Intervencao Do Psicologo No Hospital Unidade I
Intervencao Do Psicologo No Hospital Unidade I
Intervencao Do Psicologo No Hospital Unidade I
PSICÓLOGO NO HOSPITAL
UNIDADE I
EXPLANAÇÃO SOBRE
PSICOLOGIA
HOSPITALAR
Elaboração
Thércia Araujo Vila Nova
Produção
Equipe Técnica de Avaliação, Revisão Linguística e Editoração
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...........................................................................................................................4
UNIDADE I
EXPLANAÇÃO SOBRE PSICOLOGIA HOSPITALAR.........................................................................7
CAPÍTULO 1
A PSICOLOGIA HOSPITALAR................................................................................................. 7
CAPÍTULO 2
CARACTERÍSTICAS SOBRE ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO HOSPITALAR.................................... 14
CAPÍTULO 3
A HUMANIZAÇÃO HOSPITALAR......................................................................................... 18
REFERÊNCIAS.........................................................................................................................21
ABREVIATURAS......................................................................................................................30
INTRODUÇÃO
São muitas as possíveis áreas de atuação do psicólogo no hospital, por isso é preciso
compreender o contexto hospitalar que irá atuar e estudar os tipos de demandas
que ocorrem com mais frequência. Neste material, daremos enfoque principal nas
intervenções do psicólogo no Pronto-Socorro (PS), na Unidade de Terapia Intensiva
(UTI), na Enfermaria e no Ambulatório.
4
Introdução
Objetivos
» Compreender o contexto da Psicologia Hospitalar.
5
EXPLANAÇÃO
SOBRE PSICOLOGIA UNIDADE I
HOSPITALAR
Capítulo 1
A PSICOLOGIA HOSPITALAR
7
UNIDADE I | Explanação sobre Psicologia Hospitalar
8
Explanação sobre Psicologia Hospitalar | UNIDADE I
Nessa perspectiva, cabe uma breve explanação sobre a evolução do conceito de saúde,
para que o profissional de psicologia compreenda como a modificação na terminologia
implica na construção de uma nova atuação, atenta às necessidades que emergem do
encontro singular com os diferentes pacientes e suas demandas. Em seguida, será feito
um breve histórico sobre o desenvolvimento dos hospitais.
9
UNIDADE I | Explanação sobre Psicologia Hospitalar
Eles utilizavam rituais que interligavam crenças espirituais e saberes populares com o
intuito de curar as doenças (GUSMÃO, 2004).
Moreira, Romagnoli e Neves (2007) afirmam que, com o trabalho e estudos do filósofo
grego Hipócrates de Cós (460-377 a. C.), houve uma nova conceituação da atividade
médica clínica. Em textos de Platão, Aristóteles e Sócrates encontram-se referências
da vida de Hipócrates, cujos estudos propuseram uma visão racional da medicina sem
pressupostos mágico-religiosos e se preocupavam com a causa natural da doença e,
desse modo, deveria ser tratada e prevenida. Ele introduziu a observação clínica e a
anamnese como as etapas iniciais para determinar o diagnóstico e o prognóstico, aos
quais conceituaram uma vertente científica de estudos.
Segundo Straub (2007) no texto “Ares, águas, lugares”, Hipócrates definiu também a
influência que o meio ambiente tem sobre a saúde e doença do indivíduo, ou seja, as
observações deveriam ser feitas além do paciente em si, incluindo os fatores extrínsecos.
Oliveira e Egry (2000) afirmam que o desenvolvimento de maior intensidade das práticas
da clínica médica ocorreu nos séculos XVIII, XIX e XX, diante do aperfeiçoamento
dos aparelhos e procedimentos hospitalares, da descoberta dos fatores extrínsecos
da doença, como a influência dos vírus, bactérias e outros micro-organismos, do
desenvolvimento da anestesia, da farmacologia, da homeopatia, da cirurgia, do
microscópio e raios-X, das vacinas, e também por meio de novos tratamentos para
doenças, como a lepra, a peste bubônica, a pneumonia, a malária, entre outros.
O modelo biomédico foi essencial aos estudos das doenças físicas, porém não alcançou
explicações às enfermidades desprovidas de sinais e/ou sintomas físicos observáveis, por
10
Explanação sobre Psicologia Hospitalar | UNIDADE I
Oliveira e Egry (2000) afirmam que, com o término da Segunda Guerra Mundial (1939-
1945), ocorreram modificações demográficas, como desenvolvimento da expectativa de
vida; a diminuição da mortalidade; e aumento da demanda de populações vulneráveis,
excluídas socialmente de assistências, atendimentos e tratamentos de saúde. Houve o
deslocamento da atuação dos médicos para as organizações hospitalares. Com esses
novos e diferentes contextos sociais, econômicos e culturais, percebeu-se a importância
de uma conceituação do termo saúde-doença.
11
UNIDADE I | Explanação sobre Psicologia Hospitalar
É somente por volta de 1780 que a Medicina se apropria do espaço hospitalar e ele
passa a ser visto como instrumento terapêutico. Vão se constituindo pesquisas que
associam quadros clínicos a arquitetura hospitalar, divisão de leitos, taxa de mortalidade,
taxa de cura, tornando-se uma instituição de cura, mas também de produção de
saber. A codificação das patologias, os registros constantes acerca dos sintomas dos
pacientes, as intervenções realizadas e os resultados obtidos vão ofertar a construção
de conhecimento e tornarão o hospital um lugar de formação dos médicos (FOUCAULT,
1984).
12
Explanação sobre Psicologia Hospitalar | UNIDADE I
Moraes (2005) relata que o hospital moderno, a partir da década de 1960, apresenta cinco
pontos relacionados à sua formação: ofertas de especialidades, ofertas de procedimentos
cirúrgicos, uso de equipamentos em avanços tecnológicos, equipe em organização
administrativa hospitalar e incentivo ao ensino e pesquisa. Essas características são
consideradas essenciais na constituição dos hospitais.
13
Capítulo 2
CARACTERÍSTICAS SOBRE ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO
HOSPITALAR
14
Explanação sobre Psicologia Hospitalar | UNIDADE I
O psicólogo deve ter uma postura ativa no processo, e pode contar com o auxílio de
outros recursos, como relaxamentos, psicofármacos prescritos pela equipe médica,
intervenções no ambiente e técnicas psicoeducativas.
15
UNIDADE I | Explanação sobre Psicologia Hospitalar
Não existem restrições de tempo nos atendimentos, pois estes podem acontecer
rapidamente ou perdurar por algumas horas, considerando pausas por exercício de
outro profissional (procedimentos médicos, de enfermagem, de laboratório, exames
variados), ou por circunstâncias eventuais no ambiente ou com o paciente, dentre
outras situações. E não se estipula quantidade de sessões devido à incerteza do prazo
em que o enfermo permanecerá no hospital (CHIATTONE; SEBASTIANI, 1997; LUSTOSA
2010).
O psicólogo precisa usar sua criatividade para moldar um setting terapêutico usando
biombos, cortinas, macas, seu próprio corpo, pedir auxílio de silêncio ou pedir licença aos
outros pacientes, familiares e profissionais que não estejam participando do atendimento,
ou, se possível, levar o paciente para outro local mais privativo, entre outras maneiras
que podem ser desenvolvidas de acordo com o momento e demanda do paciente.
16
Explanação sobre Psicologia Hospitalar | UNIDADE I
17
Capítulo 3
A HUMANIZAÇÃO HOSPITALAR
Os profissionais que atuam dentro dos hospitais possuem rotinas de alto grau de
tensão, jornadas extensas de trabalho, expostos a estressores auditivos, intermitentes e
18
Explanação sobre Psicologia Hospitalar | UNIDADE I
variados, contato constante com sujeitos em sofrimento etc. Evidencia-se também, por
vezes, as precárias condições de trabalho, baixos salários e a exigência exacerbada de
produtividade (CODO; VASQUES-MENEZES, 1999; DAMAS; MUNARI; SIQUEIRA, 2004;
TIRONI, 2005).
Rees e Cooper (1992) e Sobrinho et al. (2010) corroboram ao dizer que os profissionais de
saúde pontuam como os principais fatores de causam elevado estresse: responsabilidades
clínicas, fatores organizacionais e interpessoais, rotinas exigentes com carga horária
excessiva de trabalho e imprevisibilidades em ambientes fechados. Observa-se que esses
pontos podem provocar repercussões emocionais intensas nos profissionais, como:
ansiedade, aflição, medo, rancor, dor, tristeza, fadiga, mudanças na autoestima e na
imagem corporal, alteração no autodomínio e autonomia, sentimentos de incertezas e
estranhezas, antipatia e irritabilidade (COPPE; MIRANDA, 1998).
Faz-se notório a Portaria n. 1.823 de 2012, que instituiu a Política Nacional de Saúde do
Trabalhador e da Trabalhadora, objetivando
19
UNIDADE I | Explanação sobre Psicologia Hospitalar
Cabe aqui ressaltar que não é responsabilidade do psicólogo hospitalar ser a referência
de cuidado à equipe de saúde. Ele pode realizar intervenções pontuais e sinalizar para a
gestão o sofrimento psíquico da equipe, enquanto a gestão, na representação do setor
de Saúde do Trabalhador, deverá lançar mão de estratégias de cuidado a essa equipe
adoecida. O psicólogo também é parte dessa equipe e pode estar em sofrimento.
20
REFERÊNCIAS
ABBAS, K.; POSSAMAI, O. Proposta de uma sistemática de alocação de recursos em ativos intangíveis
para maximização da percepção da qualidade em serviços. Gestão e Produção, v. 15, n. 3, pp. 507-522,
2008. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/gp/v15n3/06.pdf. Acesso em: 7 ago. 2022.
ALMEIDA, F. N. de. Qual o sentido do termo saúde? Cadernos de Saúde Pública, v. 16, n. 2, pp. 300-301,
2000. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csp/v16n2/2080.pdf. Acesso em: 3 ago. 2022.
ALMEIDA, F. F.; CANTAL, C.; COSTA JUNIOR, A. L. Prontuário psicológico orientado para o problema: um
modelo em construção. Psicologia: ciência e profissão, v. 28, n. 2, 2008. Disponível em: http://pepsic.
bvsalud.org/pdf/pcp/v28n2/v28n2a16.pdf. Acesso em: 7 ago. 2022.
ANDREOLI, P. B. A.; MARI, J. J. Assessment of a consultation-liaison psychiatry and psychology health care
program. Revista Saúde Pública, v. 36, n. 2, pp. 222-229, 2002. Disponível em: https://www.scielo.br/j/
rsp/a/DNNL8cRp3gsFYcNMz5vj9NR/?format=html&lang=en. Acesso em: 7 ago. 2022.
ARAGÃO, E. I. S.; VIEIRA, S. S.; ALVES, M. G. G.; SANTOS, A. F. Suporte social e estresse: uma revisão de
literatura. Revista em foco, v. 2, pp. 79-90, 2009. Disponível em: https://www.researchgate.net/profile/
Andre-Faro/publication/266016101_SUPORTE_SOCIAL_E_ESTRESSE_UMA_REVISAO_DA_LITERATURA/
links/54fa1c530cf23e66f0311600/SUPORTE-SOCIAL-E-ESTRESSE-UMA-REVISAO-DA-LITERATURA.pdf.
Acesso em: 7 ago. 2022.
AZEVEDO, A. L. de C. S.; PEREIRA, A. P.; LEMOS, C.; COELHO, M. F.; CHAVES, L. D. P. Organização de serviços
de emergência hospitalar: uma visão integrativa de pesquisas. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 12,
pp. 736-745, 2010. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fen/article/view/6585. Acesso em: 7 ago. 2022.
BARROS, J. A. C. Pensando o processo saúde doença: a que responde o modelo biomédico? Revista
Saúde e Sociedade, v. 11, pp. 67-84, 2002. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/sausoc/v11n1/08.
pdf. Acesso em: 7 ago. 2022.
BAUER, M. E. Estresse: como ele abala as defesas do corpo. Revista Ciência Hoje, v. 30, n. 179, 2002.
Disponível em: http://www.dbm.ufpb.br/~marques/Artigos/Estresse.pdf. Acesso em: 7 ago. 2022.
BELLUCCI JUNIOR, J. A.; MATSUDA, L. M. Implantação do sistema acolhimento com Classificação e Avaliação
de Risco e uso do Fluxograma Analisador. Texto e Contexto - Enfermagem, v. 21, pp. 217-225, 2012.
Disponível em: https://www.scielo.br/j/tce/a/8drZmzK8z9MDpPWJfQdjr5q/?lang=pt. Acesso em: 6 ago. 2022.
21
Referências
BOTEGA, N. J.; GUILHERMANO, L. G.; MICHEL, R.; GARCIA JR., C.; MACHADO, F. G.; CRESTANA, F.;
BALESTRIN, J.; FRANTZ, L. Consultoria psiquiátrica em hospital geral: inviável ou promissora? Revista
Brasileira Psiquiatria, v.22, n. 3, p. 130-132, 2000. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbp/a/SthP4X
JW4Gxx7WQcqCsVDyn/?lang=pt. Acesso em: 5 ago. 2022.
BRASIL. Terminologia básica em saúde. Ministério da Saúde. Brasília, DF: Secretaria Nacional de
Organização e Desenvolvimento de Serviços de Saúde, 1987.
BRASIL. Constituição Federal. Título VIII - Da ordem social; Capítulo II – Seção II, da Saúde, arts. 196,
197, 198. Brasília: DF, 1988.
BRASIL. Para entender a gestão do SUS. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Brasília, DF:
CONASS, 2003.
BRASIL. Ministério da Saúde. HumanizaSUS: Política Nacional de Humanização: documento base para
gestores e trabalhadores do SUS. Brasília, DF: Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização, 2004b.
BRASIL. Ministério da Saúde. HumanizaSUS: documento base para gestores e trabalhadores do SUS.
Brasília, DF: Secretaria de atenção à saúde, 2006b.
BRASIL. Ministério da Saúde. Acolhimento e classificação de risco nos serviços de urgência. Brasília,
DF: Secretaria de atenção à saúde, 2009b.
BRASIL. Caderno de Textos – Cartilhas da Política Nacional de Humanização. Ministério da Saúde. Brasília,
DF: Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização, 2010.
BRASIL. Ministério da Saúde. Acolhimento nas práticas de produção de saúde. Brasília, DF: Núcleo
Técnico da Política Nacional de Humanização, 2010b.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 1.600, de 7 de julho de 2011. Diário Oficial da União n. 193.
Brasília: DF, 2011.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 1.823 de 2012. Política Nacional de Saúde do Trabalhador e
da Trabalhadora. Brasília: DF, 2012.
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Humanização – PNH. Brasília, DF: Núcleo Técnico da
Política Nacional de Humanização, 2015.
BRASIL. Ministério da Saúde. História e evolução dos hospitais. Rio de Janeiro: Departamento Nacional
de Saúde/Divisão de Organização Hospitalar, 1965.
22
Referências
BROOMHEAD, L. R.; BRETT, S. J. Clinical review: Intensive care follow-up–what has it told us? Crit Care
Oct, v. 6, pp. 411-417, 2002. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC137315/.
Acesso em: 5 ago. 2022.
CFP. Resolução CFP n. 7/2003. Manual de Elaboração de Documentos Escritos produzidos pelo psicólogo,
decorrentes de avaliação psicológica e revoga a Resolução CFP n. 17/2002.
CFP. Resolução n. 13/2007. Institui a Consolidação das Resoluções relativas ao Título Profissional de
Especialista em Psicologia e dispõe sobre normas e procedimentos para seu registro. Recuperado, v. 1,
2011.
CODO, W.; VASQUES-MENEZES, I. O que é burnout? In: CODO, W.; VASQUES-MENEZES, I. Educação:
carinho e trabalho. Rio de Janeiro: Vozes, 1999, pp. 237-255.
COPPE, A. A. F.; MIRANDA, E. F. O psicólogo diante da urgência no pronto-socorro. In: COPPE, A. A. F.;
MIRANDA, E. F. Urgências psicológicas no hospital. Cap. 4, pp. 61-80. São Paulo: Pioneira, 1998.
Interprofissionalidade e formação na saúde: onde estamos? 1. ed., pp. 14-27. Porto Alegre:
DACRI, G.; LIMA, P.; ORGLER, S. Dicionário de Gestalt-Terapia: Gestaltês. São Paulo: Summus, 2012.
23
Referências
DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Porto Alegre: Artmed, 2008.
DAMAS, K. C. A.; MUNARI, D. B.; SIQUEIRA, K. M. Cuidando do cuidador: reflexões sobre o aprendizado
dessa habilidade. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 6, n. 2, pp. 272-278, 2004. Disponível em: https://
revistas.ufg.br/fen/article/view/811/928. Acesso em: 7 ago. 2022.
FERREIRA, A. B. de H. Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. São Paulo: Positivo, 2004.
FIALHO, M. B. Contextos históricos e concepções teóricas da crise e urgência em saúde mental. In: M.
T. Zeferino. Crise e urgência em saúde mental: fundamentos da atenção à crise e urgência em saúde
mental / Maria Terezinha Zeferino, Jeferson Rodrigues, Jaqueline Tavares de Assis (orgs.). Florianópolis (SC):
Universidade Federal de Santa Catarina, 2014. Disponível em: https://ares.unasus.gov.br/acervo/bitstream/
handle/ARES/3303/Modulo2-Crise-2015- 2_final.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 7 ago. 2022.
FRACOLLI, L. A.; ZOBOLI, E. L. C. P. Descrição e análise do acolhimento: uma contribuição para o Programa
de Saúde da Família. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 38, pp.143-151, 2004. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/reeusp/a/rPfCWRhjQm8MBcnQH8k6ymD/abstract/?lang=pt. Acesso em: 7 ago. 2022.
FREUD, S. Publicações pré-psicanalíticas e esboços inéditos. In: FREUD, S. Edição standard das obras
psicológicas completas de Sigmund Freud, I. Trabalho original publicado em 1899. Rio de Janeiro:
Imago, 1989, pp. 17-41.
FREUD, S. (1989b). A interpretação dos sonhos. In: FREUD, S. Edição standard das obras psicológicas
completas de Sigmund Freud, IV. Trabalho original publicado em 1900. Rio de Janeiro: Imago, 1989b,
pp. 11-25.
GOMES, L. A.; MEIS, C. de; MARQUES, V. Menopausa, ninho vazio e subjetividade feminina: relato de um
atendimento em uma enfermaria. Psicologia Hospitalar, v. 12, n. 1, 2014. Disponível em: http://
pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-74092014000100002&lng=pt&nrm=iso&
tlng=pt. Acesso em: 7 ago. 2022.
24
Referências
GUSMÃO, S. História da medicina: evolução e importância. Jornal Brasileiro de Neurocirurgia, v15, 5-10,
2004. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-456065. Acesso em: 23 jul. 2022.
KÜBLER-ROSS, E. Sobre a morte e o morrer: o que os doentes têm para ensinar a médicos, enfermeiras,
religiosos e aos seus próprios parentes. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
LIPP, M. E. N. Manual do inventário de sintomas de stress para adultos de Lipp (ISSL). São Paulo:
Casa do Psicólogo, 2000.
LOPES, A. C. Ensino à beira do leito: uma verdade inabalável. Revista da Associação Médica Brasileira,
v. 44, n. 3, 1998. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-42301998000300001. Acesso em: 2
ago. 2022.
LUSTOSA, M. A. A família do paciente internado. Rev. SBPH, v. 10, pp. 3-08, 2007. Disponível em: http://
pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-08582007000100002. Acesso em: 14 jul. 2022.
LUSTOSA, M. A. A psicoterapia breve no hospital geral. Revista SBPH, v. 13, pp. 259-269, 2010. Disponível
em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rsbph/v13n2/v13n2a08.pdf. Acesso em: 20 jul. 2022.
MARTINS, L. A. N. Interconsulta hoje. In: MARTINS, L. A. N. Psicossomática hoje. Porto Alegre: Artmed,
2010. Cap. 16, pp. 223-234.
MASLACH, C.; SCHAUFELI, W. B.; LEITER, M. P. Job Burnout. Annual Review of Psychology, v. 52, pp.
397-422, 2001.
MENDES, A. M. B. Psicodinâmica do trabalho: teoria, método e pesquisa. São Paulo: Casa do Psicólogo,
2007.
MENDES, J. A.; LUSTOSA, M. A.; ANDRADE, M. C. M. Paciente terminal, família e equipe de saúde. Rev.
SBPH, 12, 151-173, 2009. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid
=S1516-08582009000100011. Acesso em: 10 ago. 2022.
MICHAELIS. Moderno dicionário da língua portuguesa. São Paulo: Companhia Melhoramentos, 1998.
25
Referências
MORAES, M. F. de. Algumas considerações sobre a história dos hospitais privados no Rio de Janeiro:
o caso Clínica São Vicente. Dissertação (Mestrado em Histórias das Ciências e da Saúde) – Fundação
Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2005.
MOTA, R. A.; MARTINS, C. G. M.; VÉRAS, R. M. Papel dos profissionais de saúde na política de humanização
hospitalar. Psicologia em Estudo, v. 11, n. 2, pp. 323-330, 2006. Disponível em: https://www.scielo.br/j/
pe/a/RvZzMgdxZngYscGQsGNWHvF/abstract/?lang=pt. Acesso em: 22 jul. 2022.
MOTT, M. L. Revendo a história da enfermagem em São Paulo – 1890-1920. Cadernos Pagu, v. 13,
pp. 327-355, 1999. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/
view/8635331/3133. Acesso em: 23 jul. 2022.
NONNENMACHER, L. L.; LOIOLA, M. A.; SILVA, F.; MELO, F. A.; FREITAS, R. C.; ALMEIDA, M. S. Transtorno
mental em profissionais de enfermagem no setor de Urgência e Emergência: Revisão Sistemática da
Literatura. Rev Mult Psic., 2019, v. 13, n. 48, Supp. 1, p. 120-32. Disponível em: https://idonline.emnuvens.
com.br/id/article/view/2161/3429. Acesso em: 4 de ago. 2022.
OLIVEIRA, M. A. C.; EGRY, E. Y. A historicidade das teorias interpretativas do processo saúde-doença. Rev.
Esc. Enf. USP, v. 34, pp. 9-15, 2000. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v34n1/v34n1a02.
pdf. Acesso em: 23 jul. 2022.
OLIVEIRA, E. C. do N. O psicólogo na UTI: reflexões sobre a saúde, vida e morte nossa de cada dia.
Psicologia, Ciência, Profissão, v. 22, n. 2, 2002. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S1414-
98932002000200005. Acesso em: 3 ago. 2022.
26
Referências
PATRÍCIO, C. M.; MAIA, M. M.; MACHAVELLI, J.L.; NAVAES, M.de A. O prontuário eletrônico do paciente
no sistema de saúde brasileiro: uma realidade para os médicos? Scientia Medica, v. 21, n. 3, pp. 121-
131, 2011.
PEDROSO, R. T.; VIEIRA, M. E. M. Humanização das práticas de saúde: transversalizar em defesa da vida.
Interface – comunicação, saúde, educação, v. 13, pp. 695-700, 2009. Disponível em: https://www.scielo.
br/j/icse/a/zh4scTyz4hxLRDpDxFJLY4H/?lang=pt#:~:text=A%20humaniza%C3%A7%C3%A3o%20da%20
sa%C3%BAde%20se,sa%C3%BAde%2C%20em%20defesa%20da%20vida. Acesso em: 7 ago. 2022.
PEDUZZI, M. Equipe multiprofissional de saúde: a interface entre trabalho e interação. Tese (Doutorado
em Ciências Médicas), Universidade Estadual de Campinas, São Paulo, 1998.
PEREIRA FILHO, A. Prontuário médico e prontuário médico eletrônico. Conselho Regional de Medicina
do Estado de São Paulo – CREMESP, 2013.
PITROWSKY, M. T.; SHINOTSUKA, C. R.; SOARES, M.; LIMA, M. A. S. D.; SALLUH, J. I. F. Importância da
monitorização do delirium na unidade de terapia intensiva. Revista Brasileira Terapia Intensiva, v. 22, n.
3, pp. 274-279, 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbti/v22n3/10.pdf. Acesso em: 7 ago. 2022.
BRASIL. Portaria MTE n. 485. NR 32 – Segurança e saúde no trabalho e em sérvios de saúde. DOU de
16/11/05 –Seção 1, 2005.
PORTELA, M. C.; BARBOSA, P. R.; UGÁ, M. A. D.; LIMA, S. M. L.; GERSCHMAN, S. V. Hospitais filantrópicos
no Brasil. Rio de Janeiro: BNDES, 2002.
PRATES, C. Trabalhador com depressão pode garantir benefícios e aposentadoria por invalidez. Previdência
Total, 2021. Disponível em http://www.previdenciatotal.com.br/integra.php?noticia=16304. Acesso em:
4 de ago. 2022.
ROMANO, B. W. A prática da psicologia nos hospitais. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 1990.
REES, D.; COOPER, C. L. Occupacional stress in health service workers in the UK. Stress Medicine, v. 8, n,
2, pp. 79-90, 1992.
RIGATELLI, M.; FERRARI, S. The Modena Consultation-Liaison Psychiatry Service, Italy. British Journal
of Psychiatry, v.184, 268-269, 2004. Disponível em: https://www.cambridge.org/core/services/aop-
cambridge-core/content/view/C922792594A46C83D3031191A0A37818/S0007125000077485a.pdf/the-
modena-consultationliaison-psychiatry-service-italy.pdf. Acesso em: 7 ago. 2022.
ROMANO, B. W. Princípios para a prática da psicologia clínica em hospitais. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2005.
ROSSI, L. de. Gritos e sussurros: a interconsulta psicológica nas unidades de emergências médicas do
Instituto Central do Hospital das Clínicas – FMUSP. Dissertação (Mestrado em Psicologia Clínica), Instituto
de Psicologia da Universidade de São Paulo: SP, 2008.
27
Referências
SANTOS, K. O. B.; ARAÚJO, T. M.; OLIVEIRA, N. F. Estrutura fatorial e consistência interna do Self-Reporting
Questionnaire (SRQ-20) em população urbana. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 25, n. 1, pp. 214-222, 2009.
SANTOS FILHO, S. B.; BARROS, M. E. B., GOMES, R. S. A política nacional de humanização como política
que se faz no processo de trabalho em saúde. Interface – Comunicação, Saúde, Educação, v. 13, pp.
603-13, 2009. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/icse/v13s1/a12v13s1.pdf. Acesso 22 jun. 2016.
SCHWATZ, E.; SOUZA, J. de.; GOMES, S. F.; HECK, R. M. Entendendo e atendendo a família: percepções
de graduandos de enfermagem. Revista Ciência, Cuidado e Saúde, v. 3, pp. 65-72, 2004. Disponível
em: http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/CiencCuidSaude/article/view/5519. Acesso em: 7 ago. 2022.
SOBRINHO, C. L. N.; BARROS, D. S.; TIRONI, M. O. S.; MARQUES FILHO, E. S. Médicos de UTI: prevalência
da Síndrome de Burnout, características sociodemográficas e condições de trabalho. Revista Brasileira
de Educação Médica, v. 34, pp. 106-115, 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbem/a/
m4kTSzMd4pLkDwtq9xVV9Fn/abstract/?lang=pt. Acesso em: 7 ago. 2022.
TONETTO, A. M.; GOMES, W. B. Prática psicológica em hospitais: demandas e intervenções. Revista PSICO,
v. 36, n. 3, pp. 283-291, 2005. Disponível em: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistapsico/
article/viewFile/1399/1099. Acesso em: 7 ago. 2022.
28
Referências
29
ABREVIATURAS
AT – Aliança Terapêutica
PS – Pronto-Socorro.
30