Pikler
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RETORNO RESPEITOSO ÀS
ATIVIDADES NAS INSTITUIÇÕES
DE ATENDIMENTO À PRIMEIRA
INFÂNCIA, FUNDAMENTADAS
NOS PRINCÍPIOS DA
ABORDAGEM PIKLER
Outubro / 2020
COLABORADORES: Aline Peçanha Oliveira, Andrea Ladeira Liboni, Anita Viudes Freitas, Cristina Façanha Soares, Eliana Olinda Alves, Elizabete
Baptista de Godoy, Ellen Cristina Del Grande, Fabiana de Sá Luque Bastos, Jonathas Cesar Müller Gomes, Josiane Assis Pareja , Leila Oliveira
Costa, M. Lucia Peçanha, Pompeia Villachan-Lyra, Sylvia Nabinger, Tania Fukelmann Landau
Apresentação
A Rede Pikler Brasil e seu compromisso com os direitos das crianças na Primeira Infância, fren-
te à pandemia do COVID-19
Diante desse amplo debate sobre a promoção e garantia dos direitos de crianças e adolescentes, a
Rede Pikler Brasil (RPB) se sente convocada a participar, reconhecendo a importância dessa pauta.
A Rede Pikler Brasil, associada à Rede Pikler Internacional, iniciou suas atividades, em 2012, com
o objetivo de difundir as ideias da Dra. Emmi Pikler (1902-1984) entre educadores, especialistas e
profissionais da Educação, da Saúde, da Assistência Social, do Sistema de Justiça, entre outros.
A consolidação das ideias da Dra. Emmi Pikler, decorrentes de 70 anos de rigorosas pesquisas,
com crianças de zero a três anos, a Primeiríssima Infância, ficou conhecida em vários países como
Abordagem Pikler.
Um dos princípios chave da Abordagem é o respeito à singularidade e ao ritmo de desenvolvimento
da criança. Princípio este, consonante com o que preconiza o Marco Legal da Primeira Infância em
seu artigo 4º, inciso III, que destaca a importância de se “respeitar a individualidade e os ritmos de
desenvolvimento das crianças (...)”. Frente a essa afirmativa legal, podemos destacar as contribui-
ções de alta relevância dos estudos empreendidos por Emmi Pikler. Tais estudos visam subsidiar
as ações de cuidado e educação, também preconizadas na LDB e DCNEI, pois traduz, na prática, o
que significa a criança ser uma pessoa em desenvolvimento e com condições de participação, de
acordo com cada faixa etária. Para tal, requer assim atenção personalizada, vínculos afetivos está-
veis e um ambiente seguro para descobrir o mundo, brincar, interagir e construir sua identidade.
Portanto, a Rede Pikler Brasil, atuando com as premissas das legislações brasileiras relativas à
infância e nos princípios trazidos pela Abordagem Pikler, não poderia se furtar de contribuir com
esse debate. Cabe sublinhar, ainda, que a RPB presente no país há décadas, vem se comprometen-
do com o desenvolvimento integral e integrado de bebês e crianças pequenas e com a garantia de
seus Direitos, assegurados pelas Leis que regem a Educação Nacional.
Nesse momento atual em que nos deparamos com os efeitos nefastos da pandemia do COVID-19
assolando o Brasil, a RPB e a Associação Pikler Brasil (APB) vêm dialogar e contribuir com as
discussões que advém dos diversos setores da sociedade, como a educação, saúde, assistência
social, com vistas a garantir os direitos inerentes à qualidade de vida de nossas crianças. Nessa
perspectiva, pensar o retorno de bebês e crianças pequenas às atividades presenciais tem desafia-
do a todos os envolvidos a encontrar soluções que atendam aos interesses, desejos e às necessida-
des dos pequenos de interagir, conhecer brincar, movimentar-se, explorar e viver experiências nas
diferentes linguagens, bem como o de suas famílias, de forma segura.
Visando contribuir para tomada de decisões de um retorno seguro e de qualidade para as crianças,
os profissionais da educação e as famílias, nos pautamos nos quatro princípios fundamentais da
Abordagem Pikler que formam uma unidade indissociável e coerente:
Esses princípios, que não tem um grau de importância vertical e que são combinados para que
haja um ambiente sócioemocional equilibrado, subsidiam os Direitos preconizados pela Aborda-
gem Pikler, que norteiam as ações de quem cuida e educa bebês e crianças pequenas. São eles:
O valor da atividade livre iniciada pela própria iniciativa, que a criança realiza livremente de manei-
ra autônoma tem um valor fundamental para o desenvolvimento infantil. Com isso, ela aprende a
observar, a agir, a utilizar seu corpo, sentir os limites as possibilidades, a modificar o movimento,
seus atos; aprende a aprender, ou seja, desenvolve sua competência.
Realizar ações competentes, utilizando o repertório de comportamentos que dispõe em determina-
da fase de seu desenvolvimento é importante para desenvolver a valoração positiva e conhecimento
de si mesma.
*O movimento livre é um princípio transversal. Ele está presente nos momentos de atenção pessoal -
alimentação, trocas, banho e sono - assim como no brincar ou em qualquer ação no cotidiano.
O valor das relações afetivas estáveis em contexto institucional: Relação afetiva e qualidade do
cuidado.
O valor das relações pessoais estáveis da criança – e dentre estas, o valor da relação com uma
pessoa em especial - o educador de referência. O adulto a quem a criança busca e se reporta e
oferta à criança atenção individualizada e contínua, em diferentes situações, inclusive naquelas de
cuidado individualizado, durante os momentos de atenção pessoal.
Toda equipe realiza um esforço constante para conhecer a forma e a qualidade na atenção que se
oferece à criança, a fim de lhe garantir segurança e bem-estar.
A criação de um clima afetivo positivo para as crianças permitirá que participem do ambiente se-
gundo seu grau de interesse, - determinado pela maturidade funcional e pela riqueza dos experi-
mentos e experiências anteriores, compreendendo que a atividade autônoma guia a ação de quem
cuida da criança, ao estabelecer as condições para esta atividade.
1 – Direito de ser aceita em sua singularidade, a ser tratada com compreensão, cuidado e respeito
e a ser protegida de toda manifestação de violência, implícita ou explícita, seja física ou verbal;
2 – Direito de desfrutar de uma relação atenta, amistosa e de apoio por parte dos adultos cuidado-
res, que a conhecem e levam em conta suas necessidades físicas e psíquicas;
3 – Direito a uma vida saudável, com zelo pelo seu bem-estar físico, cuidado com sua alimentação,
vestuário e momentos de descanso, assim como de suas atividades e brincadeiras livres, sempre
segundo suas necessidades individuais;
4 – Direito de receber cuidados pessoais sem pressa, e de experimentar um tratamento individuali-
zado, pessoal e delicado durante a satisfação de suas necessidades físicas;
5 – Direito à continuidade e estabilidade de suas relações pessoais, condições de vida e ambiente ma-
terial, e que os eventos de sua vida diária sejam previsíveis e transparentes para ela. A criança tem o
direito de influenciar seu ambiente e, através disso, desenvolver uma imagem positiva de si mesma;
6 – Direito à observação e promoção de seu desenvolvimento, respeitando seu ritmo individual, sem
confrontá-la com expectativas além de seu estado de desenvolvimento;
7 – Direito de ter oportunidades para sua atividade autônoma, que sejam apropriadas e suficientes
para desenvolver-se a partir do movimento e do brincar livres, descobrindo seu entorno por sua pró-
pria iniciativa e com o acompanhamento de um adulto interessado em seus desejos e descobertas;
8 – Direito de receber o apoio para que possa se sentir bem e segura dentro de um grupo pequeno
de crianças em seu processo de socialização, levando em conta suas possibilidades de convivência
e de interação com seus pares;
9 – Direito de expressar suas emoções, compartilhando sua alegria e sua dor em um ambiente
empático, que a console quando necessário e a ajude a dominar seus impulsos;
10 – Direito de receber dos adultos que cuidam dela um apoio que constitua uma ponte entre a
escola e a casa, por meio do qual seus pais possam acompanhar os acontecimentos do seu dia a
dia e poder sentir que, durante o tempo em que permanece na escola, o mais importante para ela
é sua família.
Na mudança histórica que afeta a todos nós, decorrente da pandemia do COVID-19, o acesso à
informação de modo horizontal e um olhar atento e agregador para os profissionais cuidadores
determinará o percurso de cada instituição com a implementação de novos protocolos de retorno
às atividades. Cada profissional necessitará de um espaço de escuta qualificada, para que possa ir
se assegurando sobre seus limites e possibilidades. Entendemos ser fundamental, antes de tudo,
cuidar de quem cuida.
Neste momento de transformação social com impacto em todas as políticas públicas, pensar a se-
gurança e a qualidade dos espaços escolares, prevê uma apropriação adequada das orientações de
higiene e limpeza, mas requer também, e sobretudo, uma postura e um envolvimento profissional
que assegure o Afeto como ferramenta de qualificação do cuidado.
A partir dos princípios norteadores da Abordagem Pikler, e em consonância com as legislações de
proteção à criança, entendemos que, num momento de retomada da rotina institucional, devemos
pensar e atuar os cuidados através de mãos gentis, de corpos repletos de inteireza afetiva, refle-
xo de um adulto cuidador atento às necessidades de saúde física e emocional das crianças.
A Rede Pikler Brasil convoca todos os profissionais que estão em contato com as crianças nesse pro-
cesso de retorno às atividades presenciais voltadas à atenção à Primeira Infância, a afirmarem o com-
promisso do respeito ao bebê e à criança, reconhecidos como pessoa em desenvolvimento, que requer
uma atenção personalizada, estabelecida através de uma relação afetiva com seu adulto cuidador.
Esta relação de boas práticas de prevenção, preconizadas pelos órgãos sanitários, são aqui apre-
sentadas e incentivadas com o desafio e o compromisso de garantir o direito da criança e a atenção
às famílias, à luz da Abordagem Pikler.
São objetivos essenciais das ações preventivas propostas neste protocolo de cuidados, a constru-
ção de um senso coletivo de prevenção e a redução de riscos de transmissão por contato direto
pessoa-pessoa, e indireto, pessoa-ambiente-pessoa.
Entende-se por senso coletivo de prevenção o efeito positivo gerado por um novo comportamento
frente às boas práticas de prevenção. Quando praticadas de forma mútua, cultivam o respeito à
vida do outro no mesmo momento que nos respeitam e cuidam. A partir do controle diário de tem-
peratura, do distanciamento social, da individualização de pertences e objetos e da prática correta
da etiqueta respiratória, poderemos promover um ambiente seguro, tanto sob o aspecto do acolhi-
mento quanto do aspecto sanitário, de grande importância para este momento.
A ampla e transparente informação sobre a doença Covid-19, a organização de pequenos encontros
para dar voz à equipe e a clareza sobre a transmissão predominantemente por contato respirató-
rio, também se constituem como importante forma de acolhimento e segurança; gradativamente o
encorajamento consciente vai ocupando o espaço.
Sabemos que a creche é um lugar de múltiplas interações. Os bebês se encontram com os outros,
com objetos e com os espaços. Espaços e interações que acontecem na creche formam um con-
junto a que damos o nome de ambiente.
Na perspectiva pikleriana, as organizações dos ambientes de uma instituição precisam atender às
múltiplas particularidades, singularidades e necessidades dos bebês e, entre estas necessidades
está a “boa saúde”.
A nova realidade nos coloca dois desafios principais: Como cuidar dos espaços para que a saúde
tenha seu lugar, porém, mantendo a qualidade das interações?
Neste sentido, vemos que este desafio pode ser uma possibilidade de caminhar rumo a uma postu-
ra que, apesar de diferente, é desejável pois permitirá outras manifestações do movimento livre, do
brincar autônomo e dos cuidados de qualidade.
Vemos que estas são orientações que promovem saúde há qualquer tempo, mas, além disso, per-
mitem uma melhor interação entre adultos e crianças e entre as próprias crianças.
Segue abaixo o “passo a passo” complementar ao que foi anteriormente mencionado e alinhado às
recomendações práticas da vigilância em saúde.
Da proteção profissional
• A unidade deve dispor de local para lavagem das mãos com água corrente, sabão e papel toalha
• Incentivar o uso de máscaras com troca a cada duas horas
• Para equipe de higiene ambiental e cozinha as máscaras devem ser tipo cirúrgicas quando uso
de limpeza concorrente e uso de máscaras PFF2, para uso nas limpezas terminais ou áreas críti-
cas. Dispor de local próprio para descarte das máscaras cirúrgicas (a cada duas horas), e manter
uso de luvas, calçado de segurança e bota com CA.
• É recomendada a troca de toda a roupa ao chegar no ambiente escolar por roupa (uniforme) de
uso exclusivo no ambiente escolar, bem como calçados
• Orientar que todos os adultos tenham calendário de vacinação em dia
• Lavar sempre as mãos com água corrente e sabão, em vários momentos da rotina, como por
exemplo ao trocar de atividades ou mudar de espaços dentro da escola
• Manter higiene nasal e hidratação oral constantes
• Manter as ações de higiene preconizadas para banho e trocas com maior atenção para contato
direto do nariz e boca da criança
• Manter rotina de escovação de dentes e trocas de roupas com maior atenção para contato respi-
ratório
• Manter objetos de uso pessoal sempre identificados e guardados individualmente
• Proporcionar e garantir que a maioria das atividades sejam ao ar livre, respeitado o horário de
exposição ao sol
• Encaminhar ao serviço médico toda e qualquer sinais e sintomas de doenças respiratórias
• Garantir controle efetivo de vacinas
Da higiene do ambiente
• Intensificar a limpeza das áreas comuns como corredores, sanitários, refeitórios para no mínimo
duas vezes por período
• Recolher resíduos (lixos) com maior frequência
• Lavar superfícies com água e detergente seguida de desinfecção com álcool a 70% para banca-
das e superfícies e hipoclorito para pisos, sanitários, banho e troca e sala de saúde
• Plastificar aparelhos eletrônicos para facilitar a limpeza e desinfecção
• Restringir o uso coletivo de objetos (tesouras, grampeadores, canetas etc.)
• Manter ampla ventilação natural (portas e janelas abertas), sempre
• Sanitizar todos os ambientes da escola no final do período
Considerando os princípios gerais da Abordagem Pikler, bem como os cuidados com a saúde acima
mencionados que precisam ser tomados nesse processo de retorno às atividades presenciais, en-
tendemos ser fundamental que não se perca a ternura.
É necessário garantir às crianças o direito à saúde, bem como a manutenção de relações sociais
e afetivas de qualidade, permeadas pela amorosidade, liberdade de expressão, exploração e movi-
mento e pelo respeito às singularidades de cada criança.
Entendemos que o grande diferencial para garantir a qualidade dessas relações está na maneira
como os tais cuidados de saúde serão realizados no cotidiano das atividades institucionais. Para
isso, é preciso garantir uma rede de apoio e cuidados a todos os adultos envolvidos no acolhimen-
to das crianças para que, uma vez cuidados, possam também “bem cuidar”. Garantir essa rede
de apoio é oferecer informações científicas, transparentes, organizar tempos e espaços para uma
escuta qualificada e sensível, acolhendo suas dúvidas, receios e ideias, bem como proteger a saúde
física e o seu bem-estar.
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Aline Peçanha Oliveira - Assistente Social formada pela UFRJ, especialista em Trabalho Social e Saúde
Mental, diretora de uma Unidade de Acolhimento da prefeitura do Rio de Janeiro. Consultora e Fundadora
do Meu Quintal Consultorias, Membro da Rede e Associação Pikler Brasil.
Andréa Ladeira Liboni - Pedagoga e Psicopedagoga. Diretora Pedagógica de Educação Infantil Escola Villa-
cor. Membro da Rede e Associação Pikler Brasil.
Anita Viudes Freitas - Mestre em Educação, História, Política e Sociedade pela PUC/SP, professora do Cur-
so de Pedagogia do Centro Universitário Sumaré, Membro fundadora da Associação Pikler Brasil, membro
da Rede Pikler Brasil e da Red Pikler Nuestra America.
Cristina Façanha Soares – Pedagoga, Mestre e Doutora em Educação Brasileira. Professora adjunta da Fa-
culdade de Educação (FACED) na Universidade Federal do Ceará (UFC). Desenvolve atividades de pesquisa,
ensino e extensão sobre Infância, Criança e Educação Infantil. Coordenadora do grupo de Estudos Diálogos
com a Abordagem Pikler: estudos e pesquisas com bebês e crianças bem pequenas. Membro da Rede e da
Associação Pikler Brasil e Red Pikler Nuestra America.
Eliana Olinda Alves - Doutora e Mestre em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Psicólo-
ga do TJRJ, Professora do Curso de Especialização em Psicologia Jurídica, da PUC-Rio, Membro Fundadora
e do Conselho Fiscal da Associação Pikler Brasil, Membro da Rede Pikler Brasil e Nuestra América.
Elizabete Baptista de Godoy - Pedagoga que atuou como professora e coordenadora pedagógica na rede
municipal de educação. Participa do Fórum Municipal de Educação Infantil de São Paulo-FEMEISP-Asses-
sora no Tessituras Centro de Formação e Pesquisa em Educação, Membro da Rede e do Conselho Consulti-
vo e da Comissão de Formação da Associação Pikler Brasil.
Ellen Cristina Del Grande - Enfermeira. Especialista em Prevenção e Controle de Infecções em áreas de
interesse à Saúde pela UNIFESP, Membro Rede e da Associação Pikler Brasil. Gerente de Enfermagem do
Núcleo Saúde UNIEPRE.
Fabiana de Sá Luque Bastos - Pedagoga com Especialização em Educação Inclusiva e Educação Lúdica.
Aperfeiçoamento no curso Relação Pais-Bebê: da observação a intervenção. Estudiosa do desenvolvimento
infantil de 0 a 3 anos com enfoque na Abordagem Pikler. Membro da Rede e da Associação Pikler Brasil.
Jonathas Cesar Müller Gomes - Pedagogo com Especialização em Educação de 0 a 3 anos, atuou como
gestor de CEI, é assessor na Educare Assessoria e Consultoria Pedagógica, membro da Rede Pikler Brasil e
Red Pikler Nuestra America
Josiane Pareja - Pedagoga há 36 anos. Estudiosa das abordagens Pikler e Reggio Emilia desde 2007. Fez
parte do Grupo de Estudos com Myrtha Chokler por 5 anos, Protoinfancia. Membro da Rede e da Associação
Pikler Brasil. Fundadora e diretora da Ateliê Carambola Escola de Infância e do Ateliê Centro de Pesquisa e
Documentação Pedagógica desde 2014.
Leila Oliveira Costa - Pedagoga e Mestre em Educação pela Unicamp. Terapeuta Sistêmica Familiar. Mem-
bro da Rede e membro fundador da Associação Pikler Brasil
M Lucia Peçanha - Pedagoga e Especialista em Educação Infantil. Estudiosa da Abordagem Pikler desde
2004. Membro da Rede e da Associação Pikler Brasil, atuando como vice-presidente. Membro da Red Pikler
Nuestra America e da Associação Pikler Lóczy França.
Sylvia Nabinger - Dra. Direito de Família, Técnica em Saúde Mental, Terapeuta familiar. Consultora interna-
cional para a infância. Professora convidada da Escola do Ministério Público do RS. Assistente Social apo-
sentada do Juizado da Infância de Porto Alegre. Membro fundadora da Rede Pikler Brasil e Presidente da
Associação Pikler Brasil
Tania Fukelmann Landau - Pedagoga pela PUC – SP e especialista em Educação Lúdica pelo ISEVEC. Atua
na formação continuada de educadores. Fundadora e atual diretora da Converso Educação. Membro da
Rede Pikler Brasil e Rede Pikler Nuestra America