GLT35
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22 a 25 de outubro de 2017
Curitiba - PR
GRUPO - III
GRUPO DE ESTUDO DE LINHA DE TRANSMISSÃO- GLT
Gerson Fernandes Junior(*) Patricia Rodrigues Fernandes Rafael de Barros Aranha Piccolo
EPTE EPTE AES ELETROPAULO
RESUMO
O informe técnico apresenta discussão sobre a importância de sondagens, bem executadas, para elaboração de
projetos de fundações de linhas de transmissão, sendo ressaltado que, face ao custo relativamente limitado das
sondagens, estas devem ser previstas, de forma sistemática, nos projetos de instalações de transmissão de energia.
Discute-se a relevância das sondagens, tanto no que se refere à confiabilidade das linhas de transmissão quanto
para serem evitados vieses de projeto, os quais, além de representarem custos adicionais, interferem de forma
decisiva nos cronogramas dos empreendimentos.
PALAVRAS-CHAVE
1.0 - INTRODUÇÃO
Embora represente parcela importante dos investimentos para implantação de linhas de transmissão, as fundações
das estruturas pouco tem estado presente no conjunto de informes técnicos apresentados nos seminários e
congressos do setor elétrico.
Aglutinando engenheiros de duas importantes áreas do conhecimento, engenharia estrutural e geotecnia, o projeto
de fundações de linhas de transmissão, apesar de mais presente em congressos e seminários pregressos, com
apresentações de relevante interesse e aplicação para o setor elétrico, tem sido notada relativa ausência nos
eventos recentes (2 iT’s no XXI SNPTEE, nenhum IT no XXII SNPTEE, 1 IF no XXIII SNPTEE).
Tendo como base de dados, ou melhor, insumos para projeto, apenas as sondagens geotécnicas tipo SPT, nem
sempre executadas em todos os pontos de implantação de torres, é de competência, e responsabilidade, da
engenharia estrutural e geotécnica desenvolver projetos seguros, confiáveis, econômicos, otimizados e, acima de
tudo, factíveis com simplicidade sob o ponto de vista executivo.
O ensaio de penetração dinâmica - Standard Penetration Test” (SPT) é o mais propagado e empregado no Brasil
em projetos de fundações, todavia, ele é agente de imperfeições recorrentes na atividade de execução e isso
ocorre principalmente devido ao estado de conservação dos equipamentos, inconstância na energia de cravação e
a não execução de procedimentos padronizados requeridos na ABNT NBR 6484. ROCHA et al. (2015),
desenvolveram um estudo sobre a avaliação da variabilidade dos resultados de ensaios SPT no Campo
Experimental de Fundações da Escola de Engenharia de São Carlos (USP – São Carlos). Os pesquisadores
administraram dezessete sondagens executadas por quatro empresas e em seguida confrontaram os resultados a
(*) Av. Penha de França, n˚ 411 – sala 01 – CEP 03604-010 São Paulo, SP – Brasil
Tel: (+55 11) 2507-0190 – Email: gerson@epte.com.br
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cada metro de profundidade levando em consideração todas as empresas (Geral) e cada uma delas
separadamente. A partir dessa verificação identificaram um coeficiente de variação (CV) médio de 37%.
O ensaio de sondagem SPT é o âmago do projeto de fundação, pois ele determina as resistências e características
do solo a cada metro de profundidade, as quais são utilizadas para dimensionar as estruturas de fundação. O
dimensionamento por usa vez é comumente feito a partir de métodos semi-empíricos mais disseminados na área
de geotecnia. Por outro lado, apesar de usar excelentes métodos de calculo, ainda assim apresentam imprecisões
com a realidade.
Nesse contexto, com relação às incertezas na execução da sondagem SPT e dos métodos de calculo, vale
ressaltar que a ABNT NBR 6122, 2010 prescreve no seu item primeiro (Escopo) o seguinte: “Reconhecendo que a
engenharia de fundações não é uma ciência exata e que riscos são inerentes a toda e qualquer atividade que
envolva fenômenos ou materiais da natureza os critérios e procedimentos constantes nesta Norma procuram
traduzir o equilíbrio entre condicionantes técnicos, econômicos e de segurança usualmente aceitos pela sociedade
na data da sua publicação”.
Neste ponto de vista que se justifica plenamente a realização de sondagens na totalidade das torres de
transmissão, haja vista o potencial retorno associado, tanto no que tange à confiabilidade resultante quanto no que
se refere ao limitado investimento associado.
A seguir apresenta-se relato de anomalia ocorrida em prova de carga estática de uma estaca, da qual resultou o
não atendimento da carga de tração requerida para a estrutura de transmissão de energia.
A prova de carga transcorria conforme expectativa, tendo sido lidas as deformações dos relógios comparadores no
13º estágio de carregamento, de um total previsto de 15 estágios.
Atingido o tempo de 5 minutos (prova de carga rápida à tração) desde a aplicação do 13º carregamento, e ao
iniciar-se a aplicação da carga do 14º estágio, as leituras dos extensômetros passaram a aumentar, primeiro
lentamente e, à medida que se realizava a recarga, as deformações passaram a sofrer acréscimos significativos,
caracterizando um clássico processo de ruptura da interação solo-estaca.
Caracterizada a anomalia, restava-se determinar a razão do desempenho não conforme a partir da retroanálise de
todos os elementos do processo de concepção da fundação: análise da memória de cálculo da fundação, da
estimativa do comprimento, correlação com resultados de SPT obtidos nas sondagens, e do resgate das condições
de perfuração e avanço da sonda por ocasião da execução da estaca raiz. Nada parecia indicar alguma não
conformidade. Perfuração e injeção Ok. Memória de cálculo OK. Comprimento da estaca OK. Então foi solicitada
uma nova sondagem visando confirmar a estratificação e resistência das camadas em profundidade. A tabela 1
apresenta resultados de SPT’s indicados nos relatórios de sondagens realizados na torre.
Prof.
DATA NA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
(m)
SPT
ago/15 -6,49 3 4 7 6 13 10 12 17 16 16 14 16 22 21 23
Antigo
SPT
jul/16 -3,67 2/36 1/24 2/34 2/34 4/32 3/31 14 4/31 3/32 5 7 6 7 13 23
Novo
O que houve de errado? As diferenças nos valores de “SPT” de metro em metro são expressivas, demonstrando
que, para o comprimento de estaca previsto por ocasião do projeto, o elemento de fundação não teria competência
para resistir aos esforços transferidos pela torre de transmissão. Felizmente tal comprovação se deu durante a
prova de carga. Tendo como base este cenário de fundo, pergunta-se:
a) E se a prova de carga não tivesse sido realizada antes da montagem da torre, lançamento dos cabos e
entrada da LT em operação?
b) Quais as razões que podem explicar diferenças tão expressivas entre sondagens realizadas, em tese, no
mesmo local?
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c) O que dizer de instalações de transmissão projetadas com sondagens realizadas a cada 2,0 km, com
prevalência nos ângulos e estruturas terminais?
d) Qual o grau de segurança que projetistas de fundações tem no desenvolvimento dos projetos quando se
depara com situações como esta, ou quando se sabe que situações como esta podem ocorrer? Afinal as
únicas informações disponíveis são sondagens, as quais podem não representar com fidelidade as
efetivas condições do subsolo, tanto em termos de resistência quanto de deformação. Estas incertezas, de
forma geral, implicam em maiores fatores de (in)segurança, com potenciais impactos nos custos de
implantação das fundações.
e) E quanto ao risco de falha ou desempenho insatisfatório das fundações? Quais os custos envolvidos em
eventual necessidade de reforço de fundações? E no caso de anomalias de maior abrangência?
f) Gastos com sondagens devem ser tratados como custos ou investimentos? Qual o ganho mensurável em
campanhas de sondagens que investiguem, tanto quanto possível, a maioria, se não a totalidade das
torres de uma LT?
É com base nestas condições de contorno que o presente informe técnico se desenvolve, sendo apresentadas
análises comparativas entre dimensões, volumes e quantidades de materiais de fundações dimensionadas para
solos com resistência variável, considerando-se como indicativo de resistência valores de SPT obtidos em
sondagens geotécnicas. O informe técnico se detém, ainda, na análise da qualidade das sondagens, precisão
reprodutibilidade dos resultados, fiscalização e acompanhamento de campanha de sondagens e, como tópico
relevante, a capacitação das empresas de sondagens, ressaltando-se o circulo vicioso perverso, resumido na
sequência abaixo:
Limitado número de sondagens => menor número de empresas sondadoras =>contratação por menor preço =>
menores custos praticados => sacrifício da qualidade => precarização de resultados => incertezas => carência de
fiscalização => maiores fatores de (in)segurança => maiores custos para as fundações e/ou possibilidade de
anomalias de comportamento
O tópico final apresenta estudo de caso de fundação de linha de transmissão no qual, em função de deficiência de
sondagem, houve necessidade de reforço visando dotá-la de capacidade de carga suficiente para resistir às
solicitações de tração e compressão transferidas pela estrutura.
Para desenvolvimento deste item serão adotadas metodologias de dimensionamento que estimam parâmetros de
resistência a partir de correlações com valores de SPT. Os ensaios SPT são a única informação disponível para
projetos de fundações de linhas de transmissão, sendo relativamente escassos ensaios complementares nesta
área da engenharia, não sendo aplicados, nestas análises, procedimentos de cálculo dependentes do
conhecimento dos parâmetros de resistência dos solos, especificamente coesão e ângulo de atrito interno.
Os procedimentos aplicados tem uso consolidado pela engenharia de fundações, tanto em linhas de transmissão
quanto nas demais área da engenharia civil, sendo indicados abaixo as expressões de correlação com valores de
SPT.
Ressalta-se que o objetivo do informe técnico não é validar metodologias de cálculo, nem discutir precisão e/ou
fatores de ajuste específicos nas expressões de cálculo, mas sim investigar a variação da capacidade de carga de
fundações, dimensionadas a partir de critérios comuns e, neste sentido, eventuais desvios nas expressões de
cálculo não serão determinantes para as análises comparativas desenvolvidas.
NSPT = média dos SPT na profundidade de 1,5.B abaixo da cota de apoio (golpes/30cm)
A simulação foi desenvolvida para esforços de compressão de 40,0 tf e solicitações de tração de 35,0 tf e,
adicionamento no caso de estacas foi adotada solicitação axial limite de 15,0 tf. Para as sapatas o procedimento de
cálculo, visando obtenção de valores mínimos de volumes de escavação e concreto, foi realizado através do
cálculo da área da base para atendimento à solicitação de compressão e, com base nesta dimensão foi obtida
profundidade necessária para sustentação da carga de tração. No caso dos tubulões foi adotado diâmetro de 0,80
m, sem alargamento de base, obtendo-se de forma integrada a profundidade na qual haveria atendimento
simultâneo das solicitações de compressão e tração. Para as estacas foi adotado diâmetro de 0,26 m.
São apresentadas nas Figuras 1 a 3 a variação das dimensões das fundações, dimensionadas pelos critérios
apresentados no Item 2.2.
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FIGURA 1 – Fundação em Sapata - Variação dos Volumes de Escavação e Concreto em Função dos Valores de
SPT
FIGURA 2 – Fundação em Tubulão (Ø = 0,80 m) - Variação dos Volumes de Escavação e Concreto em Função
dos Valores de SPT
FIGURA 3 – Fundação em Estaca (Ø = 0,26 m) - Variação do Comprimento em Função dos Valores de SPT
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Análise complementar realizada nas simulações refere-se à variação dos comprimentos requeridos de tubulões
submetidos a elevados esforços de tombamento, caso típico das instalações de transmissão situadas em áreas
urbanas. Nesta análise adotou-se como valor de referência momento de tombamento de 200,0 tf.m, sendo admitido
nas simulações um valor fixo, 1,30 m, para o diâmetro dos tubulões. Neste tipo de fundação, o momento reagente,
resultante da integração da tensão horizontal desenvolvida entre a geratriz do tubulão e o solo circundante, varia
em razão cúbica da profundidade do tubulão, não havendo variação expressiva nos volumes de escavação e
concreto resultantes, conforme observado na Figura 4.
FIGURA 4 – Fundação em Tubulão para postes (Ø = 1,30 m) - Variação dos Volumes em Função de SPT
,
Conforme pode ser observado nas Figuras 1 a 4, com exceção do caso de tubulões submetidos a esforços de
tombamento, a variação dos volumes de escavação e concreto, e comprimento de estaca, resultam em expressivo
impacto no custo das fundações, efeito que se potencializa em função da replicação para as demais fundações de
uma linha de transmissão. Em contrapartida, o desconhecimento das efetivas condições de resistência do subsolo,
seja em função de carência de sondagens, ou fruto de incertezas com relação à confiabilidade de resultados das
sondagens, representam limitações essenciais. Nessa condição o projetista de fundações aplica majoração de
coeficientes de segurança, aplicação de fundações mais robustas e mesmo mudança do tipo de fundação, ações
que têm por objetivo assegurar grau de segurança adequado às fundações face às incertezas prevalentes.
Considerando o limitado custo das sondagens geotécnicas SPT, mesmo que realizadas na totalidade das torres
das linhas de transmissão, e tendo por base os resultados indicados nas Figuras 1 a 4, salienta-se que são notórios
os benefícios diretos da realização de campanhas de sondagens. Tais benefícios representam potencial redução
no custo final dos empreendimentos e garantia da confiabilidade requerida para estas instalações, e adicionalmente
os custos de recomposição das instalações decorrentes de comportamento anômalo de fundações transcendem,
os limitados investimentos requeridos para manter adequadas condições para projeto e instalação de fundações.
A Figura 5, transcrita de BARROS, Mercia M.S.B. de; MELHADO, Silvio B. [1993], ilustra com perfeição a
importância de investimentos na fase de concepção e projeto de empreendimentos, sejam de que natureza for.
Ressalta-se ainda que não basta a execução de campanha de sondagem na totalidade das torres das linhas de
transmissão. São condições imperativas que a empresa executante tenha capacitação e integridade na
consecução de suas atividades, condição que infelizmente não ocorre com todas as prestadoras de serviço,
mormente no caso de contratações exclusivamente por menor preço, bem como que a campanha de sondagens
seja monitorada ou fiscalizada, no todo ou em parte, condicionantes que balizam para o atendimento às
expectativas da concessionária, da projetista e da empreiteira responsável pela execução dos empreendimentos,
não sendo raro, como infelizmente se constata, mudanças no tipo de fundação durante a execução das obras civis
de fundações.
Como fatores adicionais que podem implicar em não conformidades no desempenho de fundações, pode-se citar:
c) Locação de furos através de GPS manuais os quais, além de indicarem posição com erro da ordem
de 10,00 m a 12,00 m, dependem da correspondência entre o Datum de Projeto e o Datum do
equipamento, podendo ocorrer diferenças de até 60,00 m entre os sistemas de referencia geodésico
(SAD 69 x SIRGAS 2000), não sendo raras divergências como estas.
Apresenta-se abaixo estudo de caso relativo à necessidade de reforço em fundação em tubulão, motivada por
divergências expressivas entre sondagem realizada na fase de prospecção geotécnica e sondagem posterior à
execução da fundação, realizada como forma de confirmar as características do subsolo, haja vista que a
escavação foi executada mecanicamente, não se podendo inferir, a partir de consulta à equipe de escavação, as
condições do subsolo em profundidade. Ressalta-se que a iniciativa de realizar processo de confirmação do
subsolo por amostragem de torres foi decorrente da falha em prova de carga relatada no início do informe técnico.
A Tabela II apresenta os resultados das sondagens (prévia e posterior), podendo-se identificar as divergências
entre os valores de SPT obtidos ao longo da profundidade.
Prof.
DATA NA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
(m)
SPT
ago/14 -8,45 26 17 20 22 25 29 34 43 - - - - - - -
Antigo
SPT
out/16 -11,56 1/26 2/25 2 2 2 4 4 5 7 4 4 6 7 9 ...
Novo
Na Figura 6 (a) é indicada a fundação projetada segundo a sondagem prévia, realizada na fase de projeto da linha
de transmissão e, considerando-se a sondagem disponível e os esforços solicitantes aplicados (C = 56,00 tf e T =
51,00 tf), em tese a tubulão mostra-se adequado à finalidade proposta.
Entretanto, à luz dos resultados da sondagem obtidos na segunda campanha de prospecção, fica evidenciada a
limitação da fundação para resistir aos carregamentos indicados, sendo necessário reforço da fundação, a ser
engendrado de forma tal a ser instalado considerando que a torre de transmissão já se encontra montada, sem
possibilidade de desmontagem. A Figura 6 (b) apresenta detalhe da fundação em estaca proposta para reforço do
tubulão.
Em função das diferenças notórias entre a fundação prevista e o reforço proposto, há que se prever considerável
diferencial de custo entre elas. Embora a previsão inicial, se embasada em sondagem representativa, certamente
direcionaria para fundação em estaca, o retrabalho, e custos decorrentes, associados à não conformidade da
sondagem inicial realizada, representam entraves ao andamento da implantação do empreendimento, além de
implicar em arranjos estruturais mais onerosos e de mais difícil execução.
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3.0 - CONCLUSÕES
b) A relevância de monitoramento das equipes de sondagem visando prevenir e detectar desvios de conduta
c) Avaliação de eventual necessidade de execução de sondagens por amostragem durante a fase de implantação
das fundações, no caso de indicativo de potencial assimetria de dados/constatações projeto x campo
d) A necessidade de estabelecimento de um critério rigoroso para habilitação das empresas de sondagens junto
às concessionárias de energia
(1) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Projeto e execução de fundações – NBR 6122. Brasil.
(2) ROCHA, P. Breno, e.t. al. Considerações sobre a execução e a interpretação de ensaios SPT – SEFE 2015 –
Seminário de Engenharia de Fundações Especiais e Geotecnia.
(3) BARROS, Mercia M.S.B. de; MELHADO, Silvio B. Racionalização do projeto de edifícios construídos pelo
processo tradicional. São Paulo, Departamento de Engenharia de Construção Civil/EPUSP, 1993. /Seminário
apresentado no curso de pós-graduação da EPUSP - Datilografado/.
(4) MORENO, Roberto F.; “Fundações submetidas a Esforços de Tração” - VII Encontro Regional Latino Americano
da CIGRÈ Argentina – 1997
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Patricia Rodrigues Fernandes: Engenheira civil (Universidade de Guarulhos - 2015). Atua no segmento de Linhas
de Transmissão desde 2012, iniciando suas atividades como Trainee, atualmente ocupa o cargo de Engenheira de
Projetos de Linhas de Transmissão de Energia na EDF Engenheiros Associados (EPTE).
Rafael de Barros Aranha Piccolo: Nasceu em São Paulo, estado de São Paulo, Brasil, em 25 de Agosto de 1987.
Curso de graduação em Engenharia Civil com ênfase em Sistemas Construtivos pela Universidade Federal de São
Carlos (2010), pós-graduação em Engenharia da Qualidade pela Universidade Estadual de Campinas (2011), pós-
graduação em Tecnologia e Gestão na Produção de Edifícios pela Universidade de São Paulo (2017). Ocupa o
cargo de Engenheiro na AES ELETROPAULO, Barueri, São Paulo, Brasil desde 2011, com experiência em
projetos e obras de subestações e linhas de transmissão. Possui formação em Lean Six Sigma Green Belt pela
conclusão do projeto APEX de melhoria contínua: “Redução de Custos de Fundações em Obras de Subestações”,
trabalho vencedor do Evento de Reconhecimento APEX em 2016 na AES Eletropaulo.