Trabalho de DGI UCM
Trabalho de DGI UCM
Trabalho de DGI UCM
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução Descrição dos
1.0
objectivos
Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 2.0
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
1.1.Objectivos.............................................................................................................................3
1.1.1.Objectivo geral...................................................................................................................3
1.1.2.Objectivos específicos.......................................................................................................3
1.2.Metodologia..........................................................................................................................3
2.DEFINIÇÃO DE TERMOS....................................................................................................4
2.1.Conceito de Aprendizagem...................................................................................................4
7.1.Funções Didácticas.............................................................................................................15
7.1.1.Mediação e Assimilação..................................................................................................16
7.1.2.Domínio e Consolidação..................................................................................................16
7.1.3.Controlo e Avaliação.......................................................................................................17
CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................................18
Referência bibliográfica............................................................................................................19
INTRODUÇÃO
As Tic podem apoiar nas novas abordagens pedagógicas dando maior importância à iniciativa
do estudante e ao trabalho em grupo, fazendo com que o papel do professor seja de um
moderador com conhecimentos necessário para dirigir e a animar grupos de estudantes,
assegurando o acompanhamento e a avaliação da aprendizagem de cada um (ensino centrado
no aluno).
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
Analisar o processo de ensino e aprendizagem centrado nas Tecnologias Digitais de
informação e comunicação.
1.1.2. Objectivos específicos
Explicar Inserção das TIC no Sistema de Educação em Moçambique: O estágio
actual;
Descrever as Plataformas de ensino e aprendizagem digital: Formas de
Funcionamento
Identificar a Ferramentas metodológicas e técnicas de aprendizagem digital
Caracterizar Ferramentas das Funções Didácticas digitais.
1.2. Metodologia
Para a elaboração do presente trabalho para além dos conhecimentos práticos que possuímos,
baseamo-nos na pesquisa bibliográfica, onde trouxe-se interpretações sólidas e fundamentadas
por diferentes autores de destaque que debruçaram sobre o tema em alusão e também
recorremos a pesquisa documental, para recolher informações em diversos relatórios,
monografias e teses de doutoramento.
O trabalho está organizado em quatro partes, nomeadamente a introdução, onde de forma
objectiva apresentaremos o que pretendemos investigar, a parte de apresentação responsável
pela definição, e descrição do tema; a conclusão, onde de forma mais sintética traremos as
3
ideias essenciais da nossa investigação e referências bibliográficas, para alistamento das
obras usadas na produção do trabalho.
4
2. DEFINIÇÃO DE TERMOS
2.1. Conceito de Aprendizagem
A aprendizagem pode ser considerada como um conceito psicológico pois tem sido estudada
por vários teóricos e sobre diversas perspectivas. É um processo de mudança provocado por
diversos estímulos, interpondo-se emoções que poderão originar ou não em alterações na
conduta do indivíduo (Pinheiro, 2010), seja por uma condição, experiência, ou ambos de uma
forma mais ou menos permanente (Damião, 2011).
O processo ensino-aprendizagem deve ser compreendido como uma política cultural, isto é,
como um empreendimento pedagógico que considera com seriedade as relações de raça,
classe, género e poder na produção e legitimação do significado e experiência.
5
da personalidade do aluno. O instrutivo é um processo de formar homens capazes e
inteligentes.
Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) podem ser definidas como o conjunto total
de tecnologias que permitem a produção, o acesso e a propagação de informações, assim
como tecnologias que permitem a comunicação entre pessoas. Com a evolução tecnológica,
surgiram novas tecnologias, que se propagaram pelo mundo como formas de difusão de
conhecimento e facilitaram a comunicação entre as pessoas, independentemente de distâncias
geográficas (Rodrigues et al., 2014).
6
práticas pedagógicas modernas em todas as esferas escolares. Na sociedade moderna em que
estamos inseridos, em que a mão-de-obra humana está ficando de lado e dando o lugar às
máquinas, pois cabe nesse momento ao ser humano o dever de ser crítico e criativo, ter uma
boa observação e excelentes ideias. É nessa era da informática que se torna indispensável que
os indivíduos saibam e consigam distinguir o que há de importante e fundamental.
É preciso deixar claro que as tecnológicas não podem se tornar uma ferramenta
principal para o processo de ensino-aprendizagem, mas sim, um mecanismo que
proporcione a mediação entre aluno, professor e saberes escolares; com isso, são
imprescindíveis que possa ser superado a didáctica da pedagogia tradicional é,
introduzindo o novo (a educação moderna com a transformação digital) ao velho (a
educação tradicional com livros, giz e quadro negro). Dessa forma, entendemos que, a
introdução das TIC no espaço escolar, vai depender da formação do professor em um
entendimento que venha trazer um avanço na maneira de pensar e rever os conceitos
para transformar o ensino em aulas dinâmicas e desafiadoras com o auxílio das
tecnologias. (Rodrigues et al., 2014).
Dentro desses argumentos observamos que o professor atua como um mediador no processo
de aprendizagem do aluno, dessa forma contribuindo para seu desenvolvimento cognitivo
proporcionando a procura de alternativas que busque soluções mais adequadas aos problemas
e ao modo individual do pensamento (Imbernón, 2010).
Assim, para que isso venha a ocorrer, o professor deve levar em consideração sua formação
continuada para o seu processo de desenvolvimento, pois essas mudanças acarretam
mudanças para nova era e ele sendo o mediador ele se torna a figura principal ao levar seus
conhecimentos para dentro da escola.
Sabe-se que o professor não será substituído pela tecnologia, mas ambos juntos podem
adentrar na sala de aula levando aprendizado e conhecimento para os alunos, pois basta que
7
ele comece a pensar como introduzir no cotidiano escolar de forma decisiva para que após
essa etapa passe a construir conteúdos didácticos renovados e dinâmicos, que estabeleça todo
o potencial necessário que essa tecnologia oferece (Vieira, 2011, p. 134).
O professor deve ser porta de entrada para tal mudança para estabelecer todo o potencial
necessário que essa tecnologia oferece.
Com a chegada das TIC e com uma geração nova de alunos em uma era cibernética, gestores,
professores, funcionários, alunos e seus familiares tendem a difundir o ambiente escolar em
um ambiente democrático e fomentador de acções educativas que repasse as fronteiras da sala
de aula, influenciando todos a observarem o mundo como muito além dos muros escolares,
apreciando diariamente os pensamentos e princípios de todos. A figura do professor tende a
ser inteligente para conseguir identificar as divergentes maneiras de cogitar as curiosidades
dos alunos sem que eles estabeleçam o seu modo de pensar (Rodrigues et al., 2014).
Para tanto, a utilização das TIC nas escolas requer novas formas de comunicação, de ensinar e
aprender, facilitando o aprendizado dos que estão com dificuldade de aprendizagem. As
máquinas (computadores) e programas (software) em sala de aula não podem ser usados por
apenas um professor ou disciplina, mas sim deve ser notada como um recurso de auxílio do
professor na ligação dos conteúdos curriculares, seu objectivo não está somente nas
habilidades de digitação ou em concepções simples de como funciona o computador, a
sempre uma gama de circunstâncias que deve ser conhecida minuciosamente tanto pelo aluno
quanto pelo professor, (Rodrigues et al., 2014).
Assim, as chances para o uso das TIC são de que o professor deve utilizá-las para instruir os
alunos e também criar condições para que eles consigam descrever seus pensamentos,
reconstrua e materialize através de novas linguagens, nesse meio o aluno é instigado a
transformar as informações em conhecimento prático para lidar com as situações de vida
diária (Vieira, 2011).
8
Dessa forma, Valente (1999, p. 4) ressalta que as mídias digitais são canais de auxílio no
modo estrutural do conhecimento; para tanto,
Moran, (2000), discute que, “ensinar com as novas mídias será uma revolução se mudarmos
simultaneamente os paradigmas convencionais do ensino, que mantêm distantes professores e
alunos. Caso contrário, conseguiremos dar um verniz de modernidade, sem mexer no
essencial”. (p. 63).
Para Moraes, “o simples acesso à tecnologia, em si, não é o aspecto mais importante, mas sim,
a criação de novos ambientes de aprendizagem e de novas dinâmicas sociais a partir do uso
dessas novas ferramentas”. (Moraes, 1997).
9
Masetto (2000, p. 140), afirma, sobre o processo de ensino e de aprendizagem: “considero
haver uma grande diferença entre o processo de ensino e o processo de aprendizagem quanto
as suas finalidades e à sua abrangência, embora admita que é possível se pensar num processo
interactivo de ensino-aprendizagem”.
As mídias integradas em sala de aula passam a exercer um papel importante no trabalho dos
educadores, se tornando um novo desafio, que podem ou não produzir os resultados
esperados.
“Toda proposta que investe na introdução das TICs na escola só pode dar certo
passando pelas mãos dos professores. O que transforma tecnologia em aprendizagem,
não é a máquina, o programa electrónico, o software, mas o professor, em especial em
sua condição socrática.”
As mídias têm grande poder pedagógico visto que se utilizam da imagem. Assim, torna-se
cada vez mais necessário que a escola se aproprie dos recursos tecnológicos, dinamizando o
processo de aprendizagem.
Devemos considerar como ideal um ensino usando diversos meios, um ensino no qual
todos os meios deveriam ter oportunidade, desde os mais modestos até os mais
elaborados: desde o quadro, os mapas e as transparências de retroprojector até as
antenas de satélite de televisão. Ali deveriam ter oportunidade também todas as
linguagens: desde a palavra falada e escrita até as imagens e sons, passando pelas
linguagens matemáticas, gestuais e simbólicas. (p. 136).
A tecnologia educacional está presente nas escolas para melhoria do processo ensino
aprendizagem.
10
resposta aos desafios da globalização ou às aspirações da nossa sociedade no sentido de
formar um cidadão responsável, activo, participativo e empreendedor, (INDE, 2007).
Integrar as TIC’s no ensino significa ir além do seu uso convencional, significaria incorporar
suas especificidades e contribuições na gestão do ensino e da escola. No entanto, mesmo em
situações que ocorrem práticas inovadoras com o uso das tecnologias, na maioria delas estas
práticas constituem acções isoladas e não caracterizam a integração das TIC’s na cultura
escolar.
Moçambique, tal como noutros países, entra na sociedade de informação na década 90 com os
primeiros serviços de Internet dialup fornecidos pelo Centro de Informática da Universidade
Eduardo Mondlane, CIUEM, a partir de 1993.
Segundo (INDE, 2007), “as TIC’s neste nível serão usadas como meio de ensino das
diferentes disciplinas, para encorajar os alunos a usa-los para resolução de problemas, buscar
e sistematizar informações e sua utilização interactiva”.
11
Seguindo a filosofia a cima, o computador pode ser usado como fonte de informação ou ainda
como instrumento de representação do pensamento sobre o conhecimento em construção, de
troca de informação e de elaboração colaborativa (Almeida, 2004).
Para o autor, pouco se tem feito, para massificar o uso integrado das TIC’s no contexto
pedagógico assim como administrativo, no ensino superior em Moçambicano. Existem causas
diferenciadas que podem estar a resultar neste facto como o caso de:
Valente, (1993) diz, na programação dos computadores para ensino-aprendizagem, deve se ter
em conta o papel do professor como mediador, facilitador e orientador dos alunos e por isso
deve se especificar os elementos construtivos do ciclo: descrição-execução-reflexão-
depuração, de modo a realimentar-se a evolução do conhecimento e aprendizagem ou seja a
aprendizagem e a construção do conhecimento basear-se-ão no esforço do pensar, do abrir
espaços para a reflexão, do aprender a aprender, aprender a estudar, do estímulo à curiosidade
intelectual e ao questionamento à dúvida, e não à fixação do conteúdo que é dado na aula pelo
professor mas sim, nas suas buscas no computador.
12
poderá explorar diversos formatos de cursos online como vídeos, podcasts, e-books, fóruns e
até mesmo transmissões ao vivo.
Dentre alguns exemplos mais famosos podemos citar as plataformas a Udemy e Hotmart,
focadas em produtores de conteúdo. Ou seja, não são boas alternativas para um o universo
corporativo, Ademais, o produtor que optar por utilizar uma dessas plataformas terá que pagar
uma percentagem considerável de seus ganhos. Assim, pode ser muito mais vantajoso criar a
sua própria plataforma, (Álvaro, 2004).
Souza et al. (2020) também entendem as tecnologias como importantes ferramentas para uso
educacional, tendo potencial para ir além de um ensino remoto, podendo agregar valor ao
ensino tradicional. Sendo assim, dentre as plataformas digitais com potencial para uso e
benefícios nos processos de ensino e aprendizagem qualificados à actualidade, destacam-se,
neste texto, cinco destas (Figura 1), para uso no ensino e em outras áreas: GoConqr, Kahoot,
Mentimeter, Mind Maps e Trello.
Assim, tanto o professor, quanto o aluno tem a opção de planificar seus estudos e ainda
controlar sua evolução e testar seus conhecimentos e, desta forma, pode ser considerada uma
importante plataforma de auxílio para os estudos (Tavares & Taunay, 2020).
A plataforma Kahoot pode ser uma opção para a interacção e aproximação do professor com o
aluno. Uma das vantagens dessa ferramenta é a maneira diferenciada de abordar conteúdos,
onde é possível analisar cada questão proposta de forma individual e acompanhar
instantaneamente a evolução dos discentes, usando a diversão como aliada na hora de
entender o conteúdo e de direccionar o indivíduo à investigação. Utilizar jogos didácticos, não
só proporcionam entretenimento, mas também evidenciam espaços dinâmicos e interactivos
capazes de estimular o processo de aprendizagem do discente (Hsiao, 2007 apud Souza &
Neiva, 2018).
13
A ferramenta Mentimeter é de modo geral utilizado para acções interactivas e instantâneas,
dispondo de diversas possibilidades dentre as quais podem ser citadas, nuvens de palavras,
quizzes, perguntas em aberto, escalas, etc, permitindo interacções simultâneas a partir de um
código informado pela plataforma. No cenário da sala de aula, o professor pode fazer com que
o discente participe da actividade, retendo sua atenção e envolvendo-o no assunto através de
uma experiência dinâmica, ao mesmo tempo em que estas actividades podem auxiliar o
professor na avaliação da sua metodologia por meio da análise dos resultados.
Outra plataforma digital em destaque é o MindMaps com seus recursos voltados para a
criação de mapas mentais e mapas conceituais, que servem para organização de ideias,
estudos, resumos, etc. De acordo com Keidann (2013), as vantagens de utilizar essa
ferramenta estão relacionadas com a sua objectividade, onde conteúdos extensos podem ser
entendidos através de uma ideia central e seus pontos principais.
Por último, porém não menos importante, a plataforma Trello é um sistema usado para
organização de equipas, planeamentos de projectos, tarefas e actividades. Por ser bastante
simples e flexível, essa plataforma permite que grupos de pessoas trabalhem de forma
cooperativa presencialmente ou à distância (Araujo, 2018).
Em sala de aula, como dica para sua utilização, Araujo (2018, p.2) diz que, pode-se “pedir a
um grupo de alunos para debater uma questão e depois trabalhar com um modelo de quadro
de instruções, com etapas definidas pelo professor para responder a essa pergunta”.
E nesse processo, o professor exerce um papel de mediador da aprendizagem para a qual deve
buscar aliar diferentes tipos de recursos, a exemplo das ferramentas digitais.
Assim sendo, é ele que [...] organiza grupos, actividades de pesquisa, ritmos,
interacções. Organiza o processo de avaliação. É a ponte principal entre a instituição,
os alunos e os demais grupos envolvidos (a comunidade). Organiza o equilíbrio entre
o planeamento e a criatividade. O professor atua como orientador comunicacional e
tecnológico; ajuda a desenvolver todas as formas de expressão, de interacção, de
sinergia, de troca de linguagens, conteúdos e tecnologias (Moran, 2000, p. 31).
Whatsapp pela sua popularidade entre os adolescentes, por ser uma ferramenta
que eles dominam e, sobretudo, pela interacção que promove. Cria-se um grupo no Whatsapp
para facilitar a nossa comunicação, compartilhar arquivos, tirar dúvidas e passar orientações.
O Padlet é uma ferramenta que funciona como um mural interactivo onde se pode postar
texto, vídeo, imagem, link e etc. sobre qualquer tema. O aluno exerce, em um processo
autónomo, a sua criatividade ao traduzir em uma postagem o resultado do que aprendeu, além
da possibilidade de dialogar com outras postagens acerca do mesmo assunto.
O Podcast trata-se de um arquivo de áudio, que pode abordar os mais variados assuntos,
disponibilizado na internet para que seja acessado a qualquer hora. Seu uso como ferramenta
educacional permite ao aluno usar a sua voz para expressar seu conhecimento.
15
para muitos, no qual o professor protagoniza videoaula ou realiza uma aula expositiva
por meio de sistemas de webconferência.
Dessa forma, a presença física do professor e do aluno no espaço da sala de aula geográfica é
substituída por uma presença digital numa sala de aula digital.
O vídeo educativo é uma ferramenta de trabalho que proporciona uma melhor visualização
dos conteúdos leccionados.
Segundo Silva (1998, cit. in Casal, 2013b, p. 6616) A utilização de vídeos como forma de,
“integrar a escola paralela na sala de aula” assume hoje um papel imprescindível. Constata-se
que nestes saberes tecnológicos paralelos, a motivação é parte constante da aprendizagem,
onde o aprender a aprender é inato e simplificado (Casal, 2013b).
Estudos de Caldas e Silva, realizados em 2001, indicaram que a utilização de vídeos como
potencial ferramenta estratégica de aquisição de conhecimentos provocava um incremento da
interacção de sala de aula, das aprendizagens de conteúdos e da autonomia de métodos de
investigação.
Esta estratégia também demonstrou que se obtinha um aumento da expressividade dos alunos
e da satisfação em aprender e participar (Casal, 2013a).
16
O vídeo oferece a conjugação entre as linguagens visual e áudio permitindo uma maior
retenção na memória dos conteúdos e consequentemente facilita a aprendizagem. Os vídeos-
tutoriais do YouTube podem ser considerados como ferramentas cognitivas altamente
direccionadas para um determinado tema, e podem ser visualizados nesta plataforma
informática que está aberta em qualquer lugar e de fácil acesso em dispositivos como os
smartphones, tablets e computadores (Júnior & Coutinho, 2009).
Em termos conceptuais, as funções didácticas são etapas que se traduzem nas regularidades
do processo de ensino-aprendizagem. A condução do processo de ensino-aprendizagem deve
representar um instrumento certo para o alcance dos objectivos educacionais estabelecidos.
Uma introdução e motivação, é simplesmente contar uma história de última hora, o professor
pode pedir a um aluno para contar uma história ou uma experiência vivida por ele, o professor
pode ainda contar uma história engraçada que faça rir e sorrir e deixar uma alegria nos seus
alunos, fazer piadas… isto cria energias positivas, atenção e interesse pelo conteúdo da aula a
ser leccionada.
17
Na verdade, nesta função didáctica, após o professor ter introduzido ou apresentado o tema a
ser leccionado, segue-se o momento em que deve explicar os contornos envolventes do tema,
deve explicar tudo sobre o conteúdo para que os alunos percebam. Para tal, o professor deverá
apoiar-se em várias técnicas e estratégias, conversar com os alunos em volta do assunto,
analisar exercícios já resolvidos seja de forma individual ou em grupo, fazer ilustrações e
atribuir breves exercícios.
Para tal a função didáctica “Domínio e Consolidação”, muitas vezes é representada pelos
exercícios de consolidação que podem seguir diferentes formas ou podem apresentar várias
modalidades. Nesta fase é de suma importância que os conhecimentos sejam organizados,
aprimorados e fixados pelos alunos, a fim de que estejam disponíveis para orientá-los nas
situações concretas do estudo e da vida, (Piletti, 1987).
19
CONSIDERAÇÕES FINAIS
20
Referência bibliográfica
Araujo, Diego de Oliveira. (2018). A utilização do Trello pelos professores como ferramenta
de aprendizagem colaborativa. In: Encontro Virtual de Documentação em Software Livre
e Congresso Internacional de Linguagem e Tecnologia Online, 1., 2018, Belo Horizonte.
Anais electrónicos. Belo Horizonte: UFMG, v. 7, 6 p.
Masetto, Marcos T. (2000). Mediação pedagógica e o uso da tecnologia. In: Moran, José
Manuel (org.). Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas, SP: Papirus.
Moran, José Manuel; Masetto, Marcos; Behrens, Marilda. (2013). Novas tecnologias e
mediação pedagógica. (21ª edição), Campinas: Papirus.
21
Piletti, Claudino. (1987). Didáctica geral. (8.ed). São Paulo, Ática.
Souza, Eduarda Vieira de et al. (2020). Capacitação para o uso de plataformas digitais
durante a pandemia do novo coronavírus. In: Congresso de Ensino de Graduação - CEG,
6, Pe- lotas. Anais electrónicos. Pelotas: UFPel, p. 1-4.
22