Planilhas de Educação Financeira
Planilhas de Educação Financeira
Planilhas de Educação Financeira
PRODUTO EDUCACIONAL:
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO.....................................................................................................................4
1 – A EDUCAÇÃO FINANCEIRA...........................................................................................7
1.1 – A sua importância em nossas vidas.......................................................................7
1.2 – A importância do Planejamento Financeiro........................................................10
1.3 – Planejamento Financeiro, Orçamento e Economia Doméstica...........................12
1.4 – Planejamento Financeiro: algumas dicas para alcançá-lo..................................16
2 – ATIVIDADES E SITUAÇÕES-PROBLEMA...................................................................19
2.1 – Introdução...........................................................................................................19
2.2 – As Atividades e Situações-Problema..................................................................20
2.2.1 – Atividade ou Momento 1......................................................................20
2.2.2 – Atividade ou Momento 2......................................................................24
2.2.3 – Atividade ou Momento 3......................................................................26
2.2.4 – Atividade ou Momento 4......................................................................30
2.2.5 – Atividade ou Momento 5......................................................................31
2.2.6 – Atividade ou Momento 6......................................................................32
2.2.7 – Atividade ou Momento 7......................................................................35
2.2.8 – Atividade ou Momento 8......................................................................36
2.2.9 – Atividade ou Momento 9......................................................................37
2.2.10 – Atividade ou Momento 10..................................................................39
3 – CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................................42
REFERÊNCIAS........................................................................................................................43
SUGESTÕES DE SITES..........................................................................................................45
SUGESTÕES DE FILMES......................................................................................................45
APÊNDICES.............................................................................................................................45
ANEXOS..................................................................................................................................64
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APRESENTAÇÃO
1- A EDUCAÇÃO FINANCEIRA
utilizam os seus recursos ou receitas financeiras de uma forma desordenada e sem qualquer
planejamento prévio, inclusive de seus gastos ditos essenciais, como por exemplo: contas de
água, luz, telefone, internet, aluguel, condomínio, entre outras. E às vezes, também gastam
uma boa parte desses valores comprando futilidades ou itens que naquele momento se
julgariam desnecessários ou supérfluos em suas vidas cotidianas.
Devido a essa falta de estruturação ou ausência de um “bom” planejamento financeiro,
os indivíduos-consumidores e suas famílias podem vir a ter num futuro próximo, ou às vezes
já tem e até convivem com, diversos problemas de ordem financeira, como endividamentos
precoces e outros riscos ou males que afetam diretamente o seu bem-estar financeiro.
Apesar disso, a importância da Educação Financeira deve ser destacada, pois já se
mostrou necessária quando nos revelou sua face diversas vezes durante os períodos de crise
financeira global mais intensa e também devido a seus efeitos colaterais ainda não superados,
tais como: a recessão na economia, a restrição do crédito com o aumento dos juros, a redução
na produção industrial e o aumento no nível do desemprego. Querendo ou não esses efeitos
colaterais das crises sempre nos afetam diretamente, seja aqui no Brasil ou outros países, mas
é claro em proporcionalidades diferentes de acordo com o momento financeiro-econômico em
que cada país está vivenciando.
Outro fator importante que também devemos levar em consideração nesses períodos
de recessão é sempre buscar manter o controle ou equilíbrio entre receitas e despesas, assim
como honrar todos os compromissos financeiros nos prazos previstos e negociar possíveis
atrasos.
Para isto acontecer, aconselhamos ainda que todos tenham um bom planejamento
financeiro, atrelado ao seu principal instrumento de controle o Orçamento Doméstico, para
tentar minimizar futuros problemas e com isso consigam realizar os seus sonhos e desejos,
inclusive um futuro melhor e mais seguro para si e todos os seus familiares. Mas,
primeiramente, deve-se ter muito empenho, disciplina e uma atitude diferenciada em relação a
sua atual situação financeiro-econômica e a que pretende ter.
Entretanto, buscamos neste texto discutir um pouco dos aspectos favoráveis em se ter
uma vida financeira sempre equilibrada, pois “equilíbrio e bom senso” são tudo na hora de se
tomar grandes e pequenas decisões financeiro-econômicas. E,
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uma melhor qualidade de vida hoje, amanhã e dias futuros para todos, sem situações
truculentas na sua saúde financeiro-econômica.
Um “bom” planejamento financeiro é sempre um guia essencial nos dias hoje, amanhã
e dias futuros, frente a esta nova sociedade líquido-moderna de consumo e a sua falta podem
nos levar a uma situação de endividamento precoce – parecida com a que vem ocorrendo com
a maioria das famílias brasileiras em geral, após essa grande explosão de ofertas de crédito
disponível no mercado e seus atuais desdobramentos.
Nesse sentido, concordamos com Luís Carlos Ewald (2003, p.11) quando nos diz que
“Planejamento Financeiro é fundamental para uma Família que pretende ter as
contas em dia e com isso levar uma vida sem estresse”, e defendemos que o
planejamento financeiro nos permite estabelecer alguns critérios e limites para cada tipo de
consumo. Assim, antes de começar o próximo mês, já teríamos em mãos algumas anotações
financeiro-econômicas eficazes que poderiam nortear os nossos gastos diários, semanais e
mensais, durante aquele mês.
Segundo Gustavo Cerbasi (2013), devemos sempre ter inicialmente o conhecimento de
todos os fatores relevantes para se fazer um bom planejamento financeiro; são eles: i) os
valores de todas as receitas e despesas; ii) seus objetivos e metas; e iii) suas prioridades.
A definição desses objetivos e metas será o ponto de partida para que cada um dos
indivíduos-consumidores junto a suas respectivas famílias inicie o seu próprio planejamento
financeiro, através é claro de um instrumento de controle essencial denominado Orçamento
Doméstico. Devemos nos lembrar ainda que esses objetivos e metas podem ser alcançados a
curto, médio e longo prazo, dependendo do empenho e envolvimento de cada um e de todos
os membros dessa família participante neste processo.
Ressaltamos também a importância de se incluir os “sonhos e desejos” no seu
planejamento financeiro, seja o mesmo pessoal, doméstico ou familiar, com um valor fixo já
preestabelecido para se poupar todo mês a fim de conseguir realizar esses seus objetivos e
metas, relacionados com esses sonhos e desejos, pois devemos primeiramente estabelecer
compromissos com nós mesmos e depois com os outros. Mas antes de tudo, devemos fazer
um simples cálculo matemático de quanto custa esse(s) sonho(s) e desejo(s) e em
quantos meses pretendemos
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realizá-lo(s), para se achar esse valor fixo mensal preestabelecido a se economizar que
mencionei anteriormente.
Objetivos e metas claras, realistas e flexíveis são também uma peça fundamental para
se conseguir alcançá-los, mas fazemos aqui um alerta que não adianta nada algumas famílias
definirem coisas inviáveis financeiramente, que não as alcançaram. E ainda podem deixá-las
mais frustradas e desanimadas, do que já estão, ao constatarem que não conseguirão realizar
esses seus sonhos e desejos tão almejados dentro de um planejamento equivocado e sem um
controle direto e perspicaz de suas finanças, sejam as mesmas: pessoais, domésticas e
familiares.
Percebemos ainda que uma situação de descontrole financeiro pode-se levar essas
famílias e cada um de seus membros desavisados a um endividamento maior ainda do que às
vezes já estão, pois as “ciladas” financeiras estão por aí prontas para pegá-los nas mais
diversas situações cotidianas. Mesmo que o objetivo seja apenas de sanar temporariamente
seus orçamentos através do uso recorrente que alguns fazem nessa hora de sufoco desses
créditos rápidos, como os de empréstimos em conta, limites do cheque especial e dos cartões
de crédito, e às vezes depois não conseguem honrar todos os seus compromissos, pois estes
tipos de empréstimos rotativos pagam juros altíssimos e podem virar uma “bola de neve”
impagável.
Após discutirmos um pouco sobre essa atual realidade que está passando a maioria das
famílias brasileiras e seus membros; partiremos então para o nosso próximo passo, que é o de
refletirmos mais a importância de termos o nosso próprio planejamento financeiro atrelado a
um orçamento doméstico, identificando para isso todas as nossas receitas e despesas diárias,
semanais ou mensais.
Segundo Gustavo Cerbasi (2005, p. 85):
O controle das finanças pessoais, domésticas e familiares é necessário para todos, sem
levar em consideração a classe social, o salário ou o nível educacional. E o uso de uma
planilha, seja no papel ou no formato digital, de orçamento
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Antes de tudo é sempre importante lembrar: Um orçamento não é para gastar menos;
e sim para gastar melhor.
Ter sucesso financeiro não se resume a cortar gastos e poupar; está relacionado a
gastar bem o seu dinheiro.
de orçamento e planejamento financeiro, seja ele pessoal, doméstico e/ou familiar não se trata
só de gastar menos e sim de gastar melhor essas quantias monetárias.
Esta mesma ideia anteriormente esplanada sobre orçamento, deverá ser seguida no
Orçamento Doméstico que também nos impõe condições, limites, metas e objetivos a serem
alcançados, tendo em vista a atual e real situação financeiro- econômica em que nos
encontramos e a que sempre queremos; talvez melhor e com as estratégias desejáveis que nos
leve ao tão sonhado equilíbrio financeiro de nossas contas no âmbito pessoal, doméstico e
familiar. Surge daí à necessidade de termos sempre em mãos o nosso planejamento financeiro,
seja o mesmo diário, semanal ou mensal, o que é mais utilizado.
O tão sonhado sucesso financeiro, todos queremos, mas para alcançá-lo precisamos de
muita disciplina, concentração e força de vontade para podermos de fato gastar bem o nosso
dinheiro. O esforço não se resume a só cortar os gastos e poupar, mas sim de ver qual a
melhor hora e a maneira correta de se efetuar esses gastos dentro de um orçamento já pré-
estabelecido ou em desenvolvimento.
Esse orçamento, que nos referimos, deveria remeter-nos a uma superação de nossos
desejos e vontades que surge a todo o momento, para um consumo realmente necessário, útil,
indispensável e imprescindível de bens e serviços.
Percebemos também que, hoje em dia, há muitas pessoas que compram por “impulsos
consumistas”, e para evitarmos essas situações de um consumo exagerado e desnecessário de
bens e serviços, deveríamos sempre refletir antes de tudo a real necessidade de cada produto e
também nos fazer as “famosas” três perguntas essenciais antes de realizarmos qualquer
compra, e só de fato efetuar a mesma se respondermos sim para todas elas. São essas as
perguntas ditas “mágicas” por alguns autores: i) Será que eu preciso comprar isso mesmo?; ii)
Tem que ser agora, nesse momento?; iii) Será que este gasto é mais necessário do que outros?.
Para garantir a eficiência de um bom planejamento financeiro é necessário segundo
Cerbasi (2009, p. 21) “primeiro garimpar suas contas em busca de sobras de recursos”
e também rever seus hábitos de consumo, para depois então engajar- se na grande missão que
é controlar as suas despesas com o único propósito de se atingir suas metas e seus objetivos
previamente estabelecidos em seu orçamento.
Nesse sentido, para se administrar melhor o seu Orçamento Doméstico junto às suas
finanças pessoais, domésticas e familiares é preciso ter muita organização e
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disciplina, e também contar com um bom planejamento financeiro, que sempre nos
proporcione a exclusão de gastos desnecessários ou de menor relevância para se fazer frente a
outras despesas futuras, inesperadas e urgentes, que podem surgir.
Devemos também incluir nessa discussão sobre planejamento financeiro e orçamento
doméstico mensal “os ativos e os passivos”. Em uma linguagem mais clara, e sem os
conceitos formais de economia, podemos dizer que “os ativos” é tudo aquilo que coloca
dinheiro no seu bolso, como por exemplo, um investimento ou uma aplicação que renda juros
mensais; e “os passivos” é o oposto, ou seja, é tudo aquilo que retira dinheiro do seu bolso,
como por exemplo, um bem material – carro zero km, que não é usado para gerar renda ou
lucro, mas lhe dá gastos mensais e ainda sofre uma depreciação no seu valor de mercado.
Segundo Cerbasi (2009, p. 37) “listar só os seus gastos, ajuda pouca coisa”, o
importante é seguir uma prática de orçamento doméstico que consiste em pelo menos oito
atividades distintas, são elas:
Para que seu Orçamento Doméstico seja realmente eficaz e lhe traga os resultados
esperados (e também conquistas inesperadas) é preciso, segundo Cerbasi (2009), incluir
também algumas outras ações, como por exemplo: i) dedique tempo à construção da sua
planilha orçamentária; ii) procure ordenar os gastos dentro de cada grupo ao qual eles
pertencem (Alimentação, Transporte, Habitação etc.) e na ordem cronológica em que as
contas são pagas no mês; iii) sua planilha deve ser periodicamente revisada, para que o
aprendizado cotidiano seja agregado a seu modelo de controle; e iv) reúna a família para
discutir quais gastos são mais necessários e prioritários naquele momento e no futuro.
Mas concordamos também com Ewald (2003, p. 13), que para se chegar a um
fidedigno orçamento doméstico mensal é necessário passar por três fases
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distintas: i) Avaliação, na base do “chute”, do valor das despesas que a família acha que estão
sendo feitas durante um mês; ii) Acompanhamento e apuração no mês seguinte das despesas
realmente efetuadas; e iii) Avaliação, programação de possíveis cortes e previsão dos valores
que poderão ser gastos no mês seguinte. Esse será o Orçamento Doméstico que deverá ser
respeitado e valer daí para frente, todos os meses, com acompanhamento e ajustes
esporádicos.
O Orçamento Doméstico, para Cerbasi (2009, p. 45) “é uma trilha, não um trilho”,
contudo, ele não pode engessar todas as suas tomadas de decisões, é preciso sempre ter
consciência e bom senso para manter o equilíbrio financeiro, principalmente quando for tomar
uma decisão financeira de consumo de bens e serviços, pois é assim que você conseguirá
pagar todas as suas contas em dia e quem sabe até pode sobrar um pouquinho para fazer
algum investimento, mesmo que a escolha não seja a melhor – “investir mal é melhor do
que não investir”. (CERBASI, 2009, p. 21).
Desse modo, nunca se esqueça de que economizar ou poupar agora significa o
adiamento de uma decisão de consumo que pode fazer toda a diferença dentro de um cenário
de juros elevados. Porém, isso exige hoje sacrifícios e esforços em gastar menos do que se
ganha, mas poderá ser recompensado futuramente com o alcance mais rápido de nossos
objetivos pessoais, domésticos e familiares.
Segundo Tommasi & Lima (2007, p. 241), é “necessário seguir algumas dicas para
que seu planejamento financeiro funcione melhor” e facilite muito a sua empreitada de se
alcançar suas metas e objetivos de curto, médio e longo prazo. São elas:
1. Organize suas despesas por datas de vencimento e pague suas contas em dia;
2. Pague sua fatura de cartão de crédito integral, se não for possível pague ao
menos o mínimo, e não incorra em mais gastos no cartão;
3. Analise seus extratos com atenção e não descarte a possibilidades de erros;
4. Acumule uma reserva financeira igual ou superior a três meses de despesas
correntes;
5. Siga à risca seu planejamento orçamentário, pense nele como se fosse uma dieta;
6. Não atrase o pagamento de prestações e procure manter um histórico de crédito
positivo;
7. Se não estiver poupando, reveja seu padrão de vida;
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econômicas, para que possa escolher que decisão deve tomar”; e nossas atividades
procuram investigar tais decisões como únicas e exclusivamente dos indivíduos-
consumidores envolvidos e não emitimos qualquer juízo de valores sobre as mesmas.
Por outro lado, devemos estar ciente também que já é conhecido e recorrente o uso que
a sociedade faz de empréstimos, de compras em prestações mensais, de cartões de
crédito e do cheque especial, como recursos extras para a
complementação de seus rendimentos mensais, tornando possível assim adquirir alguns
serviços e bens de consumo, que de outra forma às vezes não conseguiriam. Sendo assim,
percebemos que discutir tais questões como: planejamento financeiro, consumo e
consumismo, orçamento e economia doméstica em nossas atividades e situações-
problemas se julgam necessárias, devido a sua grande importância na gestão financeira
pessoal, doméstica e familiar de todos os cidadãos
– “indivíduos-consumidores de bens e serviços” (KISTEMANN JR., 2011).
Os temas que foram abordados em cada uma de nossas atividades e situações-
problema foram devidamente selecionados com o objetivo principal de nos levarem a
circunstâncias correlacionadas aos objetos financeiro-econômicos envolvidos, que podem ser
de grande ajuda no disparador de nossas discussões e reflexões a respeito das questões e
tomadas de decisão frente às ações de consumo e planejamento financeiro.
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2 - ATIVIDADES E SITUAÇÕES-PROBLEMA
2.1- Introdução
melhor e mais interessante ou pertinente, de acordo com a direção que suas discussões e
reflexões forem acontecendo.
Em todas as nossas atividades e situações-problema, sempre buscamos investigar as
crenças, a produção de significados e as tomadas de decisão dos indivíduos-consumidores a
partir de doze categorias de consumo já fundamentadas na investigação que Kistemann Jr
(2011) realizou em sua tese de doutorado.
Apresentamos a seguir essas doze categorias de consumo propostas por Kistemann Jr.
(2011, p. 170), para os leitores as conhecerem e se posicionarem diante delas na hora de se
utilizar o nosso material. São elas:
Esta atividade deve ser aplicada inicialmente com preenchimento escrito de forma
individual, mas com debates coletivos, de todas as perguntas dessa ficha- questionário, onde
podem gerar algumas dúvidas e discussões bastante enriquecedoras em torno dessas questões.
E busca investigar e conhecer o perfil básico de cada participante, em relação aos temas
financeiro-econômicos que serão abordados durante um possível curso de economia e
orçamento doméstico, atrelado ao seu planejamento financeiro pessoal, doméstico e familiar.
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FICHA-QUESTIONÁRIO:
Responda a essas perguntas, nas quais você deverá eleger aquela resposta que mais lhe
pareça a correta, assinalando-a com um (X) no seu respectivo parêntese.
3) Sua escolaridade é:
( ) Ensino Fundamental incompleto ( )
Ensino Fundamental completo
( ) Ensino Médio incompleto (
) Ensino Médio completo
( ) Ensino Técnico – Qual o curso?
( ) Ensino Superior incompleto
( ) Ensino Superior completo – Qual a graduação?
( ) Pós-Graduação – Qual a especialização?
( ) Mestrado – Qual a área de atuação?
13) Você, para comprar um determinado produto desejado, prefere fazer o quê? ( )
guardar o dinheiro e pagar à vista ( ) financiar em alguns meses
( ) dá uma entrada e financia o resto em alguns meses
14) Antes de fazer uma nova prestação ou de usar o cartão de crédito você soma as
prestações que já tem que pagar todo mês?
( ) Sim ( ) Às vezes ( ) Não
15) Dos itens, a seguir, quais você utiliza mais para efetuar compras?
( ) Cheque ( ) Cartão de crédito ( ) Cartão de débito ( ) Dinheiro
( ) Cheque especial ( ) Cartão de lojas ( ) Carnês ( ) Empréstimo pessoal
16) Você planeja suas compras e, no caso de compras a prazo, calcula os juros e o valor
final do produto? ( ) Sim ( ) Às vezes ( ) Não
17) Você confere o extrato da conta do banco, do cartão de crédito e das contas de
consumo? ( ) Sim ( ) Às vezes ( ) Não
18) Você sabe a diferença entre juro simples e juro composto? ( ) Sim ( ) Não
22) Você utiliza, ou já utilizou, alguma ou mais de uma, das opções abaixo? ( )
limite do cheque especial ( ) limite do cartão de crédito (
) crediário ou limite de cartões de lojas ou supermercados
( ) empréstimo pessoal (financiamento) ( ) financiamentos de automóveis (
) financiamentos de imóveis ( ) outros financiamentos
( ) investimentos em poupança ou renda fixa ( ) investimentos em ações (
) investimentos em imóveis ( ) outros investimentos
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23) Como você se sente a respeito dos seus conhecimentos para gerenciar seu próprio
dinheiro?
( ) Nada seguro – Eu gostaria de possuir um nível melhor de educação
financeira.
( ) Não muito seguro – Eu gostaria de saber um pouco mais sobre finanças. ( )
Razoavelmente seguro – Eu conheço a maioria das coisas que eu precisaria saber
sobre o assunto.
( ) Muito seguro – Eu possuo conhecimentos bastante amplos sobre
finanças.
24) Onde você adquiriu a maior parte dos seus conhecimentos para gerenciar o seu
dinheiro?
( ) Em casa com a família.
( ) De conversas com amigos. (
) Na escola ou universidade.
( ) De revistas, livros, TV, rádio e internet. (
) De minha experiência prática.
( ) Sozinha, pois nunca teve nenhuma orientação.
26) Sua qualidade de vida (trabalho, saúde, família) tem relação com uma boa gestão
do seu orçamento pessoal? ( ) Sim ( ) Não
27) Você considera que possui formação ou informações necessárias por parte dos
bancos, da mídia, da escola ou de outras fontes para decidir, de maneira consciente,
como utilizar melhor o seu dinheiro, seja para consumir ou para investir? ( ) Sim
( ) Não
Esta atividade deve ser aplicada de maneira discreta numa folha de papel, para que
todos os participantes possam expor ali e somente ali a sua vida financeiro-econômica mensal
composta por receitas (ganhos) e despesas (gastos) pessoais, domésticas e familiares, sem
constrangimentos, a não ser que algum queira se expor financeiramente – que acho um pouco
improvável, mas tudo pode acontecer e não se espante com esses imprevistos, apenas o
administre da melhor forma ou maneira possível.
Os elementos básicos e estruturais, junto a suas subdivisões, que devem sempre
aparecer e compor uma planilha orçamentária “de verdade” referente a orçamento doméstico
mensal são:
Receitas Fixas (Proventos de sálarios, aluguéis e pensões);
Receitas Variáveis Tributadas (Rendas de aplicações);
Receitas Variáveis Não Tributadas (13º Salário Líquido, Férias, Bônus e Extras);
Receita Total (Total das Receitas Fixas + Total das Receitas Variáveis Tributadas e
Não Tributadas);
Despesas Fixas com:
1. Habitação: Aluguel ou Prestação do Imóvel, Condomínio, IPTU + Taxas
Municipais, Seguro Residencial, Conta de energia elétrica, Conta de água, Conta de gás,
Conta de telefone fixo, Conta de telefones movéis ou celulares, Conta de internet, Conta de
TV por assinatura, Supermercado, Açougue, Feira, Padaria, Restaurante, Empregados,
Lavanderia, Bens Adquiridos, Outros;
2. Saúde: Plano de Saúde Médica ou Odontológica, Medicamentos, Seguro de Vida,
Outros;
3. Transportes: Prestação do(s) veículo(s), IPVA + Seguro Obrigatório, Seguro(s),
Multa(s), Manuntenção dos veículos: Combustível + Estacionamento(s) + Lavagens +
Revisões Mecânicas, Passagens (Ônibus, Metrô, Trem, Táxi), Outros;
4. Despesas Pessoais: Higiene Pessoal (unha, depilação e etc), Comésticos,
Cabelereiro, Vestuário, Academia, Esportes, Tarifas Bancárias, Anuidades dos Cartões de
Crédito, Pensões, Mesadas, Dízimos, Imposto de Renda, Outros;
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Mas neste caso específico, onde iremos discutir “na base do chute”, fazendo
estimativas num rascunho, o próprio orçamento doméstico-familiar através da exposição
inicial de todas as suas receitas (ganhos) e suas despesas (gastos) mensais, devemos primeiro
comentar tais elementos de forma mais geral para que todos os participantes possam ter uma
noção destes conceitos acima exemplificados e construa a sua própria planilha-rascunho
contendo os seus ganhos e gastos pessoais, domésticos e familiares que conseguem se
lembrar, deixando assim de lado vários outros que nesse momento ainda não são bem
conhecidos por eles, mas que podem ser lembrados em casa quando for conferir tal atividade
realizada.
Esta atividade deve ser aplicada com preenchimento de forma individual, mas com
debates coletivos sobre cada item que compõem essas planilhas orçamentárias, visando assim
dar continuidade a atividade 2 feita anteriormente apenas num rascunho “na base do chute” e
com estimativas sobre suas receitas (ganhos) e despesas (gastos) mensais.
Além disso, deve-se também discutir o que são receitas e despesas necessárias e
desnecessárias ou supérfluas para cada um dos participantes, pois “o que é necessário para um
pode ser supérfluo para outro” e vice-versa.
Logo após esses debates coletivos que tentam buscar um novo sentido para se apurar o
saldo final de cada planilha orçamentária, deve-se apurar o mesmo individualmente através do
simples cálculo de fluxo de caixa (receitas líquidas totais menos despesas totais) e verificar se
o mesmo é positivo ou negativo.
Figura 3: Planilha Digital de Orçamento Doméstico (apenas uma parte de sua interface)