Antropologia I
Antropologia I
Antropologia I
GRUPO 4
Emerson Matos
Gabriela Xavier
Matheus Saback
Tatiana Schwartz
Tayná Veloso
Parte 2
O autor, ao longo do texto, pergunta-se, em diversas ocasiões, sobre como foi possível a
humanidade permanecer estacionária durante 90% da sua história, em média.Certamente,
a resposta não se encontra na diferença de inteligência entre o homem paleolítico e o
neolítico, mas no fato de que as combinações culturais do período, por obra do acaso, não
lograram séries cumulativas. O autor, pontua a dificuldade de considerar produtos culturais
reconhecidos como peculiares de uma dada cultura,levando em conta os intercâmbios na
história da humanidade, além do mais, esses choques culturais, ou, interações de culturas,
favorece mudanças, a variabilidade.
Vale ressaltar que quanto maior o número e quanto maior a diversidade de culturas em
coligação, maiores são as chances de aparecimento de uma civilização. Sob esse aspecto,
a variabilidade, o pluralismo cultural, ou, o desenvolvimento de interações de culturas
diferentes,em que, como princípio de valor de conduta, que favoreça o compartilhamento
recíproco de seus modos de existir, como cultura, é o caminho defendido pelo autor, para a
manutenção da humanidade, ou, sobrevivência da espécie.Distanciando-se do modelo
único de alcance para todas a culturas, que possui como parâmetro ou ideal, uma
civilização mundial sob os moldes dos valores morais ocidentais. Reconfigurando o
conceito, em defesa de uma civilização mundial que reconheça a diversidade e
peculiaridade das culturas, situadas num dado espaço e tempo.
Parte 3
Na discussão a respeito da colaboração das culturas, a Europa torna-se um exemplo
marcante, já que, durante muito tempo, foi caracterizada (e ainda é) por uma ‘’ soma’’ de
influências, tais como a grega, romana, germânica e anglo saxônica. Da mesma forma
ocorre com a América que, diante de parecida situação, apresenta uma fusão de culturas
nas quais o povoamento é ‘’ atual’’, e, ainda, por constituir um vasto hemisfério, resulta em
um quadro ainda mais marcante.
É diante dessa análise que se torna possível a compreensão de que o aspecto cumulativo
das culturas parte de algo pertencente a ‘’ conduta’’ destas. O existir das culturas parte do
preceito de uma maneira de estar, uma vez que todas necessitam de um superorganismo e
assim a cumulação de sua história. Neste viés, pode-se classificar, por exclusão e mediante
uma dúvida de existência ou não, a possibilidade de culturas estacionárias, que
fundamentam-se em sociedades isoladas. De qualquer forma, importa-se valorizar o traço
da coexistência de culturas, que está intrínseco em uma civilização.
parte4- O autor comenta sobre intercâmbios de culturas organizadas funcionalmente e de
modos peculiares, diante disso, estabelece contribuições vantajosas para as culturas, ou,
um tipo de utensílio ou objeto que é transferido de uma cultura para outra, em que , uma
delas incorpora em sua organização social, ele cita o exemplo do tabaco, que veio da
América, porém, existem padrões de comportamentos de uma cultura, que de caráter
sistêmico e funcional, e que fica inviável considerar uma intercambio que como
consequência uma das culturas tente seguir o modo de outra, o autor coloca como dois
resultados finais: uma desorganização ou os modos de existência dessas culturas se
transformar numa em uma cultura irredutível às outras duas, em contrapartida, ele conclui
que talvez a discussão não seja sobre a veracidade de existir culturas que se beneficiam de
outras, mas, sim a capacidade de compreensão do modo diferente que a uma cultura possa
se constituir e até de conhecê-la.
Sob o aspecto da materialidade das culturas, de suas existências peculiares num
dado espaço e tempo, a condição de ‘civilização mundial’ se torna um apelo abstrato e
moral, propondo um objetivo de sociedade, talvez, distanciando assim do aspecto originário
de uma dada cultura, colocando como um vocábulo que representa os elementos comuns
das culturas humanas, mas, como consequência distância da diversidade, e como nome
representativo não aproxima da realidade dos fenômenos culturais.
Sob o aspecto da materialidade das culturas, de suas existências peculiares num
dado espaço e tempo, a condição de ‘civilização mundial’ se torna um apelo abstrato e
moral, propondo um objetivo universal de sociedade que impõe certo distanciamento do
aspecto originário de dadas culturas (às quais muitas vezes não pertence a compreensão
de tal senso de coletividade generalista de civilização), bem como de seus respectivos
traços de diversidade, o que, de forma contraproducente, dilui, não aproxima e não conjuga
a realidade de tais fenômenos culturais, que talvez operassem melhor se em coalizão.