2237-Texto Do Artigo-5819-1-10-20220930
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Psicologia, 6º período, Instituição de Ensino Superior Sant’Ana, elianaschefer@hotmail.com
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Psicologia, 6º período, Instituição de Ensino Superior Sant’Ana, jessicagalvaopg@gmail.com
³ Psicologia, 6º período, Instituição de Ensino Superior Sant’Ana, tozetto.kauana@gmail.com
³ Docente do Curso de Psicologia Faculdade Sant’Ana (IESSA), tali.ienk@gmail.com
psicólogo no hospital, encontra-se desafios na dinâmica hospitalar como: rotina
intensa, procedimentos práticos (visita multidisciplinar aos leitos dos pacientes,
registro em prontuários privativos e da equipe), aspectos importantes da atividade
profissional do psicólogo e que influenciam na sua função (SILVA, 2017).
Com a grande demanda de pacientes que necessitam do atendimento
psicológico e com a quantidade insuficiente desses profissionais para fazê-lo, o
acompanhamento adequado torna-se um desafio para os profissionais. Muitos
profissionais têm encontrado dificuldade na hora de realizar seu trabalho,
principalmente para aqueles que trabalham em hospitais particulares, onde precisam
estar constantemente comprovando a eficácia do seu trabalho para justificar sua
contratação. Em nossa sociedade a morte ainda é um assunto evitado no qual as
pessoas, para não lidar com a dor do luto, não elaboram essa perda, para os
profissionais da área da saúde esse assunto também é evitado e gera muita
ansiedade e estresse, pois o que se aprende na faculdade é que a sua função é
salvar vidas e a perda de um paciente vai de encontro com tudo àquilo que ele
aprendeu ser sua principal função, podendo assim caracterizar como um fracasso
profissional (SILVA 2017).
Segundo Camon (2010), o psicólogo no contexto hospitalar, depara-se de forma
aviltante com um dos direitos que estão sendo negados à maioria da população, a
saúde. A precariedade da saúde da população é, sem dúvida, um agravante que irá
provocar posicionamentos contraditórios e irá exigir do psicólogo uma revisão de
seus valores acadêmicos, pessoais e até mesmo sociopolíticos. O psicólogo está
inserido nesse contexto da saúde de forma tão emaranhada quanto outros
profissionais atuantes e, muitas vezes, sem uma real consciência dessa realidade.
O psicólogo percebe que os ensinamentos e leituras teóricas de sua prática
acadêmica não serão suficientes para embasar sua atuação. E aprende que terá de
aprender aprendendo como os pacientes, sua dor, angústia e realidade. O paciente,
de modo peculiar, ensina ao psicólogo sobre a doença e sobre como lidar com a
própria dor diante do sofrimento.
Objetivos
Pesquisar sobre a Psicologia Hospitalar e as dificuldades enfrentadas por
profissionais da área.
Metodologia
Este estudo se classifica como qualitativo, exploratório e bibliográfico, e as
fontes consultadas foram artigos científicos, revistas, sites e livros.
Considerações finais
Os conceitos descritos neste estudo mostram que o trabalho no hospital
exige do profissional uma visão ampla do sujeito a ser atendido, é necessário olhar
aos processos saúde-doença, não a partir do modelo biomédico, mas ampliar para
uma perspectiva maior, levando em conta os aspectos sociais, econômicos,
culturais, espirituais, emocionais e éticos.
A função do psicólogo é oferecer escuta diferenciada para os aspectos da
subjetividade dos sujeitos e, para isso, é imprescindível estar formado para escutar.
No hospital, as solicitações são muitas, por vezes da família, por vezes o paciente
ou da instituição, o profissional de Psicologia só vai conseguir diferenciar as
solicitações das verdadeiras demandas, e também manejá-las, a partir da formação
e habilidade para escutar.
Existem os desafios que envolvem o atendimento ao paciente, à família e à
equipe, bem como a construção do Psicólogo Hospitalar, a entrada do mesmo no
hospital não significa inserção, a Psicologia não possui o mesmo lugar que a
Medicina, esse lugar precisa ser construído diariamente, através da postura, da
prática e da formação teórica, técnica e pessoal.
Trabalhar no hospital é trabalhar em equipe e isso requer aprendizado, é
necessário aprender a trabalhar em rede, porém isso exige habilidade de escuta e
comunicação, tanto na rede interna quanto na externa da instituição, as pontes são
necessárias para a circulação do psíquico em um ambiente tão permeado pelo saber
da Medicina.
Referências
SILVA, Carla Souza Ramos da; ALMEIDA, Mariana Lisbôa; BRITO, Soraia Silva;
MOSCON, Daniela Campos Bahia. Os Desafios que os Psicólogos Hospitalares
Encontram ao Longo de Sua Atuação. XVI Sepa: Seminário Estudantil de Produção
Acadêmica, Salvador, v. 16, n. 1, p. 356-369, 2017. Disponível em:
https://revistas.unifacs.br/index.php/sepa/article/view/4960/0https://revistas.unifacs.br
/index.php/sepa/article/view/4960/0. Acesso em: 10 set. 2022.