et al. (2020) também entendem as tecnologias como importantes ferramentas para uso
educacional, tendo potencial para ir além de um ensino remoto, podendo agregar valor ao
ensino tradicional. Sendo assim, dentre as plataformas digitais com potencial para uso e
benefícios nos processos de ensino e aprendizagem qualificados à actualidade, destacam-se,
neste texto, cinco destas (Figura 1), para uso no ensino e em outras áreas: GoConqr, Kahoot,
Mentimeter, Mind Maps e Trello.

A plataforma GoConqr, dentre as suas possibilidades permite, de acordo com Souza


et al. (2020) que o usuário pesquise, crie e compartilhe com outras pessoas recursos
comoslides, flashcards, mapas mentais, notas, quizzes, entre outros recursos, e possui ainda
uma biblioteca online com materiais disponibilizados por outros usuários.

Assim, tanto o professor, quanto o aluno tem a opção de planificar seus estudos e ainda
controlar sua evolução e testar seus conhecimentos e, desta forma, pode ser considerada uma
importante plataforma de auxílio para os estudos (Tavares & Taunay, 2020).

A plataforma Kahoot pode ser uma opção para a interacção e aproximação do professor com o
aluno. Uma das vantagens dessa ferramenta é a maneira diferenciada de abordar conteúdos,
onde é possível analisar cada questão proposta de forma individual e acompanhar
instantaneamente a evolução dos discentes, usando a diversão como aliada na hora de
entender o conteúdo e de direccionar o indivíduo à investigação. Utilizar jogos didácticos, não
só proporcionam entretenimento, mas também evidenciam espaços dinâmicos e interactivos
capazes de estimular o processo de aprendizagem do discente (Hsiao, 2007 apud Souza &
Neiva, 2018).

13
A ferramenta Mentimeter é de modo geral utilizado para acções interactivas e instantâneas,
dispondo de diversas possibilidades dentre as quais podem ser citadas, nuvens de palavras,
quizzes, perguntas em aberto, escalas, etc, permitindo interacções simultâneas a partir de um
código informado pela plataforma. No cenário da sala de aula, o professor pode fazer com que
o discente participe da actividade, retendo sua atenção e envolvendo-o no assunto através de
uma experiência dinâmica, ao mesmo tempo em que estas actividades podem auxiliar o
professor na avaliação da sua metodologia por meio da análise dos resultados.

Outra plataforma digital em destaque é o MindMaps com seus recursos voltados para a
criação de mapas mentais e mapas conceituais, que servem para organização de ideias,
estudos, resumos, etc. De acordo com Keidann (2013), as vantagens de utilizar essa
ferramenta estão relacionadas com a sua objectividade, onde conteúdos extensos podem ser
entendidos através de uma ideia central e seus pontos principais.

Por último, porém não menos importante, a plataforma Trello é um sistema usado para
organização de equipas, planeamentos de projectos, tarefas e actividades. Por ser bastante
simples e flexível, essa plataforma permite que grupos de pessoas trabalhem de forma
cooperativa presencialmente ou à distância (Araujo, 2018).

Assim como as demais, a plataforma Trello, dispõe de diversas possibilidades para


interacções, também auxilia na memorização, é facilmente a cessada e não é direccionada a
um público em específico (Souza et al., 2020).

Em sala de aula, como dica para sua utilização, Araujo (2018, p.2) diz que, pode-se “pedir a
um grupo de alunos para debater uma questão e depois trabalhar com um modelo de quadro
de instruções, com etapas definidas pelo professor para responder a essa pergunta”.

6. Ferramentas metodológicas e técnicas de aprendizagem digital

Actualmente, a utilização de ferramentas pedagógicas diferenciadas e significativas que


favorecem o processo de ensino e aprendizagem é fundamental para os professores.

Embora, os estudos de Cordeiro e Garcia (2019) e Andrade et al. (2020) apontem as


dificuldades e desafios que estes profissionais enfrentam, seja pela sua complexidade na
abordagem através do uso das tecnologias, ou pela falta de uma formação inicial e continuada
adequada ou quando existe é insuficiente para a prática em sala de aula.
14
Incentivar a participação activa é um desafio. No entanto, o fortalecimento de uma relação de
confiança, a atribuição de responsabilidades e, principalmente, fazer com que os alunos
acreditem que são capazes constituem a motivação que impulsiona o processo em direcção a
um comportamento mais participativo e proactivo dos alunos que, certamente, culmina com a
percepção deles sobre o quão importante é o papel do aluno na construção do conhecimento.

E nesse processo, o professor exerce um papel de mediador da aprendizagem para a qual deve
buscar aliar diferentes tipos de recursos, a exemplo das ferramentas digitais.

Assim sendo, é ele que [...] organiza grupos, actividades de pesquisa, ritmos,
interacções. Organiza o processo de avaliação. É a ponte principal entre a instituição,
os alunos e os demais grupos envolvidos (a comunidade). Organiza o equilíbrio entre
o planeamento e a criatividade. O professor atua como orientador comunicacional e
tecnológico; ajuda a desenvolver todas as formas de expressão, de interacção, de
sinergia, de troca de linguagens, conteúdos e tecnologias (Moran, 2000, p. 31).

Oferece-se, desse modo, ao educando, a possibilidade de construir conhecimento a qualquer


hora e lugar. Para tanto, Whatsapp, Padlet e Podcast são as ferramentas digitais
utilizadas na aprendizagem.

Whatsapp pela sua popularidade entre os adolescentes, por ser uma ferramenta
que eles dominam e, sobretudo, pela interacção que promove. Cria-se um grupo no Whatsapp
para facilitar a nossa comunicação, compartilhar arquivos, tirar dúvidas e passar orientações.

O Padlet é uma ferramenta que funciona como um mural interactivo onde se pode postar
texto, vídeo, imagem, link e etc. sobre qualquer tema. O aluno exerce, em um processo
autónomo, a sua criatividade ao traduzir em uma postagem o resultado do que aprendeu, além
da possibilidade de dialogar com outras postagens acerca do mesmo assunto.

O Podcast trata-se de um arquivo de áudio, que pode abordar os mais variados assuntos,
disponibilizado na internet para que seja acessado a qualquer hora. Seu uso como ferramenta
educacional permite ao aluno usar a sua voz para expressar seu conhecimento.

Conforme afirmam Moreira e Schlemmer (2020, p. 9):

Nessa modalidade, o ensino presencial físico (mesmos cursos, currículo, metodologias


e práticas pedagógicas) é transposto para os meios digitais, em rede. O processo é
centrado no conteúdo, que é ministrado pelo mesmo professor da aula presencial
física. Embora haja um distanciamento geográfico, privilegia-se o compartilhamento
de um mesmo tempo, ou seja, a aula ocorre num tempo síncrono, seguindo princípios
do ensino presencial. A comunicação é predominantemente bidirecional, do tipo um

15
para muitos, no qual o professor protagoniza videoaula ou realiza uma aula expositiva
por meio de sistemas de webconferência.

Dessa forma, a presença física do professor e do aluno no espaço da sala de aula geográfica é
substituída por uma presença digital numa sala de aula digital.

7. Ferramentas das Funções Didácticas digitais

Melo, (2005). Dentre as principais ferramentas disponíveis no ambiente virtual destacam-se


os Mapas Conceituais, Flanelógrafos, Jogos Lúdicos, Debates e Palavras Cruzadas. Estes são
apenas alguns exemplos, dado que existam também aquelas que poderão ser criadas por
professores de modo a atender uma necessidade tópica, portanto é inestimável a quantidade
destes mecanismos; sendo assim, considera-se que todos eles possuem a finalidade de
melhorar a qualidade de ensino, despertar o interesse do educando e redimensionar o papel do
professor.

Expomos, de seguida e de forma mais pormenorizada, a tecnologia vídeo. Esta é uma


ferramenta que os professores poderão aplicar como estratégia de ensino sem
necessitar de ligação à Internet ou equipamentos dispendiosos. Esta ferramenta
tecnológica pode ser utilizada como uma estratégia muito poderosa na prática
educativa (Júnior & Coutinho, 2009).

O vídeo educativo é uma ferramenta de trabalho que proporciona uma melhor visualização
dos conteúdos leccionados.

Segundo Silva (1998, cit. in Casal, 2013b, p. 6616) A utilização de vídeos como forma de,
“integrar a escola paralela na sala de aula” assume hoje um papel imprescindível. Constata-se
que nestes saberes tecnológicos paralelos, a motivação é parte constante da aprendizagem,
onde o aprender a aprender é inato e simplificado (Casal, 2013b).

A ferramenta vídeo é, para além de um instrumento de visualização, um produto que serve


para construir o conhecimento através da interacção na sala de aula.

Estudos de Caldas e Silva, realizados em 2001, indicaram que a utilização de vídeos como
potencial ferramenta estratégica de aquisição de conhecimentos provocava um incremento da
interacção de sala de aula, das aprendizagens de conteúdos e da autonomia de métodos de
investigação.

Esta estratégia também demonstrou que se obtinha um aumento da expressividade dos alunos
e da satisfação em aprender e participar (Casal, 2013a).

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O vídeo oferece a conjugação entre as linguagens visual e áudio permitindo uma maior
retenção na memória dos conteúdos e consequentemente facilita a aprendizagem. Os vídeos-
tutoriais do YouTube podem ser considerados como ferramentas cognitivas altamente
direccionadas para um determinado tema, e podem ser visualizados nesta plataforma
informática que está aberta em qualquer lugar e de fácil acesso em dispositivos como os
smartphones, tablets e computadores (Júnior & Coutinho, 2009).

7.1. Funções Didácticas

Em termos conceptuais, as funções didácticas são etapas que se traduzem nas regularidades
do processo de ensino-aprendizagem. A condução do processo de ensino-aprendizagem deve
representar um instrumento certo para o alcance dos objectivos educacionais estabelecidos.

A função didáctica “Introdução e Motivação” é a primeira, e portanto, corresponde ao


momento inicial da aula. É um momento crucial de preparação psicológica dos alunos para o
processo de mediação do conhecimento na sala de aula.

Uma introdução e motivação, é simplesmente contar uma história de última hora, o professor
pode pedir a um aluno para contar uma história ou uma experiência vivida por ele, o professor
pode ainda contar uma história engraçada que faça rir e sorrir e deixar uma alegria nos seus
alunos, fazer piadas… isto cria energias positivas, atenção e interesse pelo conteúdo da aula a
ser leccionada.

Uma nota importante é o facto de que o professor ao seleccionar o elemento de introdução e


motivação, deverá sempre prestar atenção aos interesses dos seus alunos. Por outras palavras,
é preciso saber o interessa aos alunos, o que eles realmente gostam.

7.1.1. Mediação e Assimilação

A Mediação e Assimilação é o segundo momento da aula. É uma função didáctica muito


visível dentro do processo de ensino-aprendizagem. A função do professor é de mediar a
construção do conhecimento por parte dos alunos. O professor é considerado como o
facilitador, organizador e orientador do processo de ensino-aprendizagem (PEA). O cria
condições psicológicas, pedagógicas e didácticas para que ocorra a aprendizagem.

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Na verdade, nesta função didáctica, após o professor ter introduzido ou apresentado o tema a
ser leccionado, segue-se o momento em que deve explicar os contornos envolventes do tema,
deve explicar tudo sobre o conteúdo para que os alunos percebam. Para tal, o professor deverá
apoiar-se em várias técnicas e estratégias, conversar com os alunos em volta do assunto,
analisar exercícios já resolvidos seja de forma individual ou em grupo, fazer ilustrações e
atribuir breves exercícios.

7.1.2. Domínio e Consolidação

Na função anterior, explicamos que o trabalho do professor consiste em prover as condições e


os modos de mediação e assimilação do conteúdo programático aos alunos, incluindo
actividade prática para solidificar essa compreensão. Portanto, o professor explica o conteúdo
da aula.

Para tal a função didáctica “Domínio e Consolidação”, muitas vezes é representada pelos
exercícios de consolidação que podem seguir diferentes formas ou podem apresentar várias
modalidades. Nesta fase é de suma importância que os conhecimentos sejam organizados,
aprimorados e fixados pelos alunos, a fim de que estejam disponíveis para orientá-los nas
situações concretas do estudo e da vida, (Piletti, 1987).

As actividades de recordação, sistematização e os exercícios devem criar oportunidades ao


aluno para estabelecer relações entre o conteúdo estudado e as situações novas, comparar
conhecimentos obtidos com os factos da vida real, apresentar problemas ou questões de forma
diferente de como foram tratados, pôr em prática as habilidades desenvolvidas durante o
estudo.

7.1.3. Controlo e Avaliação

No processo de ensino-aprendizagem recomenda-se que a avaliação seja contínua e


permanente, pois permite identificar avanços e recuos e tomada de decisões sobre as referidas
actividades implementadas e a implementar. A avaliação permite saber os efeitos da
metodologia adoptada, revela os níveis de assimilação de cada aluno em particular no
processo e da turma em geral.

A função didáctica “Controlo e Avaliação” visa informar como está a decorrer a


aprendizagem dos alunos, visa informar se os alunos estão a ser conduzidos em direcção aos
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objectivos traçados e é aplicada continuamente no decorrer da aula, de modo a acompanhar na
íntegra o processo. Por outras palavras, esta função didáctica é marcada por exercícios
constantes e apresentação de dúvidas e respostas, (Piletti, 1987).

Para o efeito, o aluno serve-se de vários procedimentos e instrumentos de mensuração tais


como: observação, testes, exercícios teóricos e práticos, trabalhos de casa entre outras formas,
que de certa forma proporcionam dados quantitativos e qualitativos.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A introdução das Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC), no ensino em


Moçambique, surge como um dos aspectos inovadores do currículo do Ensino Secundário
Geral (ESG), da relevância ou da necessidade de tornar o ESG profissionalizante como
resposta aos desafios da globalização ou às aspirações da nossa sociedade no sentido de
formar um cidadão responsável, activo, participativo e empreendedor, (INDE, 2007).

As Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) estão presentes intrinsecamente na vida


das pessoas e seu uso pode ser relacionado aos processos de ensino e aprendizagem. Ao
utilizar a tecnologia em sala de aula o professor está à procura de novas metodologias que
estejam associadas à vida cotidiana dos estudantes, o que difere do ensino tradicional. Essa
actualização metodológica pode contribuir para estimular o interesse dos alunos em sala de
aula, uma vez que o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) traz para o
professor e para o aluno um mundo de possibilidades como jogos didácticos, plataformas
educacionais, fontes de pesquisa, etc.

A Plataforma Digital de Aprendizagem é uma ferramenta que apresenta aos estudantes um


ambiente virtual de estudos, com o objectivo de substituir ou complementar o ambiente físico.
A experiência de aprendizagem, entretanto, pode ser bem diferente da tradicional. Plataforma
Digital de Aprendizagem oferece diversas funcionalidades interactivas que tornam o ensino
digital mais produtivo e colaborativo.

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Referência bibliográfica

Alexandre, S. F. (2010). Aprendizagem e Suas Implicações no Processo Educativo. Revista


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