GUIDO DIPu
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Faculdade de Direito
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Índice
1. Introdução .......................................................................................................................... 4
3. Conclusão ........................................................................................................................ 11
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1. Introdução
O presente trabalho é referente a cadeira de Direito Internacional Público e tem como
tema: Os Sujeitos do Direito Internacional Público. Nesta senda, falar em sujeitos no
Direito, é compreender que essas pessoas possuem personalidade jurídica, ou seja, a
capacidade de adquirir direitos e contrair obrigações.
Deste modo, nem todos possuem essas prerrogativas, somente aqueles que são
considerados sujeitos de direito. Na seara do direito internacional público, ser sujeito de
direito internacional é poder agir, seja actuando como pólo em determinada demanda
judicial seja celebrando tratados internacionais.
1.1. Objectivos
1.1.1. Gerais
Conhecer os Sujeitos do Direito Internacional Público.
1.1.2. Específicos
Definir Direito Internacional Público
Identificar os Sujeitos do Direito Internacional Público
Caracterizar os Sujeitos do Direito Internacional Público
Caracterizar o Estado enquanto sujeito do Direito Internacional Público
1.2. Metodologias
Para a realização do presente trabalho do campo, foi feito com base na pesquisa
bibliográfica. A pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento de referências
teóricas já analisadas e publicadas por meios escritos e electrónicos, como livros, artigos
científicos, páginas web sites. Qualquer trabalho científico iniciasse com uma pesquisa
bibliográfica, que permite ao pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto.
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2. Os Sujeitos do Direito Internacional Público
Direito Internacional Público é o ramo do direito que tem por objectivo promover a
regulação da sociedade internacional, buscando a convivência pacífica dos seus membros e
a promoção da cooperação internacional com vistas a encontrar soluções para os problemas
comuns da humanidade.
De acordo com alguns autores como André Gonçalves Pereira e Fausto de Quadros no seu
manual de Direito Internacional Público dizem que é sujeito Internacional quem for
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susceptível de ser titular de direitos e suporte de obrigações resultantes directa e
indirectamente de uma norma de Direito internacional.
Partindo deste princípio, destacaremos três correntes que se têm defrontado neste campo a
mencionar abaixo:
a) Teoria Clássica
Esta teoria convém dizendo que somente os Estados são sujeitos de Direito Internacional.
Desta maneira, o Estado e a pessoa jurídica internacional são duas noções que se
identificam. Esta defesa monolítica que teve como defensores Von Liszt, Anizilotti e
outros, foi ultrapassada, pois hoje reconhecem como sujeito de Direito Internacional para
além do Estado as organizações Internacionais, os Indivíduos, etc.
b) Teoria Individualista
Esta teoria diz ao contrário do que vimos na teoria clássica. A teoria Individualista diz que
não é o Estado o único sujeito de Direito Internacional, isto é, antes do indivíduo.
c) Teorias eleticas
Esta teoria diz que os sujeitos aqui são o Estado, as organizações internacionais é o próprio
indivíduo. Esta orientação é a adoptada ou defendida por grosso modo dos publicistas.
2.2.1. O Estado
O Estado corresponde ao governo de um povo em determinado território, sendo que este
governo pode ser democrático ou autocrático. Para simplificarmos, temos apenas alguns
tipos ideais: Estado Moderno; Estado liberal clássico; Estado de Direito; Estado
Democrático.
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como reserva de forças do Estado centralizado. A Razão de Estado já fora
anunciada por Nicolau Maquiavel (de certo modo ligado ao Estado-Nação), mas em
Thomas Hobbes a soberania é avocada como essencial, indissolúvel, ilimitada. Em
Hobbes, trata-se de um Estado Policial, voltado à necessidade de se assegurar a
vida a cada cidadão.
b) Estado liberal clássico, Estado Gendarme ou Guarda-Noturmo: reserva a prestação
da Segurança Pública e outros serviços essenciais ao Estado e descarta os demais
serviços (sociais) aos recursos individuais disponíveis, aos interesses de mercado
ou à sorte de cada um.
c) Estado de Direito: após a centralização do Poder Político a separação dos poderes
e a atenção à vontade geral (Montesquieu e Rousseau) viriam assegurar que o poder
seria melhor controlado, evitando-se todo possível regresso ao autoritarismo. O
período revolucionário (Revolução Americana e Francesa, no século XVIII)
inauguraria um debate acerca da soberania popular, como forma de
regular/legitimar o poder e limitar o próprio sentido de soberania como poder
absoluto.
d) Estado Democrático: no pós-guerra, que se iniciara na Primeira Grande Guerra e
se confirmara na Segunda Guerra Mundial, verificou-se a urgência de se construir
outras salvaguardas à soberania popular. Primeiro, salvaguardas que contivessem a
infusão de guerras injustas ou o cometimento de crimes contra a humanidade, como
fora o nazi-fascismo; depois, para que se construíssem bases efectivamente
democráticas e que aprofundassem as formas de participação na construção da
cidadania.
Neste contexto, podemos concluir que o Estado é uma construção lógica e política, com
clara densidade cultural e com reflexos jurídicos, baseada num pacto de não-agressão e que
gera um contrato de convivência
O Estado, para ser considerado como tal, deve reunir três elementos:
A População
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poderíamos dizer. Ou ainda, define-se como População o agregado de indivíduos de ambos
os sexos que vivem em conjunto, formando uma comunidade”.
Território
O território é usualmente definido como uma área do espaço delimitada por fronteiras a
partir de uma relação de posse ou propriedade, seja essa animal ou humana.
O Estado Soberano é aquele que não se encontra numa situação de dependência jurídica ou
geral em relação a outro Estado e exerce o poder político no seu território. Na verdade, o
poder político é um elemento importante do Estado, e sem ele não se pode considerar
soberano. Este poder político pode ser definido como a faculdade exercida por um povo de,
pôr autoridade própria, não recebida de outro poder, instituir órgãos que exerçam o
senhorio de um território e nele criem e imponham normas jurídicas, dispondo dos
necessários meios de coacção.
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efeito, levantou-se a questão de saber se estes indivíduos podiam intentar acções contra os
Estados intervenientes na guerra para obter uma indemnização
Logo, para que o indivíduo seja considerado sujeito de Direito Internacional público é
necessário que haja um Tratado que disponha no sentido de abrir ao indivíduo
personalidade a nível Internacional.
Todavia, a OI é uma entidade com vontade própria. Desta vontade resulta o facto de todos
os actos por si praticados serem-lhe juridicamente imputáveis.
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obrigações próprias da Organização, susceptíveis de produzir manifestações de vontade
que lhe sejam juridicamente imputáveis, e não aos Estados membros.
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3. Conclusão
Após ter feito o presente trabalho da cadeira de DIPu, chega-se a conclusão de que o
sujeito de direito é dado pelo ordenamento jurídico a todas as pessoas, indivíduos ou
colectividade, portadores de direitos e obrigações.
Contudo, sujeitos de Direito Internacional Público são todos os entes ou entidades cujas
condutas estão previamente previstas pelo Direito Internacional Público ou contidas no
âmbito ou obrigações internacionais e que tenham possibilidade de actuar directa ou
indirectamente no plano internacional.
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4. Referências bibliográficas
Silva, R. L. (2008). Direito internacional público. Belo Horizonte: Del Rey.
UnISCED. Manual de Direito Internacional Publico. Beira.
Varella, M. D. (2009). Direito internacional público. São Paulo: Saraiva.
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