TCC 1 Rejane
TCC 1 Rejane
TCC 1 Rejane
Palhoça / SC
2022
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Polo: Palhoça - SC
Palhoça/SC
2022
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SUMÁRIO
RESUMO............................................................................................................4
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................5
2 DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA......................................6
3 JUSTIFICATIVA ..............................................................................................6
4 OBJETIVOS.....................................................................................................7
4.1 OBJETIVO GERAL.......................................................................................7
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.........................................................................7
5 METODOLOGIA...............................................................................................7
6 RESULTADOS ESPERADOS..........................................................................8
7 CRONOGRAMA DA PESQUISA....................................................................8
8 ORÇAMENTO..................................................................................................9
9 REFERÊNCIAS...............................................................................................10
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RESUMO
1. INTRODUÇÃO
Grandes mudanças aconteceram no âmbito da assistência psiquiátrica nos
últimos anos, o que têm trazido importantes colaborações na forma de cuidar de
pacientes em sofrimento psiquiátricos no contexto brasileiro. Com a reforma
psiquiátrica, ocorreu o fechamento dos manicômios e hospícios que existiam no
país, e surge a maior conquista social célebre, um crescimento civilizador, onde o
maior objetivo é a reabilitação e reinserção desses pacientes na sociedade, olhando
para o sujeito suas expectativas, seus projetos de vida, suas relações sociais e sua
comunidade e não mais para a doença.
Segundo (PINHO; HERNÁNDES; KANTORSKI, 2010). A reforma psiquiátrica
nasce como um movimento que visa a desconstrução de saberes e práticas focadas
no manicômio, um espaço que segrega e exclui com o subterfúgio de tratar as
manifestações da loucura.
A reforma psiquiátrica também propõe os centros de atenção psicossocial
(CAPS), como dispositivo de tratamento substitutivo ao manicômio e inseridos na
comunidade onde vive o sujeito.
Segundo (DIAS, 2007), os CAPS, devem estar articulados em parceria com
outros serviços de saúde, para poder dar conta e contemplar as diferentes
dimensões da vida humana que vivencia uma situação de sofrimento mental. Diante
disso os serviços substitutivos nascem como propostas inovadoras de tratamento,
reabilitação, cuidado e inclusão, premissas essas pouco existentes nos espaços
hospitalares psiquiátricos.
De acordo com (NICOLINO; VEDANA, 2011), no contexto de saúde mental e
reforma psiquiátrica, temos como uma das patologias que outrora era indispensável
à internação, à esquizofrenia, que se caracteriza por distorções do pensamento, da
percepção e de afetos inapropriados ou embotados. A consciência e a capacidade
intelectual, em geral, estão preservadas, mas alguma deficiência cognitiva pode
surgir com a evolução do transtorno.
Assim, (NICOLINO; VEDANA, 2011) a esquizofrenia é uma das mais
intrigantes e também estudadas condições psiquiátricas. Esse transtorno acomete
cerca de 1% da população brasileira, além de ser importante carga em termos
financeiros e sociais, não somente para o paciente, mas para a família, cuidadores e
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para a sociedade como um todo. Por ser uma condição crônica, demanda
tratamento medicamentoso prolongado e este se dá, principalmente pela utilização
de antipsicóticos.
Desta maneira (FARIAS, 2014) afirma que, a enfermagem, para poder ajudar
esses pacientes a enfrentar as dificuldades e fazê-los aceitar suas limitações,
precisa partir do princípio de que o portador dessa patologia é um ser humano
singular que apresenta alterações emocionais e comportamentais.
Assim, o enfermeiro e sua equipe segundo (CASTRO; FUREGATO, 2010)
precisam dirigir suas ações para atender as necessidades apresentadas pelo
esquizofrênico. Na prática, observa-se que enfermeiros psiquiátricos, encontram
com frequência barreiras em implementar os cuidados de enfermagem devido às
características dessa doença mental.
Neste caso, (GOMES; MELLO, 2012), afirma que é necessário levar em
consideração todo o contexto social e familiar do paciente esquizofrênico, é
necessário analisar as ideias profissionais que se levam em conta quando esse
assunto é abordado. Assim o médico se configura como aquele a quem lhe confere
a responsabilidade de medicar, e ao enfermeiro é dada a função de cuidar.
No entanto, (FARIAS, 2014), diz que, apesar das discussões sobre a função
do enfermeiro numa equipe multidisciplinar, prevalece o entendimento de que o
enfermeiro ao atuar em saúde mental, desenvolve suas habilidades baseado nas
práticas tradicionais, administrando medicações, supervisionando a equipe de
enfermagem, atendendo, registrando e encaminhando os pacientes para os demais
profissionais.
Diante do exposto, torna-se necessário explanar quais são como está e como
é feita a estratégia de cuidados de enfermagem com esses pacientes dentro e fora
das unidades psiquiátricas, consequentemente, traçou-se como objetivo desse
trabalho de conclusão de curso, descrever a importância do enfermeiro no cuidado e
no tratamento de pacientes portadores desta patologia.
3. JUSTIFICATIVA
Eu, como futura enfermeira e pesquisadora, pretendo analisar e apresentar a
importância do enfermeiro frente ao atendimento de pacientes psiquiátricos, tendo
em vista que os enfermeiros são peça fundamental no processo de humanização,
que visa aperfeiçoar a qualidade do atendimento, respeitando seus hábitos sua
cultura e reconhecendo seus direitos.
Este estudo trará possibilidades de melhor preparação e conhecimento na
área de Saúde Mental que é o meu maior interesse. Nesta área também pretendo
explorar diferentes tipos de distúrbios mentais e entender sobre esta patologia que
pode acometer qualquer ser humano, e assim, comprometer a saúde da pessoa.
4. OBJETIVOS
5. METODOLOGIA
Este projeto se trata de um estudo bibliográfico, onde se utilizou a base de dados:
Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Scientific Eletronic Library Online (SciELO),
Literatura Latino-americano e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Google
Acadêmico, Acervo da Organização Pan Americana de Saúde (OPAS) e Sistema de
Informações da OMS (Organização Mundial da Saúde), Manuais do Ministério da
Saúde além de acervo pessoal da pesquisadora, como: livros, artigos, portarias e
monografias já publicadas.
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6. RESULTADOS ESPERADOS
Espera-se que sejam encontradas novas oportunidades para aprofundar o
assunto, e que seja estimulado o desenvolvimento deste tema em pesquisas futuras
de novos acadêmicos formandos e que as ideias constantes deste trabalho possam
ser divulgadas e melhor debatidas no futuro, e assim contribuir para que, em breve,
em um futuro próximo, possamos ver o enfermeiro sendo mais valorizado, e
participar do processo de evolução e estabilização dos sintomas da doença citada,
garantindo ao paciente maior qualidade de vida.
Por mais que a medida principal seja o uso de medicamentos, outras abordagens
também são importantes como: A psicoterapia, que tem se mostrado um importante
aliado terapêutico, associado ao tratamento farmacológico, na recuperação e na
reabilitação do indivíduo esquizofrênico.
7. CRONOGRAMA DA PESQUISA
8. ORÇAMENTO
DESPESAS
DISCRIMINAÇÃO QUANTIDADE PREÇO UNITÁRIO CUSTO
TOTAL
Recursos próprios: R$ 200,00
(deslocamento, etc.)
Impressão, 3 R$ 60,00 R$ 180,00
encadernação e
cartuchos de tinta
Outros R$ 50,00
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9. REFERÊNCIAS
1. ARRIETA, A., SUÁREZ G., HAKIM, G., Assessment of patient safety culture in
private and public hospitals in Peru. International Journal for Quality in Health Care,
v.30, n.3, p. 186-191, 2018.
2. BIANCHI, E.R.F, CAREGNATO, R.C.A.; OLIVIERA, R.C.B. Modelos de
assistência de enfermagem perioperatória In: CARVALHO, R.; BIANCHI, E.R.F.
(org.) Enfermagem em Centro Cirúrgico e Recuperação, 2.ed – Barueir, SP. Manole,
2016. cap. 3, p.33-52.
3. BOHOMOL, E.; TARTALI, J.A. Eventos adversos em pacientes cirúrgicos:
conhecimento dos profissionais de enfermagem. Revista Acta Paulista de
Enfermagem. São Paulo, v. 26, n. 4, p. 376-381, 2013. Disponível em
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S01031002013000400012&ln
g=en& nrm=iso>. Acesso em 14 jun. 2022.
4. BOHOMOL, E.; TARTALI, J.A. Utilização de cenários para educação sobre
segurança do paciente em centro cirúrgico. Revista SOBECC. São paulo. v. 22, n.3,
p. 138-144, 2017.
5. BRAGA, D.D.; et al. Exercício da liderança do enfermeiro no bloco cirúrgico.
Journal of Nursing and Health. v.6, n. 2, p. 267-278, 2016
6. DORIGAN, G.H.; et al. Ambiente da prática, Satisfação e clima de segurança:
percepção dos enfermeiros. Revista Acta Paulista de Enfermagem. 7. São Paulo , v.
30, n. 2, p. 129-135, Apr. 2017. Available from. access on 07 jul. 2022.
8. ARONE, Maria Evanise; CUNHA, Isabel Cristina Kowal Olm. Tecnologia e
humanização: desafios gerenciados pelo enfermeiro em prol da integralidade da
Assistência. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, v. 60, n. 6, 2007.
9. Disponível em:< http://www.scielo.br/pdf/reben/v60n6/18.pdf >. Acesso em: 15 de
julho de 2022.
10. CHRISTOFORO, Berendina Elsina Bouwman; CARVALHO, Denise Siqueira.
11. Cuidados de enfermagem realizados ao paciente cirúrgico no período pré-
operatório.
12. Rev. esc. enferm. USP, São Paulo, v. 43, n. 1, Mar. 2009 . Available from
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