Linhas Orientadoras Versao Finalrev2
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PREVENTIVA NO CONSUMO DE
SUBSTÂNCIAS PSICOACTIVAS LÍCITAS E ILÍCITAS
Linhas de Orientação para o Desenho da Intervenção Preventiva
Novembro de 2011
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sendo necessário solicitar autorização a estes serviços para a sua reprodução. Quando utilizado agradece-
se a sua referência.
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Linhas de Orientação para o Desenho da Intervenção Preventiva
PREFÁCIO
A prevenção, enquanto dimensão do conhecimento científico, ganhou um grande
impulso na última década, pelo que, pensar a intervenção preventiva e promover a sua
qualidade e eficácia é um desafio que passa pela actualização permanente de
conhecimentos e pela sistematização de políticas e práticas fundamentadas nessa
evidência.
A avaliação da intervenção preventiva levada a cabo pelo IDT, I.P. no final de 2004,
apontou para a imprescindibilidade de organizar e dar suporte a abordagens e respostas
de maior rigor, intencionalidade e baseadas na evidência científica. Nesse sentido, e no
âmbito do Plano Nacional contra a Droga e as Toxicodependências – Horizonte 2012 e
dos respectivos Planos de Acção, foi promovido, na área da missão da prevenção, o
Programa de Intervenção Focalizada. O programa, criado, implementado e avaliado
entre 2006 e 2010, constituiu-se como um conjunto de 23 projectos de prevenção de
carácter selectivo para famílias, crianças e jovens vulneráveis e indivíduos com padrões
de consumo de substâncias psicoactivas em contextos recreativos. O Programa de
Intervenção Focalizada assentou num sistema de selecção baseado em critérios de
qualidade e evidência científica e foi implementado através de um sistema de
monitorização e avaliação estruturados, com os quais se pretendeu promover o aumento
da qualidade da intervenção preventiva e o retorno eficiente dos meios afectos.
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Mário Martins
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Linhas de Orientação para o Desenho da Intervenção Preventiva
ÍNDICE
Introdução .......................................................................................................................................................... 6
Glossário .......................................................................................................................................................... 49
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Linhas de Orientação para o Desenho da Intervenção Preventiva
INTRODUÇÃO
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Linhas de Orientação para o Desenho da Intervenção Preventiva
pelo Instituto da Droga e Toxicodependência - IDT, I.P. em duas fases: 2006 a 2008 e
2009 a 2012. O IDT, I.P prossegue desde então no eixo redução da procura, uma
estratégia integrada de combate à droga e à toxicodependência e, desde 2008, alargada
aos Problemas Ligados ao Álcool (PLA), alicerçada na prevenção e dissuasão dos
consumos, redução de riscos e minimização de danos, tratamento e reinserção social,
tendo como resultado a atingir a “Redução quantificável do consumo de drogas, da
toxicodependência, dos riscos para a saúde e dos riscos sociais relacionados com as
drogas,” e, no que se refere ao vector prevenção “Aumentar a qualidade da intervenção
preventiva através do reforço da componente técnico-científica e metodológica”, tal
como “aumentar a abrangência, a acessibilidade, a eficácia e a eficiência dos programas
de prevenção”.
De acordo com os estatutos do IDT, I.P. e com o seu regulamento interno, faz parte das
competências do Núcleo de Prevenção “apoiar a implementação das políticas nacionais
de luta contra a droga, o álcool e as toxicodependências e apoiar a sua avaliação nas
áreas da prevenção (…) e definir as linhas de orientação técnica para a intervenção
preventiva, o acompanhamento, a monitorização e a avaliação de programas e projectos
(Portaria n.º 648/2007, de 30 de Maio e Despacho normativo n.º 51/2008, de 1 de
Outubro de 2008).
O trabalho que foi desenvolvido pelo IDT, I.P. entre 2005 e 2010 no sentido de
operacionalizar o Plano Estratégico Nacional no âmbito da prevenção passou, entre
outras medidas, pela implementação do Programa de Intervenção Focalizada. O
programa foi desenhado com o objectivo de aumentar o número de intervenções
preventivas baseadas em evidência científica, através do incremento de intervenções
preventivas de carácter selectivo nos grupos-alvo famílias, crianças e jovens
vulneráveis e indivíduos com padrões de consumo de substâncias psicoactivas em
contextos recreativos, grupos então considerados como prioritários para a intervenção
e com pouco investimento anterior. Pretendeu-se ainda implementar um sistema
estruturado de selecção, monitorização e avaliação de projectos baseado em critérios de
qualidade e eficácia (Portaria nº 1089/2006 de 11 de Outubro; Alves et al., 2006).
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A Direcção‐Geral da Saúde (DGS) recomenda aos organismos que funcionam sob a tutela
do Ministério da Saúde a emissão de directrizes e recomendações, com o objectivo de
estimular o desenvolvimento da excelência na prestação de cuidados de saúde e
controlo da doença, assim como na promoção e protecção da saúde, contribuindo para a
normalização e definição de critérios promotores de melhoria contínua da qualidade
clínica e organizacional. Segundo a DGS, estas directrizes e orientações são entendidas
como: a) normas de natureza clínica ou organizacional, ou tendentes à promoção e
protecção da saúde pública, baseadas em evidência científica ou consenso de peritos,
que impõem a adopção ou a abstenção de um determinado comportamento,
metodologia ou prática; b) orientações, enquanto recomendações sistematizadas,
incluindo as de carácter informativo (Decreto‐lei n.º 234/2008, de 2 de Dezembro;
Despacho n.º 24/2010).
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A Intervenção Preventiva
A Intervenção Preventiva tem como objectivo fornecer aos indivíduos e/ou a grupos
específicos informação e competências necessárias para lidarem com o risco associado
ao consumo de substâncias psicoactivas. As estratégias preventivas destinam-se à
população geral, a subgrupos e a indivíduos e aplicam-se nos domínios do indivíduo, da
família, da escola e da comunidade (IOM, 1994).
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A prevenção universal é dirigida à população geral sem prévia análise do grau de risco
individual. Toda a população é considerada como tendo o mesmo nível de risco em
relação ao abuso de substâncias e como podendo beneficiar dos programas de
prevenção. Os programas de prevenção universal variam no tipo, estrutura e duração.
Os seus componentes contemplam a informação e o desenvolvimento de competências.
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Nesse sentido, no âmbito da Comissão Europeia (CE), foi desenvolvido um projecto que
reuniu um grupo de instituições de vários países europeus com o objectivo de
sistematizar um conjunto de critérios de qualidade para a intervenção preventiva na
Europa - “European Drug Prevention Quality Standards”- através da revisão da
literatura nas diversas matérias subjacentes à prevenção das toxicodependências, das
experiências fundamentadas e validadas cientificamente, das “boas práticas” existentes
nos diversos países e ainda da consulta de peritos. O documento resultante do projecto
constitui-se como uma ferramenta útil destinada a todos os profissionais e interessados
pela área da prevenção e fornece orientações para a intervenção preventiva no que se
refere ao desenho, desenvolvimento, implementação e avaliação da intervenção em
prevenção das toxicodependências (The Prevention Standards Partnership,
Brotherhood & Sumnall, 2010).
Do ponto de vista metodológico, quer o OEDT, quer a CE, no âmbito dos Quality
Standards, recomendam o Modelo Lógico como a metodologia preferencial para o
desenho de projectos, na medida em que se tem revelado facilitadora da definição de
intervenções com resultados positivos para os grupos-alvo (EMCDDA, 2010; W.K.
Kellogg Foundation, 2004; Chinman, IMM & Wandersman, 2004).
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Numa primeira parte são enunciados aqueles que se podem considerar princípios gerais
para a intervenção preventiva do consumo de substâncias psicoactivas e dependências.
Numa segunda parte são enunciados e descritos os elementos essenciais para o desenho
e avaliação de projectos. Por último, é apresentada uma sistematização dos princípios
mais importantes a ter em conta na intervenção com alguns grupos vulneráveis,
nomeadamente aqueles que foram objecto da intervenção do Programa de Intervenção
Focalizada: famílias e crianças e jovens vulneráveis e indivíduos com padrões de
consumo frequentadores de contextos Recreativo.
O guia contém ainda um glossário com descrições e definições dos termos técnicos e
metodológicos utilizados, tendo como objectivo clarificar e ajudar à compreensão da
informação contida ao longo do texto.
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desenvolvida pelo IDT, I.P. com outras entidades. Trata-se de uma síntese que requer,
para um maior aprofundamento e conhecimento sobre as temáticas abordadas, a
consulta da bibliografia que lhe está subjacente, assim como pesquisa específica e
adicional, sempre que cada profissional ou equipa tiver em mãos a tarefa de levar a cabo
e avaliar uma intervenção. Nesse sentido, no final do documento consta uma selecção de
bibliografia e de sítios de referência na internet.
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1 Programas baseados em evidência-cientifica - São programas que obedecem a um conjunto de critérios rigorosos que incluem a
eficácia demonstrada em avaliações científicas realizadas através de metodologias de controlo aleatório ou desenho quase-
experimental; grandes estudos longitudinais ou múltiplas replicações (resultados que demonstram generalização para populações
diversas); e efeitos significativos e sustentados nos resultados atingidos. Os efeitos têm de ser suficientemente grandes para se
esperar que o programa possa resultar em mudanças efectivas nos grupos-alvo. Além do mais, os resultados devem ser sustentados
para além da pós-intervenção imediata no sentido de manter resultados de longo prazo.
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DESENHO DE UM PROJECTO
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Tendo por base as orientações definidas nos manuais de referência sobre o desenho de
modelo lógico (The Prevention Standards Partnership, Brotherhood & Sumnall, 2010;
Taylor-Powell & Henert, 2008; Chinman, IMM, & Wandersman, 2004), na sua construção
devem ser consideradas as seguintes dimensões:
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1.3 GRUPO-ALVO
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2A teoria da mudança é a descrição sobre como e porquê um conjunto de actividades conduzem a resultados a curto
médio e longo prazo durante um período específico de tempo. ” (Anderson, 2000)
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1.6 COMPONENTES
A selecção das componentes alvo da intervenção deve ter por base as prioridades
identificadas, os recursos disponíveis, as características dos grupos-alvo, os objectivos e
os resultados esperados.
Competências pessoais
Competências sociais
Vinculação escolar
Vinculação familiar
Competências de inter-relação pais/ filhos
Competências de relação intra-familiar
Competências parentais/ práticas parentais
Conhecimento sobre substâncias psicoactivas e riscos associados à sua
utilização
Conhecimento sobre outros temas ligados à saúde (ex. sexualidade, nutrição,
exercício físico, espiritualidade)
Outras
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Programas modelo são programas baseados na evidência científica qualificados como eficazes e estão em
disponíveis para serem aplicados e disseminados, com o apoio e acompanhamento das pessoa que os
desenvolveram e assim como outros que funcionem como consultores (Chinman, IMM, & Wandersman,
2004).
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1.8 AVALIAÇÃO
O desenho do plano de avaliação deve ter por base o modelo lógico definido para o
projecto e a sua teoria de mudança subjacente, e neste sentido deve contribuir para (W.
K. Kellogg Foundation, 1998):
Utilidade
o Até que ponto o plano de avaliação é útil para a equipa do projecto e para
aqueles que estão envolvidos e interessados no processo de avaliação
(grupo-alvo, políticos…)?
Viabilidade
o Até que ponto o plano de avaliação é exequível?
Propriedade:
o Até que ponto é que o plano de avaliação é apropriado para aqueles que
estão envolvidos?
Precisão:
o Até que ponto é que o plano de avaliação é preciso?
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Definição de um cronograma.
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Directos
o Medir o mais exactamente possível o que se pretende medir
Específicos
o Ser formulados de forma específica e explícita
Úteis:
o Fornecer informação útil que permita compreender e melhorar o projecto
Práticos:
o Os custos para recolher dados de um indicador não devem ultrapassar a
utilidade da informação recolhida
Apropriados Culturalmente
o Relevantes para o contexto cultural
Adequados
o O número de indicadores depende do que está a ser medido, do nível de
informação necessária e dos recursos disponíveis. Deverá haver entre um
e cinco indicadores por dimensão de análise. Devem expressar todos os
aspectos: negativos e positivos. Devem ser quantitativos e qualitativos.
Avaliação de Processo
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Metodologia e instrumentos
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Exemplo
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Avaliação de Resultados
No caso da aplicação de um programa em larga escala para avaliação da sua eficácia com
vista à sua disseminação, devem ser cumpridos os critérios de evidência definidos por Flay
et al. (2005):
Intervenção eficaz:
Foi testado em pelos menos dois estudos rigorosos que tenham envolvido:
o Caracterização detalhada amostra
o Uso de instrumentos com boas características psicométricas e procedimentos de
recolha de dados válidos
o Análise dos dados com procedimentos estatísticos rigorosos
o Demonstrado resultados positivos consistentes - sem sérios efeitos iatrogénicos
o Ter tido pelo menos uma avaliação de follow up de longo prazo
Intervenção efectiva
Obedece a todos os critérios anteriores
Tem manuais, formação adequada e apoio técnico disponível para que outros possam
implementar o programa
Foi avaliada em condições reais em estudos que incluem medidas válidas do nível de
implementação e envolvimento dos grupos-alvo (tanto no grupo de controlo como no grupos
de intervenção)
Apresenta a importância prática dos resultados obtidos
Demonstra de forma clara para quem é que os resultados podem ser generalizáveis
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Na sua formulação as questões devem estar focadas nas mudanças e nos níveis de
performance dos indivíduos, das famílias, dos grupos, das organizações e das
comunidades.
conhecimento;
atitudes;
competências;
motivações;
tomada de decisão;
comportamento;
práticas;
politicas ;
condições sociais, económicas e ambientais.
O design de avaliação diz respeito à abordagem para a recolha de dados e permite obter
confiança nos resultados alcançados, de forma a tornar clara a relação entre a
intervenção e os resultados. Na sua metodologia dever ser o mais “científico” possível
tendo em conta as circunstâncias da intervenção. Pode ser de três tipos:
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Métodos
Para a recolha de dados podem ser utilizados dois tipos de métodos: quantitativo e
qualitativo. Os métodos quantitativos permitem agregar mais facilmente a informação.
Os métodos qualitativos fornecem maior detalhe e possibilidade de gerar novas ideias. A
escolha do método mais adequado depende daquilo que se quer saber, do tipo de dados
necessários, e dos recursos disponíveis. No entanto, a literatura sugere que o mais
adequado é o recurso a métodos mistos, uma vez que esta abordagem fortalece a
validade dos resultados oferecendo um maior nível de compreensão sobre o programa
(University of Wisconsin-Extension, Cooperative Extension, 2008; Westat, 2002).
Um desenho típico de uma metodologia mista pode começar com uma análise qualitativa
como o grupos focais no sentido de identificar as dimensões que devem ser avaliadas no
âmbito da implementação do programa seguida depois de uma entrevista em profundidade
para clarificar alguns dos resultados da aplicação dos questionários.
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Joy Frechtling Westat (2002)
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Quantitativos
Qualitativos
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Recolha de Dados
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Exemplo
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FAMÍLIAS VULNERÁVEIS
A intervenção com famílias vulneráveis deve (CEIFAC, 2009; Kumpfer, 1998; 1999;
2000; Kumpfer e al. 1998; Kumpfer, Alvarado e Whiteside, 2003; NIDA, 2003):
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Para além dos princípios gerais, foram equacionados princípios por tipo de intervenção:
A formação a staff e outros profissionais dos espaços de diversão nocturna, deve ter
como objectivo aumentar o conhecimento sobre os problemas associados aos contextos
recreativos, aconselhar sobre as estratégias para resolver estes problemas e incentivar
os responsáveis pelos estabelecimentos a desenvolver competências para lidar com
padrões de uso problemáticos. Na dinamização destas acções devem ser tidos em conta
aspectos que contribuem para a sua eficácia, nomeadamente:
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O recurso a estratégias de educação pelos pares deve ser utilizado com muito cuidado
uma vez que existem estudos que revelam que este tipo de abordagem pode reforçar as
normas e atitudes positivas face ao uso de substâncias psicoactivas (Calafat, 2010).
4 Por vigilância entende-se a verificação da ocorrência de situações de violência e/ou mal-estar físico e/ou mental
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GLOSSÁRIO
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Vinculação familiar Relação que a criança ou jovem estabelece com a sua família, que se
traduz na forma como é percepcionado e experienciado o ambiente familiar e as relações
com os vários elementos da família.
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5Validade – O conhecimento que possuímos daquilo que o teste está a medir, ou seja, a validade de uma
medida tem a ver com sua congruência (Almeida e Freire, 2008).
6Fidelidade – Grau de confiança ou exactidão que podemos ter na informação obtida através da aplicação
de um teste (Almeida e Freire, 2008).
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